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DSR e Férias

Trabalhadores sem Jornada de Trabalho

• Art. 62 - Não são abrangidos pelo regime


previsto neste capítulo o regime da CLT
(diferentemente dos outros trabalhadores que tem
controle de horas):
• I - os empregados que exercem atividade externa
incompatível com a fixação de horário de trabalho,
devendo tal condição ser anotada na CTPS e no
livro de registro
• II - os gerentes, assim considerados os exercentes de
cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito
do disposto neste artigo, os diretores e chefes de
departamento ou filial.
• III - os empregados em regime de teletrabalho
Trabalhadores sem jornada de trabalho

• Art. 62 da CLT: Para ser dispensado do


regime de jornada de trabalho é necessário
que o gerente receba a gratificação de pelo
menos 40% do salário ou que o seu salário
seja pelo menos 40% maior que o de seus
subordinados;
• Os cargos de gerência não precisam ter
um efetivo controle de jornada de trabalho;

• Podem chegar mais tarde, mas sair mais


tarde, por exemplo, ou seja, tem uma
flexibilidade maior;
Adicional de Transferência
• A empresa que transferir o empregado para
localidade diferente daquela, constante no contrato
de trabalho, deverá efetuar um pagamento
suplementar de no mínimo 25% sobre o salário
contratual do trabalhador, enquanto ele se encontrar
nessa outra localidade
Descanso Semanal Remunerado
ORIGENS DA REGULAMENTAÇÃO

• Tradição de origem religiosa

• Gênesis 2:2,3
• E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera,
descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito

• E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele


descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera
ORIGENS DA REGULAMENTAÇÃO

• Hebreus – descanso aos sábados: um dos Dez Mandamentos entregues a


Moises no Monte Sinai

• Êxodo 20:8-11
• Lembra-te do dia do sábado, para o santificar
• Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra
• Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma
obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua
serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas
portas
ORIGENS DA REGULAMENTAÇÃO

• Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o


mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou;
portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o
santificou

• Controvérsia entre judeus e cristãos sobre o descanso


• Sábado ou domingo?
ORIGENS DA REGULAMENTAÇÃO

• Constantino declara a “Venerabilis die Solis”


• Dia do Sol (“Sunday”) ou Dominus Dei (Dia do
Senhor)
• 321 d.c. – Proibição de toda espécie de trabalho aos
domingos, com exceção apenas do agrícola

• Concílio de Laudiceia
• 366 d.c. – Cristãos deveriam trabalhar aos sábados,
guardando o domingo para repouso
ORIGENS DA REGULAMENTAÇÃO

• Papa Inocêncio (416 d.C.): os cristãos


deveriam guardar e jejuar no domingo

• Concílio de Orleans (538 d.C.): reforça a


guarda do domingo

• Papa Gregório (590 d.C.): consolida por


decreto a guarda do domingo e veda aos
cristãos continuar guardando o sábado
ORIGENS DA REGULAMENTAÇÃO

• Tratado de Versailles: criação da OIT (1919)

• Princípios gerais: adoção de um repouso hebdomadário, de 24 horas


no mínimo, que deverá compreender o domingo, sempre que possível

• Convenção nº 14 (1921): trabalhador deve desfrutar de 24 horas de


descanso no curso de cada período de 7 dias, concedido ao mesmo
tempo para todo o pessoal da mesma empresa, coincidindo sempre
que possível com os costumes do país ou religião
ORIGENS DA REGULAMENTAÇÃO

• BRASIL
• Constituição de 1934 (“repouso hebdomadário, de preferência aos
domingos”)
• Constituição de 1937 (“repouso semanal aos domingos e, nos
limites das exigências técnicas da empresa, aos feriados civis e
religiosos, de acordo com a tradição local”)
• Decreto nº 2.308 (1940)
• Lei nº 605 (1949)
• Decreto 27.048 (1949)
CONCEITO
• DESCANSO SEMANAL REMUNERADO: é período de interrupção da
prestação de serviços, sem que o trabalhador deixe de receber a
correspondente remuneração

