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VERA LUCIA FONSECA CARDOSO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

SÃO PAULO- IBITINGA

2019
VERA LUCIA FONSECA CARDOSO

RELATORIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

Licenciatura de Pedagogia

Relatório desenvolvido como


requisito para aprovação na
disciplina de Estágio Obrigatório
Curricular no curso de Pedagogia
Na Universidade Virtual do Estado
de São Paulo.
● FICHA DE IDENTIFICAÇÃO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

Ficha de identificação

Nome: VERA LUCIA FONSECA CARDOSO RA: 1700223

Licenciatura: Pedagogia Pólo: Ibitinga

Professor Mentor: Prof.ª Dra. Deise Aparecida Peralta

Supervisor de estágio (na escola): Rosimeire Aparecida de Freitas

Período do estágio: 4 semestre

Local do estágio: EMEI.Teresa Rodrigues de Freitas

Endereço: Rua das Bordadeiras 735

Fone: 16-3342-9738 Cidade Ibitinga Estado São Paulo

Email: emeiteresafreire@gmail.com
Sumario:

( 1 ) Introdução............

( 2 ) Descrição do Concedente.......

( 3 ) Gestão Escolar.....

( 4 ) Desenvolvimento do Estagio.....

( 5 ) Atividades Desenvolvidas......

( 6 ) Bibliografia.......

( 7 ) Conclusão........

( 8 ) Bibliografia
1. INTRODUÇÃO

No presente relato descrevermos e refletimos as etapas desenvolvidas no


decorrer da disciplina Estágio Supervisionadas: Pesquisa da Prática
Pedagógica, 4º período.

Licenciatura em Pedagogia. A pesquisa da prática pedagógica aconteceu em


uma das EMEI de Educação Infantil público do município de Ibitinga, instituição
essa, concedente do campo de estágio. Buscamos com o estágio compreender
o que é ser professora no contexto que educa e cuida de crianças de zero a
cinco anos de idade. O tempo destinado ao estudo foi de cinquenta horas,
abrangendo os meses de março a abril de 2019. Os procedimentos adotados
foram: observação da instituição e grupo de crianças participantes da
intervenção, organização do plano de ação, materiais didáticos, sistematização
em forma de relatório e seminário de socialização. Consideramos que os
resultados oriundos da prática pedagógica nos fez refletir sobre a importância
do estágio como tempo de aprender a ser professor, bem como, situar-se nas
especificidades da docência na Educação Infantil.

PALAVRAS-CHAVE: Estágio, Prática Pedagógica, Educação Infantil, Docência.

2. Instituto*: E.M.E. I PROF_TERESA RODRIGUES FREIRE

Histórico da escola; Escola de Ensino Infantil do berçário ao maternal nível II.

. DESCRIÇÃO DA ESCOLA

O prédio onde funciona a creche Tereza Rodrigues Freire, como parte


integrante das,

Creches de Ibitinga faz parte ainda este ano (2019) das creches do Município,
tendo sua construção no ano de 1999, existindo documento oficial da sua
criação. A creche não tem um projeto político pedagógico, existindo apenas
uma proposta pedagógica, que norteia todo o trabalho da instituição,
contemplando a fase de desenvolvimento das crianças em projetos e
sugestões de atividades desenvolvidas ao longo do ano, cujo é contemplado
por bimestres; no primeiro bimestre: identidade, segundo: ambiente, terceiro:
oficina de ideias, que foi trabalhado com sucatas, e por fim no quarto bimestre
mãos e coração, (trabalhando valores). A proposta pedagógica das instituições
da educação infantil segundo suas diretrizes deve ter como objetivo garantir à
criança, acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de
conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito
à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à
brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças.
È uma creche com estrutura razoavelmente boa, acessível tanto em termos de
localidade no bairro Jd dos Bordados, quanto fisicamente tem salas de aula em
tamanhos bons, pátio grande caixa com areia, brinquedoteca, berçários
grandes, sanitários e pias adaptados ao tamanho das crianças. Uma
deficiência encontrada é a falta de uma equipe técnica com um assistente
social, psicólogo, pois compõe como parte técnica na creche a gestora, os
pedagogos, cozinheiras, lactantes, pessoas na limpeza, auxiliares de creche,
berçarista, estão bem equipadas, seis salas, dois berçários, dois maternais,
dois maternais I e II um grande refeitório, com cozinha industrial, fraldario,
possui uma pequena sala da diretoria, coordenação, secretaria, apoio didático,
sala dos docentes, área para recreação e socialização dos alunos.

