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Brasília-DF.
Elaboração
Produção
Apresentação.................................................................................................................................. 5
Introdução.................................................................................................................................... 8
Unidade I
Conhecimento................................................................................................................................. 11
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Unidade iI
Formação........................................................................................................................................ 31
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Unidade iII
Competências................................................................................................................................... 71
Capítulo 1
Capítulo 3
Nutrigenômica.................................................................................................................... 87
Referências................................................................................................................................... 91
Anexo I........................................................................................................................................... 94
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
5
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Atenção
6
Saiba mais
Sintetizando
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Introdução
Estar ativo fisicamente é um elemento-chave para a longevidade de maneira saudável.
De acordo com os U.S. Centers for Disease Control, os benefícios da atividade física
para a saúde superam (em muito) os riscos de se lesionar devido a sua prática.
A ciência mostra que a atividade física pode reduzir o risco de morte prematura para
as principais doenças, como as cardíacas e alguns tipos de câncer. Pessoas fisicamente
ativas durante cerca de sete horas por semana têm risco 40% menor de morte prematura
do que aquelas fisicamente ativas por menos de 30 minutos. Ainda, realizar 150 minutos
de atividade aeróbica de intensidade moderada por semana pode diminuir o risco de
morte prematura, incluindo a morte por doença coronariana, a principal causa de
óbitos em diversos países ao redor do mundo.
Desse modo, frente a todos os benefícios, a busca pela saúde, qualidade de vida e corpo
saudável movimenta grandemente o mercado fitness, que permanece em ascensão.
O mercado fitness brasileiro gera 317 mil empregos formais. Segundo dados do Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), nos últimos anos, foram
criados cerca de 5 mil novos negócios no segmento. Entre as ideias de negócios,
academias de ginástica são as campeãs na procura pelos empreendedores.
Isso também significa que são necessários cada vez mais profissionais habilitados em
entender as diversas necessidades dos praticantes de atividade física. Nesse contexto, o
nutricionista tem parte fundamental na garantia de práticas saudáveis. A alimentação
adequada é imprescindível para modificações positivas na composição corporal,
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contribuindo para a obtenção dos resultados desejados dentro de conceitos seguros no
fitness e wellness.
Objetivo
»» Analisar, discutir e desenvolver propostas para a atuação do profissional
de fitness e wellness em elaborar e fundamentar programas e orientações
adequadas aos diversos propósitos dos praticantes de atividades físicas.
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Conhecimento Unidade I
Capítulo 1
Definição de fitness e wellness: os
imperativos da beleza
O termo fit, de origem inglesa, tem o sentido de caber, ajustar, encaixar. Em um primeiro
momento, o significado de fit in (adaptar-se) sugere conformismo e acomodação, mas
sob a ótica da cultura fitness, remete a esforçar-se, aplicar-se, dedicar-se e, sobretudo,
à inconformidade com os atributos de imperfeição, assimetria e defeito.
Desde a década de 1980, a cultura fitness vem ganhando espaço. Roupas inteligentes,
calçados que transformam os impactos em propulsão, desodorantes que eliminam o
suor excessivo e garantem “proteção”, mesmo ao corpo que se exercita exaustivamente.
O fitness está na arquitetura das academias, nos corpos dos personal trainers, na
imponência dos aparelhos de musculação, nos outdoors, nas capas de revistas,
supermercados, programas de televisão, parques, ultrapassando os locais reservados
à prática de exercícios físicos e atravessando as mais diversas instâncias do nosso
cotidiano.
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UNIDADE I │ Conhecimento
Dessa forma, a cada dia cresce o mercado de fitness e wellness, impulsionado pelos que
procuram melhor qualidade de vida e saúde e pelos aqueles que anseiam por padrões
de beleza valorizados pela sociedade.
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Conhecimento │ UNIDADE I
Ainda, o segmento das academias de ginástica também vem passando por uma
mundialização em seus investimentos, bem como o surgimento de gigantescas cadeias
corporativas que deslocam seu capital para diversas partes do mundo, configurando-se
como verdadeiras empresas multinacionais.
Como exemplo dessa afirmação foi considerada a capa de uma revista de periodicidade
mensal, destinada ao grande público, e em especial para o segmento feminino, cuja
temática é autodefinida como “beleza, fitness, dieta, saúde”.
Nessa revista destaca-se a imagem de uma mulher jovem, magra e sorridente, trajando
biquíni. A mulher é assim apresentada: “A.L.C. – formas estonteantes esculpidas com
ginástica”. A manchete principal, na parte inferior esquerda, promete: “Emagreça e fique
durinha”; segue-se a explicação: “Com a dieta antiflacidez você suaviza o problema e
afina até 2kg em 7 dias”. Abaixo dela, a “novidade”: “Rosto sem rugas: Botox mais
potente rejuvenesce mesmo”. Acima da manchete, três chamadas: “Testado! Laser
revolucionário elimina a celulite. Veja o resultado surpreendente em duas leitoras”;
“Você é uma candidata à cirurgia plástica? 20 perguntas indispensáveis antes de
encarar o bisturi”; e “Corpo novo em 3 meses! Parte 2. Hora de desenhar suas curvas!
Série inédita com exercícios mais fortes”. Esta última chamada é mais destacada que
as anteriores. No interior da revista encontra-se um encarte sugerindo exercícios para
diversos grupos musculares.
Vemos aí como a ginástica e o exercício não são associados à saúde ou bem-estar, mas a
um modelo estético de magreza corporal. Todavia, para garantir esse modelo corporal
definido pelas mídias, não basta somente o exercício, nem mesmo conjugado com dieta.
Exige também a intervenção cirúrgica, como a lipoaspiração, próteses de silicone etc.
Desse modo, as mídias alargam o seu “cerco onipresente” antes voltado para o esporte,
em direção a outras formas da cultura corporal. Um bombardeio de imagens fixa
um modelo corporal e sugerem meios para alcançá-lo pela cultura do consumo de
determinados produtos.
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UNIDADE I │ Conhecimento
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Capítulo 2
Bioquímica do exercício e esporte
Todas as células do corpo necessitam de energia e, para isso, existem vias metabólicas
capazes de converter os nutrientes alimentares (carboidratos, gorduras e proteínas) em
uma forma de energia biologicamente utilizável. Esse processo metabólico em que as
fontes de energia garantem a atividade muscular é denominado Bioenergética.
A energia adquirida por meio dos alimentos precisa ser transformada em um composto
chamado trifosfato de adenosina (ATP) antes que possa ser aproveitada pelo
organismo para a ação muscular. O ATP consiste em um componente de adenosina e
três partes denominadas grupo fosfato. Existe uma quantidade limitada de ATP em
cada célula muscular, por isso é utilizado e regenerado constantemente.
Figura 1.
15
UNIDADE I │ Conhecimento
Sendo assim, para continuar a contrair, as células musculares devem ter uma fonte de
energia contínua. Quando a energia não se encontra disponível, a contração muscular
não ocorre.
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Conhecimento │ UNIDADE I
Depois que os ácidos graxos se difundem para dentro da circulação são entregues aos
tecidos ativos, são removidos do tecido adiposo e, assim, transferidos para os músculos,
particularmente para as fibras de contração lenta, onde a gordura é desintegrada
e transformada em energia dentro das mitocôndrias para serem utilizadas como
combustível.
