Este documento discute a apendicite, o abdome agudo inflamatório mais comum. A apendicite é causada pela obstrução do apêndice, levando a edema, distensão e isquemia, e eventualmente a abscesso ou perfuração. Os principais sintomas são dor abdominal difusa migrando para a fossa ilíaca direita, anorexia e febre. O diagnóstico é clínico, mas exames como ultrassonografia ou tomografia computadorizada podem ajudar quando há dúvida. O tratamento convenc
Este documento discute a apendicite, o abdome agudo inflamatório mais comum. A apendicite é causada pela obstrução do apêndice, levando a edema, distensão e isquemia, e eventualmente a abscesso ou perfuração. Os principais sintomas são dor abdominal difusa migrando para a fossa ilíaca direita, anorexia e febre. O diagnóstico é clínico, mas exames como ultrassonografia ou tomografia computadorizada podem ajudar quando há dúvida. O tratamento convenc
Este documento discute a apendicite, o abdome agudo inflamatório mais comum. A apendicite é causada pela obstrução do apêndice, levando a edema, distensão e isquemia, e eventualmente a abscesso ou perfuração. Os principais sintomas são dor abdominal difusa migrando para a fossa ilíaca direita, anorexia e febre. O diagnóstico é clínico, mas exames como ultrassonografia ou tomografia computadorizada podem ajudar quando há dúvida. O tratamento convenc
è Rico em linfócitos – IgA e imunidade intestinal; è 8% da população irá evoluir com o quadro. è Rico em flora bacteriana – reposição intestinal. è Existem 3 picos de incidência: è Há divergências na literatura no que tange ao tema, è o Idade escolar; portanto, é muito relativo. o Jovens – 2ª e 3ª década de vida; o Idosos. Fisiopatologia Homens 2 > 1 Mulheres; è Obstrução luminal do apêndice; è Mortalidade baixa – 0,5%; è o Hiperplasia linfóide (60%), fecálito, estase, o Obs.: quando apendicite complicada (que ocorre parasita, tumor. em 25% dos casos), pode evoluir para óbito em 15% desses – principalmente idosos. Aumento de pressão no órgão; è Edema e distensão – FASE I è Anatomia o Proliferação bacteriana e hipersecreção Isquemia e ulceração – FASE II è O apêndice cecal fica na confluência das tênias, no è Abcesso e necrose – FASE III è final do cólon direito (ponte do ceco), normalmente Peritonite e Perfuração – FASE IV è na fossa ilíaca direita –1/3 distal entre o umbigo e EIAS. Quadro Clínico o Ele pode estar em outros locais, devido à variações anatômicas. Ex.: pélvica, retroperitoneal, etc. Dor epigástrica e periumbilical - difusa; è Irrigação: artéria apendicular (ramo da artéria è Migra para FID; è ileocólica). Associado aos sintomas anteriores, o paciente è apresenta: anorexia, inapetência, vômitos, disúria, febre; A dor é progressiva. è o Pode ser em local diferente (devido às variações anatômicas); § Idosos, diabéticos e gestantes (dor em flanco direito)– quadro clinico atípico.
Sinais Clinicos
Os sinais clínicos são:
è o Blumberg: descompressão brusca dolorosa em FID; o Rovsing: dor referida à palpação de FIE; Os dois são os mais utilizados e os mais cobrados nas è provas, entretanto existem alguns outros. Conteúdo licenciado para Karen Lury Abe Emoto - Licenciado para: Mariana Silva Freitas | marianasfg8@gmail.com | | Protegido por AlpaClass.com #gl0htfL1iM 2 CIRURGIA GERAL - ABDOME | 2 . Abdome Agudo Inflamatório: Apendicite
Diagnóstico Se duvida diagnóstica ainda, após execução dos
è scores – exames de imagem: É clinico, baseado no quadro clinico (já descrito) e è o USG: bom, rápido, barato, sem radiação, história compatível; sensível; Fazer avaliação clinica e exame físico; è § Usado em gestante, magros, mulheres (diag. Diferencial em ginecologia); Se tiver certeza = indicação de CIRURGIA! è o TC: padrão ouro, dúvida diagnóstica, suspeita Se tiver dúvida = Score de Alvarado e Exames è de complicações; Obesos, USG não disponível; complementares. o RNM: pode usar em gestantes, ou paciente que Score/Escala de Alvarado - è não tolera TC com contraste. Achados: paredes espessadas, com compressível, è liquido periapendicular, coleção, densificação, realce apendicolito, sinal do alvo (USG).
