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1.1 Objectivos:........................................................................................................................1
1.2 Metodologia......................................................................................................................1
2. A Sucessão Legítima..........................................................................................................2
2.1 Conceito............................................................................................................................2
2.4.1 Noção.............................................................................................................................2
3. A Sucessão Legitimaria......................................................................................................4
3.1 Conceito:...........................................................................................................................4
3.3 Deserdação.......................................................................................................................6
4. Sucessão Testamentária......................................................................................................6
4.1 Conceito............................................................................................................................6
6. Conclusão.........................................................................................................................12
7. Referências Bibliográficas................................................................................................13
1. Introdução
1.1 Objectivos:
1.2 Metodologia
Para a concretização deste trabalho, foi feito através de várias pesquisas, das quais constitui
métodos bibliográficos e pesquisa á internet.
1
2. A SUCESSÃO LEGÍTIMA
2.1 Conceito
É legítima quando, na falta de testamento, defere-se o património do morto a seus herdeiros
necessários e facultativos, convocados conforme relação preferencial da lei, se houver
testamento mas não abranger todos os bens.
Pode ser afastada pela vontade do de cujus. Estabelece a devolução dos bens às pessoas
Integradas em certas categorias de sucessíveis designadas na lei.1 Sem a vontade do de cujus,
isto é, na falta de vontade deste em contrário, expressa em pacto sucessório ou testamento.
A sucessão legitima consiste no chamamento de herdeiros legítimos à sucessão por facto de o
Autor da sucessão não ter disposto validamente dos seus bens. A lei estabelece regras que,
por defeito, ou seja, supletivamente se aplicarão quando a pessoa que morreu não dispôs dos
seus bens. O chamamento faz-se por ordem de classes sucessíveis,
Se o falecido não tiver disposto válida e eficazmente, no todo ou em parte, dos bens de que
podia dispor para depois da morte, são chamados á sucessão desses bens os seus herdeiros
legítimos.2
2.4.1 Noção
São as que desencadeiam o chamamento dos sucessíveis aos bens da herança tendo em
atenção as relações directas existentes entre esses sucessíveis e o de cujus.3
Em tais situações, pois, o factor de atribuição do património hereditário radica num elo
directo de ligação entre dois pólos da relação sucessória, decorrente da posição que o
sucessível ocupa na respectiva escola ou seja na vocação directa ‘processa-se o chamamento
2
Lei 23/2019 de 23 de Dezembro
3
Capelo de Sousa, lições de direito das sucessões I, págs. 306 e 307.
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do sucessível que na hierarquia de sucessíveis aparece por expectativa própria em primeiro
lugar, na escola de sucessíveis face ao concreto feixe de relações jurídica do de cujus . O
conceito de vocação sucessória (atribuição do direito de suceder, de adquirir a herança, seja,
o chamamento á sucessão). 4
Por exemplo: numa hipótese em que ao de cujus sucedem três filhos, a atribuição a cada
um destes de uma quota-parte da herança faz-se directamente nas suas próprias pessoas,
tendo em conta que integram a 1ᵃ. Classe de sucessíveis.
4
Capelo de Sousa, lições de direito das sucessões I, págs. 306 e 307
5
Oliveira ascensão, lições universitárias, 68/69. Pág. 296)
3
partilha deveria efectuar-se.6 Por um lado, na determinação de que os herdeiros são chamados
á sucessão por uma determinada ordem a saber nos termos do artigo 118° da lei 23/23.
Classe de sucessíveis:
Conguês e descendentes;
Cônjuge e ascendentes;
Irmãos e seus descendentes;
Outros colaterais até ao 4°. Grau
Estado.
3. A SUCESSÃO LEGITIMARIA
3.1 Conceito:
A sucessão legitimaria refere-se a uma porção de bens, denominados de legitima, que está
legalmente destinada aos herdeiros legitímarios, pelo que o autor da sucessão não pede dela
dispor, seja testamento ou por contrato7.
A sucessão legitimaria consiste no chamamento dos herdeiros legitimários porque a lei lhes
reserva parte da herança (quota legítima), não podendo o autor da sucessão dispor desta
quota. Entende-se por legítima a porção de bens de que o testador não pode dispor, por ser
legalmente destinada aos herdeiros legitimários. Há uma preocupação muito marcada de que
os bens sejam atribuídos aos familiares.
Quota legítima ou indisponível – porção de bens, que varia nos termos dos arts. 2158º
Quota disponível – porção de bens de que o autor da sucessão pode dispor a favor de quem
entender.
Nos termos do artigo 136° entende-se por legítima a porção de bens de que o testador não
pode desporto, por ser legalmente destinada aos herdeiros legitímários.8
6
Manuel leal Henriques direito sucessório e processo de inventário 3ᵃ edição, editora rei dos livros.
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Cookies 2010 NFS advogados Nuno Fonseca Alves, fabiana Azevedo e associados sociedades de Advogados,
SP, RL.
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Lei 23/2019 de 23 de Dezembro 2019.
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A sucessão ocorre por disposição de última vontade por sucessão testamentária, ou por
sucessão legítima através da lei.9 Na sucessão legítima são chamados a suceder aqueles que a
lei indica como sucessores do autor da herança. Caracteriza-se como legítima a sucessão
deferida pela lei através da
ordem de vocação hereditária, a qual traduz-se pela escala de preferência dos herdeiros no
chamamento à herança.
Assim, a regra é de que uma parte de herança, calculada atendendo aos valores de bens
existentes no património do autor da sucessão á data da sua morte, ao valor dos bens doados,
ás despesas sujeitas á colocação e ás dividas da herança, encontra-se destinada aos herdeiros
legiíimarios, pela seguinte ordem preferencial: cônjuge e descendentes; cônjuge e
ascendentes.
Entre estes dois sujeitos da relação não se interpõe, pois, qualquer outra pessoa através da
qual passa o elo de ligação que justifica a atribuição de bens.
Por um lado, na determinação de que os herdeiros são chamados á sucessão por uma
determinada ordem, a saber (art, 118° da lei 23/23)
Cônjuges e descendentes;
Cônjuges e ascendentes;
Irmãos e sues descendentes;
Outros colaterais até ao 4. ° Grau.
Estado.
9
Mestre em Direito Civil (USP). Coordenadora da obra “Direito das Sucessões” publicado pela editorase
transformará em legítima somente se não houver tido nomeação de substituto
5
3.3 Deserdação
4. SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA
4.1 Conceito
Dá-se a sucessao testamentaria quando o “de cujus’’ por um acto de vontade ( o testamento)
e a todo o tempo revogável, dispoe, para depois sua morte da totalidade ou de parte dos seus
bem.
Nos termos do artigo 160 da 23/23 : Diz-a se testamento o acto unilateral e revogavel pelo
qual uma pessoa dispoe, para depois da morte, de todos os seus bens ou de partes deles.12
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Lei 23/2019 de 23 de Dezembro 2019.
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Inocêncio Galvão Telles direito das sucessões noções fundamentais 6ᵃ edição Coimbra editora
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Lei 23/2019 de 23 de Dezembro 2019.
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4.2 Formação Da Vontade Do Testamento
Para que o acto testamentário possa produzir efeitos jurídicos a lai que a vontade que presidiu
á sua elaboração se haja formado de modo coreto, isto é, sem que algo a tenha viciado no
momento em que o testador decidiu dos seus bens.13 Não se vai aqui delinear uma teoria da
formação da vontade por actos ou negócios jurídicos em geral, mas tão só definir os seus
parâmetros no âmbito da sucessão testamentaria, e, ainda que, por forma sucinta.
Incapacidade Acidental: provada por qualquer anomalia transitória que retire ao testador
a possibilidade de formar livre e conscientemente sua vontade testamentária e,
consequentemente compreender o alcance e latitudes acro que se propõe realizar. Pois
para se verificar incapacidade testamentária, é que o testador, no momento da sua fritura,
não tenha o livre e esclarecido exercício da sua vontade para o acto, qualquer que seja a
causa determinante de tal estado.
13
Manuel leal Henriques direito sucessório e processo de inventario 3ᵃ edição, editora rei dos livros
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O testamento cerrado: é elaborado pelo testador fora do notário ou por alguém a seu rogo,
limitando-se o notário a proceder á sua aprovação, testemunhando, por acto formal.
Essa regra, formulada como está, comportada, por isso excepções dizendo a lei (art. 2184°
C.C) que são incapazes de testar:
Podem testar todos os indivíduos que a lei não declare incapazes de o fazer.
Nos termos do artigo 171 Estabelece que: O testamento feito por incapaz é nulo
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as condições em que foi elaborado o seu conteúdo e captar a sua abrangência. 14 Daí o
interesse em:
Se assim não tiver acontecido é porque houve um desvio entre o que se quis e e o que se
manifestou, portanto uma divergência entre a vontade real e a vontade declarada
Pois se a lei não especifica quais as causas de invalidade, também não determina quando a
consequência é a nulidade, e quando é a anualidade, não havendo preceito especifico, teremos
de verificar caso por caso, á luz dos princípios gerais, quais as consequência que a lei
associou á sua violação, para podermos chegar a uma conclusão sobre a natureza da
invalidade.
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Manuel leal Henriques direito sucessório e processo de inventário 3ᵃ edição, editora rei dos livros
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Paulo cunha, teoria geral da relação juridical voI. II,137, ed.da A.A.F.D.Lx, 1960
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Entende-se por caducidade ‘a ineficácia do testamento ou um testamentaria, ainda que
valide e não revogada, por efeito de circunstancia em que independente da vontade directa
do testador e até posteriores á morte , simplesmente por efeito de um preceito ou duma
condição suspensiva .
O testamento como é sabido, representa um acto ultima vontade do seu autor. É pois, uma
disposição revogável a todo o tempo, total ou parcialmente. Tal revogação pode assumir
diversas modalidades, a saber:
Revogação Material: há revogação material quando o testador, nos casos em que isso é
possivel, impede que o testamento se vialibileze.
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5. Relações Entre A Sucessão Legítima E Sucessão Testamentária
São controvertidas as relações entre a sucessão legítima e sucessão voluntária. Atenta a maior
frequência e a maior importância que esta, de longe reveste em conforto com a sucessão
pratica. Se é a regra a sucessao legitima e a excepcao aquela. Há quem diga: a sucessao
legitima é que domina como norma geral, porque se verifica sempre que não seja derroh]gada
pela vontade do cuius .16
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Inocêncio Galvão Telles Direito Das Sucessões Noções Fundamentais 6ᵃ Edição Coimbra Editora
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6. Conclusão
Em virtude dos termos apresentados conclui-se que: a sucessão testamentária incidirá,
havendo herdeiros legitimários, sobre a quota disponível do autor da sucessão ou, casos não
existam herdeiros legitimários, sobre toda a herança. Tem por base um testamento, definido
como o acto unilateral revogável pelo qual uma pessoa dispõe, para depois da morte, de todos
os seus bens ou de parte deles.Existem certas características que a lei aponta ao testamento, e
que o distinguem das doações mortis causa:caráter unilateral, produzindo os seus efeitos por
via de uma só declaração de vontade e não através de duas ou Caráter revogável do
testamento, podendo o testador livremente alterar as disposições.
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7. Referências Bibliográficas
Cookies 2010 NFS advogados Nuno Fonseca Alves, fabiana Azevedo e associados
sociedades de Advogados, SP, RL.
Inocêncio Galvão Telles Direito Das Sucessões Noções Fundamentais 6ᵃ Edição Coimbra
Editora
Manuel leal Henriques direito sucessório e processo de inventário 3ᵃ edição, editora rei dos
livros.
Mestre em Direito Civil (USP). Coordenadora da obra “Direito das Sucessões” publicado
pela editorase transformará em legítima somente se não houver tido nomeação de substituto
Oliveira ascensão, lições universitárias.
Paulo cunha, teoria geral da relação juridical voI. II,137, ed.da A.A.F.D.Lx, 1960
Manuel leal Henriques direito sucessório e processo de inventário 3ᵃ edição, editora rei dos
livros
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