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BIM (Building Information Modeling)

Modelagem da Informação
da Construção

Módulo 5:
Projeto, Orçamento, Planejamento
e Contratos de Construção

Parte 2: Orçamentos e
Planejamento
Apresentação | Sumário

Módulo 5 | Projeto, Orçamento, Planejamento


e Contratos de Construção 16h

Parte 1 – Projetos

Parte 2 – Orçamentos e Planejamento 4h

5.4 Planejamento
5.5 Orçamentos
5.6 Bases de Custos

Parte 3 – Contratações e Responsabilidades


Parte 4 – Tendências Contratuais
Sou consultor estratégico BIM, autor da coletânea de Guias BIM

WILTON CATELANI
publicada pela CBIC em 2016 e atual Presidente do BIM Fórum
Brasil;
Fui consultor na implantação BIM no Programa PROARTE do DNIT;
Fui Coordenador da CEE-134 na ABNT de 2013 à 2018;
Fui um dos 8 especialistas BIM convidados pelo então MDIC e pelo
Comitê Estratégico do Gov. Federal, p/ colaborar com o
desenvolvimento da Estratégia BIM BR, publicada em maio/ 2018;
De fevereiro a julho de 2019 fui Coordenador-Geral de Economia
Digital e Produtividade Industrial no Ministério da Economia, no
Governo Federal;

Fui Industry Business Development Manager na Autodesk;


Gerente de Resources na Accenture;
Trabalhei na Shell no Brasil, na América Latina;
Fui Gerente de Engenharia nos Correios (ECT) e exerci diversos
cargos em várias outras empresas atuando em múltiplos
segmentos da indústria da construção;
Engenheiro Civil pela UFSCar;
MBA pela Fundação Dom Cabral e
Mestrando em BIM pela Escola Politécnica da USP;

Iniciei a carreira como engenheiro residente em obras de diversos


portes, tipos e segmentos.
Apresentação | Preâmbulo

Preâmbulo

Orçamentos e Planejamento

5.4 Planejamento
5.5 Orçamentos
5.6 Bases de Custos
Planejamento
5.4.1
Preâmbulo
“O planejamento não é um dos nossos pontos fortes.
Nós brasileiros somos bons de improviso e preferimos sair fazendo...!”

Caso haja alguma verdade


nesta frase, isso só
aumentaria ainda mais as
oportunidades e o potencial
de ganhos de produtividade
e eficiência na indústria da
construção civil do Brasil.

A adoção dos processos


BIM pode ser uma espécie
de atalho no nosso caminho
em direção a estes novos e
melhores patamares de
produtividade e eficiência
para nossas construções.
Funções do Administrador de Contratos

PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO ORGANIZAÇÃO DIREÇÃO CONTROLE

OBJETIVOS GLOBAIS
Estabelecimento dos objetivos do empreendimento
 Definir missão POLÍTICAS
Definição dos objetivos como guias para as ações

ABRANGÊNCIA / AMPLITUDE
 Definir objetivos
DIRETRIZES
 Definir planos para alcance Linhas mestras e genéricas de ação
dos objetivos e da missão METAS
HIERARQUIA Alvos a atingir a curto prazo em cada área
 Definir a EAP - Estrutura DE OBJETIVOS PROGRAMAS
Analítica do Projeto Atividades necessárias para cada meta
(relacionar atividades) PROCEDIMENTOS
Modos de execução de cada programa
MÉTODOS
Planos para execução de tarefas
NORMAS
Regras de cada procedimento
DETALHAMENTO

Referências: Marini, Inaiara, 2019.


Funções do Administrador de Contratos

PLANEJAMENTO ORGANIZAÇÃO DIREÇÃO CONTROLE

PRINCIPAIS TIPOS DE ORGANIZAÇÕES


 Divisão do trabalho;
 Definir e designar as atividades; • Hierárquica linear
 Agrupar as atividades em órgãos • Estrutura por cliente
e cargos; • Estrutura funcional (Produção,
 Alocar recursos; Logística, Financeiro, RH)
 Definir autoridade e • Estrutura Geográfica (Região
responsabilidades. Sul, Norte etc.)
• Estrutura por Projeto (Projeto
A, B, C...)

Referências: Marini, Inaiara, 2019.


Funções do Administrador de Contratos

PLANEJAMENTO ORGANIZAÇÃO DIREÇÃO CONTROLE

 Designar pessoas;
 Coordenar os esforços;
 Comunicar e orientar
 Engajar e motivar;
 Gerenciar / liderar

Referências: Marini, Inaiara, 2019.


Funções do Administrador de Contratos

PLANEJAMENTO ORGANIZAÇÃO DIREÇÃO CONTROLE

 Definir padrões;
 Monitorar o
desempenho;
 Avaliar o desempenho;
 Aplicação de ações
corretivas.

Referências: Marini, Inaiara, 2019.


Planejamento | Preâmbulo

Fundamentos da Gestão de Projetos

Embora os empreendimentos da indústria da construção possuam


suas especificidades, alguns conceitos gerais da gestão de projetos
preconizados pelo PMI* no PMBok* são interessantes.

Sobre o Escopo na fase de planejamento dos


projetos, o PMBok estabelece que:

“O Escopo engloba os processos necessários


para garantir que o projeto inclua todo o
trabalho necessário, e somente o necessário,
para que seja completado com sucesso”

(*) PMI = Project Management Institute


(*) PMBok - Project Management Book of Knowledgement
Planejamento | Preâmbulo

Fundamentos da Gestão de Projetos

Já sobre o Cronograma o PMBok estabelece:

“O Cronograma engloba os processos


necessários para gerenciar o término pontual
do projeto, minimizando e controlando os
desvios com relação ao prazo.

(*) PMBok - Project Management Book of Knowledgement


Planejamento | Preâmbulo

Fundamentos da Gestão de Projetos

Ainda considerando como referência o PMI*, os grupos


de processos definidos para o Cronograma incluem:

1. Planejar o gerenciamento do Cronograma


2. Definir as atividades
PLANEJAMENTO 3. Sequenciar as atividades
4. Estimar as durações das atividades
5. Desenvolver o Cronograma

CONTROLE 6. Gerenciar e controlar o Cronograma

(*) PMI = Project Management Institute


Planejamento | Preâmbulo

Fundamentos da Gestão de Projetos

E ainda segundo o PMI*, o roteiro para


desenvolvimento do Cronograma inclui:

1. Definir e listar as atividades


2. Construir um diagrama definindo uma rede de
interdependências e precedências
3. Definir os recursos necessários para a realização
de cada atividade
4. Estimar as durações das atividades
5. Construir o Cronograma definindo a Linha de Base
que será utilizada para o controle do projeto

(*) PMI = Project Management Institute


As relações de dependência entre as atividades
necessárias para a realização de um projeto podem ser de:

FINISH to START (FS) START to START (SS)

S F S F

S F S F
START to FINISH (SF)

Exemplo: S F
A instalação de
pendurais só pode
ser iniciada após
a aquisição e S F
recebimento dos
componentes.

Referências: Marini, Inaiara, 2019.


As relações de retardo entre as
atividades de um projeto podem ser de:

FINISH to START + LAG (FS+) START to START + LAG (SS+)

S F S F

S F S F

 

START to FINISH + LAG (SF+) FINISH to FINISH + LAG (FF+)

S F S F

S F
S F

Referências: Marini, Inaiara, 2019.


As relações de adiantamento entre as
atividades de um projeto podem ser de:

FINISH to START - LAG (FS-) START to START - LAG (SS-)


S F S F

S F S F
 

START to FINISH - LAG (SF-) FINISH to FINISH - LAG (FF-)

S F S F

S F S F
 

Referências: Marini, Inaiara, 2019.


Referências para construção de diagramas de interdependência e
precedência entre atividades de um projeto:

ATIVIDADES

B D
A
INÍCIO FIM
C E

Referências: Marini, Inaiara, 2019.


Referências para construção de diagramas de interdependência e
precedência entre atividades de um projeto:

B D
A
INÍCIO FIM
C E
DEPENDÊNCIA

Referências: Marini, Inaiara, 2019.


Referências para diagramas / redes de atividades de um projeto:

D 10

A 6 E 3 H 5

INÍCIO FIM
B 2 F 2 J 8 K 4

C 3 G 4 L 6 M 2

Referências: Marini, Inaiara, 2019.


Referências para diagramas / redes de atividades
de um projeto:

Duração

A 6d E 3d
0 6 6 9

INÍCIO

Referências: Marini, Inaiara, 2019.


Referências para diagramas / redes de
atividades de um projeto:

F 2d J 8d
2 4 7 15

G 4d
3 7

Referências: Marini, Inaiara, 2019.


Referências para diagramas / redes de
atividades de um projeto:

F 2d J 8d
2 4 7 15

G 4d
3 7

Referências: Marini, Inaiara, 2019.


Referências para diagramas / redes de
atividades de um projeto:

F 2d J 8d Exemplo:
2 4 7 15
A atividade J só poderá iniciar
quando as atividades F e G já
tiverem sido completadas.

G 4d
3 7

Referências: Marini, Inaiara, 2019.


No exemplo da rede, considerando as
datas mais cedo teremos portanto:

D 10
6 16

A 6 E 3 H 5
0 6 6 9 9 14

INÍCIO FIM
0 B 2 F 2 J 8 K 4 19
0 2 2 4 7 15 15 19

C 3 G 4 L 6 M 2
0 3 3 7 7 13 13 15

Referências: Marini, Inaiara, 2019.


No exemplo da rede, considerando as
datas mais tarde teremos portanto:

recalculando os tempos do Fim para o Início

E 3 H 5
6 9 9 14
11 14 14 19
FIM
J 8 K 4 19 19
7 15 15 19
7 15 15 19

Referências: Marini, Inaiara, 2019.


