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UNIDADE 1 : LINGUAGEM, COMUNICAÇÃO E CULTURA

UNIDADE 2
Aspectos Linguísticos 1

2.1 Semântica 24
2.2 Encontros Vocálicos 29
2.3 Encontros Consonantais 30
2.4 Uso do Hífen 30

Professor: JOAQUIM CÉSAR CUNHA DOS SANTOS


UNIDADE 2 : ASPECTOS LINGUÍSTICOS 1

2.1 SEMÂNTICA
Nessa unidade vamos trabalhar a semântica.

SEMÂNTICA: Se dedica ao estudo do significado. Entre tais estudos há a relação de significado

que as palavras estabelecem entre si.

Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.
No texto trazido pelo professor que aborda as questões de Gênero, o texto de Sócio diversidade,

vamos aprender alguns elementos da gramática da língua portuguesa. Tais elementos estão

dentro do estudo do significado.

Possivelmente seja a primeira vez que lerá aqui as seguintes palavras:h HIPERONÍMIA e HIPONÍ-

MIA. Elas fazem parte do estudo da semântica. Partamos do princípio de que as palavras esta-

belecem entre si uma relação de significado. Observe esse enunciado.

"Fomos passear na fazenda, e vimos cavalos, porcos, bois, vacas, cachorros, pássaros! Que legal!

Vimos animais muito bonitos!"

Ao ler “cavalos”, “porcos”, “bois”, “vacas”, “cachorros”, “pássaros” e também “animais”, pergunte-se

se há alguma relação entre eles? Toda, não é verdade? Vamos então entender os conceitos de

hiperonímia e hiponímia.

Primeiramente, vamos nos aprofundar um pouco nos conceitos de hiperonímia e hiponímia, pois

fazem parte do que chamamos de categorização. Conforme for entendendo o que explicaremos

a seguir, busque no texto do professor que abordou as questões de Gênero encontrar algo que

seja HIPERÔNIMO ou HIPÔNIMO.

Vamos nos aprofundar nos estudos. A escolha dos melhores exemplares de uma categoria apre-

senta importantes correlações com certos aspectos de nossa cognição. Essas correlações são

chamadas efeitos de protótipo. Dois dos efeitos de protótipo são os seguintes:

01_Quando pedimos às pessoas que façam uma LISTA DOS MEMBROS de uma determinada
categoria, os melhores exemplares da categoria vão aparecer no topo da lista;

No caso da categoria FRUTA, por exemplo, em um país como o nosso, o exemplar ‘maçã’ geral-

mente aparece emprimeiro lugar

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02_As crianças tendem a adquirir primeiramente as palavras que se referem aos MEMBROS
PROTOTÍPICOS de uma determinada categoria; dessa forma, crianças brasileiras tendem a

adquirir a palavra maçã antes da palavra damasco, por exemplo.

Em princípio, não existe nenhuma regra sobre quanto um exemplar pode se afastar do protótipo e

ainda ser considerado um membro da categoria. Algumas pessoas podem ser mais observadoras

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do que outras e perceber semelhanças entre o exemplar e o protótipo que passam despercebidas

por outras pessoas. Essas pessoas mais observadoras vão certamente incluir o exemplar na

categoria; as outras pessoas vão tender a deixá-lo de fora.

Desse modo, voltando a tomar como exemplo a categoria FRUTA, o exemplar ‘maçã’ seria

inquestionavelmente considerado um membro da categoria. Outros, como ‘pêra’, ‘laranja’,

‘banana’, etc. também tenderiam a ser considerados membros da categoria, por causa de alguma

semelhança que tenham com o protótipo ‘maçã’.

Essa semelhança pode estar relacionada:

01_Ao formato físico dessas entidades


02_à sua função,
ou a qualquer aspecto da experiência que as pessoas têm com essas entidades (como o lugar

onde são vendidos e guardados em casa, ou as circunstâncias em que são comidas).

Diferentemente, um exemplar como ‘azeitona’ seria visto como uma entidade que se afasta

muito do protótipo. Muitas pessoas devem ficar sem saber se ‘azeitona’ é ou não um membro da

categoria FRUTA.

As categorias e os conceitos a elas associados são organizados em uma ESTRUTURA HIERÁRQUICA.

Categorias e conceitos diferem no que diz respeito ao nível de detalhe com que eles são definidos.

UMA CATEGORIA como ANIMAL, por exemplo, é mais abrangente do que uma categoria como

MAMÍFERO. Ou seja, O CONCEITO [ANIMAL] categoriza todos os seres que não são vegetais ou

minerais. Já o conceito [MAMÍFERO] diz respeito a apenas um subtipo de animal.

É indiscutível que [ANIMAL] é menos detalhado do que [MAMÍFERO]. Nós categorizamos muitas

entidades como animais: alguns são mamíferos, como cachorros, gatos e cavalos; mas outros não

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são, como as aves, os peixes e os insetos. A relação entre os conceitos [ANIMAL] e [MAMÍFERO] se

estabelece em termos de especificidade: o conceito [MAMÍFERO] é mais específico e detalhado

do que o conceito [ANIMAL].

Podemos representar essas relações por meio da figura abaixo:

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ANIMAL

MAMÍFERO OVÍPARO

CAVALO CACHORRO GATO

LABRADOR POODLE FOX TERRIER BEAGLE

"BUDDY" "CHANG" "PRINCE"

Uma característica dos conceitos de um mesmo nível é que eles são incompatíveis: se uma

entidade é um cachorro, então ela não pode ser um gato, ou um cavalo. Se um cachorro é da raça

poodle, ele não pode ser da raça labrador, beagle ou fox terrier. Entretanto, o inverso não é

verdadeiro: não podemos dizer que se uma entidade é um animal, ela é necessariamente um

cachorro, nem podemos dizer que se ela é um cachorro, ela é necessariamente um poodle.

Conceitos como [CACHORRO], [CAVALO], [GATO], etc.mantêm uma determinada relação com

o conceito de [MAMÍFERO]: eles são hipônimos de [MAMÍFERO]. Por sua vez, o conceito de

[MAMÍFERO] é o hiperônimo dos conceitos de [CACHORRO], [CAVALO], [GATO]. Ainda, [MAMÍFERO]

é hipônimo de [ANIMAL], e [ANIMAL] é hiperônimo de [MAMÍFERO].

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Um jeito de lembrar a diferença:

HIPER = ACIMA

HIPO = ABAIXO

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A HIPERinflação é uma inflação super alta. Assim, você pode sempre associar o 'hiperônimo' com

a palavra acima (mais alta), e a 'hipônimo' com a palavra abaixo.

Os falantes de uma língua podem designar entidades usando conceitos mais ou menos

detalhados, dependendo de seus objetivos.

Por exemplo, nós podemos dizer para vocês que vivemos cercados por animais. Mas podemos

dizer também, que vivemos cercados por cachorros. Podemos ser mais específicos, e dizer que

vivemos cercados por pastores alemães. Mas existe um nível de conceito que é mais saliente, e é

chamado de nível básico.

Nesse nível estão os conceitos pelos quais designamos as entidades do mundo, quando não

precisamos ser nem mais genéricos, nem mais específicos.

Por exemplo, imaginem que estamos em casa conversando com alguém e ouvimos um barulho

do lado de fora. A pessoa nos pergunta que barulho é aquele. Olhamos pela janela e vemos um

grande cão-de-montanha bernense brincando na calçada. Das três alternativas abaixo, qual

vocês acham que escolhemos para responder a nosso interlocutor?

A) Tem um animal brincando na calçada.


B) Tem um cachorro brincando na calçada.
C) Tem um cão-de-montanha bernense brincando na calçada.

A alternativa escolhida deve ter sido a (B), porque não faz sentido, nessa situação, ser muito

genérico usando a palavra ‘animal’, nem precisamos ser muito específicos mencionando a raça

do cachorro.