3.0. Gestão Escolar;

Estão organizadas as atividades pedagógicas no geral na colocação do


organograma da escola e o funcionamento das páreas descritas, a secretaria,
coordenações pedagógicas etc.

A Escola de educação Infantil Teresa Rodrigues Freire tem seus objetivos


fixados na Constituição Federal e Estadual, na Lei Orgânica Municipal na Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n-9394/96, e no Estatuto da
Criança e do Adolescente.

De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, os


objetivos gerais estabelecidos neste plano deverão ser aprofundados e
ampliados, garantindo-se ainda outras oportunidades para que as crianças
sejam capazes de desenvolverem-se segundo suas habilidades e motivações
intrínsecas no próprio intelecto.

4.0 Desenvolvimentos do Estagio

Elaboração de rotinas, pôr segmento. Organização do trabalho pedagógico,


planejamento, observação e registro:

4.1. Compreender o conceito de planejamento e alguns princípios que devem


nortear sua elaboração e implementação.

4.2. Considerar a importância do planejamento para organizar momentos da


rotina (o lanche, a entrada, o banho) e o cotidiano das crianças que frequentam
a Instituição de Educação Infantil;

4.3. Conhecer diferentes tipos de planejamento e maneiras de organizar


previamente as ações, tendo em vista a intencionalidade educativa e a
continuidade do trabalho pedagógico;

4.4. Reconhecer a observação e o registro como instrumentos de trabalho do


professor, essenciais para a qualificação da prática pedagógica. Estudos com
matérias pedagógicas. Propiciar oportunidade para analisar o material didático
com foco na sequencia didática. Período de realização da prática, Conteúdos
abordados, observações do estágio: relatam-se os seguintes pontos.

4.5. Desenvolvimento do Estágio: Este esta sujeito a alterações e adequações


necessárias no decorrer do estagio, pois a flexibilidade e a coerência com o
aprendizado é a fase do desenvolvimento das crianças envolvidas no processo
são de valorosa importância para obtenção de resultados satisfatórios.

4.0 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

A observação se revelou substancial e necessária quando tratamos da prática


docente na Educação Infantil. É este instrumento que irá balizar o
planejamento das ações de intervenção, junto aos dizeres das crianças e das
docentes do grupo.

Como acrescenta Freire Weffort (1996, p. 14), “observar uma situação


pedagógica não é vigiá-la, mas sim fazer vigília por ela, na cumplicidade da
construção do projeto, na cumplicidade pedagógica”. Nesse sentido, colocamo-
nos dispostas ao encontro, ao estranhamento do olhar, aberto, sensível e
acolhedor, prontas ao inesperado, recebendo o que virá.

Outro movimento desencadeado pela observação é o ato de registrar. Como


salienta Ostetto (2012, p. 22), “escrevendo, poderemos limpar os olhos, clarear
a visão, para melhor percebermos as crianças que estão no nosso grupo,
assim como, as relações que vamos construindo”.

Os movimentos de observação e registros escritos situaram-me em alguns


aspectos da prática docente, dentre eles:

O ambiente de aprendizagem: Ao chegar à sala, do berçário onde bebes de


seis meses a um ano a professora Leila a berçarista Natalie e a auxiliar da
creche Cidinha organiza em grupos de seis carrinhos, há uma rotina de
horários onde se dividem troca de fraldas, lanche e são oferecidos mamadeiras
sucos e papinhas diariamente. São acomodadas em carrinhos e berços os
dezoito bebês tem brinquedos que são oferecidos, a eles geralmente bichinhos
de pelúcia macios ou mordedores em formato que não ofereçam riscos as
crianças. Nas paredes há informações úteis, relacionadas à aprendizagem das
crianças. Interagi com os bebes, ajudando nas tarefas junto à equipe fiz
sugestões que julguei necessárias, teci comentários que destacaram pontos
positivos e negativos que observei durante as atividades deste momento do
estagio. Foram 20 horas divididas em cinco dias da semana em experiências e
conhecimentos do desempenho das atividades do estágio.

Na segunda semana do estágio estive na sala do maternal (1 , crianças de uma


ano há um ano e onze meses. Fui recebida pela professora Vivian, a berçarista
Lilian, e a auxiliar de creche. As crianças também ficam dispostas em carrinhos
e berços. Há uma rotina prevista diariamente com as crianças. Além dos pré-
requisitos evidentes, como limpeza e higiene, fundamental levei em conta
outras questões. Observando a organização, as cuidadoras pegam os bebês
no colo na hora de oferecer a mamadeira, ou permanecem no carrinho para
aprender a segurar a mamadeira. Elas conversam com os bebês em tom
confortante no momento em que choram ou parecem em desconforto, há
música para as crianças o tempo todo um terminal de mídia passa desenhos e
música, existe uma rotina para atender às necessidades físicas e emocionais
dos bebês. Isso significa tanto uma alimentação e segurança contra acidentes
como a preparação para lidar com os pequenos.