No exemplo da rede, considerando as
datas mais tarde teremos portanto:

recalculando os tempos do Fim para o Início

D 10
6 16 Exemplo:
9 19 As atividades D e E dependem da
A 6 E 3 atividade A.
6 6 6 9 Essa dependência determina que
0 6 11 14 data mais tarde possível para a
conclusão da atividade A
INÍCIO corresponde a menor dentre as
datas de início as atividades D e E.
0 0

Referências: Marini, Inaiara, 2019.


Atividades com Folga igual a
Zero definem o Caminho Crítico:

D 10
6 16
9 19
A 6 E 3 H 5
0 6 6 9 9 14
3 9 11 14 14 19
INÍCIO FIM
0 0 B 2 F 2 J 8 K 4 19 19
0 2 2 4 7 15 15 19
3 5 5 7 7 15 15 19

C 3 G 4 L 6 M 2
0 3 3 7 7 13 13 15
0 3 3 7 11 17 17 19

Referências: Marini, Inaiara, 2019.


5.4.2
Características dos
Empreendimentos de
Construção
Planejamento | Características dos Empreendimentos de Construção

“A engenharia é exata; a construção, não.”


Mário Sérgio Pini, 2012

A VARIABILIDADE é uma CARACTERÍSTICA inexorável


dos empreendimentos de construção.

Além da variabilidade, pode-se afirmar que:

 Construções são únicas, só se constrói protótipos

 São comuns as mudanças nos projetos

 São quase inevitáveis as mudanças de fornecedores

 Também é quase inevitável alguma rotatividade da mão de obra

Referências: Marini, Inaiara, 2019.


Planejamento | Características dos Empreendimentos de Construção

Os empreendimentos de construção sempre


estão sujeitos a fatores de difícil PREVISIBILIDADE:

 Condições climáticas (chuvas)

 Ocorrências geológicas não mapeadas no pré-obra

 Ocorrências nas vias públicas / vizinhança

 Atrasos de fornecedores

 Alterações na legislação costumam atingir empreendimentos,


mais especialmente aqueles com maiores tempo de execução

Referências: Marini, Inaiara, 2019.


“A engenharia é exata; a construção, não.”

Mário Sérgio Pini


2012

• Não se pode concluir pela inexequibilidade, exorbitância ou


qualquer distorção, exclusivamente pelo preço total de um
empreendimento de construção.

• É absolutamente imprescindível a aplicação de uma metodologia


específica capaz de identificar a admissibilidade de preços dos
conteúdos que compõem o custo de uma construção.
Luiz Raymundo Freire de Carvalho e Mário Sérgio Pini (2012)
 Os autores conceituaram o DFPM – Demonstrativo da
Formação de Preços por Modelagem que é um método
capaz de assegurar a representação exaustiva dos itens
que compõem o custo total de uma construção composto
pela conjugação dos custos dos recursos técnicos,
recursos de produção, recurso logísticos e impactos de
contingências dos condicionantes locais de execução e
das condições contratuais.
 Toda construção tem limitações de um plano, tempo, espaço e de meios;

Exemplo: Exemplo:
O escopo de um empreendimento de Um empreendimento de
construção prevê a reforma e ampliação construção deve ser realizado no
de um hospital, sem interrupção das meio da selva amazônica, numa
atividades na parte já existente. locação onde não há rede /
suprimento de energia elétrica,
Exemplo: nem tampouco rede de telefonia /
O contratante exige que o escopo internet ou qualquer tipo de
de uma construção seja realizado o sistema de comunicação.
mais rapidamente possível, exigindo
o trabalho em três turnos. Exemplo:
O escopo principal de um empreendimento é
ampliar uma antiga passagem de veículos e
pedestres sob os trilhos de uma ferrovia.
O tráfego de trens, veículos e pessoas não
poderá ser interrompido. A passagem atual é
vizinha de reservatórios de combustíveis.
Pela rua atual, que precisará ter seu nível
rebaixado, passam uma adutora de água e
infraestrutura subterrânea de telefonia e
internet.
Modelo
Uma representação digital tridimensional da informação. Um
modelo 3D pode incorporar ou fazer referência tanto a dados
h t t p s : / / b i m d i c t i o n a r y . c o m / t ecomo
rms a/documentos.
s e a r c h O termo Modelo refere-se tanto a modelos
digitais como físicos (ex. uma forma tridimensional impressa)
mas não se refere a modelos conceituais, financeiros, ou
matemáticos.

Informação Estruturada de Projeto


Informação sobre um projeto organizada e formatada para fins ou casos de utilização
específicos.
Informação de Projeto estruturada inclui documentos, modelos e dados.

Informação Dados Documentos


A representação reinterpretável Uma
de dados de maneirareinterpretável
representação forma e adequada Um meio físico ou digital (ex. papel ou e-mail)
da informação
para comunicação, interpretaçãoqueou pode
processamento (ISO-19650).
ser coletada / analisada com ou semquea carrega uma variedade de informação,
Informação também se refere a participação
fatos fornecidos
de umouator
aprendidos
humano.por um incluindo textos, dados (ex. código
ator sobre eventos, coisas, processos ou conceitos
Os dados que possuam
ou estão integrados um
estaticamente hexadecimal)
em e modelos incorporados (ex.
significado específico dentro dedocumentos
um contextoetambém
modelosespecífico.
ou conduzem sua um arquivo PDF tridimensional).
geração ou adaptação.
Entregável de Projeto
Um resultado da realização de atividades de projeto
h t t p s : / / b i m d i c t i o n a r y . c o m / t e r m s / s eou
a rconstrução.
ch Os resultados de projeto incluem
resultados físicos (a estrutura de uma instalação a
ser dimensionada, projetada e construída) e
Usos de Modelos (MU - Model Use) resultados digitais (os modelos, documentos e
dados).
Os Entregáveis de Projeto previstos ou esperados a partir da geração, colaboração e conexão
de modelos a bases de dados externas.
Um uso de modelo representa as interações entre um usuário e um sistema de modelagem para
gerar resultados Entregáveis Baseados em Modelos.
Existem dezenas de Usos de Modelos incluindo Detecção de Interferências, Estimativas de
Custos e Gestão de Espaços.

Detecção de Interferências
Entregáveis Baseados em Modelos Um Uso de Modelo representando a utilização de
O resultado de uma execução bem-sucedida de um uso de um modelos 3D como base para a coordenação de
modelo. Os resultados baseados em modelos (por exemplo: um diferentes
Gestãodisciplinas
de espaços(exemplo: Projeto Estrutural
relatório de estimativa de custos) e os usos de modelos (por e Projeto de Instalações) para identificação
Estimativa de custos Um Uso de Modelo no qual Modelos 3De são
exemplo: estimativa de custos) são duas faces da mesma moeda. solução de possíveis inconsistências e problemas
Um Uso de utilizados para gerenciar a ocupação de
Enquanto osModelo representando
resultados baseados emcomo Modelos
modelos representam a entre ambientes
elementos evirtuais, antes da construção /
3D sãodeutilizados para gerar espaços de ativos físicos. Gestão
´saída´ dados (produto), osestudos
usos dede viabilidade
modelos representam o fabricação ou montagem.
e comparação de diferentes de Espaços é um subconjunto de Gestão de
objetivo do usuário para geraralternativas
um produto específico (ou saída de
orçamentárias. Ativos.
dados).
5.4.3
Desperdício e Perda
Planejamento | Desperdício e Perda

Nos empreendimentos de construção, pode-se conceituar:

DESPERDÍCIO  Atividades ou tarefas que consomem recursos mas


não agregam valor ao empreendimento.

PERDA  Ineficiência na utilização da mão de obra, no uso de


materiais e equipamentos, consumindo quantidades
maiores que as necessárias à produção.

Referências: Marini, Inaiara, 2019.


Ilustração de alguns casos comuns de perdas:

Referências: Marini, Inaiara, 2019.


Exemplos de PERDAS e DESPERDÍCIOS
Mistura / produção de quantidade de argamassa maior que o necessário.
SUPERPRODUÇÃO Excesso de espessura em lajes de concreto armado.
OBS: Além dos materiais, perde-se também esforço da mão de obra e horas de funcionamento de equipamentos.

Aplicação de materiais com qualidade e desempenho maior que o especificado (Ex. traços de argamassa e de concreto
ESPECIFICAÇÕES
com superdosagem de cimento; superdimensionamento de formas para concreto; tubulações, cabos com bitolas maiores
DESAJUSTADAS que o necessário).
Falta de argamassa para o assentamento de tijolos / execução de alvenarias.
Imprecisão / erros de coordenação de disciplinas ou falta de detalhamento de projetos gerando paralisação dos serviços
DESCONTINUIDADE / ESPERA para tomada de decisões na obra.
OBS: Neste caso as perdas serão principalmente de prazos (custos indiretos) e de mão de obra.
Manuseio excessivo (e evitável) de materiais.
TRANSPORTE /
Deslocamentos / movimentações desnecessárias (evitáveis) dos trabalhadores (por exemplo, longa distância entre local
MOVIMENTAÇÃO
dos estoques de materiais e as frentes de trabalho).
Abertura de rasgos em alvenarias para embutimento de instalações.
TRAJETÓRIA DESTRUTIVA
Sequenciamento inadequado atividades que acaba sujando ou danificando serviços já concluídos.

Erros no dimensionamento de estoques, podem causar excessos (incorrendo em custos financeiros) ou falta de materiais
ESTOQUES (causando paralisações / descontinuidades no fluxo de serviços).
Armazenamento / acondicionamento inadequado podem causas perdas (Ex. quebra de blocos empilhados).
Resultados de trabalho com defeitos e má qualidade exigem refazimentos / provocam prejuízos, retrabalhos e perdas de
OUTROS tempo.
Roubos, vandalismos, acidentes.

Referências: Adaptado de Marini, Inaiara, 2019.


