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FISIOLOGIA DO ESPORTE

AULAS
BIOENERGÉTICA
1
AJUSTES CARDIOVASCULARES
AJUSTES VENTILATÓRIOS
2
UTILIZAÇÃO DE SUBSTRATOS
VO2MAX E LIMIAR ANAERÓBICO
EXERCICIO E ALTITUDE 3
HIDRATAÇÃO NO EXERCÍCIO
4
RECUPERAÇÃO PÓS EXERCÍCIO
AGENTES ERGOGÊNICOS
5
EXERCICIO EM GRUPOS ESPECIAIS
EVOLUÇÃO DOS SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS
6
EXERCICIO SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA
BIOENERGÉTICA

PROF. TURIBIO LEITE DE


BARROS
ESTRUTURA MOLECULAR DO MÚSCULO ESQUELÉTICO

ATP

FONTE: http://neurotransmissores2012.blogspot.com.br/2013/02/acetilcolina-e-contracao-muscular.html
BIOENERGÉTICA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR
SISTEMAS DE RESSÍNTESE DE ATP

➢SISTEMA ATP-CP

➢METABOLISMO ANAERÓBICO

➢METABOLISMO AERÓBICO
SISTEMA ATP - CP

CONTRAÇÃO ATP ADP + P + ENERGIA


MUSCULAR

CP
CREATINA + P + ENERGIA
CPK
CREATINA
FOSFATO

EXERCÍCIOS ALTA INTENSIDADE


ANAERÓBIOS
ALÁCTICOS CURTA DURAÇÃO
EXERCÍCIOS DE ALTA INTENSIDADE E
CURTÍSSIMA DURAÇÃO
➢FORÇA
➢POTÊNCIA
➢VELOCIDADE
SISTEMA ENERGÉTICO PREDOMINANTE:

SISTEMA ATP-CP
SISTEMA ATP - CP

FATORES LIMITANTES

CP ATP

CREATINA ADENOSINA
TRIFOSFATO
FOSFATO
METABOLISMO ANAERÓBIO

2 MOL ATP/ MOL GLICOSE

ALTA INTENSIDADE
EXERCÍCIOS ANAERÓBIOS
LÁCTICOS DURAÇÃO MODERADA
EXERCÍCIOS DE ALTA INTENSIDADE E
DURAÇÃO MODERADA
➢RESISTÊNCIA DE VELOCIDADE
➢RESISTÊNCIA ANAERÓBIA
➢RESISTÊNCIA LOCALIZADA

SISTEMA ENERGÉTICO PREDOMINANTE:

METABOLISMO ANAERÓBIO

SUBSTRATO UTILIZADO: Carboidratos


METABOLISMO ANAERÓBIO
FATORES LIMITANTES

Ácido
Láctico

TOLERÂNCIA
REMOÇÃO
METABOLISMO AERÓBICO
EXERCÍCIOS DE INTENSIDADES LEVE OU
MODERADA E LONGA DURAÇÃO
➢RESISTÊNCIA AERÓBIA
➢POTÊNCIA AERÓBIA
➢ENDURANCE
SISTEMA ENERGÉTICO PREDOMINANTE:

METABOLISMO AERÓBIO

SUBSTRATOS UTILIZADOS: CARBOIDRATOS ÁCIDOS GRAXOS


METABOLISMO AERÓBICO
FATOR LIMITANTE
SISTEMA DE TRANSPORTE DE OXIGÊNIO

MUSCLES HEART LUNGS

O2 O2

FONTES: https://pixy.org/4612037/
https://revo2lutionrunning.com/wp-content/uploads/running-heart.jpg
FATORES LIMITANTES DO SISTEMA DE
TRANSPORTE DE OXIGÊNIO NO EXERCÍCIO

➢ SISTEMA PULMONAR ?

➢ CORAÇÃO ?

➢ MÚSCULOS ESQUELÉTICOS ?
FATORES LIMITANTES DO SISTEMA DE
TRANSPORTE DE OXIGÊNIO NO EXERCÍCIO
SEDENTÁRIO
FATOR LIMITANTE = MÚSCULO ESQUELÉTICO

1
ATIVO E TREINADO
FATOR LIMITANTE = CORAÇÃO

1
ATLETA DE ELITE
FATOR LIMITANTE = SISTEMA PULMONAR

3
AJUSTES
CARDIOVASCULARES

PROF TURIBIO LEITE DE


BARROS
FONTES: https://pt.slideshare.net/OribaDanLangoya/cardiovascular-drugs-59473392
VEIAS ARTÉRIAS

VÊNULAS ARTERÍOLAS

CAPILARES

FONTES: http://docsplayer.com/106955030
O2 / CO2
https://creativemarket.com/Anutik45/577297-bodybuilding-posing-vector
DÉBITO CARDÍACO
Volume de sangue ejetado pelo coração
(ventrículo esquerdo) em um minuto.

DC = VS x FC
DÉBITO CARDÍACO
REPOUSO
DC FC VS
Destreinados: 5.000 ml = 70 bpm x 71 ml
Treinados: 5.000 ml = 50 bpm x 100 ml

EXERCÍCIO
DC FC VS
Destreinados: 22.000 ml = 195 bpm x 113 ml
Treinados: 35.000 ml = 195 bpm x 179 ml
FREQUÊNCIA CARDÍACA
➢ Número de contrações (batimentos) por unidade de tempo.