Não faz sentido separar momentos de brincar dos de aprender. Essa


simultaneidade pede que espaços e rotina da escola sejam planejados de
modo a proporcionar multiplicidade de experiências e contato com todas as
linguagens, o tempo todo. Sem abrir mão, é claro, dos cuidados com
segurança e saúde.

Na hora de repouso o espaço esta bem arejada e com iluminação controlada


para o conforto dos bebês. Eles podem dormir em berços - separados uns dos
outros por pelo menos para facilitar a movimentação dos cuidadores ou em
colchonetes devidamente higienizados, para aqueles que começarem a
engatinhar. Nas paredes foram aplicadas cores suaves e no piso, revestimento
de fácil limpeza. Roupas de cama e chupetas não podem ser compartilhadas
para evitar a transmissão de doenças. São objetos pessoais, trazidos pelos
responsáveis de cada criança. Durante o dia a sala de repouso também serve
à amamentação, e refeição. Neste espaço há fraldaria com pias para a
lavagem das mãos troca de fraldas e higiene e água potável para as crianças o
espaço de higiene dos bebês com bancada e colchonetes para a troca de
fraldas; prateleiras e armários para guardar as toalhas, as fraldas e os
materiais de limpeza; banheiras feitas de material lavável acopladas às
bancadas; cabides para pendurar toalhas e roupas e lixeiras com tampa
acionada por pedal próximas dos trocadores e ao alcance dos educadores -
para descarte rápido da sujeira. Enquanto uma criança toma banho, mantem as
outras em bebês-conforto. A higiene no chão, paredes e teto do lactário é
fundamental para evitar a contaminação e preservar a saúde das crianças.
Este também é o espaço de preparo das mamadeiras e alimentação dos
bebês.

No Solário parte coberto, tomar sol é importante para a fixação do cálcio nas
crianças. Por isso, ter um solário - área descoberta para o banho de sol, com
localização próxima das salas

de repouso atividades - compatível com o número de bebês atendidos pela


instituição é importante o livre trânsito para os carrinhos e desníveis no piso
para oferecer desafios aos pequenos. A atividade no solário tem brinquedos
grandes, como casinhas e balanços.

Na terceira semana fui recebida pela Professora Marcia e a berçarista Eliana


no Maternal (2 a 3 anos) uma sala de atividades, cada turma de crianças entre
2 e 4 anos com uma sala de atividades com a qual se possa manter uma
estreita relação de identificação. Este espaço precisa estimular as explorações,
a socialização e privacidade das crianças. Um quadro, cabides para mochilas,
prateleiras, mesas, cadeiras, almofadas, colchonetes, livros, relógio,
calendário, quadro de nomes e espaço para fixação de trabalhos, ao alcance
das crianças. Um espaço em cada uma das salas ajuda em atividades para o
desenvolvimento da identidade. No Pátio refeitório há pias para a lavagem das
mãos, na altura das crianças, e água potável, também são oferecidos no
grande pátio refeitório cada criança tem sua caneca individual, higienizada e
facilmente identificável. Quanto à disposição do mobiliário, cantinhos que
favoreçam diferentes interações para as crianças, as salas são ensolaradas,
com vista para o lado nascente do sol, áreas verdes ao redor do prédio, janelas
com peitoril na altura dos pequenos e os devidos cuidados para garantir a
segurança o contato com a natureza. Os banheiros garantem um vaso
sanitário, um chuveiro e um lavatório para as crianças. Todas as peças são
baixas. Para facilitar a mobilidade das crianças e promover a acessibilidade, de
apoio nas cabines sanitárias. Alguns pequenos ainda usam fraldas. São
estimuladas a deixarem suas fraldas e usarem o sanitário. As crianças também
registram suas atividades, por meio de folhas de sulfite, elas fazem a atividade
planejada pela professora Marcia escrevendo seus nomes e a data.

Além do cronograma de rotina, o EMEI também tem um calendário interessante


com atividades no estilo de oficinas que movimentam as turmas e estas
acabam interagindo entre si, deixando livre escolha de qual atividade querem
participar.

