Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Kahoot.it
1
02/12/22
Caso clínico
Ana, 59 anos, Graffar classe média, Duval VI, Família Nuclear com o marido.
Dor …
(1) IASP Taxonomy. Pain Terms [Internet]. [citado 1 de Julho de 2017]. Disponível em: https://www.iasp-
pain.org/Taxonomy
2
02/12/22
Dor
Dor Crónica
(3) IASP Taxonomy. Pain Terms [Internet]. [citado 1 de Julho de 2017]. Disponível em: https://www.iasp-pain.org/Taxonomy
(4) DGS. Ministério da Saúde. Circular Normativa, no 09/DGCG
3
02/12/22
Caso clínico
u Maria, 52 anos.
u Graffar classe média-baixa, cozinheira.
u Dores lombares, intensidade 5/10, não irradiantes aos
membros inferiores de início há mais de três meses.
Dados epidemiológicos
(5) Azevedo LF, Costa-Pereira A, Mendonça L, Dias CC, Castro-Lopes JM. Epidemiology of Chronic Pain: A Population-Based
Nationwide Study on Its Prevalence, Characteristics and Associated Disability in Portugal. J Pain. Agosto de 2012;13(8):773–83
4
02/12/22
Dados epidemiológicos
Dados epidemiológicos
Pacientes com
- pior qualidade de vida,
- maior consumo de saúde
- compromisso significativo da saúde mental. (7)
(7) Branco JC, Rodrigues AM, Gouveia N, Eusébio M, Ramiro S, Machado PM, et al. Prevalence of rheumatic and musculoskeletal
diseases and their impact on health-related quality of life, physical function and mental health in Portugal: results from
EpiReumaPt- a national health survey. RMD Open. 2016;2(1):e000166
5
02/12/22
- Má postura
(8) Batista P, Musculoskeletal pain among Workers in Portugal – the European Working Conditions Survey,
2016
(9) M. Alexandra Ferreira-Valente, José L. Pais Ribeiro, Mark P. Jensen, Ruben Almeida. Coping with Chronic Musculoskeletal Pain in
Portugal and in the United States: a Cross-Cultural Study. Pain Medicine 2011; 12: 1470-1480
6
02/12/22
1 - Modelo Biomédico
7
02/12/22
2 - Modelo Biomédico:
está a resultar?
(10) Kendrick, Denise. Radiography of the lumbar spine in primary care patients with low back pain:
randomised controlled trial. BMJ 2001;322:400–5
2 - Modelo Biomédico:
está a resultar?
RMN
I – Pessoas SEM DOR podem ter discopatia (11) ou patologia articular
II – Poucos resultados da RMN mostram forte associação com os sintomas(12)
III – Os achados da RMN não predizem o aparecimento da sintomatologia(13)
(11) Brinjikji, W. Systematic Literature Review of Imaging Features of Spinal Degeneration in Asymptomatic Populations. Am J Neuroradiol. 2015 Apr;36(4):811-6
(12) Suri, Pradeep. Longitudinal associations between incident lumbar spine MRI findings and chronic low back pain or radicular symptoms: retrospective analysis
of data from the longitudinal assessment of imaging and disability of the back (LAIDBACK). BMC Musculoskeletal Disorders 2014, 15:152
(13) Borenstein, DG. The Value of Magnetic Resonance Imaging of the Lumbar Spine to Predict Low-Back Pain in Asymptomatic Subjects. A seven-year follow-up
study. J Bone Joint Surg Am. 2001 Sep;83-A(9):1306-11
8
02/12/22
2 - Modelo Biomédico:
está a resultar?
RMN
(14) Arana, E. Lumbar spine: agreement in the interpretation of 1.5-T MR images by using the Nordic Modic
Consensus Group classification form. Radiology. 2010 Mar; 254(3): 809-17
2 - Modelo Biomédico:
está a resultar?
RMN
9
02/12/22
2 - Modelo Biomédico:
está a resultar?
NICE 2016
- Não usar sistematicamente imagiologia
- Considerar imagiologia apenas quando o seu resultado pode mudar a opção terapêutica
2 - Modelo Biomédico:
está a resultar?
10
02/12/22
2 - Modelo Biomédico:
está a resultar?
FÁRMACOS
AINEs
u Verifica-se grande variabilidade individual na resposta aos AINEs.
u Com este conhecimento cada médico deve constituir o seu "formulário", sabendo que
deve manusear 5 a 6 fármacos.
u Pode ser necessário o uso sequencial de vários AINEs, até encontrar o mais adequado, para
cada doente num determinado momento, quer em eficácia terapêutica, quer em
tolerabilidade.
u É previsível que no termo de 1 a 2 semanas de terapêutica, com doses corretas de um anti-
inflamatório, se possa concluir da adequação da escolha.
u Pode ser necessário ensaiar 3 a 4 fármacos até completar esta seleção.
u Esta deve ter em conta a experiência prévia do doente com o uso de anti-inflamatórios.
11
02/12/22
2 - Modelo Biomédico:
está a resultar?
