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Universidade Católica de Moçambique

Faculdade de Gestão de Recursos Florestais e Faunísticos (FAGREFF)

Licenciatura em Direito, 3° ano, II semestre

Cadeira de: Direito Das sucessões

Trabalho: Em grupo (6° Grupo)

Tema: Sucessão legítima, Legitimaria e Testamentaria

Discentes:

Muanera Sumail Selemane

Ruth João Manguinji

Samuel André Sahela

Tânia Micaela Bernardo Moisés

Tatiana de Carlos Manguegue

Docente:

Mcs: Luís Bonomar Júnior

Lichinga, Agosto de 2022


Universidade Católica de Moçambique

Faculdade de Gestão de Recursos Florestais e Faunísticos (FAGREFF)

Licenciatura em Direito, 3° ano, II semestre

Cadeira de: Direito Das sucessões

Trabalho: Em grupo (6° Grupo)

Tema: Sucessão legítima, Legitimaria e Testamentaria

Discentes:

Muanera Sumail Selemane

Ruth João Manguinji

Samuel André Sahela

Tânia Micaela Bernardo Moisés

Tatiana de Carlos Manguegue

Docente:

Mcs: Luís Bonomar Júnior

Lichinga, Agosto de 2022


Índice
1.Introdução............................................................................................................................1

1.1 Objectivos:........................................................................................................................1

1.1.1 Objectivo Geral:...........................................................................................................1

1.1.2 Objectivos Específicos:.................................................................................................1

1.2 Metodologia......................................................................................................................1

2. A Sucessão Legítima..........................................................................................................2

2.1 Conceito............................................................................................................................2

2.2 A Abertura Da Sucessão Legítima...................................................................................2

2.4 Vocações Directas Ou Normais........................................................................................2

2.4.1 Noção.............................................................................................................................2

2.5 Vocações Indirectas Ou Anómalas...................................................................................3

2.6 Regras Sucessórias...........................................................................................................3

3. A Sucessão Legitimaria......................................................................................................4

3.1 Conceito:...........................................................................................................................4

3.2 Herdeiros Legitimários.....................................................................................................5

3.3 Deserdação.......................................................................................................................6

3.4 Autonomia Da Sucessão Legitimaria...............................................................................6

4. Sucessão Testamentária......................................................................................................6

4.1 Conceito............................................................................................................................6

4.2 Formação Da Vontade Do Testamento............................................................................7

4.3 Caracterização De Testamento.........................................................................................7

4.4 Capacidade Testamentária................................................................................................8

4.5 Valor Do Testamento.......................................................................................................9


4.6 Divergência Entre A Vontade Testamentaria E A Declaração........................................9

4.6.2 Invalidade E Caducidade Do Testamento.....................................................................9

4.6 Revogação Do Testamento.............................................................................................10

5. Relações Entre A Sucessão Legítima E Sucessão Testamentária....................................11

6. Conclusão.........................................................................................................................12

7. Referências Bibliográficas................................................................................................13
1. Introdução

O presente trabalho da cadeira de Direito das sucessões aborda concretamente sobres


sucessão legitima, legitimaria e testamentaria, onde detalhar-se-ia alguns aspectos como a

1.1 Objectivos:

1.1.1 Objectivo Geral:


 Saber o que è

1.1.2 Objectivos Específicos:


 Destacar
 Distinguir

1.2 Metodologia

Para a concretização deste trabalho, foi feito através de várias pesquisas, das quais constitui
métodos bibliográficos e pesquisa á internet.

1
2. A SUCESSÃO LEGÍTIMA

2.1 Conceito
É legítima quando, na falta de testamento, defere-se o património do morto a seus herdeiros
necessários e facultativos, convocados conforme relação preferencial da lei, se houver
testamento mas não abranger todos os bens.

Pode ser afastada pela vontade do de cujus. Estabelece a devolução dos bens às pessoas
Integradas em certas categorias de sucessíveis designadas na lei.1 Sem a vontade do de cujus,
isto é, na falta de vontade deste em contrário, expressa em pacto sucessório ou testamento.
A sucessão legitima consiste no chamamento de herdeiros legítimos à sucessão por facto de o

Autor da sucessão não ter disposto validamente dos seus bens. A lei estabelece regras que,
por defeito, ou seja, supletivamente se aplicarão quando a pessoa que morreu não dispôs dos
seus bens. O chamamento faz-se por ordem de classes sucessíveis,

2.2 A Abertura Da Sucessão Legítima


O artigo 116° estabelece que:

Se o falecido não tiver disposto válida e eficazmente, no todo ou em parte, dos bens de que
podia dispor para depois da morte, são chamados á sucessão desses bens os seus herdeiros
legítimos.2

2.4 Vocações Directas Ou Normais

2.4.1 Noção
São as que desencadeiam o chamamento dos sucessíveis aos bens da herança tendo em
atenção as relações directas existentes entre esses sucessíveis e o de cujus.3

Em tais situações, pois, o factor de atribuição do património hereditário radica num elo
directo de ligação entre dois pólos da relação sucessória, decorrente da posição que o
sucessível ocupa na respectiva escola ou seja na vocação directa ‘processa-se o chamamento

2
Lei 23/2019 de 23 de Dezembro
3
Capelo de Sousa, lições de direito das sucessões I, págs. 306 e 307.

2
do sucessível que na hierarquia de sucessíveis aparece por expectativa própria em primeiro
lugar, na escola de sucessíveis face ao concreto feixe de relações jurídica do de cujus . O
conceito de vocação sucessória (atribuição do direito de suceder, de adquirir a herança, seja,
o chamamento á sucessão). 4

Agora intenta-se caracterizar e distinguir as espécies de vocação contempladas na lei.


Conhecidas por normas, são as que desencadeiam o chamamento dos sucessíveis aos bens de
herança tendo em tenção as relações directas existentes entre esses sucessíveis e cujus. O
factor de atribuição do património hereditário radica num elo directo de ligação entre dois
pólos de relação sucessória, decorrente da posição que o sucessível ocupa na respectiva
escola. Ou seja na vocação directa “processa-se o chamamento do sucessível que hierarquia
de sucessíveis aparece por expectativa própria em primeiro lugar, na escola de sucessíveis
face ao concreto feixe de relações jurídicas do de cujus,

 Por exemplo: numa hipótese em que ao de cujus sucedem três filhos, a atribuição a cada
um destes de uma quota-parte da herança faz-se directamente nas suas próprias pessoas,
tendo em conta que integram a 1ᵃ. Classe de sucessíveis.

2.5 Vocações Indirectas Ou Anómalas


São estabelecidas especialidades em relação às primeiras, mediante a escolha dos sucessíveis
já não tem função das relações directas e imediatas entre autores da sucessão e o sucessível,
mas antes da sucessão, seria arbitraria, arbitrário por arbitrário, mais vale que seja o Estado a
beneficiar, mas nota-se, a sucessão não é tomada como modo de enriquecer o Estado, mas
antes como de evitar que os bens fiquem ao abandono quando já não há nenhuma outra
finalidade a atingir. 5

2.6 Regras Sucessórias


Entende-se por regras sucessórias o conjunto de normas jurídicas contempladas na lei civil e
que contêm as directrizes a respeitar nas operações de partilha do património hereditário do
de cujus, sempre que este não determinou, podendo fazê-lo, a forma como essa mesma

4
Capelo de Sousa, lições de direito das sucessões I, págs. 306 e 307
5
Oliveira ascensão, lições universitárias, 68/69. Pág. 296)

3
partilha deveria efectuar-se.6 Por um lado, na determinação de que os herdeiros são chamados
á sucessão por uma determinada ordem a saber nos termos do artigo 118° da lei 23/23.

Classe de sucessíveis:

 Conguês e descendentes;
 Cônjuge e ascendentes;
 Irmãos e seus descendentes;
 Outros colaterais até ao 4°. Grau
 Estado.

3. A SUCESSÃO LEGITIMARIA

3.1 Conceito:
A sucessão legitimaria refere-se a uma porção de bens, denominados de legitima, que está
legalmente destinada aos herdeiros legitímarios, pelo que o autor da sucessão não pede dela
dispor, seja testamento ou por contrato7.

A sucessão legitimaria consiste no chamamento dos herdeiros legitimários porque a lei lhes
reserva parte da herança (quota legítima), não podendo o autor da sucessão dispor desta
quota. Entende-se por legítima a porção de bens de que o testador não pode dispor, por ser
legalmente destinada aos herdeiros legitimários. Há uma preocupação muito marcada de que
os bens sejam atribuídos aos familiares.

Quota legítima ou indisponível – porção de bens, que varia nos termos dos arts. 2158º

Quota disponível – porção de bens de que o autor da sucessão pode dispor a favor de quem
entender.
Nos termos do artigo 136° entende-se por legítima a porção de bens de que o testador não
pode desporto, por ser legalmente destinada aos herdeiros legitímários.8

6
Manuel leal Henriques direito sucessório e processo de inventário 3ᵃ edição, editora rei dos livros.
7
Cookies 2010 NFS advogados Nuno Fonseca Alves, fabiana Azevedo e associados sociedades de Advogados,
SP, RL.
8
Lei 23/2019 de 23 de Dezembro 2019.

4
A sucessão ocorre por disposição de última vontade por sucessão testamentária, ou por
sucessão legítima através da lei.9 Na sucessão legítima são chamados a suceder aqueles que a
lei indica como sucessores do autor da herança. Caracteriza-se como legítima a sucessão
deferida pela lei através da
ordem de vocação hereditária, a qual traduz-se pela escala de preferência dos herdeiros no
chamamento à herança.

Assim, a regra é de que uma parte de herança, calculada atendendo aos valores de bens
existentes no património do autor da sucessão á data da sua morte, ao valor dos bens doados,
ás despesas sujeitas á colocação e ás dividas da herança, encontra-se destinada aos herdeiros
legiíimarios, pela seguinte ordem preferencial: cônjuge e descendentes; cônjuge e
ascendentes.

3.2 Herdeiros legitimários


O artigo 137° da lai 23/23 estabelece que:

São herdeiros legitimários os descendentes, os ascendentes o cônjuge e o companheiro da


união da facto, pela ordem e pelas regras fixadas nos artigos 118 a 123 da presente lei

Entre estes dois sujeitos da relação não se interpõe, pois, qualquer outra pessoa através da
qual passa o elo de ligação que justifica a atribuição de bens.

Por um lado, na determinação de que os herdeiros são chamados á sucessão por uma
determinada ordem, a saber (art, 118° da lei 23/23)

 Cônjuges e descendentes;
 Cônjuges e ascendentes;
 Irmãos e sues descendentes;
 Outros colaterais até ao 4. ° Grau.
 Estado.

9
Mestre em Direito Civil (USP). Coordenadora da obra “Direito das Sucessões” publicado pela editorase
transformará em legítima somente se não houver tido nomeação de substituto

5
3.3 Deserdação

permite ao autor da sucessão privar o herdeiro legitimário da quota legítima em testamento,


isto é, impedir que um ou todos os herdeiros legitimários venham a receber os bens após a
sua morte. É a deserdação: deserdar um herdeiro legitimário significa impedir que essa
pessoa venha a receber os bens.10 Em todo o caso, esta possibilidade é muito, mas muito
limitada, só podendo fundamentar-se numa das situações previstas no art. 2166º. Por
exemplo, se o filho não ligava aos pais, não queria saber deles, não se pode deserdar com
base nesse fundamento. Acontece a deserdacao nos termos estabelcecidos no artigo 145 da
lei 23/23.

3.4 Autonomia Da Sucessão Legitimaria


Dir-se-á que afinal a sucessão legitimaria não é autónoma, absorvendo-se na sucessão
legítima, porque sob aquele nome inadequado não se visa mais que um limite á liberdade de
testar (ou de dispor gratuitamente). 11 A quota indisponível representa esse limite se ele é
respeitado não há qualquer particularidade, e a quota indisponível transmite-se segundo as
regras da sucessão legítima, conjunta e unitariamente com a quota disponível na medida em
que o de cuius não tenha dado destino a esta. Se o referido limite actua ou reage tornando as
liberalidades resolúveis, e de igual modo a quota indisponível se transferira de harmonia com
os cânones da sucessão legítima.

4. SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA

4.1 Conceito
Dá-se a sucessao testamentaria quando o “de cujus’’ por um acto de vontade ( o testamento)
e a todo o tempo revogável, dispoe, para depois sua morte da totalidade ou de parte dos seus
bem.

Nos termos do artigo 160 da 23/23 : Diz-a se testamento o acto unilateral e revogavel pelo
qual uma pessoa dispoe, para depois da morte, de todos os seus bens ou de partes deles.12

10
Lei 23/2019 de 23 de Dezembro 2019.
11
Inocêncio Galvão Telles direito das sucessões noções fundamentais 6ᵃ edição Coimbra editora
12
Lei 23/2019 de 23 de Dezembro 2019.

6
4.2 Formação Da Vontade Do Testamento
Para que o acto testamentário possa produzir efeitos jurídicos a lai que a vontade que presidiu
á sua elaboração se haja formado de modo coreto, isto é, sem que algo a tenha viciado no
momento em que o testador decidiu dos seus bens.13 Não se vai aqui delinear uma teoria da
formação da vontade por actos ou negócios jurídicos em geral, mas tão só definir os seus
parâmetros no âmbito da sucessão testamentaria, e, ainda que, por forma sucinta.

