Você está na página 1de 80

Neurodesenvolvimento:

Transtornos e Síndromes
que influenciam na aprendizagem
AULA 4
Professora
Adriana Silva de Araújo
Vídeo 18
Cordas

Link de acesso:
https://www.youtube.com/watch?
v=4INwx_tmTKw
Síndrome
Alcoólica Fetal
Síndrome Alcoólica Fetal
A Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) caracteriza-se por deficiências do crescimento,
disfunções do sistema nervoso central (SNC) e alterações dos traços faciais.

Fonte:
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/ped
iatria/dist%C3%BArbios-metab%C3%B3licos,-eletrol%C
3%ADticos-e-t%C3%B3xicos-em-rec%C3%A9m-nascido
s/s%C3%ADndrome-alco%C3%B3lica-fetal
É um grave problema de saúde pública.

O álcool consumido por uma gestante tem grandes possibilidades de atingir o feto.

Pode alterar órgãos do corpo e causar desordens do comportamento.

Fonte:
https://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/sbp-d
ivulga-videos-de-alerta-contra-a-sindrome-alcoolica-fe
tal-saf/
Síndrome Alcoólica Fetal

Exposição ao álcool no período pré-natal:

- Causa mais comum de retardo mental [deficiência intelectual]


- Principal causa evitável de defeitos do nascimento
(nos Estados Unidos)

Papalia, Diane; Feldman, Ruth; Martorell,


Gabriela. Desenvolvimento humano
(Locais do Kindle 4158-4162). Grupo A.
Edição do Kindle.
Síndrome Alcoólica Fetal

Caracterizada por:
- retardo no crescimento
- malformações da face e do corpo
- transtornos do sistema nervoso central

Estima-se que a SAF e outras condições menos severas relacionadas


ao álcool ocorram em quase 1 de cada 100 nascimentos (Sokol,
Delaney-Black e Nordstrom, 2003).

Papalia, Diane; Feldman, Ruth; Martorell,


Gabriela. Desenvolvimento humano
(Locais do Kindle 4158-4162). Grupo A.
Edição do Kindle.
Síndrome Alcoólica Fetal

Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Desordens_do_espectro_alco%C3%B3lico_fetal
Síndrome Alcoólica Fetal

Fonte:
https://diariodebiologia.com/2015/06/voce-ja-viu-alg
uma-crianca-com-essas-caracteristicas-faciais-elas-pod
em-ser-filhas-de-maes-que-beberam-alcool-durante-a
-gravidez/
Síndrome Alcoólica Fetal

Os problemas relacionados à SAF podem incluir:

Na primeira infância:
- reduzida capacidade de resposta a estímulos
- tempo de reação lento
- diminuição da acuidade visual (nitidez da visão)
(Carter et al., 2005; Sokol et al., 2003)

Papalia, Diane; Feldman, Ruth; Martorell,


Gabriela. Desenvolvimento humano
(Locais do Kindle 4175-4176). Grupo A.
Edição do Kindle.
Síndrome Alcoólica Fetal
Os problemas relacionados à SAF podem incluir:

Durante toda a infância:


- déficit de atenção
- distração, agitação, hiperatividade
- distúrbios de aprendizagem
- déficit de memória - agressividade
- transtornos do humor
- problemas de comportamento
(Sokol et al., 2003) (Sood et al., 2001).

Papalia, Diane; Feldman, Ruth; Martorell,


Gabriela. Desenvolvimento humano
(Locais do Kindle 4176-4179). Grupo A.
Edição do Kindle.
Síndrome Alcoólica Fetal

Os problemas relacionados à SAF podem incluir:

No adulto jovem:
- fator de risco para problemas de alcoolismo
(Alati et al., 2006; Baer, Sampson, Barr, Connor e Streissguth,
2003).

Papalia, Diane; Feldman, Ruth; Martorell,


Gabriela. Desenvolvimento humano
(Locais do Kindle 4178-4179). Grupo A.
Edição do Kindle.
Síndrome Alcoólica Fetal

Fonte:
https://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/sbp-d
ivulga-videos-de-alerta-contra-a-sindrome-alcoolica-fe
tal-saf/
Síndrome Alcoólica Fetal

Há quantidade segura de álcool a ser


consumida?