5.4.4
Produtividade
PRODUTIVIDADE:
 É a relação entre a
produção e os
recursos utilizados:
• Capital
• Matéria-prima
• Energia
• Mão de obra

Imagem: www.rsit.com

Referências: Marini, Inaiara, 2019.


Ex. Variação produtividade Alvenaria
PRODUTIVIDADE (TCPO Modelato - Pini)

Razão Unitária de Produtividade HOMEM  Definir, somente oficiais ou a equipe inteira


HORA  Tempo efetivo nas atividades ou hora disponível

RUP = H x h QUANTIDADE DE
 Definir e padronizar critérios para quantificar
SERVIÇO
QS SELEÇÃO DE  Priorizar os serviços mais críticos
SERVIÇOS

Referências: Marini, Inaiara, 2019.


5.4.5
O Planejamento (4D)
acontece antes do
Orçamento (5D)
Planejamento | O Planejamento (4D) acontece antes do Orçamento (5D)

4D
A quarta dimensão da modelagem (4D) se refere ao modelo tridimensional (3D) somado à variável
tempo.

Trata-se de um modelo ou de um fluxo de trabalho de modelagem no qual o tempo é adicionado


(relacionado / conectado) aos objetos e elementos de um modelo possibilitando a Programação de
Construção.
Modelo BIM
Planejamento | O Planejamento (4D) acontece antes do Orçamento (5D) Trata-se de um modelo digital
tridimensional, baseado em objetos,
rico em dados, gerado por um
participante de um empreendimento
5D de construção utilizando uma
ferramenta de software BIM.
A quinta dimensão da modelagem (5D) se refere ao modelo tridimensional ao qual já se adicionou a
variável tempo (4D) somado à variável custo.

Trata-se de um modelo ou de um fluxo de trabalho de modelagem no qual o custo é conectado /


relacionado aos Modelos BIM e aos Componentes do Modelo.

Os modelos 5D são utilizados para a geração de Estimativas de Custos e para viabilizar a prática do
Projeto para Valor-Alvo.

Projeto Componente
para Valor-Alvo
de Modelo
Projeto para Valor-Alvo
Um elemento é umque
virtual 5D erepresenta
uma abordagem de
um objeto
gerenciamento de projeto Lean
físico. Componentes de Construction
Modelo podem que definem
ser Estimativas de Custos
restrições do cliente eparametricamente,
estruturados valores-alvo como2D a principal
ou 3D, e A utilização de cálculos especializados para
referência para opode
também desenvolvimento do projeto.
representar itens Significa
abstratos (comoque identificar e analisar os custos projetados para uma
o projetopor
segue uma um
exemplo estimativa de custos
ponto cardeal detalhada
- a direção e não
Norte). construção. As estimativas de custos podem ser
o oposto, quando a estimativa de custos é uma decorrência realizadas manualmente ou através de um
do desenvolvimento do projeto. processo totalmente automatizado.
5.4.6
Plano de Ataque
Plano de Ataque
 Representa a estratégia adotada para
uma construção.

 É o melhor entendimento de uma equipe sobre como conduzir o processo de produção


de uma determinada obra (*), definindo o melhor sequenciamento de atividades,
considerando suas interdependências, ajustando os ciclos de produção (buscando o
ritmo mais adequado), de forma a garantir a máxima produtividade possível e eliminar
interferências e descontinuidades evitáveis.
(*) Considerando, portanto, que o local / endereço já estaria definido assim como as condições contratuais etc.

As pessoas não planejam suas falhas;


elas não planejam.
John Beckley

Referências: Marini, Inaiara, 2019.


Plano de Ataque BR-153
-6,070356, -48,613870

Exemplo:
Asfaltamento da BR-153,
mantendo o traçado
existente, sem interromper
completamente o tráfego
na estrada existente.
A decisão de construir um
“caminho de serviço” para
facilitar o acesso e o transporte
de equipamentos, terra, grama,
elementos de drenagem, etc.

Um investimento inicial, que exigiu


grande esforço e de alto custo mas,
que revelou-se significativamente
vantajoso considerando a execução BR-153
-6,078099, -48,608213
total das obras e serviços.
5.4.7
Critérios de Medição
Critérios de Medição de Serviços

Algumas referências e exemplos de critérios de medição tipicamente


utilizados pela indústria da construção, segmento de edificações:

Critério de medição de referência: m2.


Costuma-se descontar somente grandes vãos, por exemplo TCPO (Pini) desconta apenas os vão que ultrapassam 2
m2.
REVESTIMENTOS DE Cantos e recortes geralmente implicam pagamentos de adicionais (em metros lineares).
PAREDES E PISOS Soleiras, rodapés, rodatetos etc. costumam ser considerados em composições de custos separadas e específicas.
Diferentes padrões das peças utilizadas nos revestimentos costumam ser considerados em diferentes grupos de
composições de custos (por exemplo pastilhas ou peças de grandes dimensões).

Geralmente considera-se a área de projeção das cobertura e 2 subatividades : MADEIRAMENTO (m2) e


TELHAMENTO (m2).
Sobreposições e quebras geralmente são considerados nas composições que são organizadas de acordo com os
COBERTURA materiais e sistemas construtivos utilizados.
Acessórios como cumeeiras, espigões, rufos etc. costumam ser quantificados separadamente com suas
correspondentes e específicas composições de custos.

Critério de medição de referência para elementos padronizados: por unidade.


Para elementos não-padronizados: m2.
Variando conforme tipo de esquadria (com ou sem veneziana, reticulados etc.).
ESQUADRIAS Composições geralmente não incluem os vidros que são considerados separadamente.
Ferragens costumam ser considerados como conjuntos que incluem dobradiças, fechaduras e espelhos, organizados
de acordo com os diferentes tipos e acabamentos.

Referências: Isatto, Eduardo Luís


Critérios de Medição de Serviços

Algumas referências e exemplos de critérios de medição tipicamente


utilizados pela indústria da construção, segmento de edificações:

Critério de medição de referência para PAREDES: m2.


Para ABERTURAS: m2.
1 vez para batentes e guarnições.
PINTURA 2 vezes para folhas com partes envidraçadas.
2 vezes a área para folhas do tipo veneziana.
RODAPÉS: m (em metros lineares).

INSTALAÇÕES Geralmente considera-se através da parametrização, TUBULAÇÕES, ELETRODUTOS, FIOS e CABOS: m.


Estimativas de custos podem ser realizadas com a utilização de um VALOR (custo) por PONTO HIDRÁULICO ou
EM GERAL ELÉTRICO, considerando diferentes variáveis para a definição do valor estimado para cada ponto.

Referências: Isatto, Eduardo Luís


5.4.8
Critério de Pareto
ou Curva ABC
Planejamento | Critério de Pareto ou Curva ABC

Critério de Pareto ou Curva ABC

De maneira geral, o procedimento para definição


das Curvas ABC seguem os seguintes passos:

1. Definir os grupos de informações


2. Listar itens, suas quantidades e custos unitários
3. Calcular o custo de cada item
4. Calcular o custo total
5. Calcular a participação percentual de cada item no custo total
6. Listar todos os itens em ordem decrescente
7. Calcular os percentuais acumulados para cada item
8. Definir os limites das classes A, B e C

Referências: Isatto, Eduardo Luís


Critério de Pareto ou Curva ABC
Também conhecida como Curva 80-20 considera que cerca
20% dos itens de um orçamento representam 80% do total.

POUCOS ITENS MUITO IMPORTANTES


GRUPO A
20% dos itens representam 80% do custo total.
CUSTOS

ITENS de MÉDIA IMPORTÂNCIA


GRUPO B
30% dos itens representam 15% do custo total.
100
95 MUITOS ITENS MENOS IMPORTANTES
GRUPO C
80 50% dos itens representam 5% do custo total.

 Este princípio, da identificação dos itens mais


importantes, aqueles que tem maior peso
(representatividade) nos custos totais são aplicáveis a
A B C diferentes processos em diferentes indústrias.

 Considere aplicar o conceito de Curva ABC a diferentes


aspectos dos orçamentos e planejamentos: MATERIAS,
20 50 100 ITENS
MÃO DE OBRA, EQUIPAMENTOS, SERVIÇOS, etc.