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UNIDADE I │ Conhecimento
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Conhecimento │ UNIDADE I
Além disso, os nutrientes para as fibras musculares que estão ativas vêm do sangue.
Na cadeia metabólica produtora de ATP, tão importante quanto esses nutrientes
é o oxigênio. Porém, a chegada de ambos ao local que está se exercitando depende
dos eritrócitos e de um sistema capilar dilatado, uma das mais claras “sequelas” do
treinamento. Durante as transformações químicas que acompanham a atividade física,
muitos cátions de hidrogênio (H+) são produzidos. A despeito de sua produção ser
originalmente benéfica – porque ajuda a estimular os controles que aumentam as
frequências cardíaca e respiratória –, a concentração sanguínea desses cátions (pH)
precisa ser mantida dentro de limites que não sejam exagerados. Por isso, nessa função,
além dos pulmões, o rim tem papel muito importante de regulação.
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UNIDADE I │ Conhecimento
Por outro lado, dentro da fibra muscular que trabalha, todos os conjuntos enzimáticos
estão orientados para queimar nutrientes, deixando os processos de síntese reduzidos
ao mínimo. Esses conjuntos de enzimas constituem as chamadas vias ou rotas
metabólicas, tais como a glicólise, ß-oxidação etc. No momento do exercício, aqueles
oxidativos somam-se no emergente objetivo de fazer o músculo ter em quantidades
suficientes a única fonte energética direta que ele usa para funcionar: ATP. Efetores
que a célula vai oportunamente produzindo, ao mesmo tempo em que estimulam esses
caminhos, inibem os outros que conduzem os nutrientes até a construção de algum
bloco molecular, como proteína, por exemplo.
No momento em que um indivíduo realiza atividade física suave, de baixo impacto ou,
também, quando existe bom condicionamento físico desse indivíduo, apenas algumas
fibras musculares são requisitadas. Nesse caso, a produção de energia ocorrerá pela
via aeróbia, já que o oxigênio que chega pelo sangue é suficiente e alcança todas as
fibras musculares ativas. Essas atividades são chamadas aeróbias e utilizam como
substratos energéticos predominantes o glicogênio muscular e os ácidos graxos livres
provenientes do tecido adiposo.
Porém, atividades mais intensas utilizam maior número de fibras musculares. Quando
aproximadamente 30% das fibras musculares disponíveis são requisitadas, está-se em
um nível de gasto energético de transição, chamado limiar anaeróbio. Acima desse
nível de contração muscular começa a ocorrer oclusão parcial da circulação sanguínea,
impedindo a adequada perfusão de todas as fibras musculares e, assim, precipitando o
metabolismo anaeróbio.
Nas fases iniciais de qualquer exercício a produção de energia é anaeróbia, mesmo que
a intensidade não seja alta, porque os mecanismos de captação, transporte e utilização
do oxigênio levam algum tempo para aumentar a eficiência. Nas fases iniciais do
metabolismo anaeróbio o substrato energético predominante é a fosfocreatina, que não
forma ácido lático e, portanto, a via metabólica é denominada anaeróbica aláctica.
Nas atividades mais intensas, após alguns segundos de anaerobiose aláctica, a produção
energética passa a depender mais do glicogênio, que, decomposto parcialmente, leva
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Conhecimento │ UNIDADE I
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Capítulo 3
Fisiologia e anatomia do exercício e
esporte
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Conhecimento │ UNIDADE I
Miofibrila
Membrana
(a) citoplasmática
Túbolo
transversal
Banda
I Disco
Z
Cisterna terminal
do retículo
sarcoplasmático
Banda Zona
A H
Túbulos do retículo
sarcoplasmático
Banda Disco
I Z
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UNIDADE I │ Conhecimento
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Conhecimento │ UNIDADE I
Filamentos deslizantes
A contração do músculo ocorre devido à formação de pontes entre a actina e a miosina,
sendo que esta última funciona como uma dobradiça, e faz com que o filamento fino
deslize sobre o filamento grosso.
Complexo troponina-tropomiosina
O filamento fino, além da actina, é constituído também pela tropomiosina e pelo
complexo troponina, formando uma série de unidades regulatórias repetidas. Cada
unidade regulatória contém sete monômeros de actina, uma tropomiosina e um
complexo troponina.
Tropomiosina
A tropomiosina é uma longa cadeia polipeptídica enrolada sob a forma de dupla
hélice, que se polimeriza formando longos filamentos. Essa estrutura é estabilizada
primariamente por interações hidrofóbicas e secundariamente por interações
eletrostáticas. Os filamentos de tropomiosina localizam-se nos sulcos da dupla hélice de
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UNIDADE I │ Conhecimento
Complexo troponina
É um complexo proteico globular composto por três subunidades: troponina T (TnT),
troponina I (TnI) e troponina C (TnC). A TnT une cada complexo troponina a um sítio
específico na molécula de tropomiosina; a TnI inibe a interação entre filamentos finos
e grossos; e a TnC se liga a íons cálcio, sendo a principal responsável pelo disparo da
contração muscular. O complexo troponina, em conjunto com a tropomiosina, regula
por meio da ligação ao Ca2+, a interação contrátil entre a miosina e actina.
Durante a contração muscular a TnC forma complexos específicos com a TnI e a TnT.
Vários estudos vêm mostrando que a ligação da TnC à TnI é mais forte na presença de
Ca2+ do que na ausência. Acredita-se que a ligação de Ca2+, nos sítios de baixa afinidade
da TnC, modifica a interação desta com a TnI, reduzindo a ação do peptídeo inibitório,
pois induz a uma mudança conformacional na TnC, expondo mais regiões hidrofóbicas
desta. Essa mudança na conformação da TnC aumenta a sua ligação com a TnI e,
consequentemente, diminui a interação da TnI com a actina. Dessa forma, a actina fica
livre para se ligar à miosina, ocorrendo a contração muscular.
Quadro 1. Tipos de fibras musculares esqueléticas segundo suas características funcionais e metabólicas
Modalidade A B C
Tipo de fibra básica vermelha intermédia branca
Conteúdo de mioglobina alto moderado baixo
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UNIDADE I │ Conhecimento
Todo esforço físico em que ocorra contração da fibra muscular requer uma modificação
metabólica que precisa do fornecimento adequado de metabólitos correspondente.
Desse modo, deve ocorrer uma adaptação circulatória e respiratória apropriada para
suprir a necessidade de oxigênio que o músculo requer como, também, glicose, ácidos
graxos e aminoácidos necessários para a realização do trabalho muscular eficiente.
O Ca2+ liberado ocupa os sítios de baixa afinidade da TnC, levando a uma mudança
conformacional no domínio N-terminal, o que aumentará a ligação entre a TnC e TnI,
e diminuirá a afinidade da TnI pela actina. O ancoramento da tropomiosina na actina
fica enfraquecido; a tropomiosina então gira deixando de bloquear o sítio de ligação da
miosina na actina, permitindo que a cabeça da miosina se ligue à actina.
