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Cuidados Alimentação e Hidrataçºao Nº3
Cuidados Alimentação e Hidrataçºao Nº3
• A
desnutrição
pode
ser
o
resultado
de
pouca
• É
uma
deficiência
de
nutrientes
essenciais:
alimentação
ou
alimentação
excessiva.
– ingestão
insuficiente
devido
a
uma
dieta
pobre;
– má
absorção;
• Ambas
as
condições
são
causadas
por
um
– consumo
anormalmente
alto
de
nutrientes
pelo
desequilíbrio
entre
a
necessidade
do
corpo;
corpo
e
a
ingestão
de
nutrientes
essenciais.
– perda
excessiva
de
nutrientes
por
processos
como
a
diarreia,
hemorragia,
IR.
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• É
um
excesso
de
nutrientes
essenciais
– 1º:
ocorrem
alterações
na
concentração
de
nutrientes
no
sangue
e
nos
tecidos,
• O
corpo
necessita
de
mais
nutrientes
durante
• Na
velhice
as
necessidades
alimentares
são
certas
fases
da
vida:
menores,
mas
a
capacidade
de
absorver
os
nutrientes
também
está
frequentemente
– infância
e
adolescência;
reduzida.
– durante
a
gravidez;
– durante
a
amamentação.
• Assim,
o
risco
de
subnutrição
é
maior
nestas
etapas
da
vida,
e
ainda
mais
entre
pessoas
economicamente
desfavorecidas.
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• Para
avaliar
o
estado
nutricional
de
uma
• Para
determinar
a
história
dieté[ca
de
uma
pessoa,
o
médico
precisa
conhecer
a
dieta
e
pessoa,
o
médico
pergunta
que
alimentos
problemas
médicos
que
possam
exis[r,
foram
comidos
nas
24
horas
prévias
realizar
um
exame
<sico,
e
algumas
vezes
e
que
[pos
de
alimentos
normalmente
são
solicitar
exames
de
laboratório
-‐
os
níveis
consumidos.
sanguíneos
de
nutrientes
e
substâncias
que
dependem
dos
níveis
destes
nutrientes
podem
ser
medidos.
• Diário
de
comida:
anote
tudo
o
que
comer.
• As
deficiências
nutricionais
podem
causar
várias
doenças.
Por
exemplo:
• Exame
/sico:
– Hemorragia
GI
pode
causar
anemia
por
deficiência
– aspeto
geral
de
ferro.
– comportamento
da
pessoa
– distribuição
da
gordura
do
corpo
– Altas
doses
de
vit.
A
para
acne
pode
desenvolver
– funcionamento
dos
órgãos
e
sistemas.
dores
de
cabeça
e
visão
dupla.
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• Qualquer
sistema
do
corpo
pode
ser
afetado
– O
sistema
CV
é
afetado
pelo
beribéri,
pela
por
uma
desordem
nutricional.
Por
exemplo:
obesidade,
por
uma
dieta
com
muita
gordura
que
leva
à
hipercolesterolemia
e
à
doença
coronária,
ou
por
uma
dieta
com
excesso
de
sal
que
conduz
– O
sistema
nervoso
é
afetado
pela
deficiência
de
à
HTA.
niacina
(vit
B3
-‐
pelagra),
deficiência
de
[amina
-‐
vit
B1
(beribéri),
deficiência
ou
excesso
de
vit
B6
(piridoxina),
e
deficiência
de
vit
B12.
– O
TGI
é
afetado
pela
pelagra,
deficiência
de
ácido
fólico
e
alcoolismo.
– O
paladar
e
o
olfato
são
afetados
pela
deficiência
de
zinco
– A
boca
é
afetada
pela
deficiência
de
vit.
do
– Sangramento,
sintomas
cutâneos,
secura
e
edema
complexo
B
e
pelo
escorbuto
(deficiência
de
vit.
podem
acontecer
no
escorbuto,
deficiência
de
vit.
C).
K,
deficiência
de
vit.
A
e
no
beribéri.
– A
deficiência
de
iodo
pode
resultar
no
aumento
– Os
ossos
e
ar[culações
são
afetados
pelo
da
glândula
[róide.
raqui[smo
(deficiência
de
vit.
D),
osteoporose
e
escorbuto.
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• Tratamento
• Terapia
nutricional
/
Manutenção
de
uma
• Método:
análises
compara[vas
e
o
uso
de
nutrição
apropriada
/
Dietoterapia
(tratamento
tabelas
de
composição
química
dos
alimentos
complementar)
tenham
em
seus
rótulos
e
embalagens,
a
relação
calorias
/
valor
nutricional.
– a
base
para
o
cuidado
de
pessoas
desde
a
época
de
Hipócrates.
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Plano alimentar
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– Promover
um
consumo
adequado
de
alimentos
– Preferir
preparados
culinários
mais
saudáveis
do
grupo
dos
legumes
e
frutos,
devido
à
sua
como
cozidos,
cozidos
a
vapor,
assados,
grelhados
riqueza
em
fibras
alimentares,
vitaminas
(Vit.
