Você está na página 1de 12

Boletim j

Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros
Fascículo No 04/2015

Minas Gerais
Acesse a versão eletrônica deste fascículo em
www.iob.com.br/boletimiobeletronico

// Federal Veja nos Próximos


IPI Fascículos
Bebidas - Selo de controle. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

// Estadual a IPI - Demonstrativo de crédito


presumido
ICMS a ICMS - Bonificação
Utilização de CFOP nas operações sob o regime de substituição tri-
butária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07

// IOB Setorial
Estadual
Farmacêutico - Concessão de isenção do ICMS nas operações com
produtos farmacêuticos entre entes públicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . 09

// IOB Comenta
Federal
IPI - Sucessão - Transferência de incentivos ou benefícios fiscais -
Possibilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09

// IOB Perguntas e Respostas


IPI
Ressarcimento de créditos - Processo judicial - Impossibilidade. . . . 10
ICMS/MG
Comércio eletrônico - Devolução de valores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Dapi - Contribuintes isentos ou imunes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Denúncia espontânea - Finalidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
© 2015 by IOB | SAGE

Capa:
Marketing IOB | SAGE

Editoração Eletrônica e Revisão:


Editorial IOB | SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo)


0800-724-7900 (Outras Localidades)

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : bebidas : selo de


controle.... -- 11. ed. -- São Paulo : IOB
Folhamatic EBS - SAGE, 2015. --
(Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2339-9

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e


Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos
Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil
I. Série.

14-13413 CDU-34:336.223(81)
Índices para catálogo sistemático:
1. Brasil : Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito
tributário 34:336.223(81)
2. Brasil : Imposto sobre Produtos
Industrializados : IPI : Direito tributário
34:336.223(81)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer
meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).
Boletim IOB

Impresso no Brasil
Printed in Brazil
Boletim j

Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros

a Federal
IPI da a exportação, para os países limítrofes com o
Brasil; ou
c) de procedência estrangeira entradas no País.
Bebidas - Selo de controle Essas bebidas não poderão sair do estabelecimento in-
SUMÁRIO dustrial ou equiparado a industrial, ser vendidas ou expostas
1. Introdução à venda, mantidas em depósito fora dos referidos estabe-
2. Obrigatoriedade lecimentos, ainda que em armazéns-gerais, ou liberadas
3. Produtos sujeitos ao selo de controle pelas repartições fiscais sem que, antes, sejam seladas.
4. Dispensa de selagem
5. Previsão de consumo O Ato Declaratório Executivo Cofis nº 102/2013 dispõe
6. Fornecimento sobre os procedimentos relacionados a previsão, forneci-
7. Marcação e escrituração mento, devolução e transferência de selos de controle.
8. Aplicação (Instrução Normativa RFB nº 1.432/2013, arts. 14 e 15; Ato De-
9. Devolução e transferência claratório Executivo Cofis nº 102/2013)
10. Destruição
11. Apreensão e perícia 2.1 Sicobe
12. Diferenças no estoque
O selo de controle não será aplicado, além de
13. Quebra no estoque
14. Importação com selagem no exterior outras hipóteses (veja item 4), nas bebidas
15. Taxa O Ato controladas pelo Sistema de Controle
16. Penalidades Declaratório de Produção de Bebidas (Sicobe), em
Executivo Cofis nº 102/2013 operação normal de funcionamento.
1. Introdução dispõe sobre os procedimentos
(Instrução Normativa RFB nº
As normas relacionadas ao uso relacionados a previsão, 1.432/2013, art. 16, V, Anexo I)
de selo de controle estão previstas fornecimento, devolução e
nos arts. 284 a 322 do Regulamento do transferência de selos de 3. Produtos sujeitos ao selo de
Imposto sobre Produtos Industrializados controle controle
(RIPI), aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010. Estão sujeitas ao selo de controle as
Estão sujeitos a essa obrigatoriedade, nos termos do seguintes bebidas, de acordo com a sua classificação na
RIPI e dos atos complementares, os produtos relacionados Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), prevista na
em ato do Secretário da Receita Federal do Brasil (RFB). Tabela de Incidência do IPI (TIPI), aprovada pelo Decreto
nº 7.660/2011:
Nesse sentido, a Instrução Normativa RFB nº
1.432/2013 dispõe sobre o registro especial a que estão Código
Produto
NCM
sujeitos os produtores, os engarrafadores, as cooperativas 2204 Vinhos de uvas frescas, incluídos os vinhos enriquecidos com
de produtores, os estabelecimentos comerciais atacadistas álcool; mostos de uvas, excluídos os da posição 20.09
e os importadores de bebidas alcoólicas, bem como sobre 2205 Vermutes e outros vinhos de uvas frescas aromatizados por
o selo de controle a que estão sujeitos esses produtos. plantas ou substâncias aromatizadas
2206.00 Outras bebidas fermentadas (sidra, perada, hidromel, por
(RIPI/2010, arts. 284 a 322; Instrução Normativa RFB nº 1.432/2013) exemplo); misturas de bebidas fermentadas e misturas de
bebidas fermentadas com bebidas não alcoólicas, não espe-
2. Obrigatoriedade cificadas nem compreendidas em outras posições
2208.20.00 Conhaque, bagaceira ou graspa e outras aguardentes de vi-
Estão sujeitas ao selo de controle as bebidas de fabri- nho ou de bagaço de uvas
cação nacional (veja item 3): 2208.30 Uísques
2208.40.00 Cachaça e caninha (rum e tafiá)
a) destinadas ao mercado interno; 2208.50.00 Gim e genebra
b) saídas do estabelecimento industrial ou a ele equi- 2208.60.00 Vodca
parado, em exportação ou em operação equipara- 2208.70.00 Licores

Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2015 - Fascículo 04 MG04-01


Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros

Código no Anexo I do Ato Declaratório Executivo Cofis nº 102/2013,


Produto
NCM com as quantidades de selos necessárias ao consumo no
2208.90.00 Aguardente composta de alcatrão ano subsequente.
2208.90.00 Aguardente composta e bebida alcoólica, de gengibre
2208.90.00 Bebida alcoólica de jurubeba Em se tratando de início de atividades, ou início de
2208.90.00 Bebida alcoólica de óleos essenciais de frutas fabricação de novo produto, o estabelecimento deverá
2208.90.00 Aguardentes simples de plantas ou de frutas
2208.90.00 Aguardentes compostas, exceto de alcatrão ou de gengibre
apresentar a previsão de consumo do ano em curso com
2208.90.00 Aperitivos e amargos, de alcachofra ou de maçã antecedência mínima de 30 dias.
2208.90.00 Batidas
2208.90.00 Aperitivos e amargos, exceto de alcachofra ou maçã A retificação da previsão poderá ser efetuada com
2208.90.00 Outros, exceto álcool etílico e bebida refrescante com teor antecedência mínima de 60 dias.
alcoólico inferior a 8%
(Instrução Normativa RFB nº 1.432/2013, art. 19; Ato Declara-
(Instrução Normativa RFB nº 1.432/2013, Anexo I) tório Executivo Cofis nº 102/2013, art. 2º, Anexo I)

4. Dispensa de selagem 6. Fornecimento


Não se aplicará o selo de controle nas bebidas:
O fornecimento de selo de controle está condicionado
a) destinadas à exportação para países que não se- à concessão de registro especial, nos termos da Instrução
jam limítrofes com o Brasil; Normativa RFB nº 1.432/2013, que deverá ser requerido em
b) objeto de amostras comerciais gratuitas destinadas dossiê digital de atendimento, na forma do art. 4º da Instrução
à exportação; Normativa RFB nº 1.412/2013, e apresentado em qualquer
c) procedentes do exterior, observadas as restrições da unidade de atendimento da RFB, mediante requerimento,
legislação aduaneira específica, quando: conforme modelo IV anexo à referida Instrução Normativa.
c.1) importadas por missões diplomáticas e re-
O fornecimento está condicionado também aos limites
partições consulares de carreira e de caráter
quantitativos mencionados no subitem 6.1.
permanente ou pelos respectivos integrantes;
c.2) importadas por representações de organis- A unidade da RFB de jurisdição do estabelecimento
mos internacionais de caráter permanente, suspenderá o fornecimento do selo de controle ao esta-
inclusive os de âmbito regional, dos quais o belecimento que não efetuar o recolhimento da taxa pela
Brasil seja membro, ou por seus integrantes; utilização do selo por 3 meses ou mais, consecutivos ou
c.3) introduzidas no País como amostras ou re- alternados, no período de 12 meses, até que sejam regula-
messas postais internacionais, sem valor co- rizados os valores devidos.
mercial; O estabelecimento requisitará os selos de controle
c.4) introduzidas no País como remessas postais mediante apresentação do formulário Requisição de Forne-
e encomendas internacionais destinadas a cimento de Selos de Controle - Modelo Cofis nº 2, conforme
pessoa física; modelo constante no Anexo II do Ato Declaratório Executivo
c.5) constantes de bagagem de viajantes proce- Cofis nº 102/2013, à unidade da RFB:
dentes do exterior; a) de sua jurisdição, tratando-se de produto de fabri-
c.6) despachadas em regimes aduaneiros espe- cação nacional ou importado, na hipótese de auto-
ciais ou a eles equiparados; rização da selagem no exterior (veja o item 14); ou
c.7) integrantes de bens de residente no exterior b) que processar o desembaraço aduaneiro ou a libe-
por mais de 3 anos ininterruptos que se tenha ração, tratando-se de produto importado selado no
transferido para o País a fim de fixar residên- Brasil ou adquirido em licitação.
cia permanente;
c.8) adquiridas, no País, em loja franca; O estabelecimento deverá credenciar, previamente, na
unidade da RFB, procurador autorizado a assinar as requisi-
c.9) arrematadas por pessoas físicas em leilão
ções e a receber os selos de controle.
promovido pela RFB;
c.10) retiradas para análise pelos órgãos compe- Caso não exista depósito de selos na unidade da
tentes; jurisdição do estabelecimento, a requisição será dirigida à
d) acondicionadas em recipientes de capacidade até unidade depositária mais próxima.
180 ml; e Para requisitar os selos de controle, o estabelecimento
e) controladas pelo Sicobe, operando em normal fun- deverá apresentar o Documento de Arrecadação de Receitas
cionamento (veja subitem 2.1). Federais (Darf) quitado referente ao ressarcimento do valor dos
(Instrução Normativa RFB nº 1.432/2013, art. 16) selos requisitados, ou seja, do pagamento da taxa (veja item 15).
(Instrução Normativa RFB nº 1.412/2013, art. 4º; Instrução Nor-
5. Previsão de consumo mativa RFB nº 1.432/2013, arts. 20 a 22; Ato Declaratório Executivo
Os estabelecimentos sujeitos ao selo de controle deve- Cofis nº 102/2013, art. 3º, Anexo II)
rão apresentar até 30 de junho de cada ano a previsão de
consumo de selos de controle à unidade da RFB de sua juris- 6.1 Limites quantitativos
dição, por meio do formulário Previsão de Consumo Anual Na requisição de selos, o estabelecimento deverá
do Selo de Controle - Modelo Cofis - Secon nº 1, constante atender aos seguintes limites quantitativos:

