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Representação n. 1122/2019
I - DA REPRESENTAÇÃO
II – DA DEFESA
Bem como, continha uma procuração dando poderes especiais para que
efetuasse o saque do valor total da causa para o seu cliente.
Contudo, Rui alcançou a vitória em sua causa obtendo para seu cliente um
valor final com as correções de R$ 1.000.000,00 de reais, de modo que como acordado
receberia deste montante o equivalente a 40%, ou seja, R$ 400.000,00. Somados aos
horários sucumbenciais estipulados pelo juiz, Rui Bastos recebeu o valor total de R$
600.000,00.
E através de uma rigorosa leitura sobre os fatos que neste foram narrados e
ao artigo que aqui foi apresentado, não há porque entender como abusivo a conduta em
que Rui Bastos teve com seu cliente, se levar em consideração todos os gastos que o
mesmo possuiu até que se alcançasse o que seu cliente esperava, ficando claro que não
foi retirado nenhuma pecúnia do mesmo, somente entregue aquilo que lhe foi de direito
com o ganho da causa.
E para esta defesa, é possível encontrar amparo neste mesmo código de ética
e disciplina citando o seu artigo 48, §3º conforme segue:
E para apresentar como prova, fixo nesta defesa o anexo I com o contrato de
prestação de serviços e os comprovantes referentes às custas extras concebidas neste
processo, todas pagas pelo escritório jurídico de Rui Bastos, na qual não solicitou
reembolso de seu cliente.
Por estas razões, não houve qualquer infração ética, já que não houve ofensa
ao preceituado pelo Código de Ética e Disciplina da OAB.
Fica entendido que Rui Bastos não usou de enriquecimento ilícito sobre seu
cliente. Para este fato, é apresentado o anexo II onde apresenta os valores recebidos
desta causa, contendo também os honorários sucumbenciais. Através de uma breve
soma dos valores é possível esclarecer que não houve um demasiado ganho.
A fim de que não restem dúvidas, disponho-me a fazer a soma dos valores,
pois bem, o valor total do benefício do senhor Francisco com atualizações, ficou em R$
1.000.000,00 e como honorários sucumbenciais o juiz determinou o pagamento de R$
200.000,00. Por meio de uma simples soma destes valores, encontramos um montante
de R$ 1.200.000,00, como acordado, Rui Bastos retirou deste montante o que lhe era
devido da parte contratual, mais os seus honorários sucumbenciais, portando assim, de
um valor total de R$ 600.000,00. Ficando para o senhor Francisco um valor líquido, ou
seja, sem descontos com custas processuais, de R$ 600.000,00.
Mediante isso, fica claro que Rui Bastos não extrapolou de seus direitos e
está amparado pelo Código de Ética e Disciplina da OAB.
Por exemplo, pode-se pedir a pena de censura do art. 36, II, com
conversão em advertência, em ofício reservado, sem registro nos assentos do
advogado, em razão da atenuante do art. 36, parágrafo único, do E. OAB?
III – REQUERIMENTO
ROL DE TESTEMUNHAS.