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CAMPUS RESENDE – RJ.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DE TRABALHO


DA COMARCA DE RESENDE/RJ.

Clínica fique linda, representada por seus advogados, membros do NPJR –


Núcleo de Prática Jurídica de Resende da Universidade Estácio de Sá, vem respeitosamente
à presença de Vossa Excelência, com fulcro no no art. 111 CR/88, propor

AÇÃO RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

em face de Ana Nascimento , pelos fatos e fundamentos que passa a expor.

1. DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA

Inicialmente, requer a Vossa Excelência a Gratuidade de Justiça, de acordo com os


artigos 98 usque 102 da Lei 13.105 de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil), por
não terem condições financeiras de arcar com as custas Processuais e Honorários
advocatícios, sem prejuízo do sustento próprio e de sua família, fazendo jus aos benefícios
da Gratuidade de Justiça.

2. A PRERROGATIVA DO PRAZO EM DOBRO PARA O NPJR – NÚCLEO DE


PRÁTICA JURÍDICA DE RESENDE DA UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

O Núcleo de Prática Jurídica de Resende da Universidade Estácio de Sá – NPJR –


presta um relevante serviço de assistência jurídica gratuita à população hipossuficiente de

Av. Zenaide Vilela, s/nº , Bloco A, 1º andar, Universidade Estácio de Sá, Jardim Brasília, Resende/RJ.

Tel.: (24) 3383-4634 - e-mail: esag.resende@estacio.br


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Resende. Tal atividade equipara-se àquela desenvolvida pela Defensoria Pública, na


assistência à população carente.

Portanto, de acordo com o artigo 186, parágrafo 3º do NCPC, requer a equiparação


com a Defensoria Pública para gozar de prazo em dobro para todas as suas manifestações
processuais.

3. DA PUBLICAÇÃO

Requer sejam as publicações efetivadas em nome dos advogados membros do


Núcleo de Prática Jurídica da Estácio, cujo endereço para intimações e notificações é na Av.
Zenaide Vilela, s/nº, Bloco A, 1º Andar, Universidade Estácio de Sá, Jardim Brasília,
Resende/RJ.

4. DA OPÇÃO PELA REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU DE


MEDIAÇÃO – art. 319, VII do NCPC:
Tendo em vista a natureza da causa, a parte Autora manifesta opção pela realização
da audiência de conciliação.

5. DOS FATOS

A empregada alega ter sido demitida sem justa causa mediante aviso prévio e não ter
recebido um relógio folheado a ouro garantido segundo ela pela norma interna da empresa
após 10 anos de serviços prestados, postulando pagamento do aviso prévio proporcional ao
tempo de serviço, visto que foi concedido por 30 dias. Pede multa alegando que a
homologação ocorreu a destempo, hora extra pela ausência de pausa alimentar, integração
da PL nas verbas salariais, FGTS e as demais devidas pela ruptura com pagamento das
diferenças correlatadas. A empresa apresentou recibo de depósito das verbas resilitórias na
conta da trabalhadora ocorrido em 24/07/2020 e cópia dos regulamentos internos vigentes
ao longo do tempo, em que existia previsão de concessão de um relógio folheado a ouro,
mas em fevereiro de 2010, foi substituído por um novo regulamento, que previu a entrega
de uma foto do empregado com sua equipe, logo Ana não teria mais direito ao relógio.

6. DOS FUNDAMENTOS

Segundo o Artigo 467 do Decreto Lei nº 5.452 de 01 de Maio de 1943,

Av. Zenaide Vilela, s/nº , Bloco A, 1º andar, Universidade Estácio de Sá, Jardim Brasília, Resende/RJ.

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Art. 467. Em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre o


montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do
comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de
pagá-las acrescidas de cinqüenta por cento". (Redação dada pela Lei nº 10.272, de
5.9.2001).

As verbas resilitórias foram pagas no prazo legal, afastando o direito à multa do


artigo 477, § 8º da CLT.

É indevida obrigação de fazer porque a alteração da norma interna ocorreu antes da


admissão da trabalhadora, que assim não tem o direito postulado, na forma da Súmula 51, I,
do TST.

De acordo com a carga horária cumprida, não há direito a qualquer intervalo


interjornada. (CLT, artigo 71, § 1º).

A verba PL, por força de Lei, não reflete em qualquer outro direito, na forma da Lei
10.101/00, artigo 3º.

O aviso prévio proporcional não era devido porque a dispensa ocorreu antes da
alteração legislativa, na forma da Lei nº 12.506, de 13 de outubro de 2011 ou Súmula 441
do TST.

6. DOS PEDIDOS

Diante do exposto e uma vez demonstrado o binômio necessidade/possibilidade,


requer:

a) A concessão da gratuidade de justiça;

b) A equiparação do Núcleo de Prática Jurídica de Resende da Universidade Estácio de Sá –


NPJR – à defensoria Pública, conforme disposto no artigo 186, parágrafo 3º do NCPC;

c) A publicação em Diário Oficial em nome em nome dos advogados membros do Núcleo de


Prática Jurídica da Estácio, cuja procuração segue anexo sob pena de nulidade;

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d) Impugnação total dos pedidos,

e) Litigância de má-fé, (art 793 -A a 793 - D da CLT)

7. DAS PROVAS

Provar-se-á o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos,


notadamente prova documental e testemunhal, além do depoimento pessoal do Réu e
demais envolvidos.

8. DO VALOR DA CAUSA

Dá-se à causa o valor de R$ 20.000,00 (Vinte mil reais).

Nestes Termos,
Pede Deferimento.

Resende, 22 de Setembro, de 2022

________________________
PARTE ASSISITIDA PELO NÚCLEO

VILMAR NASCIMENTO SALES,


OAB/RJ 92.039

ANDREZA ALVES DE OLIVEIRA


OAB/RJ 154.867

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