Papalia, Diane; Feldman, Ruth; Martorell,


Gabriela. Desenvolvimento humano
(Locais do Kindle 4173-4174). Grupo A.
Edição do Kindle.
Vídeo 16
ÁLCOOL NA
GRAVIDEZ pode
provocar a
síndrome alcoólica
fetal na criança

https://www.youtube.com/watch?v=1lBnS
bIupLo
Síndrome da
Imunodeficiência
Adquirida – AIDS
Indicação de Leitura
Link de Acesso:
https://www.scielo.br/j/ramb/a/
BF5zwWCr5TSXhTY8szh96Nw/?lang=pt

Dentre as complicações neurológicas primária da Aids temos déficits cognitivos como a demência associada
ao HIV e formas mais leves, como o transtorno cognitivo/motor menor, sendo que ambas podem alterar as
atividades da vida diária e reduzir a qualidade de vida dos pacientes. Infecção pelo HIV-1 é a mais comum,
previsível e tratável causa de déficits cognitivos em indivíduos com menos de 50 anos. A despeito do avanço
no conhecimento das características clínicas, patogênese, aspectos neurobiológicos e ao amplo uso de terapia
antirretroviral altamente ativa (HAART), complicações neurológicas e déficits cognitivos ainda persistem
levando a graves consequências pessoais e socioeconômicas tornando-se um grande desafio terapêutico. Na
era pré- HAART, a demência era uma complicação comum da infecção, entretanto na era HAART a incidência
da demência diminuiu, mas a prevalência tem aumentado principalmente das formas mais leves devido ao
aumento do número de pessoas infectadas e ao aumento da expectativa de vida. Alterações cognitivas
associadas ao HIV são tipicamente subcorticais e podem estar associadas a comprometimentos
comportamentais e motores.

Rev Assoc Med Bras 2010; 56(2):


242-7
ALTERAÇÕES NEUROCOGNITIVAS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
INFECTADOS PELO HIV

Mitsue Senra Aibe


Dissertação
Orientador: Marcus Tulius Teixeira da Silva
Coorientadora: Fernanda Veiga de Góes

https://www.arca.fiocruz.br/
bitstream/icict/
10963/1/70118.pdf
ALTERAÇÕES NEUROCOGNITIVAS
EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
INFECTADOS PELO HIV

O HIV pode causar alterações neurocognitivas nas crianças infectadas, variando de


manifestações menores sem comprometimento funcional até quadros graves de
encefalopatia com perda progressiva dos marcos do desenvolvimento.

https://www.arca.fiocruz.br/
bitstream/icict/
10963/1/70118.pdf
ALTERAÇÕES NEUROCOGNITIVAS
EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
INFECTADOS PELO HIV

Foram avaliados 27 pacientes, com idade entre seis e 16 anos.

25,9% dos pacientes apresentavam alterações ao exame físico neurológico, (manifestação


mais frequente - síndrome tetrapiramidal (18,5%).

Exames de neuroimagem apresentavam alterações em 23% dos pacientes, sendo as mais


frequentes as calcificações em núcleos da base (19,2%) e a atrofia cortical (11,5%).

https://www.arca.fiocruz.br/
bitstream/icict/
10963/1/70118.pdf
ALTERAÇÕES NEUROCOGNITIVAS
EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
INFECTADOS PELO HIV

Avaliação cognitiva, 33,3% dos pacientes apresentavam


resultado do QI total extremamente baixo e, por terem
associação com alterações neurológicas ou de neuroimagem,
tiveram o diagnóstico de encefalopatia pelo HIV.

https://www.arca.fiocruz.br/
bitstream/icict/
10963/1/70118.pdf
Síndrome do X-
Frágil
Síndrome do X Frágil
Forma mais frequente de deficiência intelectual causada por
alteração de um gene.

Entre as pessoas com DI, cerca de 2,5% dos homens e 1% das


mulheres têm SXF.

Causada por uma alteração no gene FMR1, do cromossomo X


que tem informação para produção de uma proteína
importante para o funcionamento dos neurônios. Quando o
gene FMR1 está alterado e a proteína não é produzida, a
consequência é a SXF.

Pesquisa e Texto: Tatiana Nahas . Ilustrações


e Diagramação: Priscila Ballarin
https://genoma.ib.usp.br/files/upload/
45/10a.pdf
Síndrome do X Frágil
A alteração sempre se manifesta nos homens, pois eles têm
apenas um cromossomo X (são XY). Já nas mulheres, a
alteração pode não se manifestar devido à presença de outro
cromossomo X (são XX).

Pesquisa e Texto: Tatiana Nahas . Ilustrações


e Diagramação: Priscila Ballarin
https://genoma.ib.usp.br/files/upload/
45/10a.pdf
Síndrome do X Frágil

É ligada ao cromossomo X, de caráter dominante, basta que um dos pais tenha a pré-
mutação para que a criança receba uma cópia do gene defeituoso.

Os meninos desenvolvem quadros mais graves do que as meninas.

Meninas possuem dois cromossomos X, se um estiver afetado, o outro pode compensar a


alteração.

Meninos possuem um cromossomo X herdado da mãe e um cromossomo Y herdado do


pai. Se o X estiver danificado, o outro não estará preparado para suprir a deficiência.

https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-
sintomas/sindrome-do-x-fragil/
Indicação de Leitura
Link de Acesso:
https://www.scielo.br/j/jped/a/YhRJKK8Crr
kB7PcC54WNFCS/?lang=pt

“A síndrome do X Frágil (SXF), doença causada por uma expansão inusitadamente grande das repetições de trinucleotídeos
(CGG) no braço longo do cromossomo X, é a causa mais comum de DI hereditária. 10 O perfil cognitivo na SXF inclui déficits
no controle executivo e nas habilidades visoespaciais, 17 bem como na linguagem pragmática e morfossintaxe, porém não no
vocabulário.18
Meninos com SXF apresentam alterações cognitivas mais severas em comparação a meninas com a mesma síndrome 19 e
frequentemente manifestam comportamentos do espectro autista, como aversão ao contato visual, evitação social e
comportamento estereotipado e repetitivo.20
Pessoas com SXF normalmente atendem aos critérios de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, transtorno
desafiador opositivo, enurese, encoprese e apresentam sintomas e comportamentos isolados que nem sempre são
característicos das categorias de diagnóstico utilizadas pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais
(DSM), como sintomas de ansiedade e compulsão, humor instável, irritabilidade, explosões de agressividade,
comportamento autolesivo, comprometimento da atenção e hiperatividade. 21”
Epilepsia
Autoras e Autores: Coordenadoras:

Bruno Kelmann Dra. Elza Márcia Yakubian


Evelyn Seraphim. Dra. Laura Guilhoto
Jeana Corso
Luciana Rodrigues
Pedro Naves
Fonte: https://www.epilepsiabrasil.org.br/definicoes-e-conceitos
O que é epilepsia?

“Epilepsia é um transtorno do cérebro caracterizado por uma


predisposição duradoura a crises epilépticas, e pelas consequências
neurobiológicas, sociais, cognitivas e psicológicas desta condição.”

Porém, uma crise isolada não é sinônimo de epilepsia.

Fonte:
https://www.epilepsiabrasil.org.br/
definicoes-e-conceitos
Quais são as causas da epilepsia?
As mais frequentes são:

- infecções pré-natais
- traumas durante o parto
- acidentes com trauma craniano
- tumores cerebrais
- infecções como meningite
- neurocisticercose (larva solitária que se aloja no cérebro)
- abuso de álcool e drogas.

Fonte:
https://www.epilepsiabrasil.org.br/
definicoes-e-conceitos
Qual a definição de crise epilética?

Ocorrência transitória de sinais e/ou sintomas devido a uma atividade


neuronal síncrona ou excessiva no cérebro. Incluem fenômenos
anormais súbitos e transitórios como alterações da consciência,
eventos motores, sensitivos/sensoriais, autonômicos ou psíquicos
involuntários percebidos pelo paciente ou por um observador.

Fonte: https://www.epilepsiabrasil.org.br/definicoes-e-conceitos
O que são crises epiléticas provocadas?

São crises causadas por condições agudas e transitórias, tais como


alterações sistêmicas, metabólicas ou tóxicas, ou lesões ao Sistema
Nervoso Central (SNC) (infecção, AVC, trauma craniano, hemorragia
intracerebral, intoxicação ou abstinência aguda de álcool).

Não são consideradas epilepsia, pois não são causadas por uma
alteração cerebral estabelecida e duradoura.

Fonte:
https://www.epilepsiabrasil.org.br/
definicoes-e-conceitos
O que são crises epiléticas não provocadas?

São crises isoladas ou agrupadas dentro de um período de 24


horas, que ocorrem na ausência de um fator clínico precipitante e
em uma pessoa sem histórico prévio compatível com epilepsia.

O risco de novas crises após uma primeira crise não-provocada está


em torno de 33 a 50%.

Fonte:
https://www.epilepsiabrasil.org.br/
definicoes-e-conceitos
Quais os tipos de crise epilética?

- Crises Focais
- Crises Generalizadas
- crises generalizadas de ausência
- crises generalizadas convulsivas

Fonte:
https://www.epilepsiabrasil.org.br/
definicoes-e-conceitos
Quais os tipos de crise epilética?

Crises Focais:

Se originam em uma região limitada do cérebro, causando ou


não alteração da consciência. As manifestações clínicas
dependerão da região onde a crise se origina ou de sua
propagação. Por exemplo, descargas em áreas motoras
provocam movimentos anormais repetitivos.

Fonte:
https://www.epilepsiabrasil.org.br/
definicoes-e-conceitos
Quais os tipos de crise epilética?

Crises generalizadas:

Se originam em algum ponto do cérebro e rapidamente se


distribuem atingindo os dois hemisférios cerebrais ao mesmo
tempo, provocam perda da consciência.

Os principais tipos são crises de ausência e as crises


convulsivas (também chamadas de tônico-clônicas
generalizadas)

Fonte:
https://www.epilepsiabrasil.org.br/
definicoes-e-conceitos
Quais os tipos de crise epilética?
Crises generalizadas de ausência:

Ocorrem principalmente em crianças e se manifestam por um breve


desligamento.

A criança interrompe a fala e as atividades por alguns segundos,


voltando a seguir à atividade que estava realizando.

Essas crises podem se repetir várias vezes ao dia, causando baixo


rendimento escolar, pois ocorre perda de consciência.

Fonte:
https://www.epilepsiabrasil.org.br/
definicoes-e-conceitos
Quais os tipos de crise epilética?
Crises generalizadas convulsivas:

Caracterizam-se pela perda da consciência, rigidez muscular,


movimentos ritmados do corpo, mordedura de língua, salivação e às
vezes liberação de urina.

Fonte:
https://www.epilepsiabrasil.org.br/
definicoes-e-conceitos
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico é basicamente clínico e baseado nos sintomas referidos
pela pessoa acometida e seus familiares.
O eletroencefalograma (EEG), quando alterado, define melhor o tipo de
crise epilética e a ressonância magnética do cérebro, em alguns casos,
pode mostrar a causa da doença.

Como é o tratamento da epilepsia?


Através de medicamentos.

Fonte:
https://www.epilepsiabrasil.org.br/
definicoes-e-conceitos
Todas as epilepsias tem tratamento?
Cerca de 30% das pessoas com epilepsia, não consegue controlar as
crises, mesmo com uso de mais de um medicamento.
São as epilepsias de “difícil controle medicamentoso ou refratário ao
tratamento”

Possibilidade cirúrgica (10% dos casos) ou outras alternativas como dieta


cetogênica.
Ou seja:
70% dos casos são resolvidos
com uso de medicação.
Fonte:
https://www.epilepsiabrasil.org.br/
definicoes-e-conceitos
O que fazer quando alguém tem uma crise
epilética convulsiva?
- “Olhar no relógio”.
- As crises convulsivas duram geralmente de 5 a 10 minutos exceto
quando ao término de uma comece outra.
- Manter a calma e afastar algum perigo eventual que esteja próximo
da pessoa e possa machucá-la.
- Colocar a pessoa deitada com a cabeça lateralizada para facilitar a
saída de secreção e evitar aspiração de vômito.

Fonte:
https://www.epilepsiabrasil.org.br/
definicoes-e-conceitos
O que NÃO fazer quando alguém tem uma crise
epilética convulsiva?

- Não introduzir qualquer objeto na boca da pessoa.


- Não tentar puxar a língua.
- Não tentar interromper os movimentos.
- Não oferecer nada por via oral.

Fonte:
https://www.epilepsiabrasil.org.br/
definicoes-e-conceitos
O que fazer após alguém ter uma crise epilética
convulsiva?

Geralmente a pessoa fica sonolenta ou confusa após a crise.


Fique ao lado da pessoa até que ela se recupere completamente.