FÁRMACOS
IV – Opióides: “O nosso erro é tratar a dor crónica como se fosse dor aguda ou no final
da vida. A dor crónica não possui uma trajetória previsível ou linear e muitas vezes não
responde bem aos opióides ” (22)
“Os opióides não obtêm melhores resultados do que não opióides para tratamento a
longo prazo (12 meses) de dor crónica lombar e associada a osteoartrose ” (23)
(22) Balantyne, JC. WHO analgesic ladder: a good concept gone astray. BMJ 2016;352:i20
(23) Krebs, EE. Effect of Opioid vs Nonopioid Medications on Pain-Related Function in Patients With Chronic
Back Pain or Hip or Knee Osteoarthritis Pain The SPAC Randomized Clinical Trial. JAMA. 2018;319(9):872-882
12
02/12/22
2 - Modelo Biomédico:
está a resultar?
ONDE ESTAMOS?
13
02/12/22
1 – Ideias de CATASTROFIZAÇÃO
III - Desespero: sensação de que não pode fazer nada para aliviar sua dor (29)
(29) Domenech, J. Influence of catastrophizing beliefs and attitudes and fearavoidance in pain and
impairment in patients with chronic lumbar pain. Eur Spine J (2017) 26:571
2 – MEDO/EVITAMENTO ou CINESIOFOBIA
I - Crença de que movimento e atividade piorará a dor ou causará uma
nova lesão
II - Hipervigilância: os sinais são "amplificados" a nivel somatossensorial,
para que o estado de alerta seja mantido, fomentando o medo.
III - Impacto negativo sobre o sistema cardiovascular e musculoesquelético
e leva a uma “síndrome de desuso ”, o que pode agravar o problema da
dor, entrando em um“ círculo vicioso ”, do qual será difícil sair (30)
(30) Wertli, MM. The role of fear avoidance beliefs as a prognostic factor for outcome in patients with
nonspecific low back pain: a systematic review. The Spine Journal 14 (2014) 816–836
14
02/12/22
DOR
A grande maioria dos pacientes com Dor Crónica recorre aos CSP (um valor que pode ser
superior a 70% dos pacientes) (25,26).
Relativamente às consultas por dor osteoarticular (OA), o maior número regista-se nos CSP
(27).
Em Sistemas de Saúde com CSP desenvolvidos, há melhores resultados no que diz respeito a
aspetos, como: resultados em saúde, equidade, utilização de serviços mais apropriada,
satisfação dos utilizadores e diminuição dos custos (24).
(24) Health Evidence Network. What are the advantages and disadvantages of restructuring a health care system to be more focused on primary care services? 2004
(25) Duenas M, Ojeda B, Salazar A, Mico JA, Failde I. A review of chronic pain impact on patients, their social environment and the health care system. J Pain Res. Junho de 2016;Volume 9:457–67
(26) Breivik H, Collett B, Ventafridda V, Cohen R, Gallacher D. Survey of chronic pain in Europe: prevalence, impact on daily life, and treatment. Eur J Pain Lond Engl. Maio de 2006;10(4):287–333
(27) Branco JC, Rodrigues AM, Gouveia N, Eusébio M, Ramiro S, Machado PM, et al. Prevalence of rheumatic and musculoskeletal diseases and their impact on health-related quality of life, physical function and
mental health in Portugal: results from EpiReumaPt- a national health survey. RMD Open. 2016;2(1):e000166
15
02/12/22
Caso clínico
Desde há 3 meses sente dor lombar que a perturba intensidade 8/10. De noite
bem. Ao levantar inicia dor que dura todo o dia.
3 – Modelo Bio-Psico-Social,
SNC e Neurobiologia da Dor
O Modelo Bio-Psico-Social
- tem em conta:
- as comorbidades biológicas, psicológicas, sociais,
16
02/12/22
3 – Modelo Bio-Psico-Social,
SNC e Neurobiologia da Dor
Neurobiologia da Dor
-originada no cérebro
-“A dor tem uma conexão fraca com a lesão, mas uma forte conexão com o estado do corpo”
(31) Wall, PD. On the relation of injury to pain. Pain, 6 (1979) 253.264
3 – Modelo Bio-Psico-Social,
SNC e Neurobiologia da Dor
Neurobiologia da Dor
17
02/12/22
3 – Modelo Bio-Psico-Social,
SNC e Neurobiologia da Dor
Neurobiologia da Dor
1. Sistema nociceptivo.
Exemplo: fibromialgia
Wolfe F, Smythe HA, Yunus MB, Bennett RM, Bombardier C, Goldenberg DL, et al. The American College of Rheumatology 1990 Criteria
for the Classification of Fibromyalgia. Report of the Multicenter Criteria Committee. Arthritis Rheum. 1990;33:160–72
Mansfield KE, Sim J, Jordan JL, Jordan KP. A systematic review and meta-analysis of the prevalence of chronic widespread pain in the
general population. Pain. 2016;157:55–64
18
02/12/22
Fibromialgia: etiologia
2 – Evitar Imagiologia
19
02/12/22
Capacitação:
Transmitir aos Pacientes
Take-home message
https://www.youtube.com/watch?v=vqNIFpO-a_U
20
02/12/22
u Sónia, 45 anos
u dores 8/10 ao sair da cama "no tornozelo"
u melhora algum tempo depois.
21
02/12/22
Kahoot.it
22