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1. a ciência parece estar do lado do DR pois o determinismo é a base da 1. o argumento da experiência do livre-arbítrio (Consiste 1.aceita que temos livre-arbítrio.(Se o
conceção científica da natureza: a Biologia descobriu que os genes são na experiência ou sensação que podemos sentir quando, comportamento que resulta dos nossos
responsáveis por doenças e por características físicas e psicológicas; a ao fazer escolhas, não sentimos nenhuma espécie de desejos, crenças, intenções, objetivos ou
Psicologia revelou que muitos dos nossos comportamentos se devem, em constrangimento, nenhuma pressão ou força a impor-se propósitos é livre, então uma parte do nosso
parte, a experiências tidas na infância; a Sociologia mostrou que muitos dos sobre nós e a obrigar-nos a fazer algo. Se inúmeras comportamento depende da nossa vontade);
nossos comportamentos têm incorporadas fortes influências da sociedade e
pessoas têm a experiência ou sensação de serem livres,
da cultura. Ora, para o determinista radical, os elementos biológicos,
então a crença no livre-arbítrio é verdadeira. Ora, 2.permite compatibilizar o livre-arbítrio com o
sociais, históricos e culturais determinam causalmente o agente, pelo que a
inúmeras pessoas têm a experiência ou sensação de determinismo.(as duas teses, Há livre-arbítrio e Todos
ideia de uma vontade livre (isto é, «não causada») parece absurda quando
serem livres. Logo, a crença no livre-arbítrio é verdadeira. os acontecimentos são efeitos de causas anteriores, são
tomamos consciência de princípios científicos muito bem estabelecidos. Daí compatíveis).
que (o autor do texto) considere que quanto mais aprendemos sobre as
causas do comportamento humano mais claro parece ser a ideia que o ser 2. argumento da responsabilidade moral 3.argumento da responsabilidade moral.
humano não é livre. (Se não existisse livre-arbítrio, então não teria sentido (-Se o comportamento que resulta dos nossos desejos,
crenças, intenções, objetivos ou propósitos é livre, então
responsabilizar as pessoas. Tem sentido uma parte do nosso comportamento depende da nossa
2. Negar o determinismo na natureza é uma atitude pouco racional (pois o
responsabiliza as pessoas. Logo, existe livre-arbítrio). vontade;
determinismo é a base de explicação científica da natureza). -Se somos livres sempre que não agimos sob coação, então
temos responsabilidade moral quando agimos livremente /
3. O determinismo proporciona uma explicação uniforme de todos os quando não estamos sob coação física ou psicológica).
acontecimentos, incluindo as ações humanas.
1. Contraria as nossas ideias mais básicas acerca do ser humano, sobretudo 1. Está por provar que os fenómenos mentais 1. Se aquilo que desejamos fazer se
a sensação interior de liberdade. É difícil não pensar que temos livre-
arbítrio pois diariamente, a nossa experiência pessoal parece indicar que, não sejam determinados por leis físicas ou que encontra determinado por
embora a liberdade não seja total, existe um espaço para escolher. A não tenham leis próprias. acontecimentos anteriores, então,
sensação interior de liberdade é tão poderosa que podemos ser incapazes nestes casos, as nossas ações não
de abandonar a ideia de livre-arbítrio, por muito fortes que sejam as provas
da sua inexistência.
2. Se a mente e o corpo são distintos, como se estão igualmente constrangidas?
2. É muito difícil provar adequadamente que todos os acontecimentos são explica que a mente (imaterial) seja a causa de
efeitos de causas anteriores (nunca conseguimos observar todos os efeitos sobre o corpo (material)? 2.Não permite compreender a
acontecimentos, mas apenas alguns).
3. Não parece deixar espaço à responsabilidade moral pois só quem age
existência de autênticas
livremente merece censura, castigo ou elogio. Todos nós sentimos o desejo 3. Porque é que é a mente a “ditar as regras” possibilidades alternativas de ação.
bastante forte de que as pessoas sejam responsáveis pelas suas ações e sobre o corpo, e não o contrário?
escolhas e uma enorme necessidade de admirar e premiar aqueles que se
sacrificam pelo seu dever e de punir aqueles que têm práticas incorretas ou
3.Baixa a fasquia do que se entende
moralmente erradas aos olhos da sociedade. por livre-arbítrio. (REDEDINIÇÃO DE
4. Defender o DR implica renunciar à liberdade de fazer planos para o LIVRE-ARBÍTRIO: é o poder de
futuro, pois de que adianta fazer planos se não temos a liberdade para
mudar o que acontecerá?
fazermos o que queremos e não fazer
5. Sem livre-arbítrio a vida parece não ter sentido (somos uma espécie de o que não queremos)
robôs).
Tese: Defendem que todos os acontecimentos são determinados Tese: Defendem que Existe livre-arbítrio e Tese: Defendem que todos os acontecimentos
pelos acontecimentos anteriores e pelas leis da natureza, e que, são determinados pelos acontecimentos
que, portanto, algumas ações são livres. anteriores e pelas leis da natureza, e que,
por isso, não temos livre-arbítrio (o livre-arbítrio é uma ilusão);
desde que não sejamos coagidos (interna ou
-Os DR afirmam que o nosso comportamento é o resultado As ações humanas resultam de deliberações externamente), temos livre-arbítrio.
-Se o comportamento que resulta dos nossos
inevitável de causas que desconhecemos e que não controlamos, racionais e podem alterar o curso dos desejos, crenças, intenções, objetivos ou
então o nosso comportamento não depende da nossa vontade; acontecimentos no mundo. Logo, o ser propósitos é livre, então uma parte do nosso
-Se o nosso comportamento não depende da nossa vontade,
humano tem livre-arbítrio e, como tal, comportamento depende da nossa vontade;
então não temos responsabilidade moral. -Se somos livres sempre que não agimos sob
é responsável pelas suas ações.
coação, então temos responsabilidade moral
quando agimos livremente / quando não
estamos sob coação física ou psicológica.