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Microambiente celular
Fatores estimuladores e componentes: Precursores, eritropoietina, cianocobalamina (vit B12):
atua na síntese de DNA para produção de proE e basoE
Folatos, carboidratos, aas, sais minerais
Hormônios andrógenos
Ferro – atua na sintese de Hb e maturação dos eritrócitos
➔ ERITROPOIETINA:
Principal estímulo para produção de hemácias
Hormônio glicoproteico regulador humoral da eritropoese
Estimula proliferação e amadurecimento de pró- eritroblastos
Liberados em sua maior quantidade pelos fibroblastos peritubulares renais (90%) e 10%
liberação hepática
Para ter a sua liberação (conseguir sintetizar muita eritropoietina) é preciso ter HIPÓXIA, em
condições de hipóxia que são rapidamente sentidas pelo sangue renal, é estimulado um fator
de indução de hipóxia (RIF1alfa – induz genes que sentem hipóxia), fazendo com que aumente
a liberação do gene de eritropoietina, consequentemente tendo mais transcrição de mais
eritropoietina. Noradrenalina e adrenalina também estimulam produção de eritropoietina, pois
aumentam o consumo de oxigênio e levam a fatores de hipóxia
Após hemácia circular por cerca de 120 dias ela fica velha pois apresenta hb que estão
oxidadas, porque já ocorreu uma degeneração metabólica e ela não consegue mais exercer
sua função corretamente → precisa ser degrada
Degradada principalmente pelo SISTEMA MONOCÍTICO MACROFÁGICO NO BAÇO, mas
também pode ocorrer no fígado e um pouco na med. Óssea
Sistema monocítico macrofágico reconhece a hemácia como velha pois as proteínas de
banda 3 presentes nas hemácias são estabilizadas pela hemoglobina oxidada,
consequentemente essa estabilização acaba sendo reconhecida como antígenos, algo que
precisa ser eliminado → entra a atuação do sistema monocítico macrofágico
HEMÁCIA é degradada em suas partes: memb. Plasmática (proteínas, fosfolipideos) são
digeridos, a hemoglobina vai ser aberta nas suas estruturas → cadeias de globina são
digeridas originando aminoácidos livres, enquanto o HEME tem o seu anel porfirino e seu
átomo de ferro sendo LIBERADO
Átomo de ferro cai na circulação e através de uma ligação com a TRANSFERRINA vai ser
reutilizado (transportado para fígado, baço e de volta para medula óssea ou para ser
armazenado ou para ser reutilizado em novas sínteses de hemoglobina)
HEME (anel porfirinico) passa por uma DEGRADAÇÃO → porfirina → biliverdina →
bilirrubina indireta (altamente lipossolúvel) → cai na circulação → se liga a albumina
plasmática que leva a bilirrubina indireta até o fígado → precisa ser duplamente conjugada
para se tornar BILIRRUBINA DIRETA → no fígado os hepatócitos captam a bilirrubina
lipossolúvel pela ligandina → desenvolvem processo de conjugação dependente de glicose
e UTP (uridina trifosfato) → junto com ácido glicurônico formam ácido glicurônico-UDP →
consequentemente, em meio a glicuronil-transferase, a bilirrubina vai ser conjugada
formando BILIRRUBINA-BISGLICURONÍDEO (bilirrubinina direta) → DIRETA,
HIDROSSOLÚVEL que vai entrar nos canalículos biliares através de transportadores
específicos
Bilirrubina direta vai junto com a bile até o intestino delgado (bilirrubina direta sem função
nessa porção do intestino, apenas bile com sua função) → quando chega no intestino
grosso a bilirrubina direta começa a ser modificada → sofre atuação de bactérias formando
urobilinogênio → estercobilinogênio → até serem oxidadas em substâncias que dão
coloração as fezes → estercobilina e urobilina que é a forma eliminada nas fezes (85%),
garantindo coloração marrom.
Só que parte da bilirrubina volta para o fígado através da circulação entero-hepática
(reabsorvida) → volta para o fígado → entra de novo na bile e segue o processo
Pequena parte da bilirrubina pode cair na circulação sistêmica (1%) → eliminada na urina
em forma de urobilina
METABOLISMO DO FERRO: