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Nutrição na Idade adulta

e na Velhice
Nutrição na Idade adulta

1- Seguir as orientações do
Guia da alimentação
brasileira para os 10 passos
da alimentação saudável;

2- Basear-se na pirâmide
alimentar;

3- Prevenir as DCNT
 Até os 35 anos o organismo do ser humano termina seu
estado de vigor pleno e crescimento celular maturacional;

 Após esse período começa a decair as funções celulares, o


metabolismo vai ficando mais lento.

 A aproximação da meia idade, em geral, se evidencia à


medida que as mulheres apresentam ganho de peso, após a
gravidez, e os homens desenvolvem o aumento da gordura
abdominal.
 O adulto, a partir dos 35 anos, pode, ainda, precisar de um
aumento no consumo de vitamina C por ingerir menos
frutas e legumes frescos, pois a grande maioria que
trabalha prefere lanches rápidos no seu intervalo de
almoço.

 o adulto terá mais dificuldade em manter uma alimentação


saudável por conta de hábitos sociais, culturais e
financeiros.
Nutrição na Velhice

 A Taxa Metabólica Basal (TMB) decresce no idoso, porque


há menos massa muscular (10%). A atividade física e a
força diminuem gradualmente, causando diminuição das
necessidades energéticas e metabólicas;

 Os idosos costumam alimentar-se à base de alimentos


fáceis de serem mastigados e deglutidos. Problemas
dentários, normalmente, dificultam a mastigação dos
alimentos, principalmente sólidos.
São frequentes no
envelhecimento alterações nas
percepções de paladar, olfato e
visão, sentidos que diminuem
com o passar do tempo,
afetando as escolhas
alimentares;

Pode haver prejuízo do


funcionamento gastrintestinal:
absorção lenta, constipação
 Com o envelhecimento, de maneira geral, o peso corporal
tende a diminuir, principalmente após os 65 anos em
homens. Essas mudanças podem ser atribuídas à perda de
água corporal e massa muscular, há perda óssea pela
depleção de cálcio.

 A preocupação com o Índice de Massa Corporal (IMC) dos


idosos é bastante importante, tendo em vista que existe a
tendência de redução após os 70/75 anos, pelas perdas de
peso referidas e por alterações na estatura.
 Avaliação bioquímica dos idosos, quando possível de ser
feita, inclui alguns parâmetros que podem ser indicadores
do estado nutricional. O hemograma completo é útil para
identificação de possíveis anemias nutricionais e de
depressão da imunidade (contagem de linfócitos) que se
relaciona com a desnutrição.

 Importante investigar o recordatório de 24 horas, registro


alimentar, frequência de consumo alimentar e história
dietética.
Recomendações Nutricionais e Alimentares
 Alguns nutrientes têm funções especiais no
envelhecimento:
-O Cálcio previne a osteoporose, comum em idosos;
-Vitamina D também está envolvida no metabolismo do
cálcio e, portanto, na prevenção da osteoporose;
-Excessos de cafeína, sal e carnes podem aumentar a
excreção urinária de cálcio, contribuindo para osteoporose;
- Aumentar a ingestão de alimentos ricos em ferro e Vit C;
- Respeito às limitações: à tolerância de temperatura, às
condições de cozimento (preferencialmente muito bem
cozidos para facilitar a digestão), ao volume da
alimentação oferecida;
- Oriente o consumo de água entre as refeições.
Conceitos básicos das dietas hospitalares
 DIETA: Conjunto sistematizado de normas de
alimentação de um indivíduo, seja ele saudável ou
enfermo.

 DIETOTERAPIA: Tratamento dos indivíduos portadores


de determinada patologia através de uma alimentação
adequada, considerando-se não só a doença, mas também
as condições em que se encontra o indivíduo.
- Alimentação Normal: é aquela balanceada em nutrientes,
de fácil preparação, de apresentação agradável, adequada a
indivíduos sadios e aqueles doentes que não necessitam de
nenhum tipo de modificação na sua dieta.

- Alimentação Especial: é aquela que apresentam


modificações nas suas características sensoriais, físicas e
químicas para atender as necessidades dos enfermos
Dietas hospitalares e consistência dos alimentos

1) Alterações Físicas (Consistência):

a) Normal/Geral
b) Branda
c) Leve
d) Pastosa
e) Líquida
Dieta Normal/Geral

 Sem Restrições;
 Dieta nutricionalmente Balanceada
 São permitidos todos os tipos de alimentos e Preparações
Culinárias
Dieta Leve
 Objetivo:
• Fornecer uma dieta que possa ser mastigada e deglutida
com pouco ou nenhum esforço.

 Indicação para uso:


• Dificuldade de mastigação/deglutição
• Disfagia
• Doença esofágica
• Neuropatias e distúrbios neuromotores
Dieta Branda
 Objetivo:
-Fornecer uma dieta contendo o mínimo possível de fibras e
uma quantidade moderada de resíduo.

 Características:
- Normal em todos os nutrientes, alimentos bem
cozidos/macios
 Indicação para uso:
-Dieta de transição para geral
-Pós-operatório (esôfago, estomago)
-ICC grau III a IV
-Gastrite ou úlcera péptica
-Dificuldade Mecânica para mastigação/digestão
• Retardo mental severo
• Alterações anatômicas da boca ou esôfago
• Uso de próteses dentárias
• Adequada em todos os nutrientes (exceto fibras)
• Os alimentos estão na forma
de sopa e macios
• Se necessário,utilizar espessantes
industrializados
Dieta Pastosa
 Objetivos:
- Propiciar repouso digestivo
- Atender pacientes quando alimentos sólidos não são
tolerados

 Indicação:
-Impossibilidade ou dificuldade de mastigação e/ou
deglutição
- Repouso digestivo
- Situações onde a função gastrointestinal esteja
moderadamente reduzida;
- Pacientes Idosos com dificuldade de mastigação
- Portadores de Doenças Neurológicas

 Características:
• Preparações de consistência forma de purê
• Possui maior densidade calórica do que as anteriores
Dieta pastosa
DIETA LÍQUIDA
 Objetivo:
-Fornecer uma dieta para pacientes que não podem ingerir
alimentos sólidos.

 Indicações para uso:


-Após cirurgias de cabeça e pescoço ou quando há
comprometimento da função digestiva, problemas
mecânicos de mastigação;
-Disfagia;
- Preparo para exames;
- Pré e/ou Pós-operatório
DIETA LÍQUIDA RESTRITA (Líquida sem resíduos)
- Objetivos:
• Fornecer líquidos e eletrólitos via oral
• Prevenir a desidratação
• Minimizar o trabalho do TGI e a presença de resíduos no
cólon.
- Indicações para uso:
• Preparo e pós-operatório de cirurgias do trato
gastrintestinal;
• Infecções graves e diarréia aguda
• Antes ou depois de procedimentos de diagnóstico

Constituição: Líquidos sem resíduos, ou seja, é ausente de


fibras, de leite e derivados, de lipídeos e proteínas fibrosas
OUTROS TIPOS DE DIETAS HOSPITALARES

 Dieta Hipossódica
 Dieta hipoglicêmica
 Dieta Hiperproteica
 Dieta Hipercalórica
 Dieta para nefropatia

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