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Conhecimento │ UNIDADE I
Figura 4. Como podemos observar na figura a seguir, um mesmo músculo recebe a inervação de mais de um
neurônio motor que inerva, por sua vez, mais de uma fibra muscular. O neurônio motor e as fibras que ele inerva
formam uma unidade funcional do músculo chamada unidade motora. Assim, quando um impulso nervoso
percorre o axônio do neurônio motor, todas as fibras por ele inervadas contraem-se. A comunicação entre o
neurônio e as fibras musculares ocorre por meio de uma sinapse especial chamada junção neuromuscular cujo
neurotransmissor é a acetilcolina. A acetilcolina gera na fibra muscular impulso elétrico que se propaga ao longo
da fibra e para o seu interior até chegar ao retículo sarcoplasmático. A chegada do impulso elétrico promove
a liberação de Ca++ para o citoplasma. Com o íon Ca++ liberado para o citoplasma, as moléculas de actina
e a miosina podem se unir e dar início ao mecanismo de deslizamento dos filamentos finos sobre os grossos: a
contração muscular.
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UNIDADE I │ Conhecimento
Figura 5. Contração muscular. Podemos verificar que na contração das fibras musculares esqueléticas ocorre o
encurtamento dos sarcômeros: os filamentos de actina “deslizam” sobre os de miosina, graças a certos pontos de
união que se formam entre esses dois filamentos, levando à formação da actomiosina. Para esse deslizamento
acontecer, há a participação de grande quantidade de dois elementos importantes: íons Ca ++ e ATP. Nesse
caso, cabe à molécula de miosina o papel de hidrolisar o ATP, liberando a energia necessária para a ocorrência
de contração.
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Formação Unidade iI
Capítulo 1
Medidas e avaliação aplicada ao
fitness e wellness
Avaliação nutricional
Ponto de partida para se conhecer os hábitos alimentares e detectar imperfeições, a
avaliação nutricional tem na anamnese criteriosa, no questionário de frequência
alimentar e no recordatório de 24 horas as oportunidades de estabelecer vínculo entre o
praticante de atividade física/atleta e o profissional de saúde, que permitirá mudanças
favoráveis com objetivo de otimizar seu desempenho esportivo, sem prejuízo à saúde,
respeitando suas preferências e regras atuais, e permitindo que as transforme em rotina.
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UNIDADE II │ Formação
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Formação │ UNIDADE II
Outro dos métodos indiretos que tem sido utilizado para validação dos
métodos duplamente indiretos é a DEXA. Esse método é considerado
como uma técnica avançada para avaliar a composição corporal. É um
método não invasivo que se utiliza para medir o conteúdo mineral ósseo,
a quantidade de gordura corporal e a quantidade de massa livre de
gordura.
33
UNIDADE II │ Formação
Não menos importante, devemos lembrar que a gordura corporal também exerce diversas
funções no organismo, sendo assim, um percentual muito baixo de gordura corporal
pode acarretar prejuízo à saúde do atleta e, consequentemente, ao seu desempenho
esportivo. Propõe-se que valores iguais ou menores do que 5% para homens e 8% para
mulheres podem comprometer algumas funções fisiológicas e metabólicas de seus
organismos.
Dobras cutâneas
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Formação │ UNIDADE II
Equações de predição:
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UNIDADE II │ Formação
›› Petroski (1985)
›› Petroski (1995)
›› Guedes (1985)
›› Guedes (1985)
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Formação │ UNIDADE II
»» Homens Atletas
»» Mulheres Atletas
Bioimpedância
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UNIDADE II │ Formação
Homens Mulheres
Idade Aceitável Ideal Aceitável Ideal
Menos de 30 13.0 9.0 18.0 16.0
30 – 39 16.5 12.5 20.0 18.0
40 – 49 19.0 15.0 23.5 18.5
50 – 59 20.5 16.5 26.5 21.5
Mais de 60 20.5 16.5 27.5 22.5
Fonte: Cooper, 1987.
Quadro 4. Padrões percentuais de gordura para homens e mulheres e risco para a saúde.
Homens Mulheres
Risco a
≤5% ≤8%
Abaixo da média 6% – 14% 9 – 22%
Média 15% 23%
Acima da média 16% – 24% 24% – 31%
Risco b
≥25% ≥32%
a = Risco de doenças e desordens associadas à desnutrição.
b= Risco de doenças associadas à obesidade
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Formação │ UNIDADE II
Circunferências
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UNIDADE II │ Formação
Exemplo:
%G atual = 24%
%G almejada= 15%
= 91,2 / 0,85
= 107,3kg
Observações:
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Capítulo 2
Saúde, bem-estar e qualidade de vida
O exercício físico é uma forma de lazer e de restaurar a saúde dos efeitos nocivos que
a rotina estressante do trabalho e do estudo traz, já que este é, normalmente, uma
atividade agradável e que gera benefícios ao praticante, que vão desde a melhora do
perfil lipídico até a melhora da autoestima.
física é mais elevado. Com relação ao risco de morte por doenças cardiovasculares,
respiratórias e por câncer, o estudo sugere uma relação inversa deste com o nível de
atividade física.
Por isso, dentro das evidências de que o homem utiliza-se cada vez menos de suas
potencialidades corporais e de que o baixo nível de atividade física é fator decisivo
no desenvolvimento de doenças degenerativas sustenta-se a hipótese da necessidade
de se promover mudanças no seu estilo de vida, levando-o a incorporar a prática de
atividades físicas ao seu cotidiano.
Quando ampliamos os efeitos de uma vida fisicamente ativa para além da saúde e
colocamos os efeitos do exercício, adequadamente realizado, como fator indispensável
para a melhoria na qualidade de vida de um indivíduo, partimos da premissa de que
alguém inativo e sedentário não tem boa qualidade de vida. Contudo, a classificação
de uma qualidade de vida boa ou ruim está diretamente relacionada à maneira do
indivíduo entender o sentido da vida.
42
Formação │ UNIDADE II
c. interação social;
Embora alguns autores citem os fatores sociais e econômicos como uma das categorias
que devem ser levadas em consideração quando avaliamos a qualidade de vida de um
indivíduo ou um grupo de pessoas, em países em desenvolvimento como o Brasil,
devemos provavelmente considerar outro fator: os direitos humanos, ou seja, direito
à educação, moradia, ao trabalho, ao emprego, à segurança pública. Sem esses direitos
básicos e primários garantidos, não podemos sequer iniciar uma avaliação sobre os
níveis de qualidade de vida das pessoas.
Pela relação já comprovada entre atividade física e qualidade de vida e saúde, o impacto
do sedentarismo na saúde pública de um país deve ser objeto de grande preocupação.
O progresso tecnológico ocorrido nos países desenvolvidos e industrializados tem
resultado em uma inatividade crônica das pessoas, seja pelas formas de emprego e de
trabalho, que acarretam diminuição de atividade física, seja nas formas de incentivos
de atividades hipocinéticas para o uso das populações em suas horas de lazer.