04-02 MG Manual de Procedimentos - Jan/2015 - Fascículo 04 - Boletim IOB


Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros

a) para produto nacional, quantidade não superior às Quando da requisição dos selos de controle, o impor-
necessidades de consumo de um mês nem inferior tador ou licitante deverá informar à unidade da RFB respon-
às de uma quinzena, observado o não fracionamen- sável pelo despacho o local onde será feita a selagem dos
to de folha de selos; produtos, bem como fará prova de que comunicou o fato ao
b) para produtos estrangeiros: titular da unidade da RFB que jurisdiciona o local indicado
b.1) cuja selagem seja efetuada na unidade da RFB para selagem dos produtos.
responsável pelo desembaraço aduaneiro ou O titular da unidade da RFB onde ocorrer o desemba-
adquiridos em licitação, quantidade corres- raço dos produtos sem aposição dos selos encaminhará à
pondente ao número de unidades consignadas unidade da RFB, que jurisdiciona o local indicado para a
na Declaração de Importação (DI) ou no Do- selagem dos produtos, os documentos referidos no pará-
cumento de Arrematação, conforme o caso; ou grafo anterior.
b.2) cuja selagem seja efetuada no exterior, quanti- O prazo para a selagem será de 15 dias contados da
dade correspondente ao número de unidades a saída dos produtos da unidade da RFB que os desembaraçou.
importar, autorizadas pela RFB. O titular da unidade da RFB responsável pelo despacho
O fornecimento de quantidade superior à mencionada na poderá determinar, excepcionalmente, que a selagem dos
letra “a” fica condicionado à comprovação de insuficiência produtos ocorra obrigatoriamente na unidade responsável
de estoque, mediante a apresentação do livro Registro de pelo desembaraço.
Entrada e Saída do Selo de Controle, modelo 4, de que tratam O selo de controle será aplicado no fecho de cada uni-
os arts. 467 e 468 do RIPI/2010. dade, de modo a que se rompa ao ser aberto o recipiente,
(RIPI/2010, arts. 467 e 468; Instrução Normativa RFB nº devendo ser empregada na selagem cola que impossibilite
1.432/2013, art. 23) a retirada do selo inteiro.
Qualquer que seja o tipo de fechamento do recipiente,
6.2 Requisição em desacordo com a previsão de consumo o selo não poderá ficar oculto, no todo ou em parte.
A requisição de selos de controle feita em desacordo Quando numerado, o selo será aplicado obedecendo-
com a previsão de consumo que implique providências da -se à ordem crescente de série e numeração.
RFB para o suprimento extra sujeitará o estabelecimento ao O emprego do selo não dispensa a rotulagem ou mar-
ressarcimento das despesas com o transporte dos selos, cação dos produtos, na forma prevista na legislação própria.
devendo ser apresentado o respectivo Darf quitado junta-
(Instrução Normativa RFB nº 1.432/2013, arts. 30 a 32)
mente com os documentos que instruírem a requisição.
(Instrução Normativa RFB nº 1.432/2013, art. 24) 9. Devolução e transferência
O estabelecimento deverá devolver os selos de controle
7. Marcação e escrituração à unidade da RFB fornecedora quando:
É proibida qualquer espécie de marcação nos selos de a) deixar de fabricar o produto sujeito ao selo;
controle, e os estabelecimentos devem registrar as movi- b) houver defeitos de origem nas folhas dos selos;
mentações de entradas e saídas, inclusive das quantidades c) ocorrer quebra, avaria, furto ou roubo de produtos
inutilizadas ou devolvidas, no livro Registro de Entrada e importados, quando tenha sido autorizada a aplica-
Saída do Selo de Controle, modelo 4. ção dos selos no estabelecimento do contribuinte;
(RIPI/2010, arts. 467 e 468; Instrução Normativa RFB nº d) deixar de realizar a importação, quando tenha sido
1.432/2013, arts. 28 e 29) autorizada a selagem no exterior;
8. Aplicação e) possuir selo cujo modelo for declarado fora de uso
pela RFB; ou
O selo de controle será aplicado:
f) estiver obrigado pela RFB à utilização do Sicobe.
a) pelo estabelecimento industrial, antes da saída dos
produtos; Os selos de controle, ainda que perfeitos, se integrarem
b) pelo importador ou adquirente em licitação, antes da folha com defeito de origem, não poderão ser utilizados
saída dos produtos da zona primária da jurisdição da nem destacados da folha, que deverá ser devolvida inteira
unidade da RFB que os desembaraçar ou alienar; ou à unidade da RFB fornecedora.
c) pelo fabricante de bebidas no exterior, na hipótese Na hipótese descrita na letra “a”, o estabelecimento
prevista nos arts. 49 a 55 da Instrução Normativa RFB poderá, mediante prévia autorização da unidade da RFB
nº 1.432/2013 (importação com selagem no exterior). fornecedora, transferir os selos que possuir em estoque
para outro estabelecimento da mesma pessoa jurídica.
No caso de produtos de fabricação nacional, é vedada
a selagem em estabelecimento diverso daquele em que Na ocorrência das hipóteses mencionadas nas letras
foram industrializados, ainda que da mesma empresa. “a” e “c”, o estabelecimento comunicará o fato, no prazo de
A aplicação do selo de controle nas bebidas importa- 15 dias, à unidade da RFB fornecedora.
das ou adquiridas em licitação poderá ser feita no estabe- O titular da unidade da RFB determinará a realização de
lecimento do importador ou licitante ou, ainda, em local por diligência fiscal no estabelecimento industrial ou importador,
eles indicado. conforme o caso, para apurar a procedência da alegação

Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2015 - Fascículo 04 MG04-03


Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros

e verificar, por tipo e cor, a quantidade dos selos que serão vistas à verificação da procedência do fato comunicado e à
devolvidos ou, se for o caso, transferidos. incineração dos selos.
No caso de furto ou roubo de produtos importados, será A autoridade fiscal registrará o fato em termo próprio,
exigida do usuário a apresentação de cópia do relatório dos indicando quantidade, tipo e cor dos selos incinerados.
autos do inquérito policial. O estabelecimento procederá à baixa nos registros de
A devolução ou a transferência dos selos, que serão for- estoque de selos, correspondente ao montante de selos
malizadas por meio dos formulários Requisição de Devolução incinerados.
do Selo de Controle - Modelo Cofis - Secon nº 3 ou Requisição Os selos apreendidos na situação de que trata o
de Transferência do Selo de Controle - Modelo Cofis - Secon inciso III do caput do art. 37 da Instrução Normativa RFB nº
nº 4, constantes nos Anexos III e IV, respectivamente, do Ato 1.432/2013 (selos sujeitos à devolução) poderão ser destru-
Declaratório Executivo Cofis nº 102/2013, somente serão ídos no estabelecimento em que ocorreu a apreensão.
admitidas se eles se encontrarem no mesmo estado em que (Instrução Normativa RFB nº 1.432/2013, arts. 33, caput, V, 37,
foram fornecidos e ensejarão a baixa das quantidades devol- caput, III e IV, 39 e 40)
vidas ou transferidas no livro Registro de Entrada e Saída do
Selo de Controle, modelo 4, do remetente, e a escrituração de 11. Apreensão e perícia
sua entrada no estabelecimento recebedor. A fiscalização apreenderá, mediante termo, os selos de
(Instrução Normativa RFB nº 1.432/2013, arts. 33 a 35; Ato De- controle:
claratório Executivo Cofis nº 102/2013, art. 4º, Anexos III e IV)
a) de legitimidade duvidosa, estendendo-se a apreensão
aos produtos em que os selos estiverem aplicados;
9.1 Destinação
b) imprestáveis para o uso ou aplicados em produtos
A unidade da RFB que receber os selos devolvidos
impróprios para o consumo cujo usuário não obser-
deverá:
var o disposto no § 1º do art. 40 da Instrução Nor-
a) reincorporá-los ao seu estoque, nas hipóteses de mativa RFB nº 1.432/2013 (veja item 10);
que tratam os incisos I e VI do caput do art. 33 da
c) sujeitos a devolução (veja item 9), quando o usuário
Instrução Normativa RFB nº 1.432/2013 (veja letras
não tenha adotado as providências para esse fim no
“a” e “f” do item 9);
prazo de 30 dias contados da ocorrência do fato; e
b) encaminhá-los à Casa da Moeda do Brasil (CMB),
d) encontrados em poder de pessoa diversa daquela
para novo suprimento nas quantidades correspon-
a quem tenham sido fornecidos.
dentes, na hipótese da letra “b” do item 9; ou
c) destruí-los, nos casos em que os selos tenham sido Nas hipóteses das letras “a” e “d”, o possuidor não
declarados fora de uso pela RFB. poderá ser constituído depositário dos selos e dos produtos
(Instrução Normativa RFB nº 1.432/2013, art. 36)
selados objeto da apreensão.
Os selos de legitimidade duvidosa que forem objeto de
10. Destruição devolução ou apreensão serão submetidos a exame pericial
Serão incinerados, ou destruídos por outro processo, pela RFB, observado o disposto no art. 319 do RIPI. Os legíti-
na presença da autoridade fiscal, os selos de controle: mos, quando tornados imprestáveis em razão do exame peri-
a) imprestáveis para o uso; cial, serão considerados devolvidos pelo estabelecimento.
b) aplicados em produtos impróprios para o consumo; Formalizado pela autoridade fiscal o processo de
c) apreendidos nas situações de que tratam os incisos representação fiscal para fins penais, em decorrência da
III e IV do caput do art. 37 da Instrução Normati- utilização de selos falsos atestada depois do exame peri-
va RFB nº 1.432/2013 (apreensão pela fiscalização, cial, a destruição dos selos, bem como dos produtos objeto
mediante termo, de selos sujeitos a devolução ou de imposição da pena de perdimento, fica condicionada à
encontrados em poder de pessoa diversa daquela prévia anuência do Ministério Público Federal.
a que tenham sido fornecidos); Os selos ilegítimos poderão ser cedidos pela RFB à CMB,
d) devolvidos, na hipótese prevista no inciso V do ca- mediante termo próprio, para serem utilizados como material
put do art. 33 (selo declarado fora de uso); ou didático em treinamento ministrado a seus servidores.
e) cujo laudo pericial concluir pela sua ilegitimidade, (RIPI/2010, art. 319; Instrução Normativa RFB nº 1.432/2013,
observado o disposto no art. 39 da referida Instrução arts. 37 a 39)
Normativa (condição para formalização do processo
de representação fiscal de prévia anuência pelo Mi- 12. Diferenças no estoque
nistério Público Federal - veja final do item 11) . As diferenças no estoque de selos, apuradas em proce-
Para esse fim, o estabelecimento deverá comunicar à dimento de fiscalização, caracterizam-se, nas quantidades
unidade da RFB de sua jurisdição, até o mês seguinte ao correspondentes, como:
da verificação do fato, a existência de selos nas condições a) saída de produtos selados sem emissão de nota fis-
citadas nas letras “a” e “b”. cal, quando indicar insuficiência no estoque; e
O titular da unidade da RFB determinará a realização b) saída de produtos sem aplicação do selo, quando
de diligência fiscal no estabelecimento do usuário com indicar excesso no estoque.