Fonte:
https://www.epilepsiabrasil.org.br/
definicoes-e-conceitos
Vídeo
Epilepsia saiba por que acont
ecem as crises de convulsão

https://www.youtube.com/watch
?v=A44cG99X3zI&feature=emb_lo
go
Vídeo
Crise Parcial Complexa que
evolui para Tónico-Clónica
Generalizada

https://www.youtube.com/watch?v=scPa7F16g18
https://cdn.publisher.gn1.link/
LIBERALESSO, 2018, p. 56 residenciapediatrica.com.br/pdf/
v8s1a10.pdf
Principais síndromes epiléticas da
infância e adolescência
- Epilepsia neonatal familiar benigna
- Epilepsia neonatal não familiar
- Encefalopatia mioclônica precoce ou neonatal
- Encefalopatia epiléptica infantil com surtosupressão Descritas nas páginas 57 a 62 do
- Síndrome de West artigo disponível gratuitamente
- Síndrome de Lennox-Gastaut no link:
- Síndrome de Landau-Kleffner (SLK)
- Síndrome de Dravet https://cdn.publisher.gn1.link/resi
- Síndrome de Doose denciapediatrica.com.br/pdf/v8s
- Epilepsia rolândica 1a10.pdf
- Epilepsia occipital tipo Panayiotopoulos
- Epilepsia occipital tipo Gastaut
- Epilepsia ausência da infância
- Epilepsia mioclônica juvenil
- Síndrome de Rasmussen

https://cdn.publisher.gn1.link/
residenciapediatrica.com.br/pdf/
(LIBERALESSO, 2018, p. 57 a 62) v8s1a10.pdf
Epilepsia rolândica

É a epilepsia parcial benigna com paroxismos centro-temporais.

Discreto predomínio no sexo masculino e forte predisposição


genética.

Incidência anual: 45:100.000, uma das mais frequentes epilepsias


da infância.

https://cdn.publisher.gn1.link/
residenciapediatrica.com.br/pdf/
(LIBERALESSO, 2018, p. 61) v8s1a10.pdf
Epilepsia rolândica

Crises iniciam entre 7 e 10 anos.

Caraterizadas por alterações sensitivas (parestesia) em língua e lábios, seguidas


por salivação intensa, alteração da fala, clonias faciais, desvio lateral da cabeça e
dos olhos, e aumento de tônus muscular em membro superior e inferior ipsilateral
ao desvio conjugado do olhar.

Pode haver generalização com Crises Tônico Clônicas Generalizadas.

As crises predominam durante o sono, podem iniciar com emissão vocálica,


grunhidos ou grito e têm duração inferior a 3 minutos.

https://cdn.publisher.gn1.link/
residenciapediatrica.com.br/pdf/
(LIBERALESSO, 2018, p. 61) v8s1a10.pdf
Epilepsia rolândica

Exames:
EEG

Tratamento:

O uso de fármacos anti-epiléticos costumam conduzir ao controle satisfatório


das crises.

Podem ser descontinuados na adolescência.

https://cdn.publisher.gn1.link/
residenciapediatrica.com.br/pdf/
(LIBERALESSO, 2018, p. 61) v8s1a10.pdf
Epilepsia ausência da infância

É uma epilepsia generalizada idiopática, a mais frequente da infância.


Acomete ambos os sexos, mais frequente no feminino.
Ocorre em crianças neurologicamente hígidas.

As crises têm início ao redor de 6 a 8 anos.


Caracterizam-se por comprometimento abrupto e completo da
consciência, com duração de poucos segundos.
A crise termina com recuperação completa e abrupta da consciência.

https://cdn.publisher.gn1.link/
residenciapediatrica.com.br/pdf/
(LIBERALESSO, 2018, p. 62) v8s1a10.pdf
Epilepsia ausência da infância

Crianças com esse diagnóstico podem evoluir com


crises mioclônicas e crises clônico-tônicas
generalizadas.

EEG

Os fármacos anti-epiléticos levam ao controle


completo das ausências.

https://cdn.publisher.gn1.link/
residenciapediatrica.com.br/pdf/
(LIBERALESSO, 2018, p. 62) v8s1a10.pdf
Síndrome de
West
Síndrome de West

Fonte:http://www.scielo.br/pdf/anp/v51n3/11.pdf
Síndrome de West
Descrita pela primeira vez em 1841 por West em seu próprio filho.
Caracterizada por crises epilépticas associadas a *retardo mental [deficiência
intelectual], com pobre resposta à terapêutica.

Em 1951, foi descrita completamente por Vasquez e Turner, associando o quadro


clínico, caracterizado por crises em flexão generalizada e *retardo mental,
[deficiência intelectual] com o padrão eletrencefalográfico (EEG) típico que,
posteriormente, foi denominado hipsarritmia.

Fonte:http://www.scielo.br/pdf/anp/v51n3/11.pdf
Síndrome de West

Em 1958, foi introduzido o primeiro tratamento de sucesso para esta síndrome, com
o uso do ACTH17.

Em 1964, Gastaut e col. introduziram o termo «espasmo infantil», para designar


uma tríade sintomática: espasmos, deterioração mental e hipsarritmia .

Fonte:http://www.scielo.br/pdf/anp/v51n3/11.pdf
Síndrome de West

Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_de_West
Síndrome de West

Epidemiologia

Síndrome de West constitui 2% de todas as epilepsias da infância,


e 25% das epilepsias com início no primeiro ano de vida.

A taxa de incidência é estimada em 2,5-6,0 casos por 10.000


nascidos vivos.

90% dos espasmos infantis começam em crianças menores de 12


meses. O pico de início é entre quatro e seis meses de idade.

Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADnd
rome_de_West
Síndrome de West
Sinais e sintomas

Espasmos iniciados de forma súbita, rápidos, de contração tônica da


musculatura de tronco e membros.

A intensidade dos espasmos pode variar de movimento sutil da cabeça até


uma contração poderosa de todo o corpo.

Crises ocorrem em salvas, separadas a cada 5 a 30 segundos.


Ocorrem mais frequentemente antes de dormir ou ao acordar.

Regressão do desenvolvimento psicomotor acompanha os espasmos em 70-95% dos


pacientes.
Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADnd
rome_de_West
Síndrome de West
Exames complementares

Eletroencefalografia
Hipsarritmia é o padrão característico.

Exames de neuroimagem
70-80% dos pacientes apresentarão achados anormais nos
estudos de neuroimagem com áreas de disgenesia, desordens
de migração neuronal ou da mielinização.

Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADnd
rome_de_West
Vídeo 22
Espasmos Infantis

Link de acesso ao vídeo:


aovhttps://www.youtube.com/watch?
v=WvdgS3gerUM&t=34s

Link de acesso ao texto


complementar:
aovhttps://www.youtube.com/watch?
v=WvdgS3gerUM&t=34s
Vídeo
Espasmos Infantis

https://www.youtube.com/watch?v=aVoJtslvqOU

https://www.youtube.com/watch?v=kRt8muFfUQo
Vídeo 15
Sindrome de West -
Programa Especial
27/07/2013

https://www.youtube.com/watch?
v=XynU5QD0GMw
Síndrome
Tourette
Transtornos do Neurodesenvolvimento
Transtornos Motores
Transtornos de Tique
Nota: Um tique é um movimento motor ou vocalização repentino,
rápido, recorrente e não ritmado.

DSM-5, 2014, p. 81
Transtorno de Tourette 307.23 (F95.2)
Critérios Diagnósticos

A. Múltiplos tiques motores e um ou mais tiques vocais estiveram


presentes em algum momento durante o quadro, embora não
necessariamente ao mesmo tempo.
B. Os tiques podem aumentar e diminuir em frequência, mas
persistiram por mais de um ano desde o início do primeiro tique.
C. O início ocorre antes dos 18 anos de idade.
D. A perturbação não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma
substância (p. ex., cocaína) ou a outra condição médica (p. ex.,
doença de Huntington, encefalite pós-viral).

DSM-5, 2014, p. 81
Transtorno de Tourette 307.23 (F95.2)
Desenvolvimento e Curso

Início: entre 4 e 6 anos de idade.


Pico da gravidade: entre 10 e 12 anos, com declínio na adolescência.

Pode haver uma condição comórbida, como TDAH ou TOC.

Muitos adultos com transtornos de tique podem ter diminuição dos sintomas. Um
percentual pequeno de indivíduos terá sintomas persistentemente graves ou que pioram
na vida adulta.

DSM-5, 2014, p. 83 e 84
Vídeo 21

Link de acesso:
https://www.youtube.c
om/watch?
v=y4fYhOQ1co8
Vídeo

Link de acesso:
https://www.faceboo
k.com/watch/?
v=879487829441395
Bulling Escolar
Vídeo 17
Bullying: O que é e
como diminuí-lo?
https://www.youtube.com/watch?v=v-5TfJ
39sC0
O que é bullying?
Agressões com a intenção do autor em ferir o alvo, a repetição da
agressão, concordância do alvo com relação à ofensa, presença de um
público espectador.

Os que atuam como plateia ativa ou como torcida, reforçando a agressão,


rindo ou dizendo palavras de incentivo são também responsáveis pela
continuidade do conflito.

Origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão.

Discussões ou brigas pontuais não são bullying.

Fonte:
https://novaescola.org.br/conteudo/336/bullying-esco
la
Quais as consequências do
bullying?

Possível isolamento social


Medo e vergonha de ir à escola.
Queda do rendimento escolar
Doenças psicossomáticas
Trauma que influencie traços da personalidade.
Abando dos estudos

Casos extremos:
Afetar o estado emocional
Levar ao suicídio.

Fonte:
https://novaescola.org.br/conteudo/336/bullying-esco
la
O que leva o autor do bullying a praticá-lo?
Querer ser mais popular, sentir-se poderoso e obter uma boa imagem de
si mesmo.

Não aprendeu a transformar sua raiva em diálogo.

Sente-se satisfeito com a opressão do agredido.

A tendência é que ele seja assim por toda a vida, a menos que seja
tratado.

Sozinha, a escola não consegue resolver o problema.

Fonte:
https://novaescola.org.br/conteudo/336/bullying-esco
la
Como lidar com o bullying contra
alunos com deficiência?
Conversar abertamente sobre a deficiência.

O bullying costuma ser estimulado pela falta de


conhecimento sobre as deficiências, e pelo
preconceito trazido de casa.

Fonte:
https://novaescola.org.br/conteudo/336/bullying-esco
la
Bullying na Educação Infantil.
É possível?
Sim, se houver a intenção de ferir ou humilhar o colega repetidas
vezes.

Se uma criança apresentar particularidade, como não conseguir


segurar o xixi, e os colegas a segregarem ou darem apelidos para
ofendê-la constantemente, trata-se de um caso de bullying.

Para evitar o bullying, é preciso que a escola valide os princípios


de respeito desde cedo.

Fonte:
https://novaescola.org.br/conteudo/336/bullying-esco
la
Vídeo 4
(Indicação)

Fatores que
influenciam o Suzana Herculano-
Houzel
aprendizado https://www.youtube.com/watch?v=606sm6QFob8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AIBE, M. S. Alterações Neurocognitivas em Crianças e Adolescentes Infectados pelo HIV, Rio de Janeiro, Agosto de 2014,
Dissertação, Fundação Oswaldo Cruz. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/10963/1/70118.pdf. Acesso
em: 21/02/2022.

KAMIYAMA, Marina Aya; YOSHINAGA, Lúcia; TONHOLO-SILVA, Edward R.. Síndrome de West: a propósito de nove casos. Arq. Neuro-
Psiquiatr., São Paulo , v. 51, n. 3, p. 352-357, Sept. 1993 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-
282X1993000300011&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 27 Jan. 2021. https://doi.org/10.1590/S0004-282X1993000300011.

LIBERALESSO, P. B. N. Síndromes epilépticas na infância. Uma abordagem prática, Residência Pediátrica 2018;8(supl 1):56-63. Disponível
em: https://cdn.publisher.gn1.link/residenciapediatrica.com.br/pdf/v8s1a10.pdf. Acesso em: 21/02/2022.

Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.

Papalia, Diane E. Desenvolvimento humano [recurso eletrônico] / Diane E. Papalia, Ruth Duskin Feldman, com Gabriela Martorell ; tradução :
Carla Filomena Marques Pinto Vercesi... [et al.] ; [revisão técnica: Maria Cecília de Vilhena Moraes Silva... et al.]. – 12. ed. – Porto Alegre :
AMGH, 2014. ePUB

ROSSI , N. F.; MORETTI-FERREIRA, D.; GIACHETI, C. M. Genética e linguagem na síndrome de Williams-Beuren: uma condição neuro-
cognitiva peculiar. PróFono Revista de Atualização Científica, Barueri (SP), v. 18, n. 3, p.331-338, set.-dez. 2006.

OBS: Sites de textos, imagens e vídeos consultados estão listados em cada um dos slides.

Você também pode gostar