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EM COOPERATIVAS
DE CRÉDITO
UNIASSELVI-PÓS
Programa de Pós-Graduação EAD
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Equipe Multidisciplinar da
Pós-Graduação EAD: Prof.ª Bárbara Pricila Franz
Prof: Ivan Tesck
Prof.ª Kelly Luana Molinari Corrêa
Prof:ª Tathyane Lucas Simão
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Copyright © UNIASSELVI 2017
Ficha catalográfica elaborada na fonte pela Biblioteca Dante Alighieri
UNIASSELVI – Indaial.
658
T324g Terra; Lucimara Aparecida
Gestão e inovação em cooperativas de crédito / Lucimara
Aparecida Terra. Indaial : UNIASSELVI, 2017.
129 p. : il.
ISBN 978-85-69910-52-7
1. Administração.
I. Centro Universitário Leonardo Da Vinci.
Lucimara Aparecida Terra
APRESENTAÇÃO...................................................................... 7
CAPÍTULO 1
Governança em Cooperativas de Crédito .......................... 9
CAPÍTULO 2
Participação e Representatividade .................................... 31
CAPÍTULO 3
Marketing e Cooperativismo de Crédito .......................... 39
CAPÍTULO 4
Estratégia de Marketing...................................................... 61
CAPÍTULO 5
Empreendedorismo nas Cooperativas de Crédito........... 89
CAPÍTULO 6
Planejamento Estratégico em Cooperativas de
Crédito.................................................................................. 109
CAPÍTULO 7
Tecnologias e os Desafios nos
Processos de Inovação nas Cooperativas de
Crédito.................................................................................. 121
APRESENTAÇÃO
Olá, pós-graduando!
A autora.
C APÍTULO 1
Governança em Cooperativas de
Crédito
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Capítulo 1 GOVERNANÇA EM COOPERATIVAS DE CRÉDITO
ConteXtualiZação
A governança corporativa trata de relacionamentos entre investidores, em-
presários e gestores, como também promove relações internas nas empresas,
reguladas em projetos de incentivos que, quando relacionados a condições im-
próprias de controle interno e externo, causam fragilidade em todo o mercado, com
implicações nos setores da economia e na sociedade. Em consequência, a difusão
de boas práticas de governança deixa de ser apenas uma questão privada, entre
empresários e gestores, tornando-se uma questão de política pública.
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
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Capítulo 1 GOVERNANÇA EM COOPERATIVAS DE CRÉDITO
Como podemos perceber, com base na figura anterior, a década de 1950 foi
marcada por conselhos inoperantes, além de que, com a presença forte do acionista
controlador, começou-se a falar de governança corporativa. A partir da década de
1990, a governança corporativa passou a ser mais conhecida, se firmou e alcançou
a sua maturidade. Entretanto, no Brasil, só ganhou força no ano 2000.
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
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Capítulo 1 GOVERNANÇA EM COOPERATIVAS DE CRÉDITO
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
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Capítulo 1 GOVERNANÇA EM COOPERATIVAS DE CRÉDITO
Modelos de Governança
Corporativa
Na governança corporativa, temos cinco modelos clássicos. Tais modelos
têm suas características e desenvolvimento ligados às particularidades sociais
e políticas do país ao qual o modelo está associado. Vamos conhecer cada um
desses modelos?
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
Proteção legal a Por disposições legais externas e regulação do mercado, é forte a prote-
minoritários ção legal aos acionistas minoritários.
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Capítulo 1 GOVERNANÇA EM COOPERATIVAS DE CRÉDITO
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
Esse modelo tem como uma de suas principais características a união das
empresas familiares e das empresas estatais.
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Capítulo 1 GOVERNANÇA EM COOPERATIVAS DE CRÉDITO
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
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Capítulo 1 GOVERNANÇA EM COOPERATIVAS DE CRÉDITO
Práticas de Governança
Corporativa
O código de boas práticas de governança corporativa é aconselhado ser
adotado em todas as organizações visando aumentar seu valor para a sociedade,
melhorar seu desempenho e ampliar seu acesso ao capital com custos mais
baixos.