04-04 MG Manual de Procedimentos - Jan/2015 - Fascículo 04 - Boletim IOB


Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros

Nessas hipóteses, será cobrado o imposto sobre as a) nome e endereço do fabricante no exterior;
diferenças apuradas, sem prejuízo de sanções e outros b) quantidade de unidades, marca comercial, tipo e
encargos exigíveis. volume da embalagem e características físicas do
As diferenças apuradas pelo usuário no estoque dos produto a ser importado; e
selos de controle poderão ser regularizadas mediante o lan- c) preço de venda pelo qual será feita a comercializa-
çamento, em nota fiscal, do imposto correspondente, desde ção do produto pelo importador no Brasil.
que efetuado antes de se iniciar qualquer procedimento fiscal. Com base nas informações prestadas pelo importador,
(Instrução Normativa RFB nº 1.432/2013, arts. 41 a 43) a autoridade fazendária deverá:
a) se aceito o requerimento, aprovar o fornecimento
13. Quebra no estoque
mediante expedição de ato declaratório executivo
Poderá ser admitida quebra no estoque de selos (ADE), publicado no DOU e no site da RFB (www.re-
de controle quando decorrente de perda verificada em ceita.fazenda.gov.br), contendo a identificação do
processo mecânico de selagem, independentemente de importador, a marca comercial e as características
apresentação dos espécimes inutilizados, atendidos os do produto, a quantidade autorizada, o tipo e a cor
limites e condições estabelecidos. dos respectivos selos de controle; e
O limite máximo de quebra admissível é de 0,5%, cal- b) se não aceito o requerimento, comunicar o fato ao
culado sobre a quantidade de selos aplicados nas unidades requerente, fundamentando as razões da não acei-
produzidas no período considerado pela fiscalização, aten- tação.
didas as peculiaridades de cada caso. Depois da publicação do ADE, o importador terá o prazo
Para efeito de baixa no estoque de selos no livro Registro de 15 dias para efetuar o pagamento dos selos e retirá-los
de Entrada e Saída do Selo de Controle, modelo 4, o estabe- na unidade da RFB de seu domicílio fiscal. Descumprido
lecimento deverá, até o último dia útil do mês seguinte ao da esse prazo, fica sem efeito a autorização para a importação.
ocorrência da quebra, comunicar o fato à unidade da RFB a Os selos de controle serão enviados pelo importador
que estiver jurisdicionado. ao fabricante no exterior, devendo ser aplicados em cada
A quebra informada, ainda que dentro do limite previsto, unidade do produto, na mesma forma estabelecida pela RFB
poderá ser impugnada pela fiscalização, se considerada para os produtos de fabricação nacional.
excessiva. O importador terá o prazo de 180 dias, contados da
Nessa hipótese, o Delegado da Delegacia da Receita data de fornecimento do selo de controle, para efetuar o
Federal do Brasil (DRF), da Delegacia da Receita Federal registro da Declaração de Importação (DI).
de Fiscalização no Município de São Paulo (Defis/SP) ou da (Instrução Normativa RFB nº 1.432/2013, arts. 50 e 51)
Delegacia Especial de Maiores Contribuintes no Município
do Rio de Janeiro (Demac/RJ), de jurisdição do estabele- 14.2 Vedação
cimento, determinará a realização de procedimento de dili- É vedada a importação de bebidas de marca que não
gência para avaliação da procedência da quebra, mediante seja comercializada no país de origem.
exame do processo de aplicação do selo. (Instrução Normativa RFB nº 1.432/2013, art. 55)
Constatada diferença entre a quebra informada e a que
for apurada em procedimento de diligência, será aplicado 14.3 Verificação física
ao caso o disposto nos arts. 41 e 42 da Instrução Normativa A unidade da RFB onde se processar o desembaraço
RFB nº 1.432/2013 (veja item 12). aduaneiro de bebidas importadas, cuja selagem tenha sido
(Instrução Normativa RFB nº 1.432/2013, arts. 41, 42 e 44 a 46) efetuada no exterior e que sejam objeto de DI selecionada
para verificação física, deverá observar:
14. Importação com selagem no exterior a) se as bebidas importadas correspondem à marca co-
A importação dos produtos classificados no código mercial divulgada e se estão devidamente seladas;
2208.30 da TIPI (uísques) deverá observar o procedimento b) se a quantidade de bebidas importadas correspon-
referido nos subitens seguintes, sem prejuízo de outras exi- de à quantidade autorizada; e
gências previstas em legislação específica, o qual poderá c) se na embalagem dos produtos constam, em língua
também ser aplicado às demais bebidas alcoólicas relacio- portuguesa, todas as informações exigidas para os
nadas no Anexo I à Instrução Normativa RFB nº 1.432/2013, produtos de fabricação nacional.
acondicionadas em recipiente de capacidade superior a A inobservância de qualquer das condições a que se
180 ml, no interesse do estabelecimento importador. refere a letra “a” sujeitará o infrator à pena de perdimento
(Instrução Normativa RFB nº 1.432/2013, art. 49) dos produtos em situação irregular.
(Instrução Normativa RFB nº 1.432/2013, art. 52)
14.1 Requerimento
O importador deverá requerer à DRF ou à Defis/SP ou à 15. Taxa
Demac/RJ de seu domicílio fiscal o fornecimento dos selos A taxa pela utilização do selo de controle e dos equipa-
de controle, devendo no requerimento prestar as seguintes mentos contadores de produção de bebidas e cigarros foi
informações: instituída pelo art. 13 da Lei nº 12.995/2014.

Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2015 - Fascículo 04 MG04-05


Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros

Tal taxa será devida pela utilização: ção da penalidade de que trata o art. 30 da Lei nº
a) do selo de controle de que trata o art. 46 da Lei nº 11.488/2007.
4.502/1964; Cumpre observar que o recolhimento da taxa está
b) dos equipamentos contadores de produção de que disciplinado pelo art. 25 da Instrução Normativa RFB nº
tratam os arts. 27 a 30 da Lei nº 11.488/2007 e o art. 1.432/2013.
58-T da Lei nº 10.833/2003 (cigarros e bebidas).
O estabelecimento que houver efetuado recolhimento
São contribuintes da taxa as pessoas jurídicas obriga- indevido ou a maior poderá compensar o saldo credor no
das pela RFB à utilização dos instrumentos de controle fiscal próximo recolhimento da taxa que efetuar, salvo na hipótese
mencionados nas letras “a” e “b” anteriores, nos termos da de já ter efetuado a dedução da contribuição para o PIS/
legislação vigente. Pasep ou da Cofins.
Os valores devidos pela cobrança da taxa são estabe- (Lei nº 5.895/1973, art. 2º; Lei nº 10.833/2003, art. 58-T; Lei nº
lecidos em: 11.488/2007, arts. 27 a 30; Lei nº 12.995/2014, art. 13; Instrução
a) R$ 0,01, por selo de controle fornecido para utiliza- Normativa RFB nº 1.432/2013, art. 25; Ato Declaratório Executivo
ção nas carteiras de cigarros; Codac nº 28/2014)
b) R$ 0,03, por selo de controle fornecido para utiliza-
ção nas embalagens de bebidas e demais produ- 16. Penalidades
tos; São previstas as seguintes penalidades, em relação ao
c) R$ 0,05, por carteira de cigarros controlada pelos selo de controle de bebidas, na ocorrência das seguintes
equipamentos contadores de produção de que tra- infrações:
tam os arts. 27 a 30 da Lei nº 11.488/2007; e a) venda ou exposição à venda de produto sem o selo
d) R$ 0,03, por unidade de embalagem de bebi- ou com emprego de selo já utilizado: multa igual
das controladas pelos equipamentos contado- ao valor comercial do produto, não inferior a R$
res de produção de que trata o art. 58-T da Lei nº 1.000,00;
10.833/2003. b) emprego ou posse de selo legítimo não adquirido
As pessoas jurídicas anteriormente referidas poderão pelo próprio estabelecimento diretamente da repar-
deduzir da contribuição para o PIS/Pasep ou da Cofins, tição fornecedora: multa de R$ 1,00 por unidade,
devidas em cada período de apuração, crédito presumido não inferior a R$ 1.000,00;
correspondente à taxa efetivamente paga no mesmo pe- Nota
ríodo. A penalidade descrita na letra “b” será igualmente aplicada àqueles que for-
necerem a outro estabelecimento, da mesma pessoa jurídica ou de terceiros, selos
A taxa deverá ser recolhida mensalmente pelos contri- de controle legítimos adquiridos diretamente da repartição fornecedora (Instrução
buintes a ela obrigados, mediante Darf, em estabelecimento Normativa RFB nº 1.432/2013, art. 56, § 1º).

bancário integrante da rede arrecadadora de receitas fede- c) emprego de selo destinado a produto nacional,
rais, até o 25º dia do mês subsequente em relação aos selos quando se tratar de produto estrangeiro, e vice-ver-
de controle fornecidos ou aos produtos controlados pelos sa; emprego de selo destinado a produto diverso;
equipamentos contadores de produção no mês anterior. emprego de selo não utilizado ou marcado como
previsto na legislação; emprego de selo que não
Se o dia do recolhimento não for dia útil, considerar-
estiver em circulação: consideram-se os produtos
-se-á antecipado o prazo para o 1º dia útil que o anteceder.
como não selados, equiparando-se a infração à fal-
O Ato Declaratório Executivo Codac nº 28/2014 instituiu ta de pagamento do IPI, que será exigível, além da
os códigos de receita a seguir descritos: multa igual a 75% do valor do imposto exigido;
a) 4805, para recolhimento da Taxa pela Utilização do d) fabricação, venda, compra, cessão, utilização ou
Selo de Controle - Lei nº 12.995/2014, art. 13, I ; e posse, soltos ou aplicados, de selos de controle
b) 4811, para recolhimento da Taxa pela Utilização falsos: independentemente de sanção penal cabí-
dos Equipamentos Contadores de Produção - Lei nº vel, multa de R$ 5,00 por unidade, não inferior a
12.995/2014 - art. 13, II. R$ 5.000,00, além da apreensão dos selos não uti-
O produto da arrecadação da taxa será destinado à lizados e da aplicação da pena de perdimento dos
CMB, considerando a competência atribuída pelo art. 2º da produtos em que tenham sido utilizados os selos; e
Lei nº 5.895/1973 e pelo § 2º do art. 28 da Lei nº 11.488/2007. e) transporte de produto sem o selo ou com emprego
de selo já utilizado: multa igual a 50% do valor co-
O não recolhimento dos valores devidos da taxa por 3 mercial do produto, não inferior a R$ 1.000,00.
meses ou mais, consecutivos ou alternados, no período de
12 meses, implica: Para fins de aplicação das penalidades descritas
neste item, havendo a constatação de produtos com selos
a) suspensão do fornecimento dos selos de controle
de controle em desacordo com o disposto na legislação,
ao contribuinte devedor;
considerar-se-á irregular a totalidade do lote identificado em
b) interrupção pela CMB da manutenção preventiva que foram encontrados.
e corretiva dos equipamentos contadores de pro-
(Instrução Normativa RFB nº 1.432/2013, art. 56)
dução, caracterizando prática prejudicial ao seu
normal funcionamento, sem prejuízo da aplica- N
04-06 MG Manual de Procedimentos - Jan/2015 - Fascículo 04 - Boletim IOB
Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros

a Estadual
ICMS destinatário, do produto e outros, destacamos o Código
Fiscal de Operações e Prestações (CFOP). Esse código
é estabelecido pelo art. 5º e Anexo do Convênio Sinief s/
Utilização de CFOP nas operações sob o nº de 15.12.1970, portanto, uniforme em todo o território
regime de substituição tributária nacional.
SUMÁRIO Os CFOP, que até 31.12.2002 eram compostos de 3
1. Introdução dígitos, passaram, desde 1º.01.2003, a ser formados por 4
2. CFOP - Quadro sinótico
dígitos. Essas alterações foram promovidas com a edição
1. Introdução dos Ajustes Sinief nºs 7/2001 e 5/2002, que alteraram o art.
5º e o Anexo do Convênio Sinief s/nº de 15.12.1970.
Todas as operações e prestações de serviços realizadas
por contribuintes do ICMS e do IPI são objeto de emissão
A finalidade do CFOP é aglutinar em grupos homogê-
de documento fiscal, segundo a forma e os modelos pre-
neos as operações ou prestações realizadas pelos contri-
vistos em legislação, a qual fornece todas as indicações
buintes, visando facilitar a identificação da operação, bem
que possibilitam ao remetente, ao destinatário e ao Fisco
como os benefícios fiscais. Assim, as operações realizadas
conhecerem o que de fato foi ou está sendo realizado.
com substituição tributária possuem um grupo de CFOP
Dentre as informações obrigatórias constantes nos específico a ser utilizado nos documentos fiscais, os quais
documentos fiscais, tais como os dados do remetente, do relacionamos a seguir.

2. CFOP - Quadro sinótico

CFOP - SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA


CFOP Descrição da operação
Aquisição de serviço de transporte por contribuinte substituto em relação ao serviço de transporte
1.360 Classificam-se neste código as aquisições de serviços de transporte quando o adquirente for o substituto tributário do imposto
decorrente da prestação dos serviços.
Compra para industrialização ou produção rural em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as compras de mercadorias a serem utilizadas em processo de industrialização ou produção rural, de-
1.401/2.401
correntes de operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária. Também serão classificadas neste código as
compras por estabelecimento industrial ou produtor rural de cooperativa de mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária.
Compra para comercialização em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as compras de mercadorias a serem comercializadas, decorrentes de operações com mercadorias su-
1.403/2.403
jeitas ao regime de substituição tributária. Também serão classificadas neste código as compras de mercadorias sujeitas ao regime
de substituição tributária em estabelecimento comercial de cooperativa.
Compra de bem para o ativo imobilizado cuja mercadoria está sujeita ao regime de substituição tributária
1.406/2.406 Classificam-se neste código as compras de bens destinados ao ativo imobilizado do estabelecimento, em operações com merca-
dorias sujeitas ao regime de substituição tributária.
Compra de mercadoria para uso ou consumo cuja mercadoria está sujeita ao regime de substituição tributária
1.407/2.407 Classificam-se neste código as compras de mercadorias destinadas ao uso ou consumo do estabelecimento, em operações com
mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária.
Transferência para industrialização ou produção rural em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária
1.408/2.408 Classificam-se neste código as mercadorias recebidas em transferência de outro estabelecimento da mesma empresa, para serem
industrializadas no estabelecimento, em operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária.
Transferência para comercialização em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária
1.409/2.409 Classificam-se neste código as mercadorias recebidas em transferência de outro estabelecimento da mesma empresa, para serem
comercializadas, decorrentes de operações sujeitas ao regime de substituição tributária.
Devolução de venda de produção do estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as devoluções de produtos industrializados ou produzidos pelo próprio estabelecimento, cujas saídas
1.410/2.410
tenham sido classificadas como “Venda de produção do estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de substi-
tuição tributária”.
Devolução de venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita ao regime de
substituição tributária
1.411/2.411 Classificam-se neste código as devoluções de vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros, cujas saídas tenham
sido classificadas como “Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita ao regime de
substituição tributária”.
Retorno de produção do estabelecimento, remetida para venda fora do estabelecimento em operação com produto sujeito
ao regime de substituição tributária
1.414/2.414 Classificam-se neste código as entradas, em retorno, de produtos industrializados ou produzidos pelo próprio estabelecimento,
remetidos para vendas fora do estabelecimento, inclusive por meio de veículos, em operações com produtos sujeitos ao regime de
substituição tributária, e não comercializadas

Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2015 - Fascículo 04 MG04-07


Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros

CFOP Descrição da operação


Retorno de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, remetida para venda fora do estabelecimento em operação com
mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária
1.415/2.415 Classificam-se neste código as entradas, em retorno, de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros, remetidas para vendas
fora do estabelecimento, inclusive por meio de veículos, em operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária,
e não comercializadas.
Ressarcimento de ICMS retido por substituição tributária
Classificam-se neste código os lançamentos destinados ao registro de ressarcimento de ICMS retido por substituição tributária a
1.603/2.603
contribuinte substituído, efetuado pelo contribuinte substituto, ou, ainda, quando o ressarcimento for apropriado pelo próprio contri-
buinte substituído, nas hipóteses previstas na legislação aplicável.
Prestação de serviço de transporte a contribuinte substituto em relação ao serviço de transporte (Ajuste Sinief nº 6/2007,
efeitos desde 1º.01.2008, e Ajuste Sinief nº 3/2008, efeitos desde 1º.05.2008, em relação ao CFOP 6.360)
5.360/6.360
Classificam-se neste código as prestações de serviços de transporte a contribuinte ao qual tenha sido atribuída a condição de
substituto tributário do imposto sobre a prestação dos serviços.
Venda de produção do estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de substituição tributária, na condição
de contribuinte substituto
Classificam-se neste código as vendas de produtos industrializados ou produzidos pelo próprio estabelecimento em operações
5.401/6.401
com produtos sujeitos ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituto. Também serão classificadas
neste código as vendas de produtos industrializados por estabelecimento industrial ou produtor rural de cooperativa sujeitos ao
regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituto.
Venda de produção do estabelecimento de produto sujeito ao regime de substituição tributária, em operação entre contri-
buintes substitutos do mesmo produto
5.402/6.402
Classificam-se neste código as vendas de produtos sujeitos ao regime de substituição tributária industrializados no estabelecimento,
em operações entre contribuintes substitutos do mesmo produto.
Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição
tributária, na condição de contribuinte substituto
5.403/6.403
Classificam-se neste código as vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros, na condição de contribuinte substituto,
em operação com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária.
Venda de mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, cujo imposto já tenha sido retido anteriormente
6.404 Classificam-se neste código as vendas de mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária, na condição de substituto
tributário, exclusivamente nas hipóteses em que o imposto já tenha sido retido anteriormente.
Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição
tributária, na condição de contribuinte substituído
5.405
Classificam-se neste código as vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros em operação com mercadorias sujeitas
ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituído.
Transferência de produção do estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de substituição tributária
5.408/6.408 Classificam-se neste código os produtos industrializados ou produzidos no próprio estabelecimento em transferência para outro
estabelecimento da mesma empresa de produtos sujeitos ao regime de substituição tributária.
Transferência de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição
tributária
5.409/6.409 Classificam-se neste código as transferências para outro estabelecimento da mesma empresa de mercadorias adquiridas ou
recebidas de terceiros que não tenham sido objeto de qualquer processo industrial no estabelecimento, em operações com mer-
cadorias sujeitas ao regime de substituição tributária.
Devolução de compra para industrialização ou produção rural em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição
tributária
5.410/6.410 Classificam-se neste código as devoluções de mercadorias adquiridas para serem utilizadas em processo de industrialização ou
produção rural cujas entradas tenham sido classificadas como “Compra para industrialização ou produção rural em operação com
mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária”.
Devolução de compra para comercialização em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária
5.411/6.411 Classificam-se neste código as devoluções de mercadorias adquiridas para serem comercializadas, cujas entradas tenham sido
classificadas como “Compra para comercialização em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária”.
Devolução de bem do ativo imobilizado, em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as devoluções de bens adquiridos para integrar o ativo imobilizado do estabelecimento, cuja entrada
5.412/6.412
tenha sido classificada, respectivamente, nos códigos 1.406 ou 2.406 - “Compra de bem para o ativo imobilizado cuja mercadoria
está sujeita ao regime de substituição tributária”.
Devolução de mercadoria destinada ao uso ou consumo, em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição
tributária
5.413/6.413 Classificam-se neste código as devoluções de mercadorias adquiridas para uso ou consumo do estabelecimento, cuja entrada te-
nha sido classificada, respectivamente, nos códigos 1.407 ou 2.407 - “Compra de mercadoria para uso ou consumo cuja mercadoria
está sujeita ao regime de substituição tributária”.
Remessa de produção do estabelecimento para venda fora do estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime
de substituição tributária
5.414/6.414
Classificam-se neste código as remessas de produtos industrializados ou produzidos pelo próprio estabelecimento para serem vendi-
dos fora do estabelecimento, inclusive por meio de veículos, em operações com produtos sujeitos ao regime de substituição tributária.
Remessa de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros para venda fora do estabelecimento, em operação com mercado-
ria sujeita ao regime de substituição tributária
5.415/6.415
Classificam-se neste código as remessas de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros para serem vendidas fora do estabele-
cimento, inclusive por meio de veículos, em operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária.
Ressarcimento de ICMS retido por substituição tributária
5.603/6.603 Classificam-se neste código os lançamentos destinados ao registro de ressarcimento de ICMS retido por substituição tributária a
contribuinte substituído, efetuado pelo contribuinte substituto, nas hipóteses previstas na legislação aplicável.
Notas
(1) Os CFOP 1.401/2.401, 1.408/2.408, 1.410/2.410, 1.414/2.414, 5.401/6.401, 5.408/6.408, 5.410/6.410, 5.414/6.414 tiveram a redação de suas descrições alterada
pelo Ajuste Sinief nº 5/2005, produzindo efeitos desde 1º.01.2006.
(2) Cabe enfatizar que os CFOP relacionados na referida tabela são utilizados apenas nas operações e prestações sujeitas à substituição tributária, exceto combus-
tíveis, derivados ou não de petróleo, e lubrificantes, que possuem códigos específicos.
N
04-08 MG Manual de Procedimentos - Jan/2015 - Fascículo 04 - Boletim IOB
Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros

a IOB Setorial
Estadual RICMS-MG/2002, concedem isenção às operações com
produtos farmacêuticos, realizadas entre órgãos ou entida-
des, inclusive fundações da administração pública federal,
Farmacêutico - Concessão de isenção estadual ou municipal, direta ou indireta, estendendo-se
do ICMS nas operações com produtos também às saídas realizadas pelos referidos órgãos ou enti-
dades para os consumidores finais, desde que efetuadas
farmacêuticos entre entes públicos por preço não superior ao de custo.
O Brasil é o 9º maior mercado de fármacos e medica- Para fins de aplicação deste benefício, considera-se:
mentos do mundo e conta com importantes indústrias do a) custo do produto - o valor de aquisição acrescido
setor em seu território. A indústria nacional lidera as vendas das despesas necessárias ao funcionamento da uni-
no mercado interno e reforça os investimentos em pesquisa, dade diretamente responsável pelo fornecimento;
respaldada pela força dos genéricos.
b) unidade responsável pelo fornecimento - a reparti-
Nota
Genérico é o remédio cuja patente expirou e, por isso, pode ser comerciali-
ção ou o departamento integrante da estrutura da
zado sem a marca de grife, em um preço mais barato. administração pública que diretamente detenha a
Entre as 6 maiores empresas farmacêuticas do incumbência de fornecer o produto farmacêutico ao
mundo, 4 são brasileiras e apresentam crescimento acele- consumidor final;
rado na produção de genéricos. Atualmente, existem cerca de c) despesas necessárias ao funcionamento da uni-
540 indústrias farmacêuticas cadastradas no Brasil, sendo 90 dade - as incorridas para garantir a autossuficiên-
produtoras do medicamento similar. cia financeira da unidade, englobando, inclusive,
Como resultados da política de incentivo ao medica- os custos e as despesas inerentes aos medicamen-
mento genérico estão o aumento das vendas e o cresci- tos doados.
mento de registros de novos produtos. (RICMS-MG/2002, Anexo I, Parte 1, item 36; http://www.brasil.
gov.br/ciencia-e-tecnologia/2010/12/industria-farmaceutica)
O Convênio ICM nº 40/1975 e prorrogações poste-
riores, celebrados entre os Estados e incorporados ao N