• Mauricio Godinho Delgado: “lapso temporal de 24 horas consecutivas


situado entre os módulos semanais de duração do trabalho do empregado,
coincidindo preferencialmente com o domingo, em que o obreiro pode
sustar a prestação de serviços e a sua disponibilidade perante o
empregador”
CARACTERÍSTICAS

• 1) Intervalo temporal de 24 horas de duração


• 2) Ocorrência regular ao longo das semanas em que se executa o
contrato
• 3) Coincidência preferencial com o domingo
• 4) Remuneração do correspondente período de descanso (hipótese de
interrupção do contrato de trabalho)
FERIADOS CIVIS E RELIGIOSOS

• Lei nº 605/49
• Nas atividades em que não for possível, em virtude das exigências
técnicas das empresas, a suspensão do trabalho nos dias feriados
civis e religiosos, a remuneração será paga em dobro (salvo se o
empregador determinar outro dia de folga)

• Exigências técnicas de ordem econômica, permanentes ou


ocasionais, bem como as peculiaridades locais definidas em decreto
pelo Poder Executivo, que deve especificar, tanto quanto possível,
as empresas a elas sujeitas (incluídas as de serviços públicos e de
transportes)
TRABALHO NO COMÉRCIO
• Lei nº 10.101/2000
• Artigo 6º: Fica autorizado o trabalho aos domingos nas
atividades do comércio em geral, observada a legislação
municipal, nos termos do art. 30, inciso I, da Constituição
(redação dada pela Lei nº 11.603, de 2007)

• O repouso semanal remunerado deverá coincidir, pelo menos


uma vez no período máximo de três semanas, com o domingo,
respeitadas as demais normas de proteção ao trabalho e outras
a serem estipuladas em negociação coletiva
TRABALHO NO COMÉRCIO
• Lei nº 10.101/2000

• Artigo 6º-A: É permitido o trabalho em feriados nas atividades


do comércio em geral, desde que autorizado em convenção
coletiva de trabalho e observada a legislação municipal, nos
termos do art. 30, inciso I, da Constituição

• Dispositivo foi incluído pela Lei nº 11.603/07


PERDA DA REMUNERAÇÃO
• Lei nº 605/49
• Não será devida a remuneração quando, sem motivo
justificado, o empregado não tiver trabalhado durante toda a
semana anterior, cumprindo integralmente o seu horário de
trabalho

• São motivos justificados:


• a) os previstos no artigo 473 e § único da CLT
• b) a ausência do empregado devidamente justificada, a critério
da administração do estabelecimento
PERDA DA REMUNERAÇÃO
• c) a paralisação do serviço nos dias em que, por
conveniência do empregador, não tenha havido
trabalho
• d) a ausência do empregado, até três dias
consecutivos, em virtude do seu casamento
• e) a falta ao serviço com fundamento na lei sobre
acidente do trabalho
• f) a doença do empregado, devidamente
comprovada mediante atestado de médico
INTERVALOS INTRAJORNADAS

• Conceito (Mauricio Godinho Delgado): “lapsos temporais


regulares, remunerados ou não, situados na duração
diária de trabalho, em que o empregado pode sustar a
prestação de serviços e a sua disponibilidade perante o
empregador”
• Instrumento de preservação da higidez física e mental
do trabalhador ao longo da prestação diária de serviços
• Sistema de equilíbrio em três planos de aproveitamento
da força de trabalho: orgânico, social e econômico (José
Augusto Rodrigues Pinto)
CLASSIFICAÇÃO
• Quanto à espécie de intervalos: comuns (para
as diversas categorias de trabalhadores) ou
especiais (característicos de certas categorias
profissionais ou do exercício do trabalho em
circunstâncias diferenciadas)

• Quanto à remuneração: remunerados ou não


remunerados
INTERVALOS COMUNS
• Uma a duas horas para refeição e descanso para quem
tem jornada superior a 6 horas (art. 71 CLT)

• 15 minutos para quem tem jornada superior a 4 horas,


mas até o limite de 6 (art. 71, §1º CLT)

• Período mínimo de 11 horas consecutivas para descanso


entre duas jornadas de trabalho (art. 66 da CLT)
INTERVALOS ESPECIAIS

• Artigo 72 da CLT: 10 minutos a cada 90 trabalhados


(mecanografia: datilografia, escrituração ou cálculo. Súmula
346 TST incluiu os digitadores)

• Artigo 298 da CLT: 15 minutos a cada 3 horas trabalhadas em


minas de subsolo

• NR-17 (Ergonomia): Atividades que exigem sobrecarga


muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso,
membros inferiores ou superiores
INTERVALOS ESPECIAIS
• Atividades de entrada de dados: pausa de 10
minutos para cada 50 trabalhados, não
deduzidos da jornada normal de trabalho

• Anexo II da NR-17, trabalho em teleatendimento


e telemarketing: pausas em 2 períodos de 10
minutos contínuos (após os primeiros e antes dos
últimos 60 minutos de trabalho); pausa de 20
minutos para repouso e alimentação; pausa após
atendimento estressante
INTERVALOS ESPECIAIS
• Art. 396 da CLT
• Para amamentar seu filho, inclusive se advindo de adoção, até
que este complete 6 meses de idade, a mulher terá direito,
durante a jornada de trabalho, a 2 descansos especiais, de
meia hora cada um (redação dada pela Lei nº 13.509/17)
• Quando o exigir a saúde do filho, o período de 6 meses poderá
ser dilatado, a critério da autoridade competente
• Os horários dos descansos deverão ser definidos em acordo
individual entre a mulher e o empregador (incluído pela Lei nº
13.467/17)
INTERVALOS
• Natureza jurídica e redução
• Art. 71, § 2º, CLT - Os intervalos de descanso não serão computados na
duração do trabalho

• Art. 71, § 3º, CLT - O limite mínimo de uma hora para repouso ou
refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho se verificar
que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes
à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não
estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares

• Reforma trabalhista?
INTERVALOS REMUNERADOS

• Artigo 72 da CLT: 10 minutos a cada 90


trabalhados (mecanografia)

• Artigo 396 CLT: Para amamentação do seu filho,


inclusive advindo de adoção, até os 6 meses de
idade, a mulher terá direito a 2 descansos
especiais de meia hora cada um, durante a
jornada de trabalho
INTERVALOS NÃO REMUNERADOS
• Uma a duas horas para refeição e descanso para
quem tem jornada superior a 6 horas (art. 71 CLT) e
de 15 minutos para quem tem jornada superior a 4
horas, mas até o limite de 6 (art. 71, §1º CLT)

• Efeitos do desrespeito (antiga redação do §4º do art.


71 da CLT): Quando o intervalo para repouso e
alimentação não for concedido pelo empregador este
ficará obrigado a remunerar o período correspondente
com um acréscimo de no mínimo 50% sobre o valor
da remuneração da hora normal de trabalho
INTERVALOS NÃO REMUNERADOS

• Nova redação do §4º do art. 71 da CLT (Lei 13.467/17)


• A não concessão ou a concessão parcial do intervalo
intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a
empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de
natureza indenizatória, apenas do período suprimido,
com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o
valor da remuneração da hora normal de trabalho
• Revisão da jurisprudência do TST
INTERVALOS NÃO REMUNERADOS
JORNADA DE TRABALHO. INTERVALO ENTRE
TURNOS
• O desrespeito ao intervalo mínimo entre dois
turnos de trabalho, sem importar em excesso na
jornada efetivamente trabalhada, não dá direito a
qualquer ressarcimento ao obreiro, por tratar-se
apenas de infração sujeita a penalidade
administrativa (art. 71 da CLT)
Súmula nº 437 do TST

• II - É inválida cláusula de acordo ou convenção


coletiva de trabalho contemplando a supressão ou
redução do intervalo intrajornada porque este
constitui medida de higiene, saúde e segurança do
trabalho, garantido por norma de ordem pública
(art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso
à negociação coletiva
DSR – Cálculo
Cálculo DSR

• No caso de empregados mensalistas, o DSR já está


incluído no pagamento mensal, pois, considera-se o
pagamento de 30 dias incluindo domingos e ou
feriados.

• No caso de horistas, deve ser pago separadamente,


ou seja, verificar a quantidade de domingos e/ou
feriados para calcular a quantidade de horas.
Integração das HE ao DSR

• A Lei 7.415/1985 e o Enunciado TST 172


determinam que as horas extraordinárias
habitualmente prestadas devem ser
computadas no cálculo do Descanso
Semanal Remunerado - DSR.
Quando o DSR impacta nas HE?
• As horas extras prolongam a jornada de trabalho, e por consequência,
reflete no pagamento no dia do descanso, que normalmente recai num
domingo e feriado.

• Quando um empregado ganha, por exemplo, um salário de R$ 900,00 e


trabalha 220 horas por mês, ele recebe o descanso incluso neste valor,
sendo que 26 dias são os dias úteis e 04 dias os domingos.

• Se o empregado, por exemplo, trabalha 10 horas a mais da sua jornada


como horas extras, logo ele trabalhará 230 horas no mês, e deve
receber esse excedente também no domingo e feriado.
Exemplo
• I) Salário de R$ 900,00 por mês, jornada mensal 220 horas (=) R$
4,09 por hora (+) 50% de adicional de horas extras (=) R$ 6,13 por
hora
• II) Empregado fez 10 horas extras = R$ 61,30 ( R$ 6,13 x 10)
• Fórmula: Total de HE/dias úteis x domingos do mês
• III) R$ 61,30 / 26 x 4 = R$ 9,43 é o reflexo no DSR  ( 26 representa
os dias úteis do mês ) ; ( 4 representa os domingos do mês ).
• O raciocínio é entendido como 30 dias do mês – não considerar o dia
31 – diminuir os domingos e feriados, o saldo é dia útil.
• Salário: 900
• Horas extras: 10 – 61,30
• DSR s/HE: 9,43
• Total: 900 + 61,30 + 9,43 = 970,73
Remuneração variável / comissões
• São consideradas remunerações variáveis os valores
não pagos de forma fixa, como o salário mensal.
• Habitualmente nos contratos de trabalho de
vendedores estipula-se como remuneração um
percentual sobre as vendas efetuadas pelo
empregado.
• Chama-se variável por ser diferente mês a mês
conforme o volume de vendas.
D.S.R. - Cálculo
Podemos dizer que o DSR possui dois reflexos diferentes:

 Reflexo do repouso pela semana trabalhada: neste, o empregado tem


direito ao descanso de um dia na semana (preferencialmente no domingo),
por ter cumprido a carga horária semanal sem faltas injustificadas;

 Reflexo na remuneração sobre os adicionais recebidos: neste, o


empregado tem direito ao acréscimo da remuneração sobre os adicionais
recebidos durante o mês como horas extras, adicional noturno, comissões
ou outros de mesma natureza previstos em acordos ou convenção coletiva
de trabalho.
D.S.R. – Cálculo Horista
O repouso semanal remunerado do empregado horista
calcula-se da seguinte forma:

 somam-se as horas normais realizadas no mês;


 divide-se o resultado pelo número de dias úteis;
 multiplica-se pelo número de domingos e feriados;
 multiplica-se pelo valor da hora normal.

Exemplo
(120horas/15 dias x 3(domingos e feriado) x R$ 9,16 =
D.S.R. – Cálculo Horista com H
De maneira detalhada, observe como calcular DSR
sobre hora extra em etapas:
•Primeiramente é necessário somar as horas extras
realizadas no mês referente ao cálculo;
•Em seguida, divida o total de horas pelo número de
dias úteis do mês;
•Multiplique o resultado pelo número de domingos e
feriados;
•Multiplique ao final, o resultado pelo valor da hora extra
com acréscimo.
E o D.S.R. trabalhado?

• O trabalho prestado em domingos e feriados,


não compensado, deve ser pago em dobro
(hora extra 100%), sem prejuízo da
remuneração relativa ao repouso semanal;
Faltas
• Existem as faltas justificadas e as
faltas não justificadas;

• A empresa não pode descontar do


trabalhador as faltas justificadas, mas
pode descontar os dias ou horas em que
o trabalhador faltou, sem justificativa;
Faltas justificadas (art. 473 CLT)
Faltas – Cálculo

Salário x Nº de Faltas/ 30
• D.S.R s/ faltas: no caso o trabalhador também
perde o DSR da semana em que faltou;
D.S.R. sobre Faltas
• Art. 6º da Lei 605/49: “Não será devida a
remuneração quando, sem motivo justificado, o
empregado não tiver trabalhado durante toda a
semana anterior, cumprindo integralmente o
seu horário de trabalho”.
D.S.R. sobre Faltas – Cálculo

