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28/12/2021 18:33 Currículo, Metodologia e Avaliação

Currículo, Metodologia e Avaliação

Site: e-Cefope Impresso por: Edson Pereira De Mattos


Formação do Currículo do Espírito Santo - Etapa Ensino Data: quarta, 29 dez 2021, 07:39
Curso:
Médio para Professores
Livro: Currículo, Metodologia e Avaliação

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Índice

1. Proposta Metodológica e de Avaliação

2. Metodologias ativas
2.1. O que são Metodologias Ativas?
2.2. Como desenvolver Metodologias Ativas?

3. Avaliação das Aprendizagens


3.1. Prática educacional integradora
3.2. Formas de Avaliar

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1. Proposta Metodológica e de Avaliação

     Nos tópicos anteriores mergulhamos nas concepções e principais formulações da proposta curricular do Espírito
Santo focando, especialmente, na etapa do Ensino Médio. O objetivo foi ter uma visão do "que é" o Currículo do
Espírito Santo do Ensino Médio, buscando uma aprendizagem mais conceitual e teórica sem perder de vista, porém,
uma intencionalidade prática e de clareza sobre como tais noções podem ser aplicadas no trabalho educativo
cotidiano. 

          A partir de agora, aprofundaremos um pouco mais esse aspecto prático estudando o "como fazer" do trabalho
didático-pedagógico e do acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem à luz da BNCC e do Currículo do
Espírito Santo. Deste modo, a parte seguinte será dedicada as metodologias ativas e da proposta de avaliação do Novo
Ensino Médio.

     Vamos em frente!?

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2. Metodologias ativas

          A BNCC do Ensino Médio traz a intrínseca relação entre as culturas juvenis e a cultura digital, sendo, portanto,
imprescindível ampliar e aprofundar as aprendizagens construídas nas etapas anteriores. Isso porque os jovens estão
dinamicamente inseridos na cultura digital, não somente como consumidores, mas se engajando cada vez mais como
protagonistas. Portanto, nessa etapa, o foco passa a estar no reconhecimento das potencialidades das tecnologias
digitais para a realização de uma série de atividades relacionadas a todas as áreas do conhecimento (BNCC, 2018).

          Na apresentação abaixo conheça algumas das competências e habilidades presentes na BNCC que auxiliam os
estudantes a se apropriar dessas tecnologias digitais para o desenvolvimento das metodologias ativas:

Habilidades e competências que auxiliam no desenvolvimento de Metodologias Ativas.

Busca por Dados e Informações

Realizada de forma crítica


nas diferentes mídias,
inclusive as sociais,
analisando as vantagens do
uso e da evolução da
tecnologia na sociedade
atual, como também seus
i t i i

Fonte: Assessoria de Apoio Curricular e Educação Ambiental – SEDU

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2.1. O que são Metodologias Ativas?

     Metodologias Ativas são práticas pedagógicas que instigam o aluno a pensar. Neste contexto, ele passa a
ter uma atitude proativa e de protagonismo perante seu processo de aprender; seu pensamento e sua ação passam a
influenciar no resultado da aula e este resultado é o seu próprio conhecimento. Ao mesmo tempo em que o estudante é
convidado a abandonar a atitude passiva na sala de aula, os professores são desafiados a criarem estratégias que
promovam situações nas quais os alunos sejam motivados à discussão, à leitura, à escrita, que os provoque a
solucionar problemas e a colaborar com o aprendizado dos seus colegas e que esta colaboração seja mútua.

          O foco do ensino passa a ser o aluno, que tem no professor o parceiro experiente que o guiará pela aventura de
explorar curiosidades, conhecer coisas, lugares, feitos históricos e científicos (SEDU DIGITAL).

     Assista a entrevista com o prof. José Moran para entender um pouco mais sobre o conceito e suas implicações na
educação.

Vídeo 15: Entrevista com Prof. José Moran

Entrevista José Moran - Metodologias Ativas

Fonte: Ebook, Site do Ensino Híbrido/Sedu Digital

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2.2. Como desenvolver Metodologias Ativas?

     Ao mesmo tempo em que o estudante é convidado a abandonar a atitude passiva na sala de aula, os professores são
desafiados a criarem estratégias que promovam situações nas quais o aluno seja motivado à discussão, à leitura, à
escrita, além de provocá-lo a solucionar problemas e colaborar com o aprendizado de seus colegas, e que esta
colaboração seja mútua.

          O foco do ensino passa a ser o aluno, que tem no professor o parceiro experiente que o guiará pela aventura de
explorar curiosidades, conhecer coisas, lugares, feitos históricos e científicos.

     São várias as metodologias que promovem o engajamento dos estudantes para a aprendizagem e o desenvolvimento
de competências, como as previstas na BNCC. Dentre elas temos: Ensino Híbrido (rotação por estações, rotação
individual, sala de aula invertida, Design Thinking), Aprendizagens baseada em projetos, Aprendizagens
baseadas em problemas e Aprendizagens entre pares.

     Professor(a), para saber detalhes sobre outros exemplos de Metodologias Ativas, acesse os links do quadro “Para
saber mais”. 

PARA
Confira, clicando nas imagens
abaixo, um rico material sobre

SABER MAIS metodologias ativas que vão


ampliar seu conhecimento.

ENSINO H Í BRIDO - P Á GINA INICIAL DO P Á GINA INICIAL DO SITE


METODOLOGIAS ATIVAS SITE DA SEDU DIGITAL DO CURR Í CULO INTERATIVO

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3. Avaliação das Aprendizagens

     Vídeo 16: Orientações sobre o conteúdo da Avaliação     

Avaliação

   

     Nesse sentido, vale a pena pensarmos para além dos conteúdos necessários àquela etapa escolar onde o estudante se
encontra, mas sobre todo o processo, buscando inicialmente conhecer o público diante do qual estaremos, suas
características, peculiaridades e particularidades – o que exigirá de nós, professores(as), selecionar e aplicar
metodologias e estratégias didático-pedagógicas diversificadas com ritmos diferenciados e até conteúdos
complementares.

     Inicialmente, vale a pena conceber e pôr em prática situações e procedimentos para motivar e engajar os estudantes
nas aprendizagens, e esse engajamento precisa ser mútuo, professor e estudante. A partir de várias propostas
complementares, como um bate-papo, uma atividade lúdica, uma apresentação teatral ou musical, é possível conhecer
ainda mais nosso estudante, escutando-o não somente verbalmente, mas uma escuta ativa a partir do seu
posicionamento, opiniões, gestos, postura, interação com o colega, desenhos, composições, elaboração textual, o que
exigirá estabelecer uma confiança grande entre ambos a fim de expor desejos, medos, limitações etc.

     Assista ao vídeo abaixo e reflita:

Vídeo 17: COGS– Abreviação de “Cost Of Goods Sold” [O custo dos produtos vendidos]

AIME Global's Launch Film: 'Cogs'

Fonte: AIME Mentoring.

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3.1. Prática educacional integradora

      No que diz respeito a nossa prática educacional, precisamos constantemente repensá-la, desconstruir “pré”
conceitos, quebrar paradigmas, ousar o tradicional, e refletir sobre nossas abordagens, afinal, os nossos alunos não são
os mesmos a cada ano, eles se transformam, amadurecem, têm novas experiências, por isso vale a pena pensar formas
alternativas e livres de ensinar, pois se queremos mudar o mundo, precisamos mudar a forma como ele funciona (“If
we want to change the world, we need to change the way it works”).

     A integração curricular traduz e concretiza o objetivo central da educação: promover o desenvolvimento integral dos
estudantes em suas dimensões intelectual, física, afetiva, social, ética, moral e simbólica.

Observe o infográfico:

Figura 23: Interação professor-aluno no processo de ensino-aprendizagem

Fonte: Assessoria de Apoio Curricular e Educação Ambiental-SEDU

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3.2. Formas de Avaliar

     No que diz respeito a algumas formas de avaliar, chamamos a atenção para as Metodologias Ativas, cujo objetivo é
favorecer a formação integral do estudante a partir de fazeres educacionais coerentes visando ao desenvolvimento de
competências e habilidades já mencionadas nesta formação e também para os Itinerários Formativos, cujas propostas
visam formas diversificadas de ensinar, seja por investigação, formulação e resolução de situações-problema,
desenvolvimento de projetos; produção colaborativa; simbolização ou construção de modelos explicativos.

     No âmbito dessa avaliação formativa, o diálogo é imprescindível, como já mencionado anteriormente, a fim de que
ambos, professor e estudante, se comprometam com o conhecimento, ressignificando aquela avaliação somente por
notas para uma diagnóstica, analítica e intervencional.

     Nesse sentido, entende-se a avaliação como um processo contínuo e assume funções importantes: diagnóstica, de
intervenção ao longo do processo e somativa. Na imagem abaixo estão resumidas as funções do processo de avaliação.

Figura 24: Funções do Processo de Avaliação

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Fonte: Assessoria de Apoio Curricular e Educação Ambiental-SEDU

     Para entender um pouco mais sobre avaliação assista à videoaula com as professoras Ghisleine Trigo e Guiomar
Namo de Mello, que falam sobre coerência metodológica entre as práticas pedagógicas e as propostas de avaliação. 

Vídeo 18: Acompanhamento e Avaliação das Aprendizagens

Acompanhamento e avaliação das aprendizagens

❖    Para refletir:

Leia o texto abaixo, intitulado “O experimento dos cinco macacos”,


que é muito famoso na internet e foi adaptado para essa leitura, e reflita
sobre ele:

O experimento dos cinco macacos*

Fonte: https://osf.io/preprints/socarxiv/382ed

(Versão adaptada pela Assessoria de Apoio Curricular e Educação


Ambiental )

Um grupo de pesquisadores pendurou um cacho de bananas no teto de


uma jaula com uma escada embaixo. Na jaula havia cinco macacos.
Quando um dos macacos, após algum tempo observando a situação,
subiu na escada para pegar as bananas, todos receberam um jato
d’água fria. Passado algum tempo, outro macaco tenta subir na escada
e todos novamente são alvo do jato d’água. Logo, quando um dos
macacos demonstra a intenção em subir a escada, os demais o
impedem. O experimento segue, um dos macacos é trocado e não há
mais jato d’água. Quando o novato tenta subir na escada para pegar as
bananas, os quatro que presenciaram a situação anterior o impedem. O
novato tenta e novamente é impedido. Os macacos são trocados um a
um, e a cena se repete. Ao final do experimento, mesmo sem ter
presenciado a situação desagradável inicial, os macacos não tentam
mais subir na escada para pegar a banana. Por que não? Porque, para
os macacos, esse era o jeito de se fazerem as coisas. Sendo assim, por
que continuar a fazer as coisas do jeito que todos fazem?

*Este texto está disponível no link: <https://www.linkedin.com/pulse/os-cinco-


macacos-e-o-pensamento-cr%C3%ADtico-ronaldo-baltar?published=t>, versão
adaptada pela  Assessoria de Apoio Curricular e Educação Ambiental. Acesso em:
21 de junho de 2021.)

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