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UNIASSELVI-PÓS
Programa de Pós-Graduação EAD
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
658
S586g Silva, Givanildo
Governança corporativa / Givanildo Silva. Indaial:
UNIASSELVI, 2017.
139 p. : il.
ISBN 978-85-69910-78-7
1. Administração.
I. Centro Universitário Leonardo Da Vinci.
Givanildo Silva
Principais publicações
BITTENCOURT, João Paulo; SILVA, Givanildo.
Implementação de um centro de serviços compartilhados de
recursos humanos: Estratégia de uma multinacional brasileira
em contexto de fusão. Internext (São Paulo), v. 11, p. 81, 2016.
SILVA, Givanildo; AMAL, Mohamed; TONTINI, Gerson;
BORGES, Gustavo da Rosa. Efeitos das distâncias e recursos
da empresa no desempenho exportador de empresas. Internext
(São Paulo), v. 10, p. 1-14, 2015.
SILVA, Givanildo.; MAZZIONI, Sady; FERNANDES,
Francisco C. Gestão de riscos e sustentabilidade na indústria
de transformação. Revista Ibero-Americana de Ciências
Ambientais, v. 6, p. 157-171, 2015.
PETRY, Jonas Fernando; SILVA, Givanildo;
SELL, Thais Marly; SILVA, Marcia Zanievicz; HEIN,
Nelson. Análise Decisória Multicritério na Avaliação
da Sustentabilidade dos Municípios de Santa
Catarina. Desenvolve - Revista de Gestão do
Unilasalle, v. 3, p. 149-170, 2014.
Sumário
APRESENTAÇÃO...........................................................................01
CAPÍTULO 1
Ambiente Organizacional............................................................09
CAPÍTULO 2
Teoria da Agência..........................................................................45
CAPÍTULO 3
Governança Corporativa............................................................75
CAPÍTULO 4
Conselhos e Auditoria...............................................................103
APRESENTAÇÃO
As falências de negócios que ocorreram em empresas gigantes ao redor do
mundo como a Enron, a WorldCom e a Paramalat em 2002, pressionaram vários
comitês e organizações de Governança Corporativa em todo o mundo a produzir
uma série de relatórios e estabelecer regras que possam ajudar no monitoramento
e nos sistemas de gerenciamento de controle.
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Capítulo 1 Ambiente Organizaciona
Contextualização
Sejam bem-vindos ao livro didático de Governança Corporativa!
Bons estudos!
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
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Capítulo 1 Ambiente Organizaciona
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
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Capítulo 1 Ambiente Organizaciona
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
Os custos com mão As condições econômicas são ótimas referências para balizar as
de obra e matérias-
prioridades das organizações, podendo ser negativas ou positivas para
primas também são
relevantes devido às o crescimento delas. Os custos com mão de obra e matérias-primas
perspectivas futuras também são relevantes devido às perspectivas futuras de estabilidade
de estabilidade de de preços ou inflação.
preços ou inflação.
As características demográficas são os elementos de ação
indireta que tratam de tamanho, crescimento demográfico e populacional,
distribuição geográfica, estrutura etária, composição e distribuição segundo
renda, religião e sexo, estrutura familiar e mistura étnica de uma população. As
organizações baseiam-se no censo com o objetivo de prever o mercado, prováveis
mudanças nos clientes e seus hábitos e costumes.
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Capítulo 1 Ambiente Organizaciona
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
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Capítulo 1 Ambiente Organizaciona
Porter (1990) estudou os padrões do êxito competitivo dos países O único conceito
e, concluiu que o único conceito significativo de competitividade no nível significativo de
competitividade no
nacional é a produtividade. A produtividade é o valor da produção de
nível nacional é a
uma unidade de trabalho ou de capital e depende tanto da qualidade e produtividade.
das características dos produtos, que determinam o seu preço, como da
eficiência como são produzidos.
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
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Capítulo 1 Ambiente Organizaciona
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
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Capítulo 1 Ambiente Organizaciona
Desta forma, para a tomada de decisão eficaz, o gestor precisa de uma visão
integrada de diferentes pontos de vista. A tomada de decisão é o elemento dinâmico
e intervencionista dentro da organização, que articula os elementos entre si e uns
com os outros, assim, assegura a forma da empresa e o seu sucesso. Os processos
administrativos são processos decisórios. A decisão é variável principal e seu peso
específico muda a grandeza de uma situação para outra (RAMOS, 1983).
A capacidade
A tomada de decisão é um processo contínuo que permeia toda
para tomar
decisões possa a atividade organizacional. Em qualquer organização, todo gestor é
ser desenvolvida um tomador de decisões. Em face das consequências percebidas na
por meio de tomada de decisão, muitos gestores das organizações a consideram
treinamento, como tarefa difícil e complexa por envolver inúmeros fatores de ordem
experiência e interna e externa. É muito oportuno que a capacidade para tomar
conhecimento que
decisões possa ser desenvolvida por meio de treinamento, experiência
o gestor possui do
processo total que e conhecimento que o gestor possui do processo total que conduz à
conduz à decisão. decisão (ANDRADE; AMBONI, 2010).
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Capítulo 1 Ambiente Organizaciona
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
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Capítulo 1 Ambiente Organizaciona
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
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Capítulo 1 Ambiente Organizaciona
RACIONALIDADE E ORGANIZAÇÃO: AS
MÚLTIPLASFACES DO ENIGMA
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Capítulo 1 Ambiente Organizaciona
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
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Capítulo 1 Ambiente Organizaciona
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
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Capítulo 1 Ambiente Organizaciona
Os especialistas
As pessoas podem ser motivadas a compartilhar seus
contribuem mais
conhecimentos se tiverem certostatus ou reputação dentro da informações durante
organização ou da equipe. Por exemplo, eles são os líderes da equipe as discussões,
ou alguém que quer mostrar certostatus. É prejudicial para a qualidade especialmente
da tomada de decisões quando os membros do grupo com informações quando a tarefa
importantes não compartilhadas têm status baixo e quando os membros tem uma solução
do grupo com informações compartilhadas sem importância têm alto definitivamente
correta.
status (KIMMERLE; WODZICKI; CRESS, 2008).
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Capítulo 1 Ambiente Organizaciona
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
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Capítulo 1 Ambiente Organizaciona
Atividades de Estudos:
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Capítulo 1 Ambiente Organizaciona
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
Algumas Considerações
É necessário que os gestores adéquem as organizações constantemente às
mudanças dos elementos de ação do ambiente externo. Os elementos de ação
direta podem ser relacionados a clientes, fornecedores, concorrentes e grupos
regulamentadores. Os elementos de ação indireta podem ser relacionados a
tecnológicos, legais, políticos, econômicos, demográficos, culturais, sociais,
ecológicos e globais.
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Capítulo 1 Ambiente Organizaciona
Referências
ANDRADE, R. O. B. de; AMBONI, N. Estratégias de gestão: processos e
funções do administrador. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
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C APÍTULO 2
Teoria da Agência
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Capítulo 2 Teoria da Agência
Contextualização
A Teoria da Agência busca minimizar os problemas de tomada de riscos,
oportunismo dos gestores e a racionalidade limitada no processo de tomada
de decisões. As modernas alternativas são a análise do comportamento,
correlacionando a remuneração dos executivos ao seu desempenho.
Bons estudos!
Teoria da Agência
A teoria da agência procura fornecer um quadro teórico para o debate sobre
a governança corporativa e analisar algumas implicações que podem ser úteis
como um guia para a implementação da governança corporativa. São analisadas
as condições em que os problemas de governança corporativa são relevantes.
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
O texto acima descreve uma situação com base na teoria neoclássica padrão
da empresa. Não é nenhuma surpresa, que muitas vezes seja dito que esta teoria
trata da empresa como uma caixa preta, ou seja, a teoria prevê que a empresa
funciona perfeitamente e suas variações ocorrem de acordo com os preços de
entrada e saída, sem considerar o comportamento dos gestores. Portanto, é uma
teoria deslocada da realidade.
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Capítulo 2 Teoria da Agência
Adam Smith (1776) anunciou há mais de 200 anos que a empresa Jensen e Meckling
comum, semelhante à organização moderna, nunca poderia sobreviver (1976) forneceram
à plataforma de uma economia competitiva, porque o desperdício e a as razões
convincentes sobre
ineficiência certamente a derrubariam. Os economistas discutiram este
como a organização
problema há séculos, até que Jensen e Meckling (1976) forneceram poderia sobreviver
as razões convincentes sobre como a organização poderia sobreviver e prosperar apesar
e prosperar apesar das tendências referentes aos interesses próprios das tendências
dos gerentes. Em quase todos os mecanismos de governança referentes aos
corporativa, os mecanismos de governança são estabelecidos para interesses próprios
dos gerentes.
reduzir o interesse próprio dos executivos.
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Capítulo 2 Teoria da Agência
Fonte: O autor.
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Capítulo 2 Teoria da Agência
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Capítulo 2 Teoria da Agência
Sobre estas premissas, a teoria da agência foi fundada como uma maneira
de definir e resolver estes problemas.
Tal como indicado por Lambert (2001), a teoria da agência avalia o impacto
do conflito de interesses entre proprietários e executivos devido a: (1) negligência
do gestor; (2) desvio de recursos pelo executivo para uso próprio; (3) horizonte
temporal diferente entre o executivo e o acionista; e (4) diferentes níveis
de aversão ao risco entre o gestor e o proprietário. Jensen e Meckling (1976)
desenvolveram a teoria da agência no contexto dos conflitos de interesses entre
gerentes corporativos e proprietários externos ou acionistas.
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Capítulo 2 Teoria da Agência
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Metodologia
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Capítulo 2 Teoria da Agência
Gerenciamento de Resultados
A teoria da agência iniciou com a suposição de que as pessoas
agem sem reservas em seu restrito interesse próprio, definido com A assimetria de
informação tem
astúcia e visando à fraude. A empresa geralmente é vista como um
dois elementos
conjunto de contratos entre as várias partes envolvidas no processo separados, embora
de produção, incluindo os proprietários, gerentes, força de trabalho e relacionados: risco
credores, entre outros. A teoria da agência altera o centro de atenção moral e seleção
da empresa para as relações entre proprietários e executivos, que adversa.
atuam com informações assimétricas.
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
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Capítulo 2 Teoria da Agência
Os acionistas
Além disso, como os acionistas normalmente investem em normalmente
métodos para maximizar seus próprios retornos, os gerentes são investem em
teoricamente também obrigados a perseguir este objetivo. Na verdade, métodos para
isso equivale a argumentar que, como proprietário, um acionista tem maximizar seus
o direito de esperar que seus recursos sejam usados em benefício próprios retornos,
os gerentes são
próprio. Donaldson (1989) discorda e sugere que pode ser moralmente
teoricamente
aceitável usar o dinheiro do acionista de uma maneira particular, ainda também obrigados
mais se é para o interesse público. a perseguir este
objetivo.
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
Dentro dos sistemas jurídicos do Reino Unido, dos EUA e da maioria dos
países ocidentais, os executivos têm um dever fiduciário para com os proprietários
do negócio. Propósito e significado do dever fiduciário foram considerados por
Marens e Wicks (1999) que sugerem que, na verdade, este dever não limita os
gerentes a uma abordagem de acionistas muito estreita. Eles argumentam que
o propósito do dever fiduciário era originalmente desenhado para evitar que
os gestores que realizam gastos que se beneficiem, em vez dos proprietários
(BERLE; MEANS, 1932).
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Capítulo 2 Teoria da Agência
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
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Capítulo 2 Teoria da Agência
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
O Desenvolvimento do Utilitarismo
O conceito de utilitarismo foi desenvolvido como uma extensão do
liberalismo, a fim de explicar a necessidade de regular a sociedade em termos
de cada indivíduo buscando, de forma independente, seus próprios objetivos.
Ele foi desenvolvido por pessoas como Benthan e John Stuart Mill, que definiram
a posição ideal para a sociedade como sendo o maior benefício para o maior
número de pessoas, argumentando que era papel do governo interceder entre os
indivíduos para garantir este fim social.
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Capítulo 2 Teoria da Agência
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
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Capítulo 2 Teoria da Agência
Atividades de Estudos:
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Capítulo 2 Teoria da Agência
Algumas Considerações
A Governança Corporativa é um importante sistema que busca resolver
alguns problemas descritos pela teoria da agência, sendo, a diferença de
tomada de riscos entre os acionistas e gestores, o oportunismo dos gestores, o
gerenciamento de resultados e a racionalidade limitada dos gestores.
Referências
AKERLOF, George A. The market for “lemons”: quality uncertainty and the market
mechanism. The Quarterly Journal of Economics, v. 84, p. 488-500, 1970.
71
GOVERNANÇA CORPORATIVA
BERLE, Adolf A.; MEANS, Gardiner C. The Modern Corporation and Private
Property. New York: Macmillan, 1932.
BLAIR, Margaret M.; STOUT, Lynn A. Director accountability and the mediating
role of the corporate board. Washington University Law Quarterly, v. 79, p.
403-447, 2001.
DAILY, Catherine M.; JOHNSON, Jonathan L. Sources of CEO power and firm
financial performance: A longitudinal assessment. Journal of Management, v.
23, n. 2, p. 97-117, 1997.
FAMA, Eugene F. Agency problems and the theory of the firm. Journal of
Political Economy, v. 88, n. 2, p. 288-307, 1980.
72
Capítulo 2 Teoria da Agência
JENSEN, Michael C. The modern industrial revolution, exit, and the failure of
internal control systems. The Journal of Finance, v. 48, n. 3, p. 831-880, 1993.
SMITH, Adam. The wealth of nations. New York: The Modern Library, 1776.
SMITH, H. Jeff; HASNAS, John. Ethics and information systems: the corporate
domain. Management Information Systems Quarterly, v. 23, n. 1, p. 109-127,
1999.
STEWART, G. Bennett. The quest for value. New York: Harper Collins, 1991.
WALSH, James P.; SEWARD, James K.On the efficiency of internal and external
corporate control mechanisms. Academy of Management Review, v. 15, n. 3, p.
421-458, 1990.
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C APÍTULO 3
Governança Corporativa
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Capítulo 3 Governança Corporativa
Contextualização
Inicialmente, este capítulo apresenta a origem dos modelos de Governança
Corporativa, em especial o modelo anglo-saxão, que é o mais experimentado e
difundido em vários países do mundo. Veremos que a governança possui aspectos
de poder e de política, contudo, a Governança Corporativa deve se preocupar com os
processos e os elementos administrativos da gestão. São discutidas as implicações
do Código de Governança Corporativa da Bolsa de Valores de Londres.
A importância
Discute-se o papel e a importância do Conselho de Administração do Conselho de
Administração
no código de melhores práticas de Governança Corporativa, em
no código de
especial, os deveres e responsabilidades do conselho, sendo seu melhores práticas
papel crucial de proteger os interesses dos acionistas. O Conselho de Governança
de Administração é um elemento crucial da estrutura de Governança Corporativa, em
Corporativa e sua eficiência e desempenho determinam o sucesso do especial, os deveres
monitoramento e o funcionamento da empresa. e responsabilidades
do conselho, sendo
seu papel crucial
Os princípios básicos de Governança Corporativa são tratados nas de proteger os
práticas do Conselho de Administração, responsável legal pela gestão dos interesses dos
negócios. São estruturados oito temas que promovem princípios centrais, acionistas.
tais como: gerenciamento e supervisão; tamanho e composição; ética e
responsabilidade; integridade das informações corporativas; divulgação de relatórios;
direitos dos acionistas; gerenciamento de risco e; formas de remuneração. Por fim,
são elencadas as responsabilidades do Conselho de Administração.
Bons estudos!
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
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Capítulo 3 Governança Corporativa
Desta forma, portanto, deixa apenas 46% que reconhecem que existe uma
relação entre governança e outros aspectos da atividade corporativa. Assim,
27% das empresas reconhecem que existe um vínculo claro entre governança e
responsabilidade social corporativa e fazem esforços para vincular os dois. Muitas
vezes, isso não é mais do que fazer uma afirmação de que a boa governança é
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
GOVERNANÇA CORPORATIVA E
ESTRUTURA DE PROPRIEDADE
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Capítulo 3 Governança Corporativa
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
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Capítulo 3 Governança Corporativa
Os gerentes
A forma de organização de uma sociedade anônima,
administram o
caracterizada pela separação de propriedade e controle ou, usando dinheiro de outras
outras palavras, de finanças e gestão (JENSEN; MECKLING, 1976), pessoas e não o
já foi questionada por Adam Smith devido ao enorme poder de decisão próprio, portanto,
que resta nas mãos de executivos, bem como a pequena capacidade não se pode esperar
de controle dos proprietários de capital. De acordo com Smith (1776), que os gerentes
tenham a mesma
os investidores raramente fingem entender qualquer coisa do negócio
vigilância ansiosa,
da empresa. Por outro lado, os gerentes administram o dinheiro tal como um
de outras pessoas e não o próprio, portanto, não se pode esperar proprietário costuma
que os gerentes tenham a mesma vigilância ansiosa, tal como um vigiar o seu próprio
proprietário costuma vigiar o seu próprio negócio. negócio.
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
• Propriedade (Sócios).
• Conselho de Administração.
• Gestão.
• Auditoria Independente.
• Conselho Fiscal.
• Conduta e Conflito de Interesses.
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Capítulo 3 Governança Corporativa
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
Responsabilidades do Conselho de
Administração
A articulação clara Uma organização deve estabelecer e divulgar as respectivas
da divisão de funções e responsabilidades do seu conselho de administração e como
responsabilidades seu desempenho precisa ser monitorado e avaliado. A empresa deve
entre o conselho divulgar: (a) os respectivos papéis e responsabilidades do seu conselho
e a administração e administração; e (b) aqueles assuntos expressamente reservados ao
ajudará a gerenciar
conselho e aqueles delegados aos executivos.
as expectativas
e evitar mal-
entendidos sobre A articulação clara da divisão de responsabilidades entre o
seus respectivos conselho e a administração ajudará a gerenciar as expectativas e evitar
papéis e mal-entendidos sobre seus respectivos papéis e responsabilidades.
responsabilidades. Normalmente, o conselho de uma organização será responsável por:
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Capítulo 3 Governança Corporativa
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
• O período do mandato.
• O compromisso de tempo previsto, incluindo quaisquer expectativas
relativas ao envolvimento com o trabalho das comissões e quaisquer
outras obrigações especiais inerentes ao cargo.
• Remuneração, incluindo direitos de aposentadoria.
• A exigência de divulgar os interesses dos diretores e quaisquer questões
que possam afetar a independência do diretor.
• O requisito de cumprir as principais políticas corporativas, incluindo o
código de conduta da organização e sua política comercial.
• A política da organização sobre quando os diretores podem procurar
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Capítulo 3 Governança Corporativa
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Capítulo 3 Governança Corporativa
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
Mudanças no Ambiente
Organizacional Brasileiro
Culturalmente, o país é diversificado, alegando ter mais pessoas de
descendência japonesa do que qualquer outro país além do Japão, e mais
cidadãos de ascendência africana do que qualquer país, exceto a Nigéria. As
realidades socioeconômicas no Brasil também capturam a diferença econômica
da divisão Norte-Sul: o país exporta aviões avançados de passageiros e design
de alta moda, ao mesmo tempo em que apresenta dezenas de milhões lutando
para sobreviver na pobreza.
A tradição histórica
e as exigências A tradição histórica e as exigências dos processos políticos
dos processos
e jurídicos predispõem psicologicamente o Brasil à discussão e
políticos e jurídicos
predispõem conciliação em busca de uma avenida para qualquer resultado
psicologicamente o desejado. Isso se traduz em um nível formal em uma cultura altamente
Brasil à discussão jurídica com fortes concentrações regionais e políticas que precisam
e conciliação em gastar enormes quantidades de tempo de negociação.
busca de uma
avenida para
O Brasil não possui uma história de conquista ou dominação
qualquer resultado
desejado. imperial. O país manifestamente não apresenta uma ameaça de
segurança aos seus vizinhos, possuindo pouca força armada do que o
mínimo necessário para garantir sua própria integridade territorial básica. Parece,
portanto, que o Brasil está idealmente posicionado para ser o construtor de
pontes, trabalhando diligentemente para garantir a estabilidade e a previsibilidade
face às crescentes tensões entre as principais potências.
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Capítulo 3 Governança Corporativa
O FUTURO DO DESENVOLVIMENTO
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
[...].
[...].
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Capítulo 3 Governança Corporativa
[...].
Conceito de Propriedade
Quando os acionistas designam um Conselho de Administração O controle
para dirigir a empresa, eles mantêm a propriedade de parte dos ativos corporativo é o
direito de determinar
da empresa (ações), mas entregam os direitos de controle ao Conselho
o gerenciamento
de Administração. O controle corporativo é o direito de determinar o de recursos
gerenciamento de recursos corporativos, isto é, o direito de contratar, corporativos, isto
demitir e definir o nível de remuneração dos executivos principais da é, o direito de
organização. contratar, demitir
e definir o nível de
remuneração dos
Os acionistas não monitoram a gestão diretamente por causa da
executivos principais
propriedade amplamente dispersa. Na ausência de monitoramento da organização.
direto dos acionistas, outro dispositivo usado na disciplina de gestão
e no conselho é a aquisição do controle corporativo. Nas ofertas públicas de
aquisição, os corretores oferecem a compra das ações dos acionistas se eles
veem oportunidades de lucro. Os acionistas são mais propensos a votar a favor
da venda de suas ações se o preço for alto o suficiente.
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
Gerenciamento de Riscos
Corporativos
Durante décadas, o gerenciamento de riscos se concentrou principalmente nos
aspectos quantitativos da modelagem matemática devido à aparente necessidade
de corporações de minimizar a probabilidade de perda. O processo de identificação
e quantificação de vários tipos de riscos nas áreas de finanças e fabricação resultou
em empresas reagindo apenas quando algo está fora do alcance, ao invés de
avançar proativamente após as incertezas. Não houve nenhum mecanismo que
ajudasse os decisores a explorar as incertezas de forma proativa.
Uma organização pode ser vista como uma série de opções para escolhas
estratégicas. O processo estratégico de tomada de decisão deve basear-se em
uma construção conceitualmente sólida e analítica para integrar a aprendizagem,
a tomada de riscos e o cronograma para uma síntese efetiva entre alocação
de recursos e desenvolvimento de estratégias. A capacidade de avaliar
adequadamente o valor dos investimentos estratégicos provou ser particularmente
útil para obter uma vantagem competitiva sustentável.
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
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Capítulo 3 Governança Corporativa
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
Atividades de Estudos:
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Capítulo 3 Governança Corporativa
Algumas Considerações
A ética empresarial é caracterizada por conflitos de interesses. As
As empresas
empresas tentam maximizar os lucros como objetivo principal por um
tentam maximizar
lado, enquanto precisam demonstrar responsabilidade social corporativa. os lucros como
A ética empresarial é a conduta justa e respeitosa por uma empresa e objetivo principal
seus representantes em todas as suas relações. Para falar sobre ética por um lado,
integral e adquirir valores éticos comuns, os indivíduos, as empresas e o enquanto precisam
sistema existente devem atuar de acordo com as regras éticas. demonstrar
responsabilidade
social corporativa.
A existência de um sistema de Governança Corporativa, com
regras éticas no âmbito das ações e métodos seguidos por indivíduos e empresas
para adquirir seus objetivos é muito importante. Portanto, a ética é necessária
por indivíduos, organizações e sistemas para manter suas atividades nos casos
em que não haja regulamentos legais ou os regulamentos existentes não são
suficientes na ordem econômica contemporânea.
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
Referências
INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA. Código das
melhores práticas de Governança Corporativa. 4. ed. São Paulo, SP: IBGC, 2009.
SMITH, Adam. The wealth of nations. New York: The Modern Library, 1776.
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C APÍTULO 4
Conselhos e Auditoria
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Capítulo 4 Conselhos e Auditoria
Contextualização
Parabéns! Chegamos ao capítulo final deste livro de Governança
Corporativa. Seu esforço e comprometimento fizeram a diferença até aqui.
Aproveite este último capítulo para aprofundar seus conhecimentos sobre o
Sistema de Governança Corporativa.
Bons estudos!
Auditoria Comitê de
Comitês
Interna Auditoria
Diretor-Presidente
Diretores
Administradores
Gestão
Fonte: Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (2009, s.p.).
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
Conselho de Família
A vantagem competitiva das empresas controladas pela família
A importância decorre do seu sistema de governança corporativa. Os sistemas de
econômica das
governança corporativa incorporam incentivos, padrões de autoridade
empresas familiares,
devido à grande e normas de legitimação que geram propensões organizacionais
presença no particulares para criar vantagens competitivas. A importância econômica
mercado é inegável. das empresas familiares, devido à grande presença no mercado é
inegável, contudo, não há uma teoria organizacional convincente que
estabeleça fatores positivos, comparáveis ao altruísmo ou nepotismo, por trás da
vantagem competitiva das empresas familiares.
Esses fatores sugerem que o controle familiar impõe uma restrição de capital
que inibe o crescimento da empresa. Por conseguinte, os herdeiros das famílias
são menos propensos a financiar empreendimentos inovadores, mais propensos
a consolidar a sua gestão e mais propensos a procurar preservar a sua riqueza
por meio do lobby político (MORCK; STRANGELAND; YEUNG, 1998).
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Capítulo 4 Conselhos e Auditoria
107
GOVERNANÇA CORPORATIVA
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Capítulo 4 Conselhos e Auditoria
CONSELHO DE FAMÍLIA
Conselho de Administração
A diversidade do Conselho de Administração promove uma melhor
compreensão do mercado. Como as projeções demográficas indicam que o
mercado está se tornando mais diversificado, combinar a diversidade da empresa
com a diversidade dos potenciais clientes e fornecedores da empresa aumenta a
capacidade de entrar nos mercados. A diversidade também aumenta a criatividade
e a inovação. De acordo com este ponto de vista, as atitudes, o funcionamento
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
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Capítulo 4 Conselhos e Auditoria
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
Atribuições
• Estratégia.
• Estrutura de capital.
• Apetite e tolerância a risco (perfil de risco).
• Fusões e aquisições.
• Contratação, dispensa, avaliação e remuneração do diretor-
presidente e dos demais executivos, a partir da proposta
apresentada pelo diretor-presidente.
• Escolha e avaliação da auditoria independente.
• Processo sucessório dos conselheiros e executivos.
• Práticas de Governança Corporativa.
• Relacionamento com partes interessadas.
• Sistema de controles internos (incluindo políticas e limites de
alçada).
• Política de gestão de pessoas.
• Código de Conduta.
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Capítulo 4 Conselhos e Auditoria
Sustentabilidade
Política de porta-vozes
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
Conselheiros Independentes
Os conselheiros independentes, como membros externos da empresa,
devem adquirir e processar uma quantidade substancial de informações
específicas da organização para efetivamente desempenhar seus deveres de
assessoria e monitoramento. Quando o ambiente de informação corporativa não
é transparente, e há custos significativos para aglutinar e processar informações
detalhadas sobre as atividades operacionais, de financiamento e de investimento
da empresa, os conselheiros independentes são menos efetivos. Além disso,
a administração tem a responsabilidade fiduciária de manter os conselheiros
e acionistas independentes informados sobre as atividades da empresa e o
desempenho da administração, e essa transparência pode ser prejudicada
quando os conselhos são dominados por diretores internos (USEEM, 1993).
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Capítulo 4 Conselhos e Auditoria
• Independentes.
• Externos: conselheiros que não têm vínculo atual com a
organização, mas não são independentes. Por exemplo: ex-
diretores e ex-funcionários, advogados e consultores que prestam
serviços à empresa, sócios ou funcionários do grupo controlador
e seus parentes próximos etc.
• Internos: conselheiros que são diretores ou funcionários da
organização.
Conselheiros independentes
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Capítulo 4 Conselhos e Auditoria
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
Conselho Consultivo
O conselho O conselho consultivo é composto por pessoas que não são
consultivo não tem formalmente registradas como diretores, mas que recebem funções
poder de decisão,
e responsabilidades específicas que refletem alguns dos papéis dos
exceto, quando
especificamente conselhos formais. O conselho consultivo não tem poder de decisão,
delegado pelos exceto, quando especificamente delegado pelos acionistas. Como o
acionistas. conselho consultivo apenas aconselha os executivos, sugere-se que
esses devam prestar atenção aos seus conselhos. No entanto, se os
executivos atuam consistentemente contra o conselho consultivo, pode-se pensar
em reestruturar ou abolir esse conselho (ABDEL-KHALIK, 2002).
CONSELHO CONSULTIVO
118
Capítulo 4 Conselhos e Auditoria
Gestão da Organização
Em muitas organizações, a mesma pessoa assume dois cargos, de diretor-
presidente (gestão) e de presidente do Conselho de Administração (governança).
Esta estrutura de liderança do conselho foi severamente criticada por criar um
impedimento estrutural para a independência entre administração corporativa e
diretores externos (não executivos). Na verdade, a dualidade foi comparada à
raposa que cuidada casa da galinha.
119
GOVERNANÇA CORPORATIVA
120
Capítulo 4 Conselhos e Auditoria
GESTÃO
Transparência (disclosure)
121
GOVERNANÇA CORPORATIVA
Relatórios periódicos
122
Capítulo 4 Conselhos e Auditoria
123
GOVERNANÇA CORPORATIVA
Auditoria Independente
Sugere-se que a organização pode ter uma auditoria independente.
Auditoria Se a organização não tiver uma auditoria independente, é necessário que
independente pode
divulgue esse fato e os processos que emprega verifiquem e salvaguardem
ser um mecanismo
eficiente e efetivo de forma independente a integridade de seus relatórios corporativos,
para levar a incluindo os processos de nomeação e contratação do auditor externo.
transparência, o
foco e o julgamento Embora a responsabilidade final sobre as demonstrações
independente, financeiras de uma organização recaia sobre o Conselho de
necessários para
Administração, ter uma auditoria independente pode ser um mecanismo
supervisionar
o processo eficiente e efetivo para levar a transparência, o foco e o julgamento
de relatórios independente, necessários para supervisionar o processo de relatórios
corporativos. corporativos (SUN; LAN; LIU, 2014).
124
Capítulo 4 Conselhos e Auditoria
AUDITORIA INDEPENDENTE
125
GOVERNANÇA CORPORATIVA
Contratação e independência
Serviços extra-auditoria
126
Capítulo 4 Conselhos e Auditoria
127
GOVERNANÇA CORPORATIVA
Conselho Fiscal
O Conselho Fiscal inclui exclusivamente profissionais não executivos, que
precisam ser independentes dos executivos que representam os diferentes
acionistas (famílias, bancos, investidores individuais) ou grupos de partes
interessadas (funcionários). O Conselho Fiscal desempenha funções de
monitoramento, possui uma estrutura própria de compensação, seleciona o
auditor e orienta-se pelas questões da estratégia corporativa (CUOMO; MALLIN;
ZATTONI, 2016).
A maior fraqueza
do Conselho Fiscal A forte independência dos diretores do conselho prevê um melhor
reside no seu equilíbrio entre os papéis do presidente do Conselho de Administração
acesso limitado a e do diretor-presidente executivo, bem como uma alta objetividade
dados corporativos para o acesso à política corporativa, à avaliação da alta administração
e informações e ao estabelecimento de remuneração executiva. A maior fraqueza do
que devem ser
Conselho Fiscal reside no seu acesso limitado a dados corporativos e
entregues pelo
Conselho de informações que devem ser entregues pelo Conselho de Administração.
Administração.
A separação relativa dos conselheiros e executivos é mitigada
por reuniões conjuntas e comitês especializados (remuneração, auditoria e
nomeação). Outra crítica é decorrente dos maiores custos de funcionamento e a
falta de contato direto entre executivos e diretores externos.
CONSELHO FISCAL
128
Capítulo 4 Conselhos e Auditoria
129
GOVERNANÇA CORPORATIVA
130
Capítulo 4 Conselhos e Auditoria
CÓDIGO DE CONDUTA
Conflito de interesses
131
GOVERNANÇA CORPORATIVA
Atividades de Estudos:
132
Capítulo 4 Conselhos e Auditoria
133
GOVERNANÇA CORPORATIVA
Algumas Considerações
Não é mais questionado que as atividades de uma empresa tenham impacto
sobre o ambiente externo e que, portanto, essa organização deve prestar contas a
um público mais amplo do que simplesmente seus acionistas. Este é um princípio
central dos conceitos de Governança Corporativa e de Responsabilidade Social.
Essas outras partes interessadas não têm apenas interesse nas atividades
da empresa, mas também um grau de influência sobre a formação dessas
atividades. Essa influência é tão significativa que se pode argumentar que o
poder e a influência dessas partes interessadas são tais que equivalem à quase-
propriedade da organização.
134
Capítulo 4 Conselhos e Auditoria
135
GOVERNANÇA CORPORATIVA
Referências
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Capítulo 4 Conselhos e Auditoria
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