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Licenciatura em Matemática
Psicologia da educação
JOÃO PESSOA
2021
Projeto de Prática/Atividade de Portfólio
Observação: A situação observada por mim se passou dentro da minha casa, João
Pessoa - PB. Há alguns anos ganhei um cão ainda filhote, o cão era esperto e ativo, mas
por ser de porte pequeno requeria cuidados e vigilância. Através da internet apresentei o
filhote durante alguns dias para o filho de uma amiga, esta criança na época tinha 5 anos
e adorava animais de estimação, mas não tinha em casa. Chegou o final de semana e o
garotinho ansioso veio à minha casa conhecer o cão, mas muito entusiasmado e
empolgado com a situação não conteve os gritos, gargalhadas e agitação na presença do
filhote, ansiava por pegá-lo no colo e beijá-lo, todo esse cenário assustou demais o
filhote, o cão diante daquilo tudo se tremia de medo da criança e a criança não entendia
a situação e continuava em plena euforia. Foi então que minha irmã (na época com 32
anos) resolveu intervir, se sentou com o garotinho e explicou para ele que aquele cão era
ainda um bebê, que tínhamos que nos comportar de forma calma perto dele, pois os
gritos doíam seus ouvidos e a agitação o assustava. Que não podíamos agarrá-lo e
apertá-lo com força, pois ele era apenas um bebê e ele também podia derrubá-lo, que
tinha que pedir para um adulto pegar o cão no colo e alisa-lo devagar e carinhosamente,
assim ele não se assustaria. Enquanto minha irmã conversava com a criança, minha mãe
havia levado o filhote para dentro de casa, para que assim ele se acalmasse. Passou um
tempo e entramos para lanchar, o garotinho logo perguntou à minha mãe “onde está
Tobias?” e minha mãe explicou que ele estava no quarto porque estava assustado, o
garotinho prontamente pediu à minha mãe para buscar o filhote e perguntou se ela podia
segurá-lo para ele fazer carinho. Minha mãe levou o filhote ao seu encontro e a criança,
surpreendendo a todos, se comportou da forma como minha irmã ensinou. O garoto
alisava o filhote calmamente e repetia baixinho pra minha mãe “ele é um bebê, por isso
é muito medroso... ele gosta que alise assim com bem muito cuidado e temos que falar
baixinho porque os ouvidos dele doem se a gente falar alto... eu não posso segurá-lo
sozinho porque sou pequeno e ele é um bebê, mas quando eu crescer vou conseguir.”. E
assim o filhote permaneceu calmo na presença da criança.
Análise da observação
Conclusão
Através da realização deste portfólio conheci, compreendi e fixei os significados
e os conceitos relacionados à zona de desenvolvimento proximal, principalmente os de
nível de desenvolvimento real e potencial. Através do conteúdo estudado poderei ter o
entendimento dos processos de desenvolvimento que já foram atingidos pelo educando,
assim como aqueles que ainda serão construídos, socialmente, com a ajuda de um
mediador.
Como futura professora, esse conteúdo deixou clara a importância do educador
em sala de aula e que cada aluno possui suas características e diferenças, cada um
possui suas histórias e suas vivências. Ao professor cabe o papel claro de interferir na
zona de desenvolvimento proximal da criança, pois as ações que eles realizam hoje
mediante orientação, serão ações independentes em um futuro. Cabe ao professor
orientar, ajudar, demonstrar as ações e instruí-lo sob vários aspectos necessários,
buscando sempre o desenvolvimento a aprendizagem deste aluno.
Referências
VYGOTSKI, L.S. (1991). Pensamento e linguagem. São Paulo, Martins Fontes, 1991.