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
Comitês Não
Operacionais
Presindente e Vice-
Comitês Não Operacionais:
Presidente Estratégia
Pessoas
Direção Estratégica Riscos
Educação Cooperativa
Governança
Gestão Executiva
Diretor
Superintendente
Comunicação Comitês
Operacionais
Gestão de Pessoas
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Capítulo 1 GOVERNANÇA EM COOPERATIVAS DE CRÉDITO
Segundo Ventura, Fontes Filho e Soares (2009), embora eles sejam “os
donos do negócio”, dependem de uma boa administração para que seu negócio
prospere. Neste contexto, a escolha do modelo de governança adotado pode ser
um diferencial para o desempenho da cooperativa.
<https://www.bcb.gov.br/Pre/microFinancas/coopcar/pdf/livro_
governanca_cooperativa_internet.pdf>.
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
Atividade de estudos:
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Capítulo 1 GOVERNANÇA EM COOPERATIVAS DE CRÉDITO
a) ( ) F, V, V, F, V.
b) ( ) V, F, F, F, V.
c) ( ) V, F, V, V, F.
d) ( ) F, V, F, F, V.
a) ( ) F, V, V, F, V.
b) ( ) V, F, V, F, F.
c) ( ) V, F, V, V, V.
d) ( ) F, V, F, F, V.
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
Algumas ConsideraçÕes
Neste primeiro capítulo você conheceu o que é governança corporativa, seus
principais conceitos e sua evolução histórica.
ReferÊncias
ANDRADE, A.; ROSSETTI, J. P. Governança corporativa. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 2009.
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Capítulo 1 GOVERNANÇA EM COOPERATIVAS DE CRÉDITO
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
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C APÍTULO 2
Participação e Representatividade
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Capítulo 2 PARTICIPAÇÃO E REPRESENTATIVIDADE
ConteXtualiZação
Existem grandes particularidades no ambiente de atuação das cooperativas
de crédito, por exemplo, a atenção especial à participação dos associados e a
representatividade dos grupos que fazem parte do seu quadro social. Neste capítulo,
conheceremos o significado de participação e representatividade e sua importância
para as cooperativas de crédito.
Participação e Representatividade:
Lei
O Art. 10, da Constituição Federal de 1998, criou espaço para participação de todos
os cidadãos nos conselhos gestores de políticas públicas. Esse espaço foi reconhecido
internacionalmente como sendo um meio para a democratização da gestão.
O Que é Participação e
Representatividade?
Participação significa o próprio indivíduo manifestar suas opiniões. Em
outras palavras, é a autoapresentação.
Lüchmann (2008) faz um alerta no que diz respeito à legitimidade com que as
decisões políticas devem ser tomadas, o que deve implicar em diferentes práticas
de participação e de representatividade, ou seja, as pessoas que exercem o papel
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
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Capítulo 2 PARTICIPAÇÃO E REPRESENTATIVIDADE
Fonte: A autora.
ConseQuÊncia da Representatividade
Entendemos que representação não seja da pessoa, mas de um segmento
de uma organização. Isso quer dizer que o representante não pode agir sozinho.
Ele está naquele espaço porque foi escolhido por um grupo para representá-
lo. Sendo assim, tem que defender a ideia do grupo e prestar contas de seus
atos. O conselheiro é um representante de um segmento e, portanto, deve ter
legitimidade, representatividade, ou seja, uma base social e política, e quem é
representado deve acompanhar e fiscalizar as ações de seu conselheiro.
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
Atividade de estudos:
Participação e Representatividade
nas Cooperativas de Crédito
Nas cooperativas de crédito, a participação e a representatividade
de todos os associados são fundamentais para efetivar as boas práticas de
governança corporativa.
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Capítulo 2 PARTICIPAÇÃO E REPRESENTATIVIDADE
Algumas ConsideraçÕes
Neste capítulo você pôde perceber que a participação e a representatividade
são de grande importância para as boas práticas de governança corporativa nas
cooperativas de crédito e que, quanto maior for a participação dos associados
e mais responsável a representatividade, melhor será a transparência das
cooperativas.
Bons estudos!
ReferÊncias
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de
outubro de 1998. Contém as emendas constitucionais posteriores. Brasília, DF:
Senado, 1988.
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
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C APÍTULO 3
Marketing e Cooperativismo de
Crédito
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Capítulo 3 MARKETING E COOPERATIVISMO DE CRÉDITO
ConteXtualiZação
Neste capítulo apresentaremos a você a história do marketing e os seus
principais conceitos. Você entenderá como pensar em marketing dentro das
cooperativas de crédito e organizações e aprenderá o papel do gestor de
marketing dentro das organizações. É importante que você desenvolva uma visão
crítica do marketing. Aqui, você também aprenderá como encantar o consumidor
e quais são os ambientes do marketing, assim como terá o desafio de entender
como se compõem esses ambientes.
Segundo Simões (1977, p. 3), “a troca foi, sem dúvida, o primeiro ato de
mercar. Ela se confunde com a própria história do mundo e o comércio é uma das
mais antigas atividades humanas”.
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
42
Capítulo 3 MARKETING E COOPERATIVISMO DE CRÉDITO
Kotler (2012 apud PESSOA et al., 2015) afirma que o marketing pode ser
visto como sete pontos vitais para as organizações:
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
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Capítulo 3 MARKETING E COOPERATIVISMO DE CRÉDITO
• Produto: qualquer coisa que pode ser oferecida no mercado e que visa
atender às necessidades ou ao desejo do consumidor (tangível ou
intangível).
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
Atividade de estudos:
46
Capítulo 3 MARKETING E COOPERATIVISMO DE CRÉDITO
____________________________________________________
__________________________________________________
Atividade do Administrador de
MARKETING
As principais atividades do administrador de marketing são: administração de
vendas, canais de distribuição, consultoria promocional, coordenação e promoção,
estudo de mercado, informações comerciais, pesquisa e desenvolvimento de
produto, planejamento de vendas, técnicas comerciais e varejo.
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
Serviços Chamados de produtos intangíveis, não podem ser pegos com as mãos como uma mercadoria.
Ocorrem em determinado período de tempo. Podem ser esportivos (Copa do Mundo,
Eventos
Olimpíadas), festivos (Natal, Páscoa), musicais (Festivais, Rock In Rio).
Relacionada ao Brand Experience, em que a ideia é oferecer, por meio da experiência,
Experiência
um contato com a marca. Exemplo: Disney etc.
Pessoas Ações de relacionamento com celebridades, políticos, apresentadores etc.
Lugares Ações focadas em destinos turísticos, cidades, países.
Propriedades Imóveis e bens financeiros.
Organizações Empresas, ONGs, museus etc.
Informações Universidades, escolas, instituições de ensino etc.
Ideias Campanhas antitabagismo, campanha de prevenção de DSTs etc.
Fonte: A autora.
Sendo assim, a existência do marketing pode ser justificada não apenas pela
função econômica, mas também pela função social que exercerá na sociedade
em que atua, usando isso para firmar sua imagem no mundo corporativo.
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Capítulo 3 MARKETING E COOPERATIVISMO DE CRÉDITO
dos seus associados com respeito a eles. A sensibilização para o nome e para a
marca da cooperativa pode ser feita da seguinte forma (RIOS, 1998):
Muitas organizações não têm a visão do que é importante para seu cliente,
pois preço e qualidade não o satisfazem mais. É necessário saber o que o
cliente valoriza e o que ele considera importante ao adquirir produtos/serviços de
determinada organização.
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
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Capítulo 3 MARKETING E COOPERATIVISMO DE CRÉDITO
O BOM VENDEDOR
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
O gerente interrompe:
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Capítulo 3 MARKETING E COOPERATIVISMO DE CRÉDITO
b) Ambientes do marketing
• demográfico;
• sociocultural;
• político-legal;
• tecnológico;
• natural e
• econômico.
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
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Capítulo 3 MARKETING E COOPERATIVISMO DE CRÉDITO
10. Apoiar, sempre que possível, ações que contribuam para o fortalecimento
da cidadania e da manutenção de uma sociedade livre, em que a
qualidade de vida seja o resultado mínimo esperado.
c) Composto de marketing
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
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Capítulo 3 MARKETING E COOPERATIVISMO DE CRÉDITO
• Preço: é o valor que deve ser pago pelo produto. Kotler e Keller (2006)
alertam que o preço é o único elemento do composto de marketing que
gera receita. O preço é também o elemento mais flexível no composto,
podendo ser modificado rapidamente. Segundo Rocha e Christensen
(1987, p. 134), “o preço define as condições básicas pelas quais o
vendedor e o comprador estão dispostos a realizar a troca”.
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
Lojas
Canais de distribuição
Praça
Logística
(Distribuição)
Armazenamento
Distribuição
Fonte: Adaptado de Kotler e Keller (2006, p. 17).
Atividade de estudos:
( ) Desfile de carnaval.
( ) Automóvel popular.
( ) Refeição em um agradável restaurante.
( ) Peça de teatro.
( ) Brasileirão (Campeonato Brasileiro de Futebol).
( ) Caderno.
( ) Campanha contra o alcoolismo.
Algumas ConsideraçÕes
Neste capítulo você conheceu os conceitos de marketing e passou a
entender o marketing como uma filosofia de negócios que tem como base a visão
do consumidor.
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Capítulo 3 MARKETING E COOPERATIVISMO DE CRÉDITO
ReferÊncias
ABREU, C. B. Curso de marketing para cooperativas. Fortaleza: SESCOOP-
CE/OCEC, 2000.
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
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C APÍTULO 4
Estratégia de MARKETING
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Capítulo 4 ESTRATÉGIA DE MARKETING
ConteXtualiZação
Neste capítulo apresentaremos a você os diferentes conceitos de estratégia
de marketing a partir de seus elementos fundamentais. Você poderá observar que
montar uma estratégia de uma empresa ou cooperativa passa, necessariamente,
pela formulação da estratégia de marketing. Por fim, você aprenderá, passo a passo,
como desenvolver um plano estratégico de marketing, desde a avaliação do ambiente
até a definição de como o marketing pode ajudar a empresa a realizar seus objetivos.
ConteXtualiZação do Processo de
Gestão de Estratégia de MARKETING
A palavra estratégia é utilizada atualmente em uma variedade de situações. A
sua utilização mais comum é no contexto militar, pois essa palavra vem do grego,
estratégos, que significa general. Na antiga Grécia, estratégia estava relacionada a
tudo o que o general determinava. De acordo com Oliveira (2001, p. 25), “estratégia
é a ciência dos movimentos guerreiros fora do campo de visão do general”.
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
Chandler (1992 apud HALL, 1984, p. 13) define estratégia como sendo “[...]
a determinação das metas e objetivos básicos de longo prazo da empresa e a
adoção de linhas de ação e a elaboração de recursos necessários para o alcance
destas metas”.
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Capítulo 4 ESTRATÉGIA DE MARKETING
Atividade de estudos:
Estratégia de MARKETING
Como você pôde perceber com a leitura do texto “As estratégias das
cooperativas de crédito para a captação de associados CREDIGRAF: um estudo
de caso”, a estratégia é o foco empresarial. Muitas vezes, as organizações têm
amplos objetivos para serem alcançados com recursos escassos. Portanto, ao
adotar a estratégia de marketing, a organização deve definir alguns focos para
atingir os objetivos. Sendo assim, uma estratégia de marketing deve definir os
seguintes focos:
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
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Capítulo 4 ESTRATÉGIA DE MARKETING
− segmentação demográfica,
− segmentação por variáveis operacionais,
− segmentação por abordagens de compra,
− segmentação por fatores situacionais e
− segmentação por características pessoais.
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
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Capítulo 4 ESTRATÉGIA DE MARKETING
Fonte: A autora.
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
Atividades de Estudos:
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Capítulo 4 ESTRATÉGIA DE MARKETING
OBjetivos da Estratégia de
MARKETING
Estudaremos, agora, como se relacionam os 4Ps com as atividades do
marketing mix, que são tratados de marketing tático. As decisões estratégicas e
as decisões táticas são tipicamente diferenciadas por meio das dimensões, como
podemos ver no quadro a seguir.
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
• surpreender os clientes;
• criar porta-vozes;
• criar sensação de pertencimento; e
• aumentar a percepção de valor.
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Capítulo 4 ESTRATÉGIA DE MARKETING
Empresas que são as mais admiradas e queridas pelo público não possuem
funcionários, colaboradores ou consumidores: possuem porta-vozes. São pessoas
que falam com carinho e admiração de suas marcas e espalham aos quatro ventos
suas características, benefícios, atributos e diferenciais, quase como um líder
de opinião o faz. Dessa forma, é possível alcançar um nível de credibilidade e
comprometimento em toda a cadeia de formação de seus stakeholders.
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
Baker), ele literalmente não parou mais. Por mais de 40 anos Bill
caminhou 16 quilômetros por dia e, para ajudá-lo nesta trajetória, além
da sua mãe e Gladys, surgiu Shelly Soomky Brady (Kyra Sedgwick).
Assim, podemos entender que o que é objetivo hoje pode ser a estratégia
de amanhã, pois trabalhamos com uma sociedade em movimento, sendo preciso
estar se adequando para um melhor posicionamento no mercado.
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Capítulo 4 ESTRATÉGIA DE MARKETING
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
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Capítulo 4 ESTRATÉGIA DE MARKETING
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
Missão
Visão
Objetivo
Valores
• Cooperativismo.
• Transparência e ética com o cooperado.
• Crédito consciente.
• Sustentabilidade econômica e financeira.
• Eficiência e inovação de serviços e processos.
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Capítulo 4 ESTRATÉGIA DE MARKETING
Estruturando um Plano
Estratégico de MARKETING
O sucesso do plano de marketing está na realização dos planos
estratégicos e dos planos de ação, que são executados nas UENs. Esses planos
devem, por meios práticos, abordar metas estratégicas e essenciais.
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
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Capítulo 4 ESTRATÉGIA DE MARKETING
Devemos deixar claro também que é o sumário que deve conter dados
que demonstrem qual a situação atual da organização, quais os produtos ou
serviços que serão comercializados e também todos os demais fatores que foram
pertinentes ao sucesso dos objetivos estabelecidos (KOTLER, 2000).
• Situação do macroambiente: serve para ter uma ideia sobre como está o
ambiente em que a organização está inserida e sobre como esse ambiente
pode afetar a oferta de produtos/serviços.
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
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Capítulo 4 ESTRATÉGIA DE MARKETING
d) Objetivos
e) Estratégia de marketing
• mercado-alvo;
• posicionamento;
• linha de produtos/serviços;
• preço;
• pontos de distribuição;
• força de vendas;
• serviço;
• propaganda;
• promoção de vendas;
• pesquisa e desenvolvimento; e
• pesquisa de marketing.
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
f) Programas de ação
h) Controle de marketing
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Capítulo 4 ESTRATÉGIA DE MARKETING
Visão da Empresa
Análise Interna
Análise Externa
Ambientes Atendidos
Mercado-alvo
Objetivos de Marketing
Estratégias de Marketing
Táticas de Marketing
Canais de Distribuição
Produto
Preço
Promoção
Programa de Marketing
Resposta do Mercado-alvo
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
Atividade de estudo:
Bom trabalho!
Algumas ConsideraçÕes
Neste capítulo você aprendeu que ter um caminho ou estratégia é necessário
para alcançar os objetivos da organização. Estudamos que estratégias de um
nível se tornam objetivos de outros níveis. Também aprendemos que a essência
da estratégia de marketing inclui a identificação do mercado-alvo, a oferta de valor
e a formulação das vantagens competitivas. Você ainda aprendeu a função da
segmentação de mercado. Enfim, terminamos este capítulo com a descrição do
plano estratégico.
ReferÊncias
AAKER, D. A.; SHANSBY, J. G. Positioning your product. Business Horizons,
Greenwich, v. 25, n. 3, p. 56-62, May/June 1982.
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Capítulo 4 ESTRATÉGIA DE MARKETING
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
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C APÍTULO 5
Empreendedorismo nas Cooperati-
vas de Crédito
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Capítulo 5 EMPREENDEDORISMO NAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO
ConteXtualiZação
Prezado pós-graduando! Você pode observar que boa parte do progresso
que cerca as cidades, as cooperativas, as regiões ou o país, é resultado de uma
pessoa que teve uma ideia, adaptou uma ideia para a realidade local, acreditou
firmemente nela, mesmo diante das adversidades, e então, produziu essa ideia,
tornando-a lucrativa. Neste capítulo, você estudará o que é ser empreendedor,
com seu perfil, suas características e mitos.
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
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Capítulo 5 EMPREENDEDORISMO NAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO
Atividade de Estudo:
Perfil e CaracterÍsticas do
Empreendedor
O empreendedor tem como perfil a ousadia, a criatividade, ser inovador,
correr riscos, manter sempre uma percepção aguçada das coisas, ter visão de
futuro e saber o que quer. Como identificar uma pessoa empreendedora?
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
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Capítulo 5 EMPREENDEDORISMO NAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO
f) Energia: quem tem seu próprio negócio, dificilmente trabalhará oito horas
por dia. É necessária uma dose de energia para se lançar em novas
realizações, que exigem, usualmente, intensos esforços iniciais. É preciso
ter “pique”, muita energia até o negócio poder caminhar sem necessidade
de acompanhamento full time. Tem que “suar a camisa”.
Atividades de Estudos:
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
CaracterÍsticas do Empreendedor
de Sucesso
Podemos dizer que os empreendedores são visionários, são pessoas que
mantêm o foco em realizar negócios com uma visão central. São conduzidos para
a realização, se preparam a assumir riscos e são responsáveis por suas decisões.
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Capítulo 5 EMPREENDEDORISMO NAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO
b) Proatividade: tem iniciativa para fazer as coisas antes que lhe peçam. É
assertivo, pois é capaz de enfrentar os problemas. Fala o que deve ser
feito de forma direta.
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
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Capítulo 5 EMPREENDEDORISMO NAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO
99
Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
Atividades de Estudos:
1) O que é empreendedorismo?
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
100
Capítulo 5 EMPREENDEDORISMO NAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO
Empreendedorismo Coletivo
Conforme já vimos anteriormente, existem diversas possibilidades de exercer
um potencial empreendedor, seja no trabalho, em empresas privadas ou públicas,
ou nos empreendimentos coletivos e/ou sociais.
É PossÍvel Ensinar
Empreendedorismo?
Esta é uma pergunta feita constantemente. Há alguns anos, acreditava-
se que o empreendedor nascesse pronto, que estivesse predestinado para o
negócio. “Como já foi comprovado, isso é um mito” (DORNELAS, 2005, p. 40).
101
Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
102
Capítulo 5 EMPREENDEDORISMO NAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO
O Processo Empreendedor
Por muito tempo, o empreendedorismo era visto apenas como o lançamento
de um produto. Entretanto, a decisão de tornar-se empreendedor é algo que
ocorre por acaso, sendo o lançamento do produto, somente o começo de um
processo. Baron e Shane (2007) consideram que o processo empreendedor se
desenvolve no decorrer do tempo e que se movimenta por meio de fases distintas,
mas relacionadas.
Reconhecer uma oportunidade é uma das fases mais difíceis. Há uma lenda,
segundo a qual,
103
Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
Como essa lenda, existem outras. Quantas vezes você deixou o “velho
passar”? Ter essa percepção não é fácil, mas os empreendedores de sucesso
não deixam de segurar as oportunidades. Alguns dizem que é sorte. No entanto, a
sorte é o encontro da competência com as oportunidades.
MITOS E REALIDADES
104
Capítulo 5 EMPREENDEDORISMO NAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO
105
Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
Algumas ConsideraçÕes
Muitas são as oportunidades para que novos empreendimentos surjam
de ideias novas, sejam úteis e gerem lucros. Neste capítulo, você aprendeu os
conceitos de empreendedorismo, as características e o perfil do empreendedor.
Aprendeu que o empreendedorismo é um processo que não pode ser dividido
em fases bem definidas, bem como conheceu alguns mitos e realidades sobre os
empreendedores, entendendo então, que a essência do empreendedorismo está
no encontro de oportunidades valiosas com pessoas empreendedoras.
106
Capítulo 5 EMPREENDEDORISMO NAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO
ReferÊncias
AIDAR, Marcelo Marinho. Empreendedorismo. São Paulo: Thomson Learning,
2007.
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
108
C APÍTULO 6
Planejamento Estratégico em Coo-
perativas de Crédito
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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM COOPERATIVAS DE
Capítulo 6
CRÉDITO
ConteXtualiZação
Prezado pós-graduando! É importante que você reflita ao longo de todo
este capítulo, se questione sobre a importância de cada assunto que está sendo
colocado e, inclusive, relacione-os com a realidade da organização em que você
trabalha e com os capítulos anteriores já estudados. Caso não esteja trabalhando,
escolha uma organização para que possa servir de exemplo, reflexão e
aprendizagem.
111
Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
112
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM COOPERATIVAS DE
Capítulo 6
CRÉDITO
Processos do Planejamento
Estratégico
O processo de planejamento estratégico compreende a tomada de decisões
sobre qual padrão de comportamento a organização pretende seguir, produtos
e serviços que pretende oferecer e mercados e clientes que pretende atingir.
(MAXIMIANO, 2006).
Análise
Vissão
Diagnóstico Sim Fazer o Externa
Declaração Implantação
Planejanto Missão Estratégias
Estratégico Estratégico
de Valores Valores
Análise
e Controle
Celticos
Interna
Não de Sucesso
Ações
Estratégicas
Não fazer o
Planejamento
Estratégico
SENSIBILIZAÇÃO
a) Momento 1
113
Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
b) Momento 2
Nesse segundo momento, temos etapas que devem ser desenvolvidas, a saber:
114
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM COOPERATIVAS DE
Capítulo 6
CRÉDITO
Takeuchi (1997) afirmam que, entre esses esforços, está o conhecimento, pois
visam à conversão do conhecimento tácito em explícito.
Rockart e Bullen (1981) apontam que os fatores críticos do sucesso são áreas
de atividades-chave para a organização, sendo os seus resultados favoráveis
absolutamente necessários para que a organização alcance as metas desejadas.
115
Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
116
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM COOPERATIVAS DE
Capítulo 6
CRÉDITO
< h t t p : / / w w w. s i c o o b e m p r e s a r i a l . c o o p . b r / A r q u i v o s /
PlanejamentoEstrategico/planj-estra.pdf>.
c) Momento 3
117
Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
Atividade de estudos:
118
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM COOPERATIVAS DE
Capítulo 6
CRÉDITO
Algumas consideraçÕes
Neste capítulo você conheceu os conceitos básicos do planejamento
estratégico e os principais elementos do processo de planejamento estratégico.
Aprendeu que a declaração de valores é o primeiro passo para elaboração do
planejamento, pois é a base de toda a organização, e sua influência em todas as
etapas do processo. Aprendeu, também, que a missão é onde a cooperativa quer
ir, e a visão é o que ela quer ser quando crescer.
ReferÊncias
CHIAVENATO, I. Planejamento estratégico: fundamentos e aplicações. Rio de
Janeiro: Campus, 2003.
119
Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
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C APÍTULO 7
Tecnologias e os Desafios nos
Processos de Inovação nas Coope-
rativas de Crédito
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TECNOLOGIAS E OS DESAFIOS NOS PROCESSOS DE
Capítulo 7 INOVAÇÃO NAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO
ConteXtualiZação
Prezado pós-graduando!
Cultura de Inovação
Quando se fala em organizações inovadoras é comum se referir à Google
e à Apple. Essas organizações são mundialmente conhecidas e seus produtos
utilizados por milhões de pessoas diariamente. Além disso, ambas encontram-se
na lista das 100 empresas mais inovadoras segundo o ranking da revista Forbes.
Mas como é a cultura de inovação de cada uma dessas empresas?
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Gestão e Inovação em Cooperativas de Crédito
O AmBiente de Inovação
O ambiente de inovação é algo a ser construído dentro de uma organização.
É um processo longo e que exige determinação, principalmente da liderança da
empresa. Apesar de o ato criativo ser muitas vezes um processo individual, a
aceitação de novas ideias é um processo coletivo e depende do ambiente para
o seu sucesso. Esse processo altera crenças, hábitos e interesses que estão
sedimentados tanto nos indivíduos, quanto nos grupos, e sua implantação implica
alterações nas condições organizacionais existentes (FREITAS FILHO et al.,
2013; MOTTA, 2001).
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Capítulo 7 INOVAÇÃO NAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO
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• Olhar para frente, aventurar sempre, mas devagar: produzir cenários futuros,
mas planejar com cautela; ter ousadia, mas avaliar muito bem os riscos.
As Pessoas no Processo de
Inovação
As pessoas têm um papel fundamental no processo de inovação, pois não
se faz inovação sem pessoas. Além disso, é preciso que elas estejam motivadas,
que tenham espírito crítico e que estejam dispostas a descobrir novas alternativas
para a solução de problemas ou para o desenvolvimento de novos produtos,
processos ou serviços. Como em qualquer processo de mudança, a inovação
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Capítulo 7 INOVAÇÃO NAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO
Comitê executivo:
Gestor de inovação:
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Mentor de inovação:
Algumas ConsideraçÕes
Neste capítulo vimos como construir um ambiente de inovação nas cooperativas
de crédito, analisando o papel das pessoas envolvidas na estrutura inovadora.
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Capítulo 7 INOVAÇÃO NAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO
ReferÊncias
FREITAS FILHO, F. L.; BACK, S.; DANDOLINI, G. A.; SOUZA, J. A. Identificação
de oportunidades de inovação através da construção e análise de cenários
prospectivos. In: IX Congresso Nacional de Excelência em Gestão, 2013, Rio de
Janeiro. Anais do IX Congresso Nacional de Excelência em Gestão, 2013.
TIDD, J.; BESSANT, J.; PAVITT, K. Gestão da inovação. 3. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2008.
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