Nos Estados Unidos, por exemplo, 25% dos adultos são inativos em seu tempo livre e
estima-se que somente 56% deles realizam alguma atividade física irregular em suas
horas de lazer, contrastando com apenas um total de 19% que usa ativamente e de
forma sistemática (pelo menos três vezes por semana) o seu tempo livre. Mais do que
60% de adultos americanos não têm quantidade de atividade física apropriada, o que
é lastimável do ponto de vista de saúde pública. Essa inatividade no tempo livre não se
restringe aos adultos, alcançando também os idosos.
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UNIDADE II │ Formação
Como normalmente na vida adulta o exercício físico é afastado do estilo de vida das
pessoas, idealmente, a escola deve preparar o adulto para ser independente no futuro.
O indivíduo saudável deve ser capaz de planejar um programa individual de exercício
físico que contemple atividades planejadas para as férias e para viagens de trabalho,
momentos que contribuem para a falta de continuidade e de aderência das pessoas
aos programas. Esses programas devem ser adequados à sociedade moderna, que não
permite que as pessoas adquiram rotinas constantes. O indivíduo tem que ser criativo
e ter capacidade de priorizar seu momento de atividade física. Como um exemplo real
desta questão: seria ideal se os hotéis de viagens fossem escolhidos a partir, dentre
outros aspectos, das instalações disponíveis para realizar atividades físicas ao ar livre
e/ou em suas áreas internas.
No entanto, não se pode esquecer que juntamente com o condicionamento físico, deve
vir a sensação de bem-estar. Trabalhadores do sertão nordestino, por exemplo, podem
ter ótimos níveis de aptidão física sem, contudo, serem saudáveis ou considerarem bom
o seu nível de qualidade de vida. Desse modo, o trabalho que não resulta em realização
pessoal, justa remuneração, aumento da autoestima, não pode ser realizado com prazer
e automaticamente não contribui para os níveis de saúde esperados. Por isso, não se
deve generalizar ao dizer que um trabalho que demande alto nível de atividade física
contribui para a melhoria da saúde, se entendemos saúde não só como ausência de
doenças. Condições outras, como a alimentação, devem ser incorporadas na avaliação.
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Capítulo 3
Tendências do fitness e wellness
Tecnologia wearable
45
UNIDADE II │ Formação
Pulseiras, anéis, colares, brincos, relógios, fones: podem medir temperatura, resposta galvânica,
eletromiografia, frequência cardíaca; Adesivos ou patchs: medem frequência cardíaca, funcionamento
respiratório.
Faixas de braço ou tórax: avaliam movimento, fluxo sanguíneo, temperatura, frequência cardíaca,
Acessórios temperatura da pele, resposta galvânica.
Sapatos: avaliam movimento, equilíbrio, localização.
Óculos: avaliam ambientes adjacentes fornecendo informação ao usuário funcionando como realidade
aumentada.
46
Formação │ UNIDADE II
47
UNIDADE II │ Formação
Treinamento funcional
Essa proposta deve ser compreendida sob a ótica do princípio da funcionalidade, o qual
preconiza a realização de movimentos integrados e multiplanares. Esses movimentos
implicam aceleração, estabilização (incrementando em alguns movimentos, elementos
desestabilizadores) e desaceleração, com o objetivo de aprimorar a habilidade de
movimento, força da região do tronco e eficiência neuromuscular. Essa proposta é
justificada pela ampla possibilidade de aplicação e transferência dos efeitos desse tipo
de treinamento para as atividades da vida diária (AVD) e atividades naturais.
O treinamento funcional está cada vez mais difundido, pois o treinamento de força,
mesmo apresentando grandes evidências de benefícios, levantou questionamentos
sobre sua real efetividade, se praticado na forma tradicional (sobre bases estáveis), em
melhorar a aptidão física quando esta é direcionada à realização das atividades do dia a
dia, uma vez que muitas dessas tarefas são executadas sobre condições de instabilidade
física.
Desse modo, o treinamento funcional com cargas (TFC), por exemplo, vem se
consolidando como uma estratégia empregada não apenas com o objetivo de promover
o aprimoramento do desempenho físico, mas, também, voltado ao processo de
reabilitação e prevenção de lesões.
48
Formação │ UNIDADE II
Segundo autores, esses benefícios ocorrem, pois o TFC está diretamente associado às
adaptações neuromusculares que se dão em decorrência de uma melhor ação coordenada
dos músculos agonistas, antagonistas, sinergistas e estabilizadores do movimento.
No contexto das academias de ginástica, o TFC está incluído nos programas de atividade
física, sendo realizado em forma de circuito combinado (exercícios aeróbios e de força),
de indivíduos que buscam como principal objetivo alterações na composição corporal,
em especial, redução dos níveis de gordura corporal.
Ioga
O ioga reúne diversas posturas e posições que, quando praticadas regularmente, podem
melhorar mobilidade, força, flexibilidade e respiração.
49
UNIDADE II │ Formação
Dessa maneira, é clara a relação da filosofia do ioga com a promoção da saúde, sendo sua
grande contribuição a oferta de formas de cuidado para condições crônicas relacionadas
a fatores físicos e psíquicos.
O ioga também tem sido aplicado com resultados satisfatórios na redução do estresse,
qualidade do sono e variabilidade do ritmo cardíaco, ansiedade, humor e flexibilidade.
50
Capítulo 4
Hidratação aplicada ao fitness e
wellness
A água do organismo provém de várias fontes, sendo ingerida sob a forma de água
pura e de água que compõe os alimentos, inclusive os sólidos, que são as fontes
exógenas. Existe, ainda, a produção endógena de água, decorrente da oxidação
dos macronutrientes. A soma das fontes exógena e endógena precisa oferecer ao
organismo humano a quantidade de água correspondente às perdas diárias. Além do
débito urinário, cerca de 100ml de urina/hora, ocorrem perdas pela pele e pelo trato
respiratório, somando cerca de 700ml/dia de perda insensível de água, perda pelo suor,
51
UNIDADE II │ Formação
que é bastante variável, podendo atingir até dois litros por hora durante a prática de
exercícios físicos, além das perdas pelas fezes, cerca de 100ml/dia.
Portanto, para que exista equilíbrio entre ingestão e excreção, cabe aos rins a tarefa de
regular a perda de líquidos e eletrólitos, por meio de múltiplos mecanismos. Com efeito,
o mecanismo essencial pelo qual o organismo mantém o equilíbrio hidroeletrolítico
depende do bom funcionamento renal.
Termorregulação
52
Formação │ UNIDADE II
Recomendam-se intervalos mais prolongados na sombra, com ingestão de 250ml de líquidos a cada 15’, mesmo em atividades
24 – 25,9
com menos de 60’ de duração.
Interromper as atividades dos não aclimatizados ao calor ou com algum outro fator de risco. Limitar as atividades para todos os
26 – 29
outros. Recomenda-se a ingestão frequente de líquidos e adoção de atitudes para resfriar o corpo.
>29 Cancelar qualquer atividade esportiva ao ar livre.
Fonte: Adaptado de Carvalho e Mara, 2010.
Desidratação
A perda hídrica pela sudorese durante o exercício pode levar o organismo à desidratação,
com aumento da osmolalidade, da concentração de sódio no plasma e diminuição do
volume plasmático. Quanto maior a desidratação, menor a capacidade de redistribuição
do fluxo sanguíneo para a periferia, menor a sensibilidade hipotalâmica para a sudorese
e menor a capacidade aeróbica para dado débito cardíaco.
53
UNIDADE II │ Formação
Contudo, a condição ambiental deve ser sempre considerada, pois atletas que apresentam
o mesmo nível de perda percentual de massa corpórea mantêm melhor desempenho
em ambientes frios ou amenos (20ºC-21ºC) em relação ao clima quente (31ºC-32ºC).
Já a desidratação grave causa pele seca e murcha, olhos afundados, visão fosca, delírio,
espasmos musculares, choque térmico e coma, podendo evoluir para óbito.
No entanto, nem sempre nas atividades de longa duração a perda de peso total reflete
o verdadeiro grau de desidratação, pois as alterações de massa corporal do atleta
representam um somatório de perdas hídricas e de fontes não hídricas. Dentre as fontes
54
Formação │ UNIDADE II
Em relação às atividades prolongadas, deve ser adotada uma estratégia que reduza não
somente os riscos da desidratação, mas, também, os decorrentes da super-hidratação
ou hiper-hidratação. Uma e outra situação podem ocasionar graves transtornos, como,
por exemplo, a injúria térmica na desidratação e a hiponatremia na hiper-hidratação.
Recomendações de ingestão
Existem muitos protocolos de hidratação que têm como objetivo ensinar os indivíduos
a se hidratarem para atingir o equilíbrio hidroeletrolítico e estes se tornaram um
paradigma. Esses protocolos determinam o quanto e o quê se deve ingerir e de quanto
em quanto tempo os líquidos devem ser repostos durante o exercício.
Sabe-se que durante o exercício a função renal pode tornar-se alterada. Alguns estudos
têm relatado diminuições de 20% a 60% na função renal, com consequente aumento na
concentração da urina, em situações de exercício competitivas e de laboratório. Nesse
55
UNIDADE II │ Formação
sentido, uma das possíveis explicações seria que uma ingestão excessiva de líquidos,
somada à função renal alterada durante o exercício, poderia ocasionar hemodiluição e
deslocamento do excesso de água para o espaço intracelular, que pode ser fatal.
Alguns estudos, principalmente a partir do ano 2000, têm ressaltado que a reposição
hídrica guiada pela sede pode ser suficiente para a manutenção das respostas
termorregulatórias e da capacidade de realizar exercício, mesmo com a pequena
desidratação involuntária que frequentemente ocorre nessa situação. Um estudo
observou que não houve diferença no desempenho de corredores quando estes se
hidratavam seguindo as recomendações de protocolos de hidratação e quando a ingestão
era feita de acordo com a sede. Outro estudo demonstrou que a temperatura corporal foi
mantida ao longo de exercícios realizados por corredoras que ingeriram água de acordo
com a sede (o que repôs 60% a 70% das perdas hídricas pela sudorese, aproximadamente
2% de percentual de desidratação) em condições ambientais compensáveis.
Em contrapartida, alguns estudos têm sugerido que, nos seres humanos durante o
exercício – principalmente em ambientes térmicos estressantes – o mecanismo da sede
não seria suficiente para repor as perdas hídricas pela sudorese, gerando desidratação
involuntária. Essa desidratação seria desencadeada por mecanismo fisiológico complexo
que envolve fatores comportamentais (costume da pessoa em se hidratar), capacidade
gástrica de absorção de fluidos e, além disso, estímulos hormonais e do sistema nervoso
central.
56
Formação │ UNIDADE II
Reposição hidroeletrolítica
A reposição tanto hídrica quanto de nutrientes é uma necessidade que está relacionada
diretamente com a intensidade, com a duração do exercício e com a temperatura do
local da prática. Como o organismo tem pouca habilidade de solicitar hidratação na
mesma proporção em que perde, autores indicam que seja ingerida uma quantidade
generosa antes da prática, pois tal ação pode retardar o quadro desencadeado pelo
processo de desidratação, contribuindo para a otimização do desempenho.
57
UNIDADE II │ Formação
58
Capítulo 5
Recomendações nutricionais e
suplementação aplicadas ao fitness e
wellness
Recomendações de energia
A necessidade calórica dietética é influenciada pela hereditariedade, gênero, idade,
peso e composição corporal, condicionamento físico e fase de treinamento, levando em
consideração sua frequência, intensidade e duração e modalidade. Para esses, o cálculo
das necessidades calóricas nutricionais está entre 1,5 e 1,7 vezes a energia produzida, o
que, em geral, corresponde a consumo entre 37 e 41kcal/kg de peso/dia e, dependendo
dos objetivos, pode apresentar variações mais amplas, entre 30 e 50kcal/kg/dia.
59
UNIDADE II │ Formação
Carboidratos
A escolha dos alimentos fontes de carboidrato e das preparações para serem consumidas
no pré-treino ou durante o exercício devem respeitar as características gastrintestinais
individuais dos praticantes.
Sugere-se escolher uma preparação com consistência leve ou líquida, com adequação
na quantidade de carboidratos. Assim, a refeição que antecede os treinos deve ser
suficiente na quantidade de líquidos para manter hidratação, pobre em gorduras e fibras
60
Formação │ UNIDADE II
Proteínas
Lipídios
Micronutrientes
A baixa ingestão de ferro, que ocorre em cerca de 15% da população mundial, causa fadiga e
anemia, afetando o desempenho atlético e o sistema imunológico. Recomenda-se atenção
61
UNIDADE II │ Formação
No entanto, tais necessidades podem ser contempladas pela manipulação dietética, não
sendo necessária a suplementação na maioria dos casos.
Suplementação
pode ser totalmente suprida por meio dos alimentos desde que o atleta tenha uma
alimentação equilibrada, balanceada e variada e que tenha condições de ingerir todos
os alimentos necessários em quantidades e qualidade adequadas de acordo com a
demanda física. Porém, muitas vezes a própria prática esportiva promove um estilo
de vida que inviabiliza essa ingestão alimentar adequada. Nesses casos e também nos
casos em que a busca pela superação, desempenho e máximo desempenho competitivo
estão presentes, a suplementação nutricional toma lugar de destaque.
Nem todos os suplementos que existem disponíveis no mercado indicados para uso
por atletas se enquadram nos suplementos que podem ser prescritos por nutricionistas
por conter substâncias em sua formulação não previstas na resolução do CFN. Alguns
exemplos de substâncias não previstas são a efedrina, o HMBeta, a cafeína em doses
elevadas, entre outros.
63
UNIDADE II │ Formação
Suplementos proteicos
As proteínas do soro do leite, conhecidas como whey proteins, são obtidas após a
extração da caseína do leite desnatado. Possuem alto valor nutricional, alto teor de
aminoácidos essenciais e de cadeia ramificada, alto teor de cálcio e peptídeos bioativos
do soro.
A whey protein é disponibilizada sob a forma de pó, a ser diluído com água ou leite, na
dose média de 30 g/dia, pela manhã em jejum ou logo após a atividade física.
Tanto a albumina quanto a proteína do soro do leite são muito utilizadas, pois os atletas
associam quantidade alta de proteína com aumento eficaz da massa muscular.