Salário x Nº de
D.S.R.
/30
D.S.R. sobre Faltas
• Trabalhador faltou 1 vez na semana:
• R.: desconta 1 falta e 1 D.S.R;
• Trabalhador faltou 2 vezes na mesma
semana:
• R.: desconta 2 faltas e 1 D.S.R;
• Trabalhador faltou 2 vezes em duas
semanas distintas:
• R.: desconta duas faltas e duas DSR’s
Vale Transporte
• O empregador é obrigado a custear as passagens do
empregado, da casa para o trabalho, e do trabalho
para casa;
• O empregador participará dos gastos de
deslocamento do trabalhador com a ajuda de custo
equivalente à parcela que exceder a 6% de seu
salário básico.
FÉRIAS
Féria
s
• Concedido ao empregado que completar um ano de trabalho!

• Chamamos de AQUISITIVO o tempo que o empregado precisa trabalhar


para tirar férias (12 meses) .

• Chamamos de PERÍODO CONCESSIVO a data que o empregador tem para


dar as férias para o empregado (12 meses).
Adminissão 12 Meses
Inicio Período Término Período
Aquisitivo Aquisitivo

Início Período 12 Meses


Concessivo Término Período
Concessivo

Início do 2º 12 Meses
Período Aquisitivo Término do 2º
Período
Aquisitivo
Remuneração e Cálculo das Férias

Salário + 1/3 (33,33%)


• Caso o período CONCESSIVO passe do vencimento, ou seja ultrapasse
12 meses, será considerado como FÉRIAS VENCIDAS e deverá ser
paga em DOBRO.
Período Aquisitivo: 05/03/2012 – 05/03/2013
Período Concessivo: 05/03/2013 – 05/03/2014

Boris

Férias: R$ 1200 + R$ 400

Salário no mês de Férias é de R$1600


Regra
s
Período de férias corresponde a 30 dias.
• Caso o empregado possua faltas injustificadas(ano) as férias podem ser
reduzidas.
Faltas injustificadas
(ano) Dias de Férias

Até 5 faltas 30 dias

De 6 a 14 faltas 24 dias

De 15 a 23 faltas 18 dias

De 24 a 32 12 dias
Perda do Direito das Férias
• Ficar mais de 180 dias afastado pelo INSS
• Ficar de Licença por mais de 30 dias
• For demitido antes de 1 ANO por justa causa
• Não comparecer ao trabalho por mais de 30 dias por motivos de
paralização.
• For demitido e não retornar em um prazo de 60 dias para
readmissão.
Período Concessivo
• O período de férias é de 30 dias
• Pode ser dividida em até 3 vezes, mediante negociação
• Para menores que 18 e maiores que 50 anos é obrigatório 30 dias
• A empresa deve comunicar o empregado com pelo menos um mês
de antecedência sobre as férias.
• Um dos períodos não poderá ser inferior a 14 dias corridos e os demais não
poderão ser inferiores a 5 dias cada um
Abono Pecuniário

• A empresa pode comprar 1/3 das férias do empregado.


• É ilegal a empresa comprar mais que 10 dias.
Férias Coletivas
Tributo de Férias

• INSS, FGTS e IRRF são aplicados normalmente no cálculo de férias


Nome: Annita Soares
Admissão: 10/01/2012

Férias: 25/05/2013
Salário: R$1225,00
Gozo de Férias: 30 dias
INSS: 146,99

IRRF: INSENTO
1) Acrescentar Bônus (1/3)
1225,00 / 3 = 408,33

2) Total de Férias
1225,00 + 408,33 = 1633,33
Admissão: 10/01/2012

Férias: 25/05/2013
3) Descontos ( INSS = 98,00 ) ( INSENTO DE
Salário: R$1225,00
IRRF)
Gozo de Férias: 30 dias
1633,33 – 98,00 = 1535,33
INSS: 98,00

IRRF: INSENTO
Horas extras e Comissões

 As férias devem ser calculadas levando em


consideração a média de horas extras e comissões do
colaborador ao longo dos 12 meses do período
aquisitivo.

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