a IOB Comenta
Federal A transferência dos incentivos ou benefícios poderá ser
concedida após o prazo original para habilitação, desde
que dentro do período fixado para a sua fruição.
IPI - Sucessão - Transferência de Na hipótese de alteração posterior dos limites e condições
incentivos ou benefícios fiscais - fixados na legislação que institui o incentivo ou o benefício,
prevalecerão aqueles vigentes à época da incorporação.
Possibilidade
A pessoa jurídica incorporadora fica obrigada, ainda, a
Os incentivos e benefícios fiscais concedidos por prazo manter, no mínimo, os estabelecimentos da empresa incorpo-
certo e em função de determinadas condições à pessoa rada nas mesmas Unidades da Federação, previstas nos atos
jurídica que vier a ser incorporada poderão ser transferidos, de concessão dos referidos incentivos ou benefícios, e os níveis
por sucessão, à pessoa jurídica incorporadora, mediante de produção e emprego existentes no ano imediatamente
requerimento desta, desde que observados os limites e as anterior ao da incorporação ou na data desta, o que for maior.
condições fixados na legislação que institui o incentivo ou
o benefício, em especial quanto aos aspectos vinculados: Na hipótese do crédito presumido do IPI, de que trata o
art. 135 do RIPI/2010, é vedada a alteração do benefício inicial-
a) ao tipo de atividade e de produto; mente concedido a empresas montadoras e fabricantes, para
b) à localização geográfica do empreendimento; a produção de veículos automotores terrestres de passageiros
c) ao período de fruição; e e de uso misto de duas rodas ou mais e jipes, bem como de
d) às condições de concessão ou habilitação. tratores, máquinas rodoviárias e de escavação e empilhadeiras
É importante destacar que, nos termos do art. 1.116 do e para os produtos relacionados nos incisos VI a VIII do § 1º do
Código Civil (Lei nº 10.406/2002), na incorporação uma ou citado dispositivo (e vice-versa), a seguir enumerados:
várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede a) carroçarias para veículos automotores em geral;
em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, b) reboques e semirreboques utilizados para o trans-
na forma estabelecida para os respectivos tipos societários. porte de mercadorias; e

Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2015 - Fascículo 04 MG04-09


Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros

c) partes, peças, componentes, conjuntos e subcon- d) tratores agrícolas e colheitadeiras;


juntos - acabados e semiacabados - e pneumáti- e) tratores, máquinas rodoviárias e de escavação e
cos, destinados aos produtos relacionados nos in- empilhadeiras;
cisos I a VIII do § 1º do art. 135 do RIPI/2010. f) carroçarias para veículos automotores em geral;
Cabe notar ainda que, nos termos do art. 11-A da Lei nº g) reboques e semirreboques utilizados para o trans-
9.440/1997, é concedido crédito presumido do IPI, no período porte de mercadorias; e
de 1º.01.2011 a 31.12.2015, às empresas instaladas ou que h) partes, peças, componentes, conjuntos e subcon-
venham a se instalar nas Regiões Norte, Nordeste e Centro- juntos - acabados e semiacabados - e pneumáti-
Oeste do País, e que sejam montadoras e fabricantes dos veí- cos, destinados aos produtos relacionados nesta e
culos, partes, peças e componentes a seguir especificados: nas letras anteriores.
a) veículos automotores terrestres de passageiros e
As empresas beneficiárias poderão usufruir do crédito
de uso misto de 2 rodas ou mais e jipes;
presumido do IPI, como ressarcimento das contribuições
b) caminhonetas, furgões, pick-ups e veículos auto- ao PIS/Pasep e da Cofins, no montante do valor das contri-
motores, de 4 rodas ou mais para transporte de buições devidas, em cada mês, decorrente das vendas no
mercadorias de capacidade máxima de carga não mercado interno, multiplicado por 1,5 no período de 1º.01 a
superior a 4 t; 31.12.2015.
c) veículos automotores terrestres de transporte de
mercadorias de capacidade de carga igual ou su- (Código Civil - Lei nº 10.406/2002, art. 1.116; Lei nº 9.440/1997,
arts. 1º, § 1º, e 11-A, caput, V; RIPI/2010, arts. 135, § 1º, e 176)
perior a 4 t, veículos terrestres para transporte de 10
pessoas ou mais e caminhões-tratores; N

a IOB Perguntas e Respostas


IPI Dapi - Contribuintes isentos ou imunes
3) O contribuinte enquadrado no regime de recolhi-
Ressarcimento de créditos - Processo judicial - Impossibilidade
mento isento ou imune está obrigado à entrega da Declara-
1) O contribuinte com processo judicial pode solicitar ção de Apuração e Informação do ICMS (Dapi 1)?
ressarcimento de créditos do IPI?
Não. O contribuinte enquadrado no regime de recolhi-
É vedado o ressarcimento a estabelecimento per- mento isento ou imune somente entregará a Dapi 1 quando
tencente a pessoa jurídica com processo judicial ou com realizar operações ou prestações sujeitas ao recolhimento
processo administrativo-fiscal de determinação e exigência do imposto.
de crédito do IPI cuja decisão definitiva, judicial ou adminis-
trativa, possa alterar o valor a ser ressarcido. (RICMS-MG/2002, Anexo V, Parte 1, art. 152, § 5º)

Ao requerer o ressarcimento, o representante legal da pes-


soa jurídica deverá prestar declaração, sob as penas da lei, de Denúncia espontânea - Finalidade
que a pessoa jurídica não se encontra na situação apontada.
4) Qual é a função da denúncia espontânea?
(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 25)
O instrumento de denúncia espontânea será utilizado
pelo contribuinte para comunicar qualquer falha, sanar irre-
ICMS/MG gularidades ou recolher tributo não pago em época própria,
desde que não relacionados com o objeto e o período da
Comércio eletrônico - Devolução de valores ação fiscal já iniciada.
2) No caso de compra por meio de site de compra cole-
tiva em que não se atingiu a quantidade mínima de compra- O instrumento de denúncia espontânea será protocoli-
dores para a liberação de produto, qual é o prazo legal para zado na administração fazendária a que estiver circunscrito
a devolução de valores? o sujeito passivo, sendo vedado ao funcionário estadual
recusar o seu protocolo.
Nesse caso, o prazo para devolução dos valores pagos
será de 3 dias úteis para os clientes que compraram a oferta. (RPTA-MG/2008, arts. 207 e 209)
(Lei nº 21.115/2013, art. 3º) ◙
04-10 MG Manual de Procedimentos - Jan/2015 - Fascículo 04 - Boletim IOB

Você também pode gostar