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CONHECIMENTOS

12ºANO
Conhece e utiliza os métodos e meios de treino mais adequados ao desenvolvimento ou manutenção das
diversas capacidades motoras, de acordo com a sua aptidão atual e o estilo de vida, cuidando o doseamento
da intensidade e duração do esforço, respeitando em todas as situações os princípios básicos do treino.

Analisa criticamente aspetos gerais da ética na participação nas Atividades Físicas Desportivas, relacionando os
interesses sociais, económicos, políticos e outros com algumas das suas “perversões”, (Especialização e exclusão ou
abandone precoces, Violência (dos espectadores e dos atletas) vs. espírito desportivo e Corrupção vs. verdade
desportiva).
Carga de treino e processos adaptativos
Impacto do treino no atleta.

Interna Fatores: Idade, nível desportivo,


experiência, forma física, sexo,
estado de espírito, fadiga
muscular, etc.

Carga
Corresponde ao treino e é igual

Externa para todos os atletas.


Ex. corrida 30 minutos a
4’30’’/km

Qual a mais fácil de medir?


Carga de treino

Tempo gasto no exercício


Volume ou série de exercícios ou
unidade de treino.
Carga
De
Treino

Quantidade de trabalho por


Intensidade unidade de tempo.
Carga de treino

Tempo ou
duração do
treino

Componentes
da
Carga de treino
Distância
Número de comprida
repetições ou peso
realizado
Carga de treino
exemplos
1 – 50 minutos de corrida numa média de 4’15’’/km:

Volume – 50 minutos;
Intensidade – 4’15’’/Km.
2 – 10x200 metros para 31 segundos:

Volume – 2000 minutos;


Intensidade – 31 segundos.
3 – 10 saltos em comprimento com 8 passo de balanço

Volume – 10 saltos;
Intensidade – 31 segundos.
Carga de treino
Outras componentes estruturais
da carga de treino
Processos de autorrenovação

Homeostasia • Equilíbrio dinâmico em que se encontra um sistema biológico quando adaptado.

• Quando a carga é elevada a nível não submetido


Catabolismo a homeostasia é interrompida por processos
degenerativos.

• Resposta com incremento de processos


Anabolismo constitutivos protegendo o organismo de
um esgotamento excessivo.
Processos de autorrenovação
Os processos regenerativos procuram não só recuperar o nível inicial como
também o irão superar.

A adaptação a cargas superiores


promove o mecanismo biológico da
supercompensação. Se o estímulo for
isolado, perde-se a supercompensação
e o organismo volta ao seu estado de
homeostasia.
Processos de autorrenovação
Se a carga for mais baixa que o normal o organismo irá adaptar-se à nova realidade e
instala-se um novo equilíbrio de rendimento inferior.

Estímulo infracrítico – não há adaptação


• Cargas inferiores a 20% do rendimento atual, volume elevado, intensidade
baixa.

Estímulo demasiado elevado - sobretreino

• Intensidade, volume elevado, pouco repouso.

Estímulo adequado - adaptação

• Relação ótima entre volume, intensidade e repouso.


Treino desportivo

OBJETIVOS

PSICOMOTORES COGNITIVOS AFETIVOS

ENGLOBAM FORÇA DE
CAPACIDADES CONHECIMENTOS VONTADE,
CONDICIONAIS E TÁTICOS E SUPERAÇÃO E
COORDENATIVAS TÉCNICOS DO DOMÍNIO DE SI
DESRPOTISTA PRÓPRIO
Carga de treino

CARGA DE TREINO
(COMPONENTES)

INTENSIDADE DENSIDADE DURAÇÃO AMPLITUDE FREQUÊNCIA

Relação de tempo
Tempo de duração do Número e duração
entre a aplicação da Nº de UT por dia ou
Grau de aplicação. estímulo ou de série dos estímulos na
carga e tempo de por semana.
de estímulos. unidade de treino.
recuperação.
Efeitos do treino

1 – Diminuição da capacidade; 1 – Treino seguinte com inicio no 1 – Período de recuperação


2- Aumento da capacidade; pico da supercompensação. demasidado curto.
3 - Supercompensação
Avaliação Geral da Carga
• Nº de horas de trabalho;
• Nº de kms percorridos;
Indicadores • Nº de exercícios.

externos

• FC;
• FV;
Indicadores • VO2máx;
• Concentração de lactato;
internos • Atividade elétrica do músculo.
Princípios biológicos do treino
Reversibilidade

• Os efeitos produzidos pelo treino são reversíveis quando o processo


de treino é interrompido. As diferentes capacidades tem ritmos
diferentes de perda.

Especificidade

• Os efeitos do treino são específicos do tipo de tarefas que são


realizadas. São específicos para os grupos musculares utilizados,
sistemas energéticos e tipo de movimento realizado.

Sobrecarga

• Para que haja uma reação de adaptação e para que o treino seja efetivo
a carga submetida deve ultrapassar um limiar de esforço.

Heterocronia

• Momento em que surge o efeito do treino diverge


Princípios metodológicos do treino
Relação ótima entre exercício e repouso

• Positiva – Quando se consegue aumento de rendimento;


• Nula – Quando se mantém nível de rendimento;
• Negativa – quando se aplicam novas cargas numa fase de recuperação incompleta;
• Positiva acumulada – Quando se aplicam cargas sucessivas com pequenas recuperações, seguidas
de uma recuperação mais prolongada.

Continuidade

• A adaptação do organismo ao treino exige continuidade na aplicação das cargas (repetição)

Progressividade

• Necessidade de aumentar progressivamente a carga de treino através da ponderação entre:


volume, intensidade complexidade e mental.
Princípios metodológicos do treino
Ciclicidade

• Os conteúdos específicos para cada modalidade tem de ser repetidos de forma


sistemática e organizada.

Individualidade

• O mesmo estímulo tem impactos diferentes em pessoas diferentes. Fatores: herança


genética, maturação, nutrição, repouso, nível, motivação e ambiente.

Multilateralidade

• As capacidades motoras desenvolvem-se simultaneamente. Uma preparação


multifacetada consegue melhores resultados devido ao domínio de uma quantidade
maior de movimentos.

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