O excesso de ingestão proteica pode, ainda, aumentar a produção de ureia, causar cólica
abdominal e diarreia e aumentar o risco de desidratação. Além disso, como a proteína
é a principal fonte de produção ácida endógena por meio da excreção de sulfato, essa
produção aumentada pode influenciar negativamente a densidade mineral óssea, se
não for balanceada com uma dieta adequada, especialmente em frutas e vegetais.
64
Formação │ UNIDADE II
quais podem ser contempladas por uma alimentação saudável, não determina ganho
de massa muscular adicional, nem aumento do desempenho.
Suplementos de aminoácidos
Parece não haver justificativa para a ingestão de ACR, antes e durante o exercício
como estratégia para melhorar o desempenho. Entretanto, a ingestão ACR pode trazer
benefícios de outra natureza, tais como a redução do catabolismo proteico durante o
esforço físico e a atenuação do efeito de imunossupressão associado a estados de fadiga
pós-exercício elevada.
65
UNIDADE II │ Formação
Creatina
66
Formação │ UNIDADE II
A Anvisa limita o uso de creatina a 3g por dia. Muitos estudos foram realizados com
o objetivo de definir a dosagem ideal para o consumo, sendo que alguns utilizavam
uma fase de saturação, oferecendo 20g ao dia, durante cerca de 5 a 7 dias, e após
diminuindo a quantidade para 5g ao dia. Contudo, recentemente tem sido evidenciado
que 3 g/dia por 30 dias apresentam o mesmo efeito. Assim, altas doses (20 g/dia)
seriam desnecessárias para aumentar o conteúdo deste composto no músculo.
ß-hidroxi-ß-metilbutirato (HMB)
Alguns estudos mostram que este suplemento pode aumentar a massa corporal magra
e a força, além de agir como um anticatabólico, diminuindo os indicadores bioquímicos
de dano muscular em indivíduos submetidos a treinamento de força.
67
UNIDADE II │ Formação
β-alanina
Alguns estudos apontaram que a β-alanina parece ser mais útil em atividades com
duração entre os 60 e os 240 segundos e que os efeitos da suplementação com esta
substância em atividades com duração inferior a 60 segundos não são significativos.
A carnosina está presente nos músculos esqueléticos (fibras do tipo I e tipo II) e no
cérebro e auxilia na homeostase da contração muscular, especialmente durante o
fornecimento de energia anaeróbia, atrasando consequentemente o surgimento
68
Formação │ UNIDADE II
Encontrada em alguns tipos de carne, a carnosina pode ser obtida pela dieta, mas sofre
a ação da enzima carnosinase no trato digestório, o que diminui sua absorção na forma
íntegra.
Por outro lado, estudos mostraram que a β-alanina pode causar rubor e parestesia,
o que poderia afetar a destreza, coordenação, equilíbrio, orientação espacial, força e
resistência. Existe ainda a possibilidade teórica de que β-alanina pode reduzir os níveis
de taurina no corpo, e a taurina é necessária para ajudar a regular a composição de
fluidos corporais.
A suplementação com β-alanina tem sido benéfica inclusive em indivíduos não treinados.
Um estudo realizado nos Estados Unidos com 46 homens recreativamente ativos
analisou os efeitos da suplementação de β-alanina e intervalado de alta intensidade
sobre o desempenho de resistência e composição corporal por um período de 42 dias
com 6g/dia ou placebo. Após três semanas de treinamento houve aumento da utilização
de oxigênio durante o exercício, menor tempo de fadiga e maior limiar ventilatório
69
UNIDADE II │ Formação
70
Competências Unidade iII
Capítulo 1
Musculação e condicionamento físico
Para a prescrição do treinamento na musculação o profissional deve ter uma base sólida
em alguns conhecimentos científicos como: fisiologia, teoria do treinamento, pedagogia
do esporte, cinesiologia e aprendizagem motora.
71
UNIDADE III │ Competências
73
UNIDADE III │ Competências
Durante o treinamento de força, para que ocorra resposta aos estímulos, os músculos
respondem por meio da ação neural. A adaptação neural torna-se predominante
durante as fases iniciais do treinamento de força. Nas fases intermediárias e avançadas
do treinamento de força, passam a ser prioridade as adaptações musculares, ou seja,
fatores hipertróficos, reduzindo a ação neural, em relação ao início do treinamento.
Atualmente, a maioria dos atletas e pessoas ativas tem a suplementação como principal
instrumento de obtenção de resultados quando o objetivo é o ganho de massa muscular,
especialmente aos praticantes de musculação, estando a alimentação em segundo plano.
Mostra-se, assim, a necessidade da educação nutricional nesse aspecto.
74
Competências │ UNIDADE III
75
Capítulo 2
Prescrição de exercícios para fitness e
wellness
Sabe-se que o termo aptidão física é composto por uma série de características
incluídas nas amplas categorias de aptidão cardiorrespiratória, composição corporal,
força e endurance musculares e flexibilidade. Nesse contexto a aptidão é definida
como a capacidade de desempenhar níveis moderados a intensos de atividade física
sem fadiga exagerada e a possibilidade de manter essa capacidade ao longo da vida.
Também se reconhece que a resposta adaptativa ao treinamento é complexa e inclui
fatores periféricos, centrais, estruturais e funcionais.
76
Competências │ UNIDADE III
77
UNIDADE III │ Competências
Um exercício de alta intensidade está associado com maior risco cardiovascular, maior
risco de lesões ortopédicas e menor aderência ao treinamento do que o exercício de
baixa intensidade. Portanto, os programas que enfatizam o treinamento de intensidade
baixa a moderada com maior duração são recomendados para a maior parte dos adultos.
Frequência do treinamento
Tipo de treinamento
Atividades que envolvam corrida e saltos são consideradas de alto impacto e geralmente
produzem lesões bem mais importantes para indivíduos iniciantes e mesmo experientes
do que aquelas de baixo impacto e exercícios nos quais não se sustenta o próprio peso.
Isso é particularmente claro no idoso, por exemplo. Corredores iniciantes tiveram
aumento de lesões nos pés, pernas e joelhos quando o treinamento foi realizado mais
do que três vezes por semana e com duração acima de 30 minutos por sessão.
78
Competências │ UNIDADE III
79
UNIDADE III │ Competências
A força e a resistência muscular são importantes para indivíduos obesos, pois possibilitam
um estilo de vida mais ativo, já que viabilizam a realização das tarefas funcionais diárias,
como, por exemplo, levantar da cadeira, carregar compras e sustentar seu próprio peso
corporal.
80
Competências │ UNIDADE III
Embora a maioria dos estudos tenha examinado o efeito do exercício aeróbio sobre
a perda de peso, a inclusão do exercício resistido (musculação) mostra vantagens.
O exercício resistido é um potente estímulo para aumentar a massa, força e potência
muscular, podendo ajudar a preservar a musculatura, que tende a diminuir devido
à dieta, maximizando a redução de gordura corporal. Além disso, seu potencial em
melhorar a força e resistência muscular pode ser especialmente benéfico para as tarefas
do cotidiano, podendo facilitar a adoção de um estilo de vida mais ativo em indivíduos
obesos e/ou sedentários.
81
UNIDADE III │ Competências
Figura 8. Pirâmide da atividade física. Esta é baseada nos Guias de Atividade Física, desenvolvidos pelos Centros
de Controle e Prevenção de Doenças (CDC-USA) e pelo Colégio Americano de Medicina Esportiva (ACSM).
Na base da pirâmide estão atividades rotineiras que devem ser realizadas diariamente. “Mova-se sempre que
puder”: esse nível estimula que se caminhe, suba escadas, dance, realize brincadeiras ao ar livre. Em seguida
estão atividades que devem ser praticadas de três a cinco vezes por semana: são as atividades aeróbicas, como
pedalar, andar, praticar esportes com bola, correr. No terceiro nível da pirâmide estão atividades que trabalham a
força e a flexibilidade muscular. Deve-se praticar alongamentos e abdominais de duas a três vezes por semana.
O topo da pirâmide é representado pelos hábitos sedentários. Deve- se diminuir as atividades em que se fica
Overtraining (supertreinamento)
82
Competências │ UNIDADE III
83
UNIDADE III │ Competências
Alterações na pressão arterial. Alterações na frequência cardíaca de repouso, durante o exercício e durante a
recuperação. Frequência respiratória aumentada. Consumo de oxigênio aumentado em exercício submáximo.
Fisiológicos
Massa gorda diminuída. Massa magra aumentada. Anormalidades na onda T do eletrocardiograma (ECG).
Frequência respiratória aumentada. Fadiga crônica. Taxa metabólica basal aumentada.
Fadiga mental constante. Apetite reduzido. Distúrbios do sono (hipo ou hipersonia). Depressão. Apatia geral.
Psicológicos e
Autoestima diminuída. Instabilidade emocional. Medo da competição. Dificuldade de se concentrar no trabalho
comportamentais
e nos treinamentos. Desistência quando as metas estão muito intensas.
Rabdomiólise. Proteína C-reativa elevada. Creatina quinase elevada. Equilíbrio de nitrogênio negativo.
Indicadores Concentração de ureia aumentada. Produção de ácido úrico aumentada. Disfunção hipotalâmica. Níveis
neuroendócrinos e de glicogênio muscular deprimidos. Déficit de minerais (Zn, Co, Al, Mn, Se, Cu). Hemoglobina diminuída.
bioquímicos Testosterona livre diminuída. Cortisol sérico aumentado. Ferro sérico diminuído. Glutamina plasmática
diminuída.
Queixas de dor muscular e articular. Sensibilidade muscular. Suscetibilidade e severidade aumentada
a doenças, resfriados e alergias. Infecções recidivantes por herpes viral e bacteriana. Cefaleia. Náusea.
Indicadores imunológicos
Distúrbios gastrintestinais. Quantidade de células de defesa aumentada (linfócitos, eosinófilos, neutrófilos,
imunoglobulinas-IgA). Edema de glândulas linfáticas.
Desempenho diminuído. Capacidade de rendimento máximo diminuída. Tolerância à carga diminuída.
Indicadores de desempenho
Necessidade de recuperação prolongada. Força muscular diminuída. Incapacidade no cumprimento de metas.
Perda da coordenação. Dificuldade de concentração. Capacidade diminuída de lidar com grande quantidade
Processamento de
de informação. Capacidade reduzida de corrigir falhas técnicas. Repetição de erros que foram previamente
informação
corrigidos.
Fonte: Alves, Costa e Samulski, 2006.
84
Competências │ UNIDADE III
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UNIDADE III │ Competências
86
Capítulo 3
Nutrigenômica
Pelo fato de estarmos expostos à alimentação ao longo de toda a vida, desde a fase
intrauterina, há particular interesse em como se dá a interação entre nutrientes e
compostos bioativos de alimentos (CBA) com o genoma e qual o impacto na saúde.
A nutrigenômica introduziu uma perspectiva inovadora na maneira de se propor
recomendações nutricionais, que passam a ser individualizadas, de acordo com as
necessidades específicas de cada pessoa, influenciadas pelas características genéticas.
87
UNIDADE III │ Competências
Existem análises genéticas que oferecem informações específicas aos indivíduos, por
exemplo, no campo da dieta e exercícios físicos, formulada para individualizar e otimizar
o plano de saúde e bem-estar, como, também, para atletas que buscam aperfeiçoar
ainda mais seu desempenho.
Essa análise é realizada a partir de uma coleta da saliva do paciente. Dessa amostra será
possível separar algumas células e das mesmas obter o DNA, em que são identificados
marcadores genéticos específicos, e, a partir daí, é possível determinar diversas
características genéticas relacionadas à dieta, necessidades nutricionais, exercícios
físicos e metabolismo do indivíduo. Com a análise pronta, os dados são associados às
informações científicas disponíveis atualmente, e então são criadas recomendações de
dieta, condicionamento físico e assinaladas predisposições a determinados distúrbios
metabólicos e nutricionais.
Pesquisadores que atuam na área de nutrigenômica estimam que nas próximas décadas
poderemos encontrar o seguinte cenário: uma mulher de 20 anos preocupada com
sua saúde procura orientação com equipe multidisciplinar, que, por sua vez, solicita o
sequenciamento de seu genoma. Os dados são analisados com auxílio de um software
específico e apontam alta probabilidade de a paciente desenvolver diabetes por volta de
seus 45 anos. Orientações são fornecidas quanto a mudanças de hábitos de vida, inclusive
os alimentares e prática de atividades físicas. Uma dieta personalizada com base no
DNA é prescrita para se reduzir o risco de desenvolvimento da doença. Essa mulher
adquire no setor de alimentos personalizados do supermercado produtos específicos
para seu genótipo. A efetividade da adoção dessas medidas é avaliada periodicamente
por meio da análise de seu perfil global de expressão gênica e de metabólitos.
88
Competências │ UNIDADE III
89
UNIDADE III │ Competências
90
Referências
BARROS, N. F. et al. Yoga e promoção da saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 19, no
4, pp. 1.305-1.314, 2014.
BASTOS, W. et al. Epidemia de fitness. Saúde Soc. São Paulo, v. 22, no 2, pp. 485-
496, 2013.
91
Referências
PEREIRA, P.C. et al. Efeitos do treinamento funcional com cargas sobre a composição
corporal: um estudo experimental em mulheres fisicamente inativas. Motricidade, v.
8, no 1, pp. 42-52, 2012.
92
Referências
Sites
93
Anexo I
Nome do entrevistador____________________________________________
Nome_______________________________________________________
(1) Não.
Outro motivo__________________.
2. Você está tomando algo para suplementar sua dieta (vitaminas, minerais
e outros produtos)?
