F.M.C, 55 anos, feminino, dona de casa, moradora do bairro Alto da
Colina, Porto Nacional, procurou unidade de saúde com queixas de dispnéia, tosse produtiva, astenia, algia na região torácica, vômitos, refere ganho de peso de 5kg em 3 meses, presença de lesão por pressão, estágio III em região sacral, informa ser portadora de DPOC (Doença pulmonar obstrutiva crônica) há 2 anos, e de insuficiência renal desde 51 anos, tabagista desde os 18 anos, parou de fumar desde que descobriu a doença respiratória, nega etilismo, não pratica atividade física. Ao exame físico apresenta edema em MMII, com maior incidência no MIE devido cirurgia no fêmur após acidente doméstico a 3 semanas. Sinais Vitais: PA: 180x100mmHg, FC: 120bpm, FR: 32rpm, T 39°C e saturação 86%.
1 – Quais os problemas evidenciados no caso clínico?
Dispneia, astenia, algia na região torácica, tosse produtiva, vômitos, LPP em
estágio III em região sacral, DPOC, Insuficiência renal, sedentária, edema em MMII, pressão alterada, febre, taquipneica, taquicardia.
2 – Exame físico: achados normais e achados no caso (inspeção,
palpação, percussão e ausculta).
A pressão elevada pode estar relacionado a dor que o paciente está sentindo;
A FC e FR estão aumentadas devido o problema respiratório;
A saturação de uma pessoa portadora de DPOC normalmente é mais baixa
que o normal por isso a do paciente está em 86%;
O exame físico pode ser praticamente normal ou evidenciar período expiratório
prolongado ou sibilos expiratórios nos casos iniciais da doença. À medida que a obstrução progride, ocorre aumento da frequência respiratória, a hiperinsuflação torna-se evidente e o diâmetro anteroposterior do tórax aumenta. 3 – Quais os diagnósticos de enfermagem envolvidos no caso e as intervenções pertinentes?
Diagnósticos de enfermagem:
-Troca de gases prejudicada relacionado á DPOC;
-Privação do sono relacionado a dificuldade para respirar;
-Risco de infecção relacionado á LPP estágio III e a DPOC;
-Volume de líquidos excessivo relacionado a insuficiência renal evidenciado por
edema em membros inferiores;
-Temperatura corporal elevada acima dos parâmetros vitais;
-Frequência respiratória aumentada significativamente caracterizado por
desconforto ao respirar;
-Frequência cardíaca aumentada significativamente caracterizado por