Tratamento
Convencional (principal incisão – McBurney):
è o Mais realizada, fácil e rápida; o Alto índice de sucesso. Laparoscopia: è o Melhor visualização da cavidade; o Dúvida diagnóstica; o “padrão-ouro” – se disponível; A técnica cirúrgica é a mesma em ambas as formas, è Mesmo com o Score de Alvarado > 7, 1 a cada è tendo como ponto mais importante ligar a base do 4 pacientes operados não apresentam apendicite apêndice. aguda; Tratamento não operatório: è Levando isso em conta, elaboraram o Score de è o Premissa: Alvarado Modificado: § ATB isolado em pacientes com apendicite aguda inicial resolve o problema e evita cirurgia; o Resultados: § 30% de recidiva em menos de 1 ano; o Quando fazer? § Dúvida; § Altíssimo risco cirúrgico; § Locais isolados.
Complicações
Apendicite Aguda Complicada:
è o História arrastada (> 6 dias de sintomas); o Idosos e crianças; o Massa palpável; o Paciente grave.
è Diag. Diferencial o SIM = CIRURGIA! o NÃO = TC e Labs. Apendagite epiplóica; è Apendicectomia de intervalo (tratamento de exceção): è o Trombose espontânea de veia central do o Premissas: apêndice epiplóico; Apendicectomias realizadas na urgência, quando § Necrose asséptica; complicadas, aumentam taxas de colectomia o TC – massa paracólica com borramento; direita; o TTO: AINEs e analgésicos por 07 dias. § Apendicites agudas complicadas tem maior Divertículo de Meckel; è taxa de neoplasia envolvida. o Má formação congênita do TGI mais comum; o Solução (para evitar as premissas): Drenagem e o 4% de complicações durante a vida; ATB; Colonoscopia; o Diagnóstico intra-operatório; § Cirurgia programada. o Ressecar e anostomosar se sintomas; o Condições (para solucionar): o Achado incidental = deixar lá e não mexer; § Paciente estável; o Se ele foi a causa: fazer enterectomia segmentar e § Coleção puncionável ou pequena (4cm); anastomose! § Paciente tem condições de tratamento clinico o Regra dos “2”: e observação; Melhora com o tto. § 2% da população tem; Homens 2/1; o Por fim, o que fazer (solucionar)? Drenagem § 20cm da Válvula Ileocecal; Tamanho médio guiada; de +/- 2cm; 2% dos pcts tem sintomas; § ATB por 14 dias;TC de controle; § Antes dos 02 anos de idade (ou seja, mais § Colonoscopia 3 semanas; Cirurgia em 6 comum em crianças); 02 tipos de mucosas = semanas. normal e heterotópica. Quadro Ginecológico, etc. è Antibioticoterapia Operou e não é apendicite. Fazer ou não è apendicectomia? Apendicite aguda não complicada/Apendicite aguda è inicial – FASE I e II: o Tem sinais de inflamação? TIRA; o Antibioticoterapia profilática (até o momento o Achou o diagnóstico diferencial? NÃO TIRA; cirúrgico); o Não achou nada? TIRA. Apendicite aguda complicada ou perfurada – FASE è III e IV: o Antibioticoterapia terapêutica. Na dúvida, coletar culturas/liquido peritoneal è (sugerido).
Gestação
Cirurgia não-obstétrica mais realizada na gestante;
è Conforme gestação evolui, quadro clinico varia; è o No Terceiro trimestre – há maior risco de complicada! Leucocitose fisiológica confunde o médico; è Laparoscopia pode ser feita – melhor momento é o è Segundo trimestre; RNM – exame de imagem de escolha. è Conteúdo licenciado para Karen Lury Abe Emoto - Licenciado para: Mariana Silva Freitas | marianasfg8@gmail.com | | Protegido por AlpaClass.com #gl0htfL1iM