(1) Não (2) Sim, regularmente (3) Sim, mas não regularmente
94
anexos
Com que frequência você costuma Qual o tamanho de sua porção em relação a
Grupos de comer porção média
Alimentos Quantas vezes você
Unidade Porção média (M) Sua porção
come
P= menor que a porção
Número de vezes: 1, média M= igual à porção
D = por dia
Alimentos e 2, 3 etc. (N= nunca ou média
S = por semana M = Porção média de referência
preparados raramente comeu no G= maior que a porção
último ano) por mês A = por ano
média E= bem maior que a
porção média
Sopas e Quantas vezes você
Unidade Porção média (M) Sua porção
Massas come
Sopas (de legumes, N( ) 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
D( ) S( ) M( ) A( ) Uma concha média 150g) P( ) M( ) G( ) E( )
canja, creme etc.) 6( ) 7( ) 8( ) 9( ) 10( )
Salgados fritos
N( ) 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
(pastel, coxinha, D( ) S( ) M( ) A( ) Uma unidade grande (80g) P( ) M( ) G( ) E( )
6( ) 7( ) 8( ) 9( ) 10( )
rizoles, bolinho)
Salgados assados
N( ) 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) Duas unidades ou dois pedaços
(esfiha, bauruzinho, D( ) S( ) M( ) A( ) P( ) M( ) G( ) E( )
6( ) 7( ) 8( ) 9( ) 10( ) médios (140g)
torta)
Macarrão com N( ) 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
D( ) S( ) M( ) A( ) Um prato raso (200g) P( ) M( ) G( ) E( )
molho sem carne 6( ) 7( ) 8( ) 9( ) 10( )
Macarrão com
N( ) 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) Uma escumadeira ou Um pedaço
molho de carne, D( ) S( ) M( ) A( ) P( ) M( ) G( ) E( )
6( ) 7( ) 8( ) 9( ) 10( ) pequeno (110g)
lasanha, nhoque
95
anexos
96
anexos
N( ) 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
Cenoura D( ) S( ) M( ) A( ) Uma colher de sopa (25g) P( ) M( ) G( ) E( )
6( ) 7( ) 8( ) 9( ) 10( )
Outros legumes
N( ) 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
(abobrinha, berinjela, D( ) S( ) M( ) A( ) Uma colher de sopa cheia (30g) P( ) M( ) G( ) E( )
6( ) 7( ) 8( ) 9( ) 10( )
chuchu, pepino)
Outras verduras
N( ) 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
cruas (acelga, D( ) S( ) M( ) A( ) Um prato de sobremesa (38g) P( ) M( ) G( ) E( )
6( ) 7( ) 8( ) 9( ) 10( )
rúcula, agrião)
Outras verduras
cozidas (acelga, N( ) 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
D( ) S( ) M( ) A( ) Uma colher de servir (30g) P( ) M( ) G( ) E( )
espinafre, escarola, 6( ) 7( ) 8( ) 9( ) 10( )
couve)
Brócolis, couve-flor, N( ) 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) Um ramo ou duas colheres de
D( ) S( ) M( ) A( ) P( ) M( ) G( ) E( )
repolho 6( ) 7( ) 8( ) 9( ) 10( ) sopa (30g)
Molhos e Quantas vezes você
Unidade Porção média (M) Sua porção
Temperos come
Óleo, azeite ou
N( ) 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
vinagrete para D( ) S( ) M( ) A( ) Um fio (5ml) P( ) M( ) G( ) E( )
6( ) 7( ) 8( ) 9( ) 10( )
tempero de salada
Maionese, molho
N( ) 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
para salada, patê, D( ) S( ) M( ) A( ) Um colher de chá (4g) P( ) M( ) G( ) E( )
6( ) 7( ) 8( ) 9( ) 10( )
chantilly
Sal para tempero de N( ) 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
D( ) S( ) M( ) A( ) Uma pitada (0,35g) P( ) M( ) G( ) E( )
salada 6( ) 7( ) 8( ) 9( ) 10( )
N( ) 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
Condimentos D( ) S( ) M( ) A( ) Uma pitada (0,35g) P( ) M( ) G( ) E( )
6( ) 7( ) 8( ) 9( ) 10( )
Quantas vezes você
Frutas Unidade Porção média (M) Sua porção
come
Laranja, mexerica, N( ) 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) Uma unidade média ou uma fatia
D( ) S( ) M( ) A( ) P( ) M( ) G( ) E( )
abacaxi 6( ) 7( ) 8( ) 9( ) 10( ) grande (180g)
N( ) 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
Banana D( ) S( ) M( ) A( ) Uma unidade média (85g) P( ) M( ) G( ) E( )
6( ) 7( ) 8( ) 9( ) 10( )
N( ) 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
Maçã, pera D( ) S( ) M( ) A( ) Uma unidade média (110g) P( ) M( ) G( ) E( )
6( ) 7( ) 8( ) 9( ) 10( )
N( ) 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
Melão, melancia D( ) S( ) M( ) A( ) Uma fatia média (150g) P( ) M( ) G( ) E( )
6( ) 7( ) 8( ) 9( ) 10( )
N( ) 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) Uma fatia média ou 1/2 unidade
Mamão D( ) S( ) M( ) A( ) P( ) M( ) G( ) E( )
6( ) 7( ) 8( ) 9( ) 10( ) média (160g)
N( ) 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
Goiaba D( ) S( ) M( ) A( ) Uma unidade grande (225g) P( ) M( ) G( ) E( )
6( ) 7( ) 8( ) 9( ) 10( )
N( ) 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
Abacate D( ) S( ) M( ) A( ) Duas colheres de sopa cheia (90g) P( ) M( ) G( ) E( )
6( ) 7( ) 8( ) 9( ) 10( )
Quantas vezes você
Bebidas Unidade Porção média (M) Sua porção
come
N( ) 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
Suco natural D( ) S( ) M( ) A( ) 1/2 copo americano (80ml) P( ) M( ) G( ) E( )
6( ) 7( ) 8( ) 9( ) 10( )
N( ) 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
Suco industrializado D( ) S( ) M( ) A( ) Umcopo de requeijão (240 ml) P( ) M( ) G( ) E( )
6( ) 7( ) 8( ) 9( ) 10( )
Café ou chá sem N( ) 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
D( ) S( ) M( ) A( ) Duas xícaras de café (90 ml) P( ) M( ) G( ) E( )
açúcar 6( ) 7( ) 8( ) 9( ) 10( )
Café ou chá com N( ) 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
D( ) S( ) M( ) A( ) Duas xícaras de café (90mL) P( ) M( ) G( ) E( )
açúcar 6( ) 7( ) 8( ) 9( ) 10( )
Refrigerante ( )
N( ) 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
comum ( )diet/ D( ) S( ) M( ) A( ) 1 copo de requeijão (240 ml) P( ) M( ) G( ) E( )
6( ) 7( ) 8( ) 9( ) 10( )
light
N( ) 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
Cerveja D( ) S( ) M( ) A( ) 2Duas latas (700 mll) P( ) M( ) G( ) E( )
6( ) 7( ) 8( ) 9( ) 10( )
97
anexos
5. Por favor, liste qualquer outro alimento ou preparação que você costuma
comer ou beber pelo menos uma vez por semana que não foram
citados aqui (por exemplo: leite de coco, outros tipos de carnes, receitas
caseiras, creme de leite, leite condensado, gelatina e outros doces etc.).
6. Quando você come carne bovina ou suína, você costuma comer a gordura
visível?
98
anexos
(3) Sempre.
(3) Sempre.
99