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O MAIS IMPORTANTE É explicar o tipo de barulho que chamou a atenção, e o termo ‘cachorro’ faz

exatamente isso. Sabemos que cachorros têm tipicamente um certo tamanho, um certo jeito de

andar, de interagir com seres humanos, de brincar, de ocupar o espaço público, de fazer barulho

que é bem diferente dos jeitos de gatos, passarinhos ou ratos, por exemplo. Há mais diferença

entre um cachorro e um gato, nesses aspectos, do que entre uma raça de cachorro e outra.

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É isso que é especial em relação ao nível básico. É nesse nível que categorizamos as entidades

com mais eficiência, para a maioria dos fins práticos do dia-a-dia. Usamos o termo ‘cachorro’, do

nível básico, porque o termo ‘animal’ não traz a informação necessária para formar uma imagem

do que provavelmente está acontecendo na rua, e o nome da raça traria informação demais,

informação desnecessária (coloração, porte, tipo de rabo, etc.).

Pensem também em uma outra situação. Quando fazemos uma viagem pela zona rural, vemos

animais que chamamos de ‘vacas’. Nunca nos referimos a eles como ‘animais’, nem como ‘nelore’,

‘hereford’ ou ‘zebu’. O termo ‘vaca’ corresponde à categoria do nível básico, isto é, o nível que mais

diferencia as categorias, de acordo com a nossa experiência direta com membros da

categoria.

Podemos dizer então que as palavras associadas a conceitos do nível básico são aquelas que

são usadas para fazer referências a entidades em situações típicas do dia-a-dia, a não ser que

existam boas razões para sermos ou mais genéricos, ou mais específicos.

Ao lermos o texto “Sócio diversidade: Multiculturalismo, Tolerância, Inclusão/Exclusão e Relações

de Gênero”, encontramos palavras estabelecendo entre si relações de significado.

Vejam por exemplo,

A Bahia ocupa a segunda posição, entre os estados brasileiros, em número de

mortes de LGBTs (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais), segundo relatório

divulgado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB). Somente em 2016, o ano conside-

rado como o mais violento desde 1970 contra pessoas LGBTs, segundo a enti-

dade, 343 pessoas foram mortas em todo o Brasil, 32 delas na Bahia. Em 2017,

até 22 de janeiro, já foram documentados 23 assassinatos de LGBTs.

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Consegue ver as relações de significado entre “Bahia”, “estados” e “Brasil”? O que dizer de “LGBTs”,

“lésbicas”, “gays”, “bissexuais” e “transexuais”? Saberia identificar o que é hiperônimo e hipônimo?

Vejamos outro exemplo,

A Constituição Federal Brasileira, promulgada em 1988, em seu artigo 6º esta-

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belece que a educação é um direito de todas e todos e, ainda, que condições

para acesso e permanência escolar devem ser garantidas pelo Estado.

Qual a relação de significado entre “Constituição” e “artigo”? E “Brasileira” e “Estado”?

Convido a todos conforme forem lendo outros textos, consigam ver as relações de significado

entre as palavras, o uso dos hiperônimos e dos hipônimos.

2.2 ENCONTROS VOCÁLICOS


Iremos aprender sobre o que são ditongo, hiato, tritongo e encontros consonantais. Também

sobre o uso do hífen, bastante comum em nossa língua portuguesa.Na aula que assistirão iremos

focar nesses aspectos dos encontros vocálicos e consonantais.

ENCONTRO VOCÁLICO:

É a sucessão de vogais em uma palavra.

Como por exemplo: gaiola, Bahia, caule, Uruguai, averiguei.

Classificam-se em:

01_DITONGO: É a junção de duas vogais (SEMI VOGAL + VOGAL ou VOGAL + SEMIVOGAL) na


mesma sílaba.

Dividem-se em:

A) ORAIS e NASAIS:
São orais aqueles em que o ar sai tão somente pela cavidade bucal.

Exemplos: meu, teu, pai, ou-ro, sé-rie.

São nasais aqueles em que o ar sai tanto pela cavidade bucal quanto pelas fossas

nasais.

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Exemplo: pão, ca-pi-tães.

B) CRESCENTE e DECRESCENTE:
Os crescentes a semivogal vem em primeiro lugar.

Exