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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS

NATÁLIA MACHADO COLACINO


WESLEY PEREIRA DOS SANTOS

RELATÓRIO TÉCNICA E DIETÉTICA: PESOS E MEDIDAS

ALFENAS/MG
2022
1. Apresentação do tema:
Foram abordados diferentes métodos de mensuração de alimentos na execução de
preparações, de acordo com suas características físicas: sólidos, líquidos e
pastosos. Foi feito ainda o experimento utilizando-se técnica de peneiramento de
farinhas.

2. Objetivos:
Aprender a escolher e desenvolver a técnica apropriada de mensuração de acordo
com o tipo de alimento. Identificar possíveis erros de pesagem de alimentos por
medidas de volume.

3. Resultados e discussão:
3.1 Experimento:
a) Encher a xícara padrão diretamente do depósito das farinhas. Nivelar com
espátula. Pesar e anotar. Repetir três vezes.
b) Peneirar uma xícara de cada farinha. Encher a xícara padrão com o auxílio de
uma colher. Nivelar. Pesar e anotar. Repetir três vezes.

3.1.1 Farinha de trigo:

Métodos Primeira Segunda Terceira Média

(A) 141 131 143 141

(B) 141 131 142 141

3.1.2 Farinha de Mandioca Crua

Métodos Primeira Segunda Terceira Média

(A) 157 153 160 157

(B) 154 149 156 154

3.1.3 Fubá
Métodos Primeira Segunda Terceira Média

(A) 160 162 160 160

(B) 151 153 149 151

3.1.4 Amido de milho

Métodos Primeira Segunda Terceira Média

(A) 116 117 116 116

(B) 113 113 112 113

3.1.5 Canjiquinha

Métodos Primeira Segunda Terceira Média

(A) 170 169 173 170

(B) - - - -

Ao compararmos os 5 ingredientes utilizados, percebemos que entre eles, a farinha


de trigo foi a que menos obteve uma diferença significativa na pesagem após a
realização da peneiração. Já os demais ingredientes como a farinha de mandioca, o
fubá, e o amido de milho percebemos uma pequena diferença no valor obtido na
pesagem, após peneiramos; visto que esta técnica é capaz de separar as partículas
sólidas de diversos tamanhos através de peneiras. E houve a exceção da
canjiquinha, que não foi possível realizar o experimento por completo.

3.2 Medidas com utensílios caseiros


3.2.1 Açúcar refinado:

Repetições (g)
Medidas Primeira Segunda Terceira Média (g)

1 copo cheio 153 155 152 153

1 copo raso 129 127 130 129

1 copo “marca” 113 111 118 113

1 X cheia 182 186 182 182

1 X rasa 94 98 95 95

½ X rasa 61 59 65 61

1 C cheia 15,95 16,1 16,5 16,1

1 C rasa 10,0 11,03 10,54 10,54

1C 12,24 12,13 12,9 12,24

½C 8,26 8,53 8,64 8,53

1 c cheia 5,37 5,77 5,82 5,77

1 c rasa 3,04 3,01 3,3 3,04

1c 3,85 3,66 3,65 3,66

3.2.2 Gordura Hidrogenada Sólida

Repetições (g)

Medidas Primeira Segunda Terceira Média (g)

1 copo cheio 163 155 168 163

1 copo raso 130 139 135 135

1 copo “marca” 121 120 123 121


1 X cheia 204 201 197 201

1 X rasa 124 132 129 129

½ X rasa 90 85 83 85

1 C cheia 15,15 14,95 15,32 15,15

1 C rasa 10,8 10,1 10,93 10,8

1C 11,88 11,23 10,97 11,23

½C 8,7 8,9 8,74 8,74

1 c cheia 6,31 6,28 6,39 6,31

1 c rasa 5,1 5,12 5,33 5,12

1c 5,5 5,6 5,62 5,6

3.2.3 Gordura Hidrogenada Derretida

Repetições (g)

Medidas Primeira Segunda Terceira Média (g)

1 copo cheio 163 160 159 160

1 copo raso 138 134 137 137

1 copo “marca” 120 123 120 120

1 X cheia 187 188 184 187

1 X rasa 115 112 114 114

½ X rasa 55 57 55 55

1 C cheia 10,29 10,32 10,11 10,29


1 C rasa 6,85 6,79 6,63 6,79

1C 8,29 8,11 8,24 8,24

½C 8,6 8,57 8,3 8,57

1 c cheia 4,6 4,55 4,78 4,6

1 c rasa 3,22 3,33 3,62 3,33

1c 4,5 4,89 5,01 4,89

Com a utilização de medidas caseiras, podemos perceber com as repetições, que


há uma faixa de erro a partir da utilização desse método de medida. E este, pode
acarretar em diferenças no produto final, apesar de ser uma faixa de erro pequena.

4.0 Conclusões
Sendo assim, em relação a medidas caseiras, vimos que quanto mais preciso o
método utilizado para mensuração dos alimentos, maior a chance de sucesso na
repetibilidade da receita. Vimos que, métodos como a utilização de medidas
caseiras, são práticos, mas atrelados a eles está uma variação de peso a depender
do manejo da técnica empregada.
Em questão ao experimento, foi visto que a realização da peneiragem pode
ocasionar também uma variação na pesagem, trazendo a evidência a importância
de realizar a pesagem dos alimentos de forma correta, após a realização da
peneiragem, para que não haja variações na receita.

5. Referências Bibliográficas
MOREIRA, Nascimento Leise. Técnica e Dietética. 1ª ed. Rio de janeiro: SESES,
2016. Disponível em:
https://www.ibb.unesp.br/Home/ensino/departamentos/educacao/laboratorios/legisla
caosanitaria/tecnica_dietetica.pdf. Acesso em 30 abril. 2022.

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