C,
e
estufados;
vit.
do
complexo
B
e
betacarotenos)
e
minerais;
– Evitar
consumir
fritos
e
refogados.
Rejeitar
– Restringir
o
consumo
de
calorias
totais
(adequar);
sempre
as
parlculas
queimadas
resultantes
da
confeção
dos
alimentos
(nomeadamente
nos
fritos,
assados
e
grelhados);
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– Fazer
5
ou
6
refeições
diárias,
distribuindo
assim
– Ingerir
água.
Nunca
esquecer
que
durante
o
Verão
as
calorias
a
ingerir
de
forma
equilibrada;
as
necessidades
hídricas
aumentam.
No
caso
de
se
tratar
de
um
cliente
idoso,
é
aconselhável
que
traga
ou
tenha
perto
de
si
um
recipiente
com
– Ter
o
cuidado
de
comer
calmamente,
mas[gando
água,
para
ingerir
pelo
menos
litro
e
meio
e
ensalivando
bem
os
alimentos;
regularmente
ao
longo
do
dia;
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– Des[na-‐se
a
todos
os
utentes
(doentes
e
– Técnica
culinária:
Todos
os
[pos
de
confeção
funcionários)
que
não
requerem
modificações
culinária.
dieté[cas
específicas.
– Alimentos
permi[dos
e
não
permi[dos:
Admite
todos
os
alimentos.
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• Dieta para utentes com colesterol • Dieta para utentes com colesterol
• Para
controlar
o
colesterol,
é
necessário
fazer
• Quais
os
alimentos
que
as
pessoas
devem
uma
alimentação
variada
e
equilibrada,
na
evitar?
quan[dade
certa.
• Em
relação
ao
teor
de
colesterol,
na
carne
e
seus
derivados
é
necessário
consumir
menos
frequentemente:
enchidos
(principalmente
os
que
contém
• Para
tal,
temos
a
Roda
dos
Alimentos.
sangue)/vísceras
(rgado,
coração,
ovas
de
peixe...)/carne
de
vaca
e
vitela/charcutaria
(salsichas,
fiambre...)/entrecosto
de
porco,
borrego/carne
de
porco
(febra
e
lombo)/pato/
frango,
peru,
coelho,
avestruz...
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• Dieta para utentes com colesterol • Dieta para utentes com colesterol
• O
ovo
está
presente
em
muitos
alimentos
que
• Não
se
recomenda
o
consumo
de
manteiga,
também
são
enriquecidos
em
manteiga
e/ou
mesmo
magra
e
as
margarinas
vegetais.
gordura
vegetal,
tal
como
os
produtos
de
confeitaria,
bolachas,
refeições
pré-‐ • Em
relação
ao
pescado,
os
moluscos
e
confecionadas
e
molhos,
devendo
ser
crustáceos
devem
ser
evitados,
o
restante
evitados.
deve
ser
comido
na
quan[dade
adequada
e
sem
adição
de
gordura.
• Dieta para utentes com colesterol • Dieta para utentes com hiperuricemia e gota
• Quanto
aos
produtos
lácteos,
o
leite
e
o
• A
alimentação
do
doente
com
hiperuricemia
iogurte
devem
ser
meio-‐gordos
ou
magros,
ou
com
gota
deve
ser
rica
em
alimentos
de
optando
sempre
por
queijo
fresco
ou
magro.
origem
vegetal,
uma
vez
que
estes
alimentos
são
ricos
em
citratos,
que
alcalinizam
a
urina
(aumentam
o
pH).
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• Dieta para utentes com hiperuricemia e gota • Dieta para utentes com hiperuricemia e gota
• Os
alimentos
de
origem
animal
devem
ser
• Uma
vez
que
a
hiperuricemia
está
consumidos
com
moderação,
uma
vez
que
a
frequentemente
associada
a
outras
patologias
proteína
de
origem
animal
contribui
para
(diabetes,
obesidade,
dislipidemias),
aumentar
a
acidez
da
urina
(diminuem
o
seu
recomenda-‐se:
pH).
• Dieta para utentes com hiperuricemia e gota • Dieta para utentes com hiperuricemia e gota
– Tomar
diariamente
o
pequeno-‐almoço
e
comer
a
– Consumir
alimentos
de
origem
vegetal
que
intervalos
não
superiores
a
3,5
horas;
alcalinizam
a
urina
e
es[mulam
a
diurese,
como
a
melancia,
o
melão,
o
morango,
o
pepino,
a
– Ingerir
cerca
de
2
a
3
litros
de
líquidos
por
dia,
sob
abóbora,
o
alho
francês,
o
aipo,
entre
outros;
a
forma
de
água,
infusões
de
ervas
ou
outras
– Uma
vez
que
as
purinas
são
solúveis
em
água,
a
bebidas
alcalinizantes
(sumos
naturais
de
fruta
e/ técnica
culinária
mais
recomendada
para
carnes
e
ou
legumes);
pescado
é
a
cozedura,
tendo
o
cuidado
de
rejeitar
o
seu
líquido
(por
exemplo,
não
consumir
a
água
da
canja,
do
caldo,
da
caldeira);
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• Dieta para utentes com hiperuricemia e gota • Dieta para utentes com hiperuricemia e gota
– Consumir
em
pequenas
quan[dades,
com
• Dieta
completa
com
restrição
proteica
e
baixo
moderação:
pescado
(com
exceção
dos
anteriores;
ex.
teor
de
sódio
e
potássio.
carapau,
pescada,
corvina,
pargo,
vermelhão),
carnes
(vaca,
peru,
galinha);
– Privilegiar
o
consumo
de
fruta
e
sumos
de
frutas
• 1.
Indicações.
Des[na-‐se
a
doentes
com
(mesmo
as
ácidas),
lac[cínios
meio
gordos
ou
patologias
que
requerem
restrição
de
magros,
ovos,
legumes
(com
exceção
dos
anteriores),
proteínas.
arroz
e
outros
cereais,
massa,
batata,
pão.
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– Técnica
culinária.
Admite
[pos
de
confeção
– Exclui
os
seguintes
alimentos:
culinária
simples
• queijo,
carnes
e
peixes
salgados
ou
em
conserva,
vísceras,
produtos
de
salsicharia
e
charcutaria,
leguminosas
secas,
banana,
melão
e
maçã
crua,
todos
os
alimentos
enlatados
e
pré-‐confecionados,
molhos
comerciais
ou
caseiros.
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• Dieta
hipocalórica
– 4.
Composição
nutricional
média.
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• Assim,
os
microrganismos
presentes
nos
• Os
microrganismos
podem
infetar
e
afetar
os
alimentos
podem
ter
origem
nas
microfloras
alimentos
conduzindo,
assim,
a
graves
naturais
do
ar,
da
água,
do
solo
e
dos
próprios
consequências
para
os
consumidores.
alimentos,
ou
podem,
ainda,
ser
introduzidos
neles
durante
as
manipulações.
• Os
microrganismos
mais
comuns
nos
alimentos
são
as
bactérias
e
os
fungos.
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• Os
fungos
são
menos
ocorrentes
que
as
• Para
além
das
bactérias
e
dos
fungos,
existem
bactérias,
e
constam
de
dois
grupos
principais:
também
outros
microrganismos
presentes
nos
os
bolores
(que
são
mul[celulares)
e
as
alimentos:
leveduras
(que
normalmente
são
unicelulares).
– vírus,
parasitas
e
algas
unicelulares,
que
ao
contrário
dos
anteriores,
não
se
mul[plicam
nos
alimentos,
nem
os
transformam,
apenas
os
u[lizam
como
veículos
de
transmissão.
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• As
bactérias
necessitam
de
nutrientes
para
se
• É
um
dos
fatores
que
melhor
se
deve
desenvolverem.
controlar.
• As
bactérias
responsáveis
pela
maior
parte
• Preferem
alimentos
ricos
em
proteínas,
como
das
toxinfeções
alimentares
desenvolvem-‐se
a
carne.
melhor
a
uma
temperatura
de
cerca
de
370ºC,
mas
entre
os
50ºC
e
os
650ºC
também
se
desenvolvem.
• A
valores
inferiores
ou
superiores
a
este
• Podemos
concluir
que
todos
os
alimentos
intervalo,
os
microrganismos
pra[camente
devem
ficar
o
mínimo
tempo
possível
à
não
têm
capacidade
para
se
desenvolverem.
temperatura
compreendida
entre
5ºC
e
os
65ºC.
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• A
água
é
um
dos
fatores
mais
importantes
• As
bactérias
não
crescem
nem
se
mul[plicam
para
o
desenvolvimento
dos
seres
vivos,
o
nos
alimentos
desidratados,
mas
também
não
mesmo
ocorrendo
com
as
bactérias.
morrem.
• Sem
água,
elas
não
podem
aproveitar
os
• Quando
estes
são
recons[tuídos,
voltam
a
nutrientes
que
as
rodeiam.
crescer
e
a
mul[plicar-‐se,
pelo
que
se
deve
ter
com
estes
alimentos
os
mesmos
cuidados
que
se
têm
com
os
alimentos
frescos.
• Algumas
bactérias
não
se
desenvolvem
em
• Alguns
[pos
de
bactérias
não
crescem
na
meios
muito
ácidos
e,
por
esse
mo[vo,
se
presença
de
oxigénio
e
outros
só
com
acidificarmos
um
alimento
com
vinagre
ou
oxigénio
é
que
se
desenvolvem,
consoante
o
sumo
de
limão,
podemos
impedir
que
os
[po
de
bactéria.
micróbios
cresçam
e
se
mul[pliquem.
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Cláudia Silva
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