Referências: Isatto, Eduardo Luís


Critério de Pareto ou Curva ABC
Exemplo de Curva ABC de Materiais de
uma obra de infraestrutura rodoviária:
CUSTO
CÓDIGO DESCRIÇÃO UNID QUANTIDADE VALOR % % Acum.
UNIT.
IM0607 CONCRETO ASFALTICO TON 56.453,76 155,81 8.796.233,59 23,40% 23,40%
IM0035 PEDRA RACHÃO D= 10 A 15 CM M3 111.763,60 52,12 5.825.510,00 15,50% 38,90%
IM0041 PEDRA BICA CORRIDA M3 42.763,50 66,40 2.839.581,92 7,56% 46,46%
IM0630 BINDER FECHADO TON 15.556,80 141,41 2.199.934,82 5,85% 52,31%
IM0036 BRITA GRADUADA M3 28.792,40 61,97 1.784.121,06 4,75% 57,06%
IM0016 CONCRETO USINADO, BRITA 1E2,SLUMP 5+OU-1cm / FCK= 15,0MPA M3 7.174,88 232,60 1.668.878,01 4,44% 61,50%
IM0138 AÇO CA-50 - 16,0 MM - 5/8" - NERVURADO KG 580.688,25 2,46 1.428.493,09 3,80% 65,30%
IM0137 AÇO CA-50 - 12,5 MM - 1/2" - NERVURADO KG 525.500,85 2,46 1.292.732,09 3,44% 68,74%
IM0024 CONCRETO USINADO, BRITA 1E2,SLUMP 8+OU-1cm / FCK= 30,0MPA - BOMBEÁVEL M3 4.359,99 266,40 1.161.501,33 3,09% 71,83%
IM0872 DUTO POLIETILENO FLEXÍVEL ALTA RESIST. - 4" M 57.827,00 19,45 1.124.735,15 2,99% 74,82%
TELA SOLDADA NERVURADA Q-196 (PAINEL) - (AÇO CA60 - MALHA 10 X 10 CM - FIO 5,0
IM0399 MM) KG 259.998,84 3,54 920.395,89 2,45% 77,27%
IM0013 CIMENTO PORTLAND CPII-E/F-32 KG 2.294.743,54 0,38 872.002,54 2,32% 79,59%
IM0136 AÇO CA-50 - 10,0 MM - 3/8" - NERVURADO KG 301.823,26 2,58 778.704,01 2,07% 81,67%
IM0127 AÇO CA-25 - 8,0 MM - 5/16" - LISO KG 239.676,80 2,75 659.111,20 1,75% 83,42%
IM0638 GUIA DE CONCRETO TIPO PMSP "100" 30 MPA - 15 X 30CM 12CM TOPO M 30.264,00 20,70 626.464,80 1,67% 85,09%
IM0050 CONCRETO FCK=5MPA C/ BRITA 2 M3 2.681,07 226,70 607.798,56 1,62% 86,70%
IM0608 ASFALTO DILUÍDO CM-30 - IMPERMEABILIZANTE KG 164.680,80 2,15 354.063,72 0,94% 87,65%
IM0318 BOMBEAMENTO E LANÇAMENTO DE CONCRETO P/ ESTRUTURAS DE OBRAS ATÉ 80M3 M3 9.678,00 30,00 290.340,00 0,77% 88,42%
IM0108 COMPENSADO PLASTIFICADO 14MM M2 12.586,75 22,06 277.663,79 0,74% 89,16%
IM0741 GRAMA BATATAIS EM PLACAS (PASPALUM NOTATUM) M2 51.784,00 5,10 264.098,40 0,70% 89,86%
IM0015 CONCRETO USINADO, BRITA 1E2,SLUMP 8+OU-1cm / FCK= 10,0MPA - BOMBEÁVEL M3 1.034,12 226,70 234.435,00 0,62% 90,48%

Referências: Adaptado de Marini, Inaiara, 2019.


Critério de Pareto ou Curva ABC
Exemplo de Curva ABC de Mão de Obra de
uma obra de infraestrutura rodoviária:

UNI CUSTO
CÓDIGO DESCRIÇÃO QUANTIDADE VALOR % % Acum.
D UNIT.
IH0026 SERVENTE H 252.150,42 13,02 3.282.897,16 43,66% 43,66%
IH0009 PEDREIRO H 46.513,26 17,52 814.921,70 10,84% 54,50%
IH0013 ELETRICISTA H 33.479,94 20,68 692.409,93 9,21% 63,71%
IH0028 ARMADOR - OFICIAL FERREIRO H 31.694,69 17,52 555.297,31 7,39% 71,10%
IH0014 AJUDANTE DE ELETRICISTA H 32.034,32 14,89 477.146,30 6,35% 77,45%
IH0008 AJUDANTE DE FERREIRO - ARMADOR H 27.597,70 13,02 359.310,96 4,78% 82,22%
IH0001 AJUDANTE GERAL H 25.311,82 13,02 329.549,72 4,38% 86,61%
IH0005 CARPINTEIRO H 17.102,02 17,52 299.630,89 3,99% 90,59%
IH0071 FRENTISTA DE ESCAVAÇÃO SUBTERRÂNEA H 13.217,97 20,68 273.365,29 3,64% 94,23%
IH0006 AJUDANTE DE CARPINTEIRO H 11.507,92 13,02 149.828,43 1,99% 96,22%
IH0018 CALCETEIRO - ASSENTADOR DE GUIAS H 5.820,00 13,02 75.774,06 1,01% 97,23%
IH0063 RASTELEIRO H 4.457,10 14,89 66.387,83 0,88% 98,11%
IH0062 PEDREIRO DE ACABAMENTO H 2.175,80 17,52 38.120,45 0,51% 98,62%
IH0020 PINTOR H 1.876,00 17,52 32.867,89 0,44% 99,06%

Referências: Adaptado de Marini, Inaiara, 2019.


Critério de Pareto ou Curva ABC
Exemplo de Curva ABC de Equipamentos
de uma obra de infraestrutura rodoviária:
UNI CUSTO
CÓDIGO DESCRIÇÃO QUANTIDADE VALOR % % Acum.
D UNIT.
IE0002 CAMINHÃO BASCULANTE - 12 M3 (CAÇAMBA MULTI USO) H 74.623,04 112,45 8.391.151,52 56,18% 56,18%
IE0042 ESCAVADEIRA HIDRÁULICA SOBRE ESTEIRAS CAT 320 H 4.344,13 176,10 765.001,80 5,12% 61,30%
IE0014 ROLO COMPACTADOR LISO CS533D / CA25D - 130HP H 6.372,01 117,30 747.436,68 5,00% 66,31%
IE0008 COMPRESSOR PORTÁTIL - 295 PCM ( COM DIESEL E OPERADOR ) H 19.769,68 29,10 575.297,66 3,85% 70,16%
IE0083 ROMPEDOR H 32.532,63 15,32 498.399,81 3,34% 73,50%
IE0018 CAMINHÃO BASCULANTE - 6 M3 H 6.446,44 64,45 415.454,75 2,78% 76,28%
IE0095 VIBROACABADORA DE ASFALTO SOBRE ESTEIRA CAP. 300 TON/H H 1.980,93 193,95 384.196,43 2,57% 78,85%
IE0004 CAMINHÃO ESPARGIDOR- TANQUE 6000 L. H 3.589,31 105,45 378.482,43 2,53% 81,39%
IE0017 TRATOR DE ESTEIRA - CAT-D6 H 2.236,66 159,00 355.628,94 2,38% 83,77%
IE8001 COMPRESSOR ESTACIONÁRIO - 750 PCM ( COM DIESEL E OPERADOR ) H 5.071,31 68,78 348.806,45 2,34% 86,10%
IE0011 MOTONIVELADORA - 120M ou 140H - 138 HP H 2.349,15 134,00 314.786,70 2,11% 88,21%
IE8004 GRUPO GERADOR 170KVA H 3.973,19 68,85 273.553,99 1,83% 90,04%
IE0006 PÁ CARREGADEIRA DE PNEUS - CAT- 930H H 1.852,69 138,85 257.240,62 1,72% 91,76%
IE8002 COMPRESSOR PORTÁTIL - 762 PCM ( COM DIESEL E OPERADOR ) H 2.374,68 80,99 192.325,33 1,29% 93,05%
IE0081 ROLO COMPACTADOR DE PNEUS - SP 8000 H 1.980,93 91,60 181.453,47 1,21% 94,27%
IE0005 CAMINHÃO IRRIGADEIRA - 6000 L- BASCULANTE C/CABINE. H 1.514,23 105,45 159.671,25 1,07% 95,34%
IE8012 ESCAVADEIRA HIDRÁULICA PORTE 15 TON VOLVO MODELO EC140BL H 920,82 159,30 146.686,48 0,98% 96,32%
IE8009 PÁ CARREGADEIRA DE PNEUS - CAT- 950H H 817,08 173,45 141.720,23 0,95% 97,27%
IE0012 MARTELETE ROMPEDOR PNEUMÁTICO H 7.477,80 15,08 112.765,22 0,76% 98,02%
IE8005 GRUPO GERADOR 81KVA H 2.237,21 35,47 79.353,70 0,53% 98,55%
IE0030 CAMINHÃO CARROCERIA LEVE H 1.543,52 51,45 79.409,65 0,53% 99,09%

Referências: Adaptado de Marini, Inaiara, 2019.


Critério de Pareto ou Curva ABC
Exemplo de Curva ABC de Serviços Especializados
de uma obra de infraestrutura rodoviária:
CUSTO
CÓDIGO DESCRIÇÃO UNID QUANTIDADE VALOR % % Acum.
UNIT.
CONCRETO USINADO Fctmk=4,5MPa, FATOR A/C <=0,45 E TEOR DE ARGAMASSA DE 49% a
IS0831 52% M3 32.346,12 278,70 9.014.863,64 22,20% 22,20%
IS0817 CONCRETO COMPACTADO A ROLO RESISTÊNCIA > 2,5 Mpa , CONSUMO 160KG/CM3 M3 31.201,20 226,70 7.073.312,04 17,42% 39,61%
IS8101 EQUIPE DE PROJETOS, ACESSORIA TÉCNICA, GESTÃO E ACESSORIA AMBIENTAL VB 1,00 3.999.429,70 3.999.429,70 9,85% 49,46%
SERVIÇO NOTURNO DE FRESAGEM DE PAVIMENTO ASFÁLTICO COM ESPESSURA ATÉ 5CM,
EM VIAS ARTERIAIS, INCLUSIVE REMOÇÃO DO MATERIAL FRESADO ATÉ 10KM E VARRIÇÃO
IS8033 (EQUIPAMENTOS E MÃO DE OBRA) M2 583.943,00 6,04 3.527.015,72 8,68% 58,15%
ESCAVAÇAO DE PAREDES DIAFRAGMA MECANICAMENTE COM "CLAM SHELL" E EMPREGO
IS8003 DE FLUIDO DE ESTABILIZAÇAO (POLIMEROS), EM SOLO SPT = 35 M3 3.338,00 696,22 2.323.977,35 5,72% 63,87%
IS8031 MÃO DE OBRA PARA MONTAGEM DE ARMAÇÃO DE AÇO CONVENCIONAL KG 840.804,00 1,30 1.093.045,20 2,69% 66,56%
IS8032 SERVIÇO PARA EXECUÇÃO DE JET GROUTING M 3.118,00 336,41 1.048.925,75 2,58% 69,14%
CONCRETO CONSUMO DE CIMENTO 400 kg/m³ SLUMP 20 + ou - 2 TRAÇO ESPECIAL, BRITA
IS0842 1 COM ADITIVOS PLASTIFICANTE E HIPERPLASTIFICANTE M3 4.296,13 232,60 999.279,83 2,46% 71,60%
IS8041 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL C/ TERMOPLAST. EXTRUDADO M2 16.034,00 59,90 960.436,60 2,36% 73,97%
DESCARTE DE SOLO INERTE EM BOTA-FORA LICENCIADO, MATERIAL SOLTO - DENS. 1,6
IS1023 gr/cm3 M3 40.025,00 22,35 894.358,62 2,20% 76,17%
PREPARAÇAO, MONTAGEM E INJEÇAO DE CIMENTO PARA INSTALAÇAO DE TIRANTES
IS1116 INCLUSIVE TUBO MANCHETE E AÇO DE PROTENSAO - 80 tfs. M 2.698,00 314,00 847.172,00 2,09% 78,26%
FORNECIMENTO E COLOCAÇÃO DE PLACAS DE ORIENTAÇÃO EM CHAPA METÁLICA
IS8048 MODULADA GRAU GT+AI UN 1.132,00 585,00 662.220,00 1,63% 79,89%
ESCAVAÇAO DE PAREDES DIAFRAGMA MECANICAMENTE COM "CLAM SHELL" , EM SOLO
IS1052 SPT > 35 M3 832,00 787,50 655.200,00 1,61% 81,50%
IS8099 RETIRADA DE SINALIZAÇÃO HORIZONTAL COM TERMOPLAST. EXTRUDADO M2 11.248,00 58,00 652.384,00 1,61% 83,11%
IS8030 MÃO DE OBRA PARA MONTAGEM DE ARMAÇÃO DE PAREDE DIAFRAGMA KG 500.477,00 1,00 500.477,00 1,23% 84,34%

Referências: Adaptado de Marini, Inaiara, 2019.


Critério de Pareto ou Curva ABC
Exemplo de um Histograma de Equipamentos
de uma obra de infraestrutura rodoviária:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 Total
CAMINHÃO BASCULANTE - 12 M3 (CAÇ H 13 13 23 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 23 23 23 23 23 18 5 1 1 1 0 480
CAMINHÃO COM CARROCERIA DE MA H 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 9
CAMINHÃO ESPARGIDOR- TANQUE 60 H 0 0 0 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 0 0 0 0 29
CAMINHÃO IRRIGADEIRA - 6000 L- BASC H 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 18
PÁ CARREGADEIRA DE PNEUS - CAT H 1 1 1 1 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 25
MOTONIVELADORA - 120M ou 140H - 138 H 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 23
RETROESCAVADEIRA - CAT416 / JCB 3 H 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 23
ROLO COMPACTADOR LISO CS533D / CA H 0 0 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 0 0 40
ROLO COMPACTADOR PÉ DE CARNEIRO H 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 15
TRATOR DE ESTEIRA - CAT-D6 H 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 23
CAMINHÃO CARROCERIA LEVE H 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 20
CAMINHÃO TIPO MUNCK H 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 24
ROLO COMPACTADOR DE PNEUS - SP 8 H 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 18
VIBROACABADORA DE ASFALTO SO H 0 0 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 0 0 40
COMPRESSOR ESTACIONÁRIO - 750 PC H 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 0 0 41
COMPRESSOR PORTÁTIL - 762 PCM ( C H 1 1 2 2 2 2 2 2 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 16
GRUPO GERADOR 170KVA H 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 0 0 41
GRUPO GERADOR 81KVA H 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 18
PÁ CARREGADEIRA DE PNEUS - CAT H 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10
RÉGUA VIBRATÓRIA DUPLA PARA CO H 0 0 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 0 0 0 0 36
ESCAVADEIRA HIDRÁULICA PORTE 15 H 0 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 0 0 0 50
CAVALO MECÂNICO PRANCHA H 2 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 2 10
TOTAL DE EQUIPAMENTOS NO MÊS 26 26 47 58 59 61 58 58 57 56 54 56 54 47 47 46 46 47 40 27 16 14 6 3

Referências: Adaptado de Marini, Inaiara, 2019.


Critério de Pareto ou Curva ABC
Exemplo de um Histograma de Mão de Obra
de uma obra de infraestrutura rodoviária:

Referências: Adaptado de Marini, Inaiara, 2019.


5.4.9
Estruturação das Informações
da Construção e Curvas de
Balanço
Quantidade de Elemento por Tipo
LBS Location breakdown structure
EDL Estrutura de Divisão da Localização

Armaduras
Equipamentos

Formas

Mão de Obra

Concreto

Pilar
Revestimentos Materiais
Tipo 1 Acabamentos

QTI QTS RECURSOS

Quantidade de ITENS Quantidade de SERVIÇOS


R$ / Quantidade R$ / Quantidade R$ / Quantidade

Pilar Retangular Concreto


CUSTO
Moldado in loco LOCALIZAÇÃO + TEMPOS + FASES
SeçãoProjeto
20x40 cm
Pé-direito: 2,80m
O Método Construtivo define Passos e Sequências

ELEMENTOS
(ou itens)
Levantamentos de Quantidades

O Método define os passos


e a sequência necessários
para construir um
determinado objeto
O Método Construtivo define Passos e Sequências das Atividades

MÉTODO CONSTRUTIVO LOCALIZAÇÃO FÍSICA DOS  O Método Construtivo determina


OBJETOS NO PROJETO uma sequência das atividades
(ou tarefas)

 A Localização Física dos objetos


determina áreas de produção do
projeto (zonas de produção)

 A Quantidade de objetos de cada


zona dividida pela Produtividade
da Equipe define a Duração das
SEQUÊNCIA CONSTRUTIVA tarefas nas zonas
1.Executar Armaduras
2.Executar Formas  A Sequência de execução das
zonas e as correspondentes
3.Concretar durações das tarefas definem o
4.Desformar Cronograma de Produtividade
5.Revestimento / Acabamento

Referências: Vico Software - Trimble.


Custos Unitários e Taxa de Produtividade das Equipes Mínimas

ZONAS OBJETOS MÉTODOS RECURSOS


• Materiais
• Mão de Obra
• Equipamentos

CUSTOS UNITÁRIOS
TAXA DE PRODUTIVIDADE

Referências: Vico Software - Trimble.


5.4.10
Padronização das Informações
nos Empreendimentos de
Construção
Nomes dos AMBIENTES =
4U UNIDADES CONSTRUÍDAS P/ FUNÇÃO Esse pilar faz parte de qual
Variações de tipos de 0P PROPRIEDADES ESPAÇOS e também as
Armaduras (tela
TIPO ou (CLASSE) de soldada ou barras?...
2C COMPONENTES 0M MATERIAIS
ZONAS ou SETORES

4V UNIDADES CONSTRUÍDAS P/ FORMA ENTIDADE CONTRUÍDA? Etc.) e também o código / PRODUTOS 4A ESPAÇOS P/ FUNÇÃO
do Transporte +
Lançamento + Cura 5i INFORMAÇÃO
RESULTADOS de
3E ELEMENTOS 3R TRABALHO
(todos são 3R)
4B ESPAÇOS P/ FORMA
PILAR, estrutural, sem a
definição do MATERIAL nem ARMADURA MATERIAIS
do Sistema Construtivo
PILAR

FORMAS 2Q EQUIPAMENTOS

EQUIPTOS

PRODUTIVIDADE / TEMPOS

CONCRETO

2N FUNÇÕES
3E 04 00 00 00 – MESO e SUPERESTRUTURA
3E 04 10 00 00 – Superestrutura
REVESTIMENTOS
1D DISCIPLINAS
MDO

Tipo 1
Pilar Retangular
QTI Concreto QTS
Quantidade de ITENS Moldado in loco Quantidade de SERVIÇOS RECURSOS
Seção 20x40 cm
1F
R$ / Quantidade
Pé-direito: 2,80m
R$ / Quantidade R$ / Quantidade
FASES

EXECUÇÃO / OBRA PLANEJAMENTO / ETAPAS / TEMPO


PROJETO
1S SERVIÇOS CUSTO

Fonte: Adaptado de Vico Software


Sistema de Classificação de
Informações da Construção
conforme ABNT NBR-15965

Um exemplo concreto:

CONDOMÍNIO VERUM MOOCA

Empreendimento residencial de torre única com 27 pavimentos, 4


apartamentos por andar e 2 opções de planta (com 133m² e 165m²),
108 unidades habitacionais e 272 vagas.

Incorporadora Teixeira Duarte


Construtora Sinco Engenharia
Terreno 5.100m²
Área Construída 24.992,21 m²

Localização Rua do Oratório, 202 – Mooca, São Paulo, SP


Omniclass Referem-se a Resultados de Trabalho ~ Masterformat
Elementos que cumprem um função principal ~ Uniformat
Unidade Construída pela Função 4U
Omniclass
4U 19 16 21 17
11 incorporados permanentemente na
construção Omniclass
Elementos 3E 21 Residência Multifamiliar Simples NBR15965
Resultados de Trabalho 3R 22
3E xx xx xx xx NBR15965 4U 3R xx xx xx xx NBR15965
3E Omniclass
3R
Assembly Codes / Uniformat no Revit Unidade Construída pela Forma 4V 12 Keynote / Masterformat no Revit

• Não define materiais


4V 18 14 11 NBR15965
Edifício Isolado de Média Altura
4V
• Nem soluções construtivas
• Fases iniciais empreendimento

Componentes ou montagens incorporados


permanentemente na construção.
Omniclass

Benefícios da Classificação (facetada) de entidades: Componentes / Produtos 2C 23


2C xx xx xx xx NBR15965
• Extração classificada de quantidades
• Estimativas de custos Somente aplicável p/ Famílias no Revit 2C
• Planejamento Não aplicável p/ “Famílias de Sistemas” (paredes, lajes, etc.)

• Documentação de especificações
• Aplicação de filtros em Tabelas e Vistas
• Acurácia na exportação de dados para outros SW´s
CONDOMÍNIO VERUM MOOCA
NBR15965 NBR15965
4A 4A
Espaço construído pela Função
4A 64 19
4A Espaço construído pela Função 4A
Omniclass
4A 64 13 Omniclass
Quarto Banheiro
13 13
NBR15965 NBR15965
Espaço construído pela Forma 4B 4B Espaço construído pela Forma 4B 4B
4B 70 11 14 Omniclass
4B 70 11 14 Omniclass
Espaço inteiramente confinado / Salas Espaço inteiramente confinado / Salas
14 14

Quarto
Banheiro
Cozinha NBR15965
Espaço construído pela Função 4A 4A
4A 64 23 Omniclass
Cozinha
13
NBR15965
Espaço construído pela Forma 4B 4B
4B 70 11 14 Omniclass
Espaço inteiramente confinado / Salas
14
Resultados de Trabalho 3R
Teto 3R 10 27 27 Omniclass
Acabamentos  3R 10 00 22
Revestimentos internos de gesso

Gesso liso no teto


Área (m2) e Faixas (m)

Espaço construído pela Função 4A Omniclass


4A 64 23
Cozinha
13
Espaço construído pela Forma 4B Omniclass
4B 70 11 14
Espaço inteiramente confinado / Salas
14
NBR15965
Espaço construído pela Função 4A 4A Elementos 3E
NBR15965
4A 64 23 Interiores  3E 08 00 00
Cozinha
Omniclass
Acabamentos de interiores  3E 08 20 00 3E
13 Acabamento de paredes  3E 08 20 10
Omniclass

4B
NBR15965 3E 08 20 10 30 
Revestimentos de parede 21
Espaço construído pela Forma
4B 70 11 14
4B
Omniclass
Espaço inteiramente confinado / Salas
14 NBR15965
Resultados de Trabalho 3R
Acabamentos  3R 10 00 3R
3R 10 31 31  Omniclass

Revestimento Revestimento com ladrilhos 22


de Parede

NBR15965
Resultados de Trabalho 3R
Acabamentos  3R 10 00 3R
3R 10 64 64  Omniclass
Piso cerâmico 22
Cerâmica 30x46cm
Portobello White Polar
Elementos 3E
NBR15965
Interiores  3E 08 00 00
Acabamentos de interiores  3E 08 20 00 3E
Acabamento de paredes  3E 08 20 10
Omniclass
3E 08 20 10 70 
Pintura e revestimento
21 Propriedades 0P NBR15965
Propriedades 0P
NBR15965
Propriedades do Fornecimento  0P 40 00 00 Propriedades físicas  0P 50 00 00
Propriedades do Produto  0P 40 20 00 0P Propriedades de quantidade  0P 40 20 00
0P
Resultados de Trabalho 3R
NBR15965 Unidade de medida  0P 50 10 01
0P 40 20 09 
Acabamentos  3R 10 00 3R Espécie
Omniclass 0P 54 10 01 01  Omniclass

Pintura  3R 10 91
Omniclass Látex acrílico (por exemplo) 49 Métrica (internacional)
l (litro - por exemplo)
49
3R 10 92 92 
Pintura interna 22 Propriedades 0P Propriedades 0P
NBR15965 NBR15965
Propriedades físicas  0P 50 00 00
0P
Propriedades do Fornecimento  0P 40 00 00
Propriedades do Produto  0P 40 20 00 Propriedades de quantidade  0P 40 20 00
Unidade de medida  0P 50 10 01 0P
Componentes / Produtos 2C 0P 40 20 22  Omniclass 0P 54 10 01 11  Omniclass
NBR15965

2C
Cor
49 Rendimento
49
x m2 / l (litro - por exemplo)
Componentes de acabamento interno  2C 18 00 00
Tintas e vernizes  2C 18 07 00 Marrom (por exemplo)
Tinta texturizada  2C 18 07 02
Omniclass
Propriedades 0P Pintura
2C 18 07 02 04 
23 Propriedades do Fornecimento  0P 40 00 00
NBR15965
de
Tinta texturizada de base aquosa Propriedades do Produto  0P 40 20 00
Acabamento  0P 40 20 24 0P Parede
0P 40 20 24 06  Omniclass
Textura
Tipo de textura (por exemplo)
49 Propriedades 0P
NBR15965
Propriedades do Fornecimento  0P 40 00 00
Propriedades do Produto  0P 40 20 00
Acabamento  0P 40 20 24 0P
0P 40 20 24 11  Omniclass
ou...  Brilho
49
Semi-brilho (por exemplo)
4APadronização e Codificação:
NBR15965
Espaço construído pela Função 4A Elementos 3E
4A 64 23 Omniclass Interiores  3E 08 00 00
NBR15965
Cozinha
13
Acabamentos de interiores  3E 08 20 00
Acabamento de pisos  3E 08 20 30
3E
Omniclass
3E 08 20 30 40 
4B
NBR15965
21
Espaço construído pela Forma
4B 70 11 14
4B Piso cerâmico
Omniclass
Espaço inteiramente confinado / Salas
14 NBR15965
Resultados de Trabalho 3R
Acabamentos  3R 10 00 3R
3R 10 64 64  Omniclass
Piso cerâmico 22

Componentes / Produtos 2C
NBR15965
Acabamento de Pisos  2C XX 00 00
Revestimentos de Pisos  2C XX XX 00 2C
Pisos em placas  2C XX XX XX Omniclass
2C XX XX XX XX 
Pisos em placas cerâmicas
23
Cerâmica 30x46cm Portobello White Polar

Propriedades 0P NBR15965
Propriedades de Resistência  0P 0P
0P 60 50 01  Omniclass
Resistência à abrasão
PEI 3 (por exemplo) 49
Piso
Cerâmico
Princípio da unicidade Informações + Uso facetado de códigos:
3R – Resultados Trabalho 0M – Materiais 0P – Propriedades 3E - Elementos 2C – Produtos / Componentes
(método construtivo) (variações) • Cerejeira (variações) • Largura
(define a função) (industrializados)
• Mogno • Altura
• Empreitado?
• MDO direta?
Porta de madeira 0,70 x 2,10 m, interna, com batente,
• “Composição” de 2C+(2N+1D)+2Q 3R 10 64 00 00 00 00 05 10
guarnição e ferragem
m² 782,55
• Transporte
• Contra-batentes? 2C 05 02 04 00 06 Porta de chapa de madeira lisa encabeçada com Imbuia 70 x 210 x 3,5 cm un 1,00 231,52 231,52
• Acabamento (pintura, verniz, etc)

4U
2C 05 02 04 00 03 Batente de peroba para porta de 1 folha 3,5 cm x 14 cm x 5,40 m de perímetr un 1,00 168,34 168,34

Porta? 2C 05 03 02 00 15 Guarnição de peroba 5 x 1 cm para porta de até 0,90 x 2,10 m un 2,00 8,8 17,60

2C 05 06 02 21 06
Fechadura em latão completa tipo gorge com guarnição tipo espelho e
maçaneta tipo alavanca para porta interna encaixe 40 mm
un 1,00 130,53 130,53 4V
2C 02 01 01 11 13 Dobradiça de aço pino solto para porta 3" x 2 1/2" un 3,00 19,1 57,30

2C 03 08 02 13 35
Parafuso cabeça chata fenda simples zincado branco para madeira
comprimento Ø 6 mm x 90 mm
un 8,00 0,37 2,96 4A
2C 04 05 03 11 08

2C 03 08 02 13 56
Taco de peroba para instalação de portas e janelas altura 60 x 50 x 15 mm

Prego com cabeça 16 x 24, 55 mm x Ø 2,7 mm


un
kg
6,00
0,25
1,28
7,76
7,68
1,94
4B
2C 03 03 02 11 06 Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00 MPa) kg 1,72 0,54 0,93
2C 03 03 02 13 04 Cal hidratada CH III kg 1,72 0,47 0,81
1F
1S
2C 03 02 02 11 05 Areia média lavada m3 0,0106 106,86 1,13

Equipamentos ---- -- --- --- ---

2Q – Equipamentos 2N 36 16 25 15 04 Ajudante de carpinteiro h 3,75 6,19 53,16 5i


2N 36 16 25 12 15 Carpinteiro h 3,75 7,53 64,66
2N – Funções
+
2N 36 16 25 12 34 Servente h 1,40 6,19 19,85

1D – Disciplinas 2N 36 16 25 12 29 Pedreiro h 1,40 7,53 24,14


5.4.11
BDI - Benefícios e
Despesas Indiretas
BDI - Benefícios e Despesas Indiretas

Margem de lucro da empresa para a realização de um dado empreendimento.


BENEFÍCIOS Geralmente a margem de lucro inclui também uma margem de risco.

DESPESAS Referem-se aos Custos Indiretos que não podem ser alocadas diretamente em
INDIRETAS serviços específicos.

 A definição da taxa de BDI varia conforme os empreendimentos, com os riscos envolvidos,


cláusulas contratuais etc.
 Pode ou não estar embutida nos preços dos serviços.
 Pode ou não ser diferenciada por serviço.
 Geralmente o valor da taxa de BDI praticado pelas empresas diminui com o aumento do valor total
do empreendimento.

 A definição da taxa de BDI depende do momentum e da estratégia das empresas, por exemplo, uma
empresa que já possua uma carteira de obras pode decidir reduzir sua taxa de BDI no esforço de
captura de um novo empreendimento.

Referências: Adaptado de Marini, Inaiara, 2019.


BDI - Benefícios e Despesas Indiretas

Principais Despesas Indiretas

 Pessoal técnico e administrativo

 Serviços de contabilidade, assessoria jurídica, etc.

 Despesas gerais do escritório / administração central (aluguel, energia, telefone etc.)


 Administração direta da obra (engenheiro residente, administrativo etc.)

 Custos de comercialização (de empreendimentos imobiliários)

 Custos financeiros

 Transporte de pessoal

 Encargos fiscais (imposto de renda, PIS, PASEP, ISS etc.)

 Taxa de risco

Referências: Adaptado de Marini, Inaiara, 2019.


5.4.12
Custos de Materiais
5.4.13
Custos de Equipamentos
Custos de Equipamentos

 Independente da intensidade de utilização:


 Investimento inicial
 Seguro contra acidentes
 Armazenamento
 Remuneração do capital investido (juros)
 Depreciação (perda de valor de um equipamento que ocorre ao longo de sua vida útil)

 Dependentes da intensidade de utilização:


 Mão de obra para operação
 Consumo de energia ou combustível, lubrificante, graxa, filtros
 Mobilização e desmobilização
 Manutenção (em geral ocorrem segundo uma progressão crescente)

Referências: Adaptado de Marini, Inaiara, 2019.


5.4.14
Custos de Mão de Obra
5.4.15
Encargos Sociais
Planejamento | Encargos Sociais

Grupo A: Encargos sobre horas trabalhadas

Referências: Adaptado de Marini, Inaiara, 2019.


Planejamento | Encargos Sociais
Grupo B: Horas não trabalhadas

FERIADOS Aproximadamente 9 dias por ano

FÉRIAS 30 dias por ano ou proporcionais

REPOUSO 1 dia por semana se não houver falta


SEMANAL

13º SALÁRIO 1 mês por ano ou proporcional

FALTAS (~ 2h por dia) Enfermidades, acidentes,


JUSTIFICADAS licença paternidade, aviso prévio

Referências: Adaptado de Marini, Inaiara, 2019.


Planejamento | Encargos Sociais

Grupo C: Encargos de Indenizações

Referências: Adaptado de Marini, Inaiara, 2019.


Planejamento | Encargos Sociais

Grupo D: Encargos sobre horas não trabalhadas

Incidência de A sobre B (37,8% x 39,17%) = 14,81%


TOTAL
Reincidência FGTS 16,12%
(8,50% x 13,12%) = 1,11%
sobre Aviso Prévio

Referências: Adaptado de Marini, Inaiara, 2019.


Encargos Sociais

Grupo A: Encargos sobre horas trabalhadas 38,30%

Grupo B: Horas não trabalhadas 39,17%

Grupo C: Encargos de Indenizações 33,09%

Grupo D: Encargos sobre horas não trabalhadas 16,12%

TOTAL ............................ 126,68%


Itens não obrigatórios
 Vale-transporte, café da manhã, almoço, seguro de vida, assistência médica etc.
 Resultados de acordos sindicais ou iniciativas específicas da empresa
 São deduzidos do imposto de renda
 Trabalhador paga uma parte:
6% sobre salário/mês (vale-transporte)
1% sobre salário/hora por dia trabalhado para vale-refeição

Referências: Adaptado de Marini, Inaiara, 2019.


5.4.16
Planejamento e Controles
Planejamento e Controle de Obras:
Aspectos Financeiros  Fluxos de Caixa
FATURAMENTO x FLUXO DE CAIXA ACUMULADO

Referências: Marini, Inaiara, 2019.


Planejamento e Controle de Obras:
Aspectos Financeiros  Fluxos de Caixa
DESPESAS MENSAIS e RESERVA DE CAPITAL

Referências: Marini, Inaiara, 2019.


Planejamento e Controle de Obras:
Aspectos Financeiros  Fluxos de Caixa
ADMINISTRAÇÃO LOCAL (por mês)

CUSTOS POR CATEGORIA EBITDA


(%)

LUCRO
LÍQUIDO
(%)

Referências: Marini, Inaiara, 2019.


Planejamento e Controle de Obras: Usos do BIM

BIM e Planejamento (4D)


Planejamento e Controle de Obras: Usos do BIM

BIM e Planejamento (4D)

Softwares para
Planejamento
➔ Autodesk Navisworks
➔ AltoQi Visus
➔ Bentley Schedule Simulator
➔ Synchro
➔ Vico Office
Planejamento e Controle de Obras: Usos do BIM

BIM e Planejamento (4D)

 Construção virtual,
definição de plano de
ataque, inclusive simulação
de montagens baseadas em
modelos BIM:

Fonte: Adaptado de conexxoes.com.br


Empreendimento – HINES/VITACON

Canteiro De Obras
 Engenharia
 Refeitório
 Vestiários
 Sanitários
Empreendimento – HINES/VITACON

Logística
 Grua
 Balancins
 Cremalheira
 Bomba de concreto
Planejamento e Controle de Obras: Usos do BIM

IMPLANTAÇÃO BIM NA SINCO ENGENHARIA


BIM e Planejamento (4D)
Base line
Planejamento e Controle de Obras: Usos do BIM

IMPLANTAÇÃO BIM NA SINCO ENGENHARIA


BIM e Planejamento (4D)
e CONTROLE DA EVOLUÇÃO DA OBRA

QUARTIER – Campo Belo


Área do Terreno: 2.906,73m²
Área Construída: 22.949,38m²

Edifício Misto
Ed Garagem 7 andares
Ed. Residencial 117 aptos
18 meses de Obra

Planejamento
PREVISTO X REALIZADO
Planejamento e Controle de Obras: Usos do BIM

IMPLANTAÇÃO BIM NA SINCO ENGENHARIA


BIM e Planejamento (4D)
e CONTROLE DA EVOLUÇÃO DA OBRA
Obra concluída
5.4.17
Boas Práticas e
Aprendizado na Realização
dos Empreendimentos
Boas práticas para empreendimentos
de construção e sustentabilidade:

1. Painel de Gestão à Vista no canteiro de obras (itens de qualidade e sustentabilidade)


2. Utilização de madeiras recicladas
3. Reciclagem de gesso
4. Central de beneficiamento de resíduos no canteiro
5. Logística com entrega noturna
6. Cálculo de emissões (escolha de fornecedores com menor impacto)
7. Centrais de produção (armadura, esquadrias, concreto etc.)
8. Estudos e ajustes dos traços de concreto e armadura (redução do uso de cimento)
9. Moinho de resíduos
10. Coleta seletiva e envolvimento de cooperativa de catadores e recicladores

Referências: Adaptado de Marini, Inaiara, 2019.


Planejamento | Boas Práticas e Aprendizado na Realização dos Empreendimentos

Boas práticas para empreendimentos de


construção e sustentabilidade:

11. Utilização apenas de madeira certificada (origem de manejo


florestal sustentável)
12. Detalhamento racionalizado para revestimentos cerâmicos
13. Logística reversa
14. Uso de tapumes ecológicos
15. Tapume com coleta seletiva

Referências: Adaptado de Marini, Inaiara, 2019.


Aprendizado e Captura do Conhecimento
nos empreendimentos de construção:
Ambiente de
Operação Necessidades

Feedback de
Operações

Feedback dos
REQUISITOS DE
Testes de OPERAÇÕES
ENGENHARIA
Implantação

Feedback sobre
as
Especificações
Técnicas

Especificação Feedback sobre


de Requisitos a Concepção Produto
de Sistemas

PROJETO PROJETO TÉCNICO IMPLANTAÇÃO &


CONCEITUAL EXECUTIVO TESTES
Concepção dos Especificações
Sistemas Técnicas

Referências: Abordagem para o gerenciamento de requisitos.


Sistema de Gerenciamento das Informações
Referências de Terceiros

INFORMAÇÕES TÉCNICAS
Sistemas de Sistemas de Sistemas de
Construção e Gestão de Projetos de
de campo Materiais Engenharia
Dados de
Compromissos Dados de Planejamento, Estimativas
& Despesas Progresso e desvios
Horas e Sistema de Horas e
Sistema
Sistema
de Controle
de de Custos Reais Custos Orçados Sistema de
Planejamento
Planejamentode
Controle
Custos
de Custos Estimativa de Custos
deProjetos
Projetos
Status Status Dados
Melhores Técnicos
Referências
de Funções e Sistema de Sistemas de
Desempenhos Banco de
Gestão de Operação e Dados de dados de
Investimentos Manutenção Estimativa Feedbacks, Custos e Horas
Análise de Estimados
Benchmarks de Benchmarks de Riscos e
Organização e Projetos e Dados reais de Benchmarks de Ferramentas
ferramentas de ferramentas de custos, horas e Desempenho de Estimativa
previsão de previsão de planejamento de Ativos
desempenho desempenho

Sistema de Recuperação e Análise do Histórico do Projeto

Melhores Resultados de Terceiros

Referências: Westney, Richard E. - The engineer´s cost handbook: tools for managing Project costs, 1997 (USA)
Orçamentos
Métodos de Estimativa de
Custos de Construções
Detalhado
Provavelmente o método de estimativa de custos mais largamente utilizado e também o mais
preciso para a definição dos custos de engenharia.
Este método é utilizado para calcular estimativas de custos para cada atividade e cada entregável
previsto para a realização do escopo de um empreendimento e normalmente é composto por:

• Estimativa dos custos de detalhamento do projeto e da engenharia


Pressupõe a definição de layouts básicos e anteprojetos e a especificação preliminar dos principais
equipamentos e componentes.
Cada disciplina de engenharia define as atividades necessárias para a realização do escopo e uma
lista de entregáveis.
Atividades de Procurement, Gerenciamento e Controle também estimam os esforços e custos que
serão requeridos para o desenvolvimento do empreendimento.
As horas necessárias para a realização do empreendimento são estimadas para cada disciplina
separadamente, através de avaliações individualizadas de cada atividade que deverá produzir
entregáveis e o correspondente nível de esforço definido no planejamento do empreendimento.

Referências: Westney, Richard E. - The engineer´s cost handbook: tools for managing Project costs, 1997 (USA)
Orçamentos e Planejamento | Orçamentos

Métodos de Estimativa de
Custos de Construções

Orçamentos Discriminados – Premissas do Processo DFPM:


• O custo da construção, custo total, é representado por uma equação, tendo como
parcelas o custo dos recursos técnicos, de produção e logísticos e os custos
decorrentes do plano de ataque planejado para a obra;

• O custo dos recursos técnicos, de produção e logísticos pode ser determinado pelo
instrumento das composições de custos, estruturadas, caracterizadas e ajustadas;

• Os custos decorrentes do plano de ataque da obra somente podem ser


determinados por instrumentos de modelagem, onde estão representados os
condicionantes da construção (projeto, localização, contrato, capacidade e
competência empresarial) e os impactos decorrentes das contingências de obra.

Referências: Westney, Richard E. - The engineer´s cost handbook: tools for managing Project costs, 1997 (USA)
Métodos de Estimativa de
Custos de Construções

Método dos 3 pontos


Técnica analítica para calcular as estimativas de custos ou a duração de
empreendimentos de construção, e aumentar a sua precisão

A equipe de projeto ou os orçamentistas preparam 3 estimativas:

• Estimativa de custo mais provável (M)


• Estimativa de custo otimista (O)
• Estimativa de custo pessimista (P)

V = P + 4xM + O

6
Métodos de Estimativa de
Custos de Construções

Orçamentos Discriminados – Exemplo Aplicação Processo DFPM

CONTRATANTE CONSULTORIA
700.000K

+20%  663.833K

615.783K CONTINGENCIADO

Empresa E 600.000K
558.159K

Empresa D
553.194K 502.451K

Empresa C 509.951K CARACTERIZADO


448.116K
500.000K

470.215K
468.282K RACIONALIZADO
Empresa B
445.792K
Empresa A
422.725K
400.000K
Exemplo de Aplicação do Método DFPM

Extração das Listas de Dimensionamento


Orçamento na Desenvolvimento
Hh´s e Hm´s e outros Dimensionamento dos dos Impactos na Tabulação dos Ajuste fino
Origem de todas as dos Histogramas
grupos de Recursos Impactos de Prazo Produção e na Dados em DFPM dos Impactos
Frentes de Trabalho Hipotéticos
Logísticos e Técnicos Produtividade

Melhor Simulação Organização dos


Extração de Curvas ABC Utilizando os mesmos Considerando: Ajuste Fino da
Técnica construída a Dados em Colunas p/
Utilizando as mesmas de insumos e Totais de PRAZOS dos Queda PRODUTIVIDADE Modelagem dos
partir do atual nível de Comparação de
QUANTIDADES do Recursos Cronogramas que dos Recursos Técnicos e Impactos no
informações sobre os QUANTIDADES e
Contrato e correspondentes às integram a Queda de PRODUÇÃO de Orçamento,
reais impactos de: VALORES dos
COMPOSIÇÕES DE Linhas de Custo de da Documentação Técnica Equipamentos e os Considerando o
CHUVAS, Recursos Logísticos e
CUSTOS DFPM do Contrato analisado REMANEJAMENTOS maior nível
BENEFICIÁRIOS, Técnicos
CARACTERIZADAS de possível de
TERRAPLENAGEM, CARACTERIZADOS e
um acervo disponível detalhamento das
LIBERAÇÃO FRENTES CONTINGENCIADOS informações que
documentam as
contingências e
Redistribuição dos Aplicação de Curvas restrições
Recursos no Prazo Real Estatísticas de ocorridas na
Primeira Distribuição realização da
da obra de acordo c/ o Contingenciamento de
dos Recursos no Prazo obra.
atual nível de Custos (considerando
Hipotético adotando
informações disponíveis Arquétipos de Custos).
curva Gaussiana
s/ os impactos
(Normal)
dimensionados
Exemplo de Aplicação do Método DFPM

Sensibilidade a Impactos de Contingências e Racionalização

Arquétipos de Custos na Construção Civil:

Representatividade Representatividade Representatividade


no Custo Total no Custo Total no Custo Total

Grupos Grupos Grupos


de Recursos de Recursos de Recursos
MDO MAT EQP MDO MAT EQP MDO MAT EQP

1
Obras de PRODUTIVIDADE Intensiva
2
Obras de CONSUMO Intensivo
3
Obras de PRODUÇÃO Intensiva
BIM e Custos (5D)
 Extração de quantitativos e análise de
custos e dados do modelo

Fonte: Adaptado de conexxoes.com.br


BIM e Custos (5D)

Extração de Quantativos

• Autodesk Navisworks
• Solibri
• Vico Office
Orçamentos e Planejamento | Orçamentos
Implantação BIM na JHSF Estudo de Viabilidade

A.1 – Estrutura
• Maior definição A.2 – Vedações

FIXOS
• Variáveis conhecidas A.3 – Fachadas

Shell
• Menor incerteza A.4 – Acabamentos

EDIFICAÇÃO
A.5 – Instalações

Fundações
B.1 – Fundações e Contenções
VARIÁVEIS

• Menor definição
• Variáveis desconhecidas C.1 – Drenagem
Estudo

Implantação

ENTORNO
• Maior incerteza C.2 – Pavimentação
Inicial de C.3 – Terraplenagem
C.4 – Contrapartidas
Custos C.5 – Viário
Implantação BIM na JHSF Estudo de Viabilidade

• Teto • $ n1/m2

FIXOS

SHELL
• Piso x • $ n2/m2 = TOTAL-1
• Parede • $ n3/m2

EDIFICAÇÃO
FUNDAÇÕES
• Área
• Antecipação de premissas
x
• $ n4/m2
=
TOTAL-2
técnicas
VARIÁVEIS

IMPLANTAÇÃO

Estudo

ENTORNO
Inicial de • Área x • $ n5/m2 = TOTAL-3
Custos
Utilização de diferentes coeficientes de
Contingência de acordo com os níveis de
informação e incerteza das partes
componentes dos empreendimentos
Bases de Custos
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A PINI lançou na FEICON 2017 o TCPO BIM


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Exemplo  Composições de Custos

3R 3R 04 22 23 23 XX
1S 70 35 11
Alvenaria de vedação com blocos de concreto, 9 x 19 x 39 cm, espessura da parede 9 cm,
juntas de 10 mm com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:2:11 m² 36,91

2C 02 06 01 01 XX Bloco de concreto de vedação (alt: 190 mm / comprim: 390 mm / larg: 90 mm / resistência: 2,0 MPa) un 13,5 1,43 19,31

2C 2C 02 01 01 11 13

2C 02 03 02 11 13
Areia lavada tipo média

Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00 MPa)


kg
0,0179

1,96
99,18

0,43
1,78

0,84

2C 02 02 01 13 11 Cal hidratada CH III kg 1,96 0,42 0,82

2Q 2Q 51 31 31 21 11 21 XX Betoneira, elétrica, potência 2 hp (1,5 KW), capacidade 400 l - vida útil 10.000 h h prod 0,0045 11,22 0,05

2N + 1D
2N 35 15 24 14 XX
Servente h 0,43 4,45 4,38
2N 35 15 24 11 XX
1D 41 11 14 11 Pedreiro h 0,80 5,31 9,73
Argamassa:
CONTEÚDO DO SERVIÇO Consideram-se material e mão de obra para execução do serviço descrito.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Por volume de argamassa preparada.
NORMAS TÉCNICAS NBR13281 - Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Requisitos (Mês/Ano: 09/2005)
NORMAS TÉCNICAS NBR7200 - Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas - Procedimento (Mês/Ano: 08/1998)
Alvernaria:
CONTEÚDO DO SERVIÇO Consideram-se material e mão de obra para preparo da argamassa e execução da alvenaria. Considerou-se perda de 3% dos blocos e 30% da argamassa.
NORMAS TÉCNICAS NR18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 - Medidas de proteção contra quedas de altura (Mês/Ano: 01/1950)
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Pela área executada, considerando cheios os vãos c/ área inferior ou igual a 2 m²; vãos c/ área superior a 2 m², descontar apenas o que exceder a essa área.
NORMAS TÉCNICAS NBR6136 - Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - Requisitos (Mês/Ano: 10/2006)
Composições de Custos

Piso cerâmico esmaltado 30 x 30 x 2,5 cm assentado com argamassa mista de


3R 10 64 00 00 00 00 05 10
cimento, cal e areia
m² 53,38

2C 04 04 03 17 06 Placa cerâmica esmaltada 30 x 30 cm x 8 mm resistência a abrasão 3 un 13,5 1,43 19,31


2C 02 01 01 11 13 Areia lavada tipo média m³ 0,0179 99,18 1,78

Padronização e Codificação:
2C 02 03 02 11 13

2C 02 02 01 13 11
Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00 MPa)

Cal hidratada CH III


kg
kg
0,00
0,00
0,43
0,42
0,00
0,00

2Q 51 31 31 21 11 21 XX Betoneira, elétrica, potência 2 hp (1,5 KW), capacidade 400 l - vida útil 10.000 h h prod 0,0000 11,22 0,00

2N 36 16 25 12 34 Servente h 0,43 4,45 4,38

2N 36 16 25 12 11
Azulejista h 0,80 5,31 9,73

Piso cerâmico esmaltado 30 x 30 cm assentado com argamassa pré-fabricada


3R 10 64 00 00 00 00 05 11
de cimento colante
m² 43,05

Piso cerâmico esmaltado 30 x 30 cm assentado com argamassa pré-fabricada


3R 10 64 00 00 00 00 05 12
de cimento colante - com mão de obra empreitada
m² 65,46

3R 10 64 00 00 00 00 15 05 Rejuntamento de piso cerâmico com argamassa pré-fabricada junta: 6 mm m² 5,35

3R 10 64 00 00 00 00 15 06 Rejuntamento de piso cerâmico com cimento branco junta: até 3 mm m² 3,95

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