Ao refletirmos sobre os registros de nossas observações e em constante


diálogo com a docente do grupo com a professora orientadora do estágio,
sentimo-nos menos inseguras para planejar ações de intervenção. Na
sequência trazemos alguns excertos da intervenção buscando aproximações
da prática com os pressupostos teóricos.

4.1. Compreender o conceito de planejamento e alguns princípios que devem


nortear sua elaboração e implementação.

ras.

coordenação.
organizar seu tempo e suas ações, orientando-se também espaço.

motora através de atividades lúdicas concretas


pedagógicas e viso manual.

-os e associando-
os.

alto para o mais baixo. Desenvolver contagem de um até dez. Verbalização.

4.2 Momentos significativos da intervenção

O tempo de imersão no Centro de Educação Infantil foi demarcado pela


acolhida da professora, disposta a compartilhar o seu material, conhecimento e
sua experiência pedagógica, também se mostrou participativa e interessada em
acompanhar as atividades propostas.

O plano de intervenção foi organizado após o período de observação das


crianças em sala, pois a partir das especificidades da turma foi possível realizar
ações que contribuíssem para a aprendizagem e desenvolvimento cognitivo,
social e afetivo. Pudemos constatar, ao colocar em prática nossas ações
pedagógicas, que a prática exige flexibilidade, requer que o professor tenha um
olhar sensível às singularidades que as crianças podem apresentar que tenha
a percepção dos momentos mais adequados para determinadas atividades e
que saiba fazer modificações de suas ideias quando for preciso.

Foi necessário flexibilizar algumas ações, a saber: acrescentados a contação


de história fazendo uso dos seguintes recursos/livros: “O ratinho, o grande urso
esfomeado e o morango vermelho maduro”, “Como pegar uma estrela” e
“Como reconhecer um monstro”. Notamos que a turma demonstra interesse em
contações de histórias, com vários pedidos sinalizados de atenção e
concentração foram observados no grupo durante a contação, expressões
faciais de acordo com os acontecimentos na história, especialmente nos
momentos do brincar livre, afinal a turma tinha livre acesso aos brinquedos e
aos livros que ficavam à exposição em uma estante. Valorizamos esses
momentos de interesse por livros, principalmente ao considerar que era a
vontade das crianças e não algo imposto por nós.

Ter acesso à boa leitura é dispor de informação cultural que alimenta a


imaginação e desperta o prazer por aprender enquanto se diverte isso contribui
para um melhor desempenho em toda a vida escolar das crianças desde o
presente até o fim da vida, seja no reconhecimento das letras, palavras e
frases, na ampliação do vocabulário, no processo de leitura e escrita, na
interpretação de textos, na apreensão dos significados do mundo em que a
criança está inserida ou em muitas outras capacitações que a literatura pode
proporcionar.

São ouvindo histórias que se podem sentir emoções importantes como a


tristeza, o pavor, a insegurança, a tranquilidade e tantas outras mais. São
através duma história que se podem descobrir outros lugares, outros tempos,
outros jeitos de agir e de ser, outra ética, outra ótica. É ficar sabendo História,
Geografia, Filosofia, Política, Sociologia, sem precisar saber o nome disso tudo
e muito menos achar que tem cara de aula. (ABRAMOVICH, 2005, p. 17).

4.3. Conhecer diferentes tipos de planejamento e maneiras de organizar


previamente as ações, tendo em vista a intencionalidade educativa e a
continuidade do trabalho pedagógico;

controle e expressão gráfica com progressão de exercícios que irão auxiliar no


futuro aprendizado da escrita e da leitura.

desenvolvendo a imaginação, criatividade, organização de ideias .

4.4. Reconhecer a observação e o registro como instrumentos de trabalho do


professor, essenciais para a qualificação da prática pedagógica. Estudos com
matérias pedagógicas. Propiciar oportunidade para analisar o material didático
com foco na sequencia didática.

Período de realização da prática, Conteúdos abordados, observações do


estágio: relatam-se os seguintes pontos.

órias, contos, músicas, teatro, etc. ).

4.5. Desenvolvimento do Estágio: Este esta sujeito a alterações e adequações


necessárias no decorrer do estagio, pois a flexibilidade e a coerência com o
aprendizado é a fase do desenvolvimento das crianças envolvidas no processo
são de valorosa importância para obtenção de resultados satisfatórios.

com a ajuda do adulto, estimulando maior independência;

na criança em situações do cotidiano;

De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil,


os objetivos gerais estabelecidos neste plano deverão ser aprofundados e
ampliados, garantindo-se ainda outras oportunidades para que as crianças
sejam capazes de desenvolverem-se segundo suas habilidades e motivações
intrínsecas no próprio intelecto.

Conclusão:

Através de livros infantis ou figuras bem coloridas e demais materiais


oferecidos à criança, elas constrói a linguagem oral e escrita através do
raciocínio e interpretação implicando, portanto a verbalização e a negociação
dos sentidos estabelecidos entre pessoas que caracterizam a comunicação e a
interação expressiva e social que a fala e a escrita desempenha nesse
processo ali aplicado. O processo de alfabetização não poderá centrar -se no
domínio de códigos escritos, mas sim compreender e produzir textos distintos a
organização e socialização do saber. É através desta exploração que a criança
organiza seu pensamento e a leitura compreendendo o que escreve e o que lê
e interpreta

Experiências como essas são extremamente importantes para construção do


conhecimento do pedagogo, sem esses momentos não podemos colocar em
prática toda a bagagem intelectual aprendida durante os anos dos cursos de
pedagogia da Univesp. Foi possível articular diversos saberes, conhecimentos
e experiências. Nosso estágio foi bastante rico de aprendizagem, pois nos
possibilitou fazer articulações com a teoria estudada. Acredito que a atividade
de estágio nos trouxe a aproximação de relacionar a teoria com a prática,
revelou-se também como oportunidade para responder vários questionamentos
indagados durante o

curso. As dúvidas ficaram menores, já que a vivência nos proporcionou uma


satisfação ímpar, a de dever cumprido. O planejamento para a realização do
estágio foi concretizado, mas isso só foi conseguido, porque tivemos uma base
sólida quanto às disciplinas estudadas e a orientação que nos foi dada, como
também total liberdade para planejar as aulas e desenvolver as atividades. O
estágio curricular obrigatório veio para mim como mais um desafio entre tantos
outros do curso de Pedagogia, acredito que este tenha sido o mais difícil, mas
também o mais prazeroso e real. Digo real, pois é neste momento que
colocamos em prática boa parte do que aprendemos. O processo vivido nesse
percurso me fez compreender a importância deste momento para a formação
docente. Ser professor é uma satisfação muito grande. Sentir o carinho das
crianças e perceber a evolução no processo de aprendizagem é um momento
de muita felicidade, principalmente quando percebemos a nossa importância
para a construção da identidade e da cidadania dos educandos. Quanto aos
educandos, ficou claro o prazer e comprometimento deles quanto à
participação nas atividades. Muitos diziam: - Tia, adoramos! Nem era preciso
perguntar o motivo, pois o brilho nos olhos e o entusiasmo com as brincadeiras
deixava claro, que além da nossa presença, as atividades realizadas nestes
dias eram diferenciadas. Acredito que as dinâmicas realizadas contribuíram
para melhorar as relações interpessoais, o respeito às diversidades, apropriar-
se dos diversos tipos de linguagem e estabelecer relações entre os assuntos
abordados e o contexto em que vivem. Penso que quando há
comprometimento do profissional, planejamento das aulas e metas a serem
alcançadas, as atividades de estágio passa a ser um prazer e não apenas mais
uma disciplina a ser estudada. Posso dizer, ao final deste processo, que esta é
uma das disciplinas primordiais para o processo de formação do pedagogo.

6. Bibliografia

Lei nº 11.788/2008- Brasília; MTE. SPPE. DPJ. CGPI. 2008 Projetos político
pedagógico. Escola Municipal Deomir Rossi Filho 2012 Referencial curricular
nacional para o ensino fundamental,.

CARTAXO MANOSSO, R. SIMONE, Pressuposto do ensino fundamental.


TROIS DORNELES RAU, MARIA CRISTINA A ludicidade na Educação, uma
atitude pedagógica.

Recursos Pedagógicos na aprendizagem, subsídios e orientações, 1999.


Revista inclusão. n°1 janeiro de 2008, secretaria de educação especial MEC.

LANDIVAR, Cezar. Avaliação da aprendizagem no currículo escolar: uma


perspectiva construtivista. São Paulo, ibpex,1999. COLL, PALACIOS E
MARCHISE.

Desenvolvimento Psicológico e Educação. São Paulo, ibpex, v.3, 2004.


SAVIANI, DERMEVA L. Histórias das ideias pedagógicas no Brasil.
2.ed. Red. Campinas, SP. Autores Associados, 2008. LIBÂNEO, José Carlos,
Didática. São Paulo, Cortez, 2005. MELO, Sueli; Pedagogia, Porta Aberta.
FTD, São Paulo, 1990.

Ostetto (2012, p. 22), (ABRAMOVICH, 2005, p. 17).

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