➢ FC é proporcional a carga de trabalho.

➢ FC repouso: atleta < sedentário.

➢ FC máx. = 220 - idade.


REGULAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA
Intrínseca: nódulo sinusal ou sinoatrial, marcapasso que
espontaneamente gera estímulo para contração do miocárdio.

Extrínseca: as influências neurais, as quais, tem origem no centro


cardiovascular no bulbo são transmitidas através dos componentes
simpático e parassimpático do sistema nervoso autônomo.
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
Simpático: libera catecolaminas (adrenalina e noradrenalina), que agem
no nódulo sinoatrial acelerando a FC (taquicardia) e aumentando a
contratilidade cardíaca.

Parassimpático: libera acetilcolina, que retarda o ritmo da descarga


sinusal e torna o coração mais lento (bradicardia). Não exerce qualquer
efeito na contratilidade cardíaca.
VOLUME SISTÓLICO

➢Volume de sangue ejetado pelo coração a cada sístole.

➢ VS atleta > VS sedentário.


REGULAÇÃO DO VOLUME SISTÓLICO
➢Volume diastólico final (VDF) - volume de sangue existente nos
ventrículos no final da diástole.

➢ Pressão aórtica média.

➢ Força da contração ventricular.


RETORNO VENOSO
O aumento do retorno venoso acarreta o aumento do VDF e,
consequentemente, o aumento do volume de ejeção.

➢ Venoconstrição (constrição venosa).

➢ Bomba muscular (ação de bomba dos músculos esqueléticos


durante a contração).

➢ Bomba respiratória (ação de bomba do sistema respiratório).


DIFERENÇA ARTÉRIO VENOSA DE O2

Quantidade de oxigênio extraída pelos tecidos a partir de cada 100


ml de sangue. Aumenta durante o exercício devido ao aumento da
extração de oxigênio do sangue arterial.

100 ml sangue contém 20 ml de O2


DIFERENÇA ARTÉRIO VENOSA DE O2
Em repouso é utilizado em média 5 ml dos 20 ml existentes em cada
100 ml de sangue.

O aumento da a-vO2 durante o exercício se deve a um aumento da


quantidade de oxigênio captado e utilizado para a produção oxidativa
de ATP pelos músculos esqueléticos.

VO2 = DC x (a-v)O2
FLUXO SANGUÍNEO
Durante o exercício o fluxo sanguíneo ao músculo em contração
aumenta e o fluxo sanguíneo aos tecidos menos ativos é reduzido.

Regulação do Fluxo:

• Remoção do fluxo simpático.

• Auto regulação - controle intrínseco do fluxo sanguíneo pela alteração


dos metabólitos locais (tensão de O2, tensão de CO2, pH, potássio e
adenosina)
DISTRIBUIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO
REPOUSO = 5000 ml % ml

Hepático-esplâncnico 27 1350
Rins 22 1100
Músculos 20 1000
Cérebro 14 700
Pele 6 300
Coração 4 200
Outros 7 350
DISTRIBUIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO
PRESSÃO ARTERIAL
Sistólica: pressão mais alta gerada pelo coração durante a contração
ventricular.

Diastólica: pressão durante a fase de relaxamento do ciclo cardíaco.


Indicação da resistência periférica e da facilidade com que o sangue flui
das artérias para dentro dos capilares.

PA = DC x RP (Resistência Periférica)
PRESSÃO ARTERIAL
A pressão arterial pode ser aumentada por um ou por todos os seguintes
fatores:
➢ aumento do volume sanguíneo

➢ aumento da frequência cardíaca


➢ aumento da viscosidade sanguínea
➢ aumento do volume de ejeção (VS)
➢ aumento da resistência periférica
DUPLO PRODUTO

➢Estimativa da carga de trabalho do miocárdio.

➢ Alta correlação com VO2 do miocárdio e fluxo coronariano.

DP = PAS x FC
EXERCÍCIO PROGRESSIVO
➢ Aumento do VO2

➢ Aumento do DC ( da resistência vascular ao fluxo e aumento da pressão média)

➢ Aumento da FC

➢ Aumento da a-vO2

➢ Aumento da PA sistólica

➢ Redução, manutenção ou aumento discreto da PA diastólica

➢ Aumento do duplo produto


EXERCÍCIO DE BRAÇOS X EXERCÍCIOS DE
PERNAS

Para um determinado nível de consumo de oxigênio, tanto a FC quanto


a PA são mais elevadas durante o trabalho de braços em comparação
com o trabalho de pernas.
EXERCÍCIO PROLONGADO

O DC é mantido num nível constante em toda a duração do exercício,


no entanto o VS diminui enquanto a FC aumenta.
EXERCÍCIO ISOMÉTRICOS
➢Contração muscular contínua de ➢ Menor aumento do DC e do VO2.
alta intensidade. ➢ Elevação exagerada da PA sistólica.
➢ Elevação da pressão intramuscular. ➢ Elevação substancial da PA

➢ Oclusão e interrupção do fluxo diastólica.


sanguíneo. ➢ Menor aumento da FC.
➢ Energia fornecida pelo sistema
ATP-CP.

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