1) Um potro de 2 meses apresentou sinais de empiema de bolsa gutural, como distensão retrofaríngea bilateral e secreção nasal mucopurulenta.
2) A necrópsia revelou a plenitude da bolsa gutural com exsudato e pneumonia, confirmando o diagnóstico de empiema de bolsa gutural.
3) O potro morreu durante o tratamento devido a sepse bacteriana que levou a choque séptico e parada cardíaca.
1) Um potro de 2 meses apresentou sinais de empiema de bolsa gutural, como distensão retrofaríngea bilateral e secreção nasal mucopurulenta.
2) A necrópsia revelou a plenitude da bolsa gutural com exsudato e pneumonia, confirmando o diagnóstico de empiema de bolsa gutural.
3) O potro morreu durante o tratamento devido a sepse bacteriana que levou a choque séptico e parada cardíaca.
1) Um potro de 2 meses apresentou sinais de empiema de bolsa gutural, como distensão retrofaríngea bilateral e secreção nasal mucopurulenta.
2) A necrópsia revelou a plenitude da bolsa gutural com exsudato e pneumonia, confirmando o diagnóstico de empiema de bolsa gutural.
3) O potro morreu durante o tratamento devido a sepse bacteriana que levou a choque séptico e parada cardíaca.
Apresentou desconforto respiratório, aumento na parte caudal
da cabeça e secreções nasal. No exame inicial o potro estava apático, desidratado, taquicardíco, febre de 39,6 º c e taquipneico acompanhado de dilatação das narinas. Pulso da artéria facial fraco e extremidades frias, apresentava tumefação retofaríngeas graves bilaterais, dolorosa a palpação e secreção nasal mucopurulenta. Tosse, disfagia eram evidentes e o potro apresentava pescoço alongado, auscultação mostrou acúmulo de muco traqueal e pulmões normais. A mãe que estava junto ao potro apresentou úbere cheio de leite e abcesso retrofaringeo esquerdo rompido. Os sinais clínicos sugeriram empiema de bolsa gutural primária devido á grave distensão bilateral levando a dispneia. Foi realizado drenagem cirúrgica ei submetido a um fluido, porém morreu durante a administração. Na necrópsia revelou a plenitude da bolsa gutural direito e esquerdo com exsudato mucopurulento, sem sinais de abcessos retrofaríngeo, acumulo de muco na traqueia e congestão pulmonar difusa sugerindo pneumonia. Constatou bactéria Streptococcus equi. Os sianis que determinaram o diagnóstico foram a distenção retrofaríngea bilateral, secreção mucopurulenta abundante e pescoço em extensão são sinais clínicos clássicos do empiema de bolsa gutural. Os demais achados clínicos estão associados a outra infecção. O potro também apresentava chocalho traqueal resultado comum do acúmulo excessivo de muco causado por doenças das vias aéreas inferiores. Essas anormalidades podem ser associadas a pneumonia aspirativa secundária á disfagia. Em casos de empiema de bolsa gutural grave a disfagia é uma manifestação de neuropatia craniana. A relação entre a bolsa de gutural e os nervos cranianos pode levar a anormalidades neurológicas na presença de uma doença. Embora incomum nos casos de empiema, os nervos cranianos podem ter sido acometidos pela compressão dentro da bolsa devido ao alto volume de exsudato, condizem com a evolução da disfagia. Ao primeiro exame, o potro apresentava dificuldade de deglutição e o úbere da mãe estava cheio de leite, sugerindo redução da ingestão. Em relação á morte súbita, sabe-se que a pneumonia bacteriana em potros pode levar ao desenvolvimento de sepse e a sepse grave é acompanhada de síndrome de disfunção de múltiplos órgãos devido a fatores como aumento dos níveis circulantes de mediadores inflamatórios, hipotensão e má perfusão vascular. O potro apresentava sinais de choque séptico, como letargia, taquicardia, taquipneia, pirexia, pulsos fracos e extremidades frias, aumentou o consumo de oxigênio dos tecidos, o potro desenvolveu isquemia miocárdica por má perfusão, seguida de parada cardíaca. Para este caso, não foram observados sinais de infecção dos linfonodos retrofaríngeos durante a necropsia. Assim, o potro não desenvolveu estrangulamentos e as bactérias provavelmente colonizaram as vias aéreas superiores atingindo a bolsa gutural, conforme descrição. No entanto, o desenvolvimento de qualquer tipo de infecção em potros é praticamente imunocompetente ao nascimento e sua resposta imune primária confere proteção por 2 semanas. Os anticorpos colostrais ingeridos nas primeiras 24 horas de vida atingem a mucosa nasofaríngea proporcionando proteção. Os proprietários relataram parto normal e ingestão de colostro normal. No entanto, o potro a mãe apresentou abcesso do linfonodo retrofaríngeo esquerdo, mostrando que esta égua não era resistente a estrangulamento e, portanto, não transferia imunidade adequada ao seu potro. Além disso, o potro vivia em um rebanho que não foi vacinado contra estrangulamento e foi exposto a um ambiente fortemente povoado por Streptococcus equi. Portanto, embora incomum aos 2 meses de idade, o potro foi infectado e desenvolveu um empiema primário de bolsa gutural, sem abcessos linfonodos.