Constituem vícios susceptíveis de minar a vontade do testador aquando da feitura do


testamento os seguintes:

 Incapacidade Acidental: provada por qualquer anomalia transitória que retire ao testador
a possibilidade de formar livre e conscientemente sua vontade testamentária e,
consequentemente compreender o alcance e latitudes acro que se propõe realizar. Pois
para se verificar incapacidade testamentária, é que o testador, no momento da sua fritura,
não tenha o livre e esclarecido exercício da sua vontade para o acto, qualquer que seja a
causa determinante de tal estado.

 Erro, dolo, ou coação: susceptível de levar o testador forma e produzirem declaração


testamentária enganosa ou forçada, que de outro modo não levaria a cabo.

 Erro sobre os motivos: capaz de conduzir o testador a decidir-se produzir um certo


testamento, por se ter convencido, falsamente, de que o motivo determinante do mesmo
era verdadeiro.

4.3 Caracterização De Testamento


O testamento, acto livre de disposição sucessória, que é, assume-se como uma figura jurídica
revestida de características estruturais próprias, que importa inventariar.

As formas comuns: do testamento é o testamento público e o testamento cerrado o


testamento público é escrito pelo notário no seu livro de notas, sendo sujeito a intervenção
testemunhal.

13
Manuel leal Henriques direito sucessório e processo de inventario 3ᵃ edição, editora rei dos livros

7
O testamento cerrado: é elaborado pelo testador fora do notário ou por alguém a seu rogo,
limitando-se o notário a proceder á sua aprovação, testemunhando, por acto formal.

As formas especiais: de testamento são o testamento militar, o testamento marítimo ou feito


a bordo de aeronave e o testamento feito em caso de calamidade pública. A existência de
forma solene implica a nulidade do testamento ‘per relationem’’ aquele que depende de
instruções ou recomendações feitas a outrem secretamente, ou se reporta a documentos não
autênticos, ou não escritos e assinados pelo testador com data anterior á data do testamento
ou contemporânea desta.

4.4 Capacidade Testamentária


Em matéria de capacidade testamentária a regra é a de que podem testar todos que a lei não
declare incapazes de o fazer (art. 2188° C.C)

Essa regra, formulada como está, comportada, por isso excepções dizendo a lei (art. 2184°
C.C) que são incapazes de testar:

 Os menores não emancipados;


 Os interditos por anomalia psíquica

Nos termos do artigo 169° da lei 23/23 diz que:

Podem testar todos os indivíduos que a lei não declare incapazes de o fazer.

O artigo 170 diz que: São incapazes de testar:

A. Os menores de dezoito anos de idade;


B. Os interditos por anomalia psíquica.

Nos termos do artigo 171 Estabelece que: O testamento feito por incapaz é nulo

4.5 Valor Do Testamento


A importância do testamento como titulo de vocação sucessória implica que se que se tenha
desse instrumento de disposição de ultima vontade um conhecimento que permita apreender

8
as condições em que foi elaborado o seu conteúdo e captar a sua abrangência. 14 Daí o
interesse em:

 Auscultar o processo de formação da vontade testamentária;


 Conhecer a forma como essa vontade se exprimiu;
 Apreender o seu conteúdo;
 Interpretá-lo e integrar os seus espaços omissos.

4.6 Divergência Entre A Vontade Testamentaria E A Declaração


Uma vez formada a vontade testamentária interessa apurar se essa vontade foi correctamente
expressa pelo testador. 15

Isto é: no momento em que se constrói e desenvolve a ideia, a vontade, de fazer certo e


determinado testamento, ou seja, no domínio de um qualquer ‘desvio na formação da
vontade, mas no facto de ser uma a vontade e a declaração ser outra’ o mesmo é dizer na
situação de ‘de não coincidência dos dois momentos da vontade: a vontade interna ou real e a
vontade declarada.

Se assim não tiver acontecido é porque houve um desvio entre o que se quis e e o que se
manifestou, portanto uma divergência entre a vontade real e a vontade declarada

4.6.2 Invalidade E Caducidade Do Testamento


O acto testamentário, ou qualquer das suas disposições, podem o surtir efeitos jurídicos s e se
verificarem circunstâncias impeditivas, A invalidade, em termos de direito, pode traduzir-se
numa nulidade ou numa anulabilidade da disposição.

Pois se a lei não especifica quais as causas de invalidade, também não determina quando a
consequência é a nulidade, e quando é a anualidade, não havendo preceito especifico, teremos
de verificar caso por caso, á luz dos princípios gerais, quais as consequência que a lei
associou á sua violação, para podermos chegar a uma conclusão sobre a natureza da
invalidade.

14
Manuel leal Henriques direito sucessório e processo de inventário 3ᵃ edição, editora rei dos livros
15
Paulo cunha, teoria geral da relação juridical voI. II,137, ed.da A.A.F.D.Lx, 1960

9
Entende-se por caducidade ‘a ineficácia do testamento ou um testamentaria, ainda que
valide e não revogada, por efeito de circunstancia em que independente da vontade directa
do testador e até posteriores á morte , simplesmente por efeito de um preceito ou duma
condição suspensiva .

As situações que implicam esse efeito são as seguintes:

 Pré-falecimento do beneficiário: em relação ao testador a mesma funcione o direito


de representação; á verificação de qualquer condição suspensiva imposta no
testamento;
 Incapacidade superveniente do beneficiário: para que possa usufruir da deixa

 Divorcio: separação judicial de pessoas e bens, casamento declarado nulo ou anulado,


em relação ao beneficiário que seja cônjuge do testador. Já sentidos aquando da morte
do testador ou que o venham a ser posteriormente;

 Repúdio do beneficio pelo contemplado, salvo se funcionar a representação


sucessória.

4.6 Revogação Do Testamento

O testamento como é sabido, representa um acto ultima vontade do seu autor. É pois, uma
disposição revogável a todo o tempo, total ou parcialmente. Tal revogação pode assumir
diversas modalidades, a saber:

 Revogação Material: há revogação material quando o testador, nos casos em que isso é
possivel, impede que o testamento se vialibileze.

 Revogação Expressa: verifica-se a revogação expressa quando o testador, em novo


testamento declara que testamento ou testamentos anteriores já não representam a sua
última vontade e que por isso os não mantém 2313°
 Revogação tácita: constitui revogação tácita a elaboração de um novo testamento que
contenha disposições, incomparáveis como outro ou outros anteriores.

10
5. Relações Entre A Sucessão Legítima E Sucessão Testamentária
São controvertidas as relações entre a sucessão legítima e sucessão voluntária. Atenta a maior
frequência e a maior importância que esta, de longe reveste em conforto com a sucessão
pratica. Se é a regra a sucessao legitima e a excepcao aquela. Há quem diga: a sucessao
legitima é que domina como norma geral, porque se verifica sempre que não seja derroh]gada
pela vontade do cuius .16

16
Inocêncio Galvão Telles Direito Das Sucessões Noções Fundamentais 6ᵃ Edição Coimbra Editora

11
6. Conclusão
Em virtude dos termos apresentados conclui-se que: a sucessão testamentária incidirá,
havendo herdeiros legitimários, sobre a quota disponível do autor da sucessão ou, casos não
existam herdeiros legitimários, sobre toda a herança. Tem por base um testamento, definido
como o acto unilateral revogável pelo qual uma pessoa dispõe, para depois da morte, de todos
os seus bens ou de parte deles.Existem certas características que a lei aponta ao testamento, e
que o distinguem das doações mortis causa:caráter unilateral, produzindo os seus efeitos por
via de uma só declaração de vontade e não através de duas ou Caráter revogável do
testamento, podendo o testador livremente alterar as disposições.

12
7. Referências Bibliográficas

Capelo de Sousa, lições de direito das sucessões I.

Cookies 2010 NFS advogados Nuno Fonseca Alves, fabiana Azevedo e associados
sociedades de Advogados, SP, RL.

Inocêncio Galvão Telles Direito Das Sucessões Noções Fundamentais 6ᵃ Edição Coimbra
Editora

Lei 23/2019 de 23 de Dezembro 2019.

Manuel leal Henriques direito sucessório e processo de inventário 3ᵃ edição, editora rei dos
livros.

Mestre em Direito Civil (USP). Coordenadora da obra “Direito das Sucessões” publicado
pela editorase transformará em legítima somente se não houver tido nomeação de substituto
Oliveira ascensão, lições universitárias.

Paulo cunha, teoria geral da relação juridical voI. II,137, ed.da A.A.F.D.Lx, 1960
Manuel leal Henriques direito sucessório e processo de inventário 3ᵃ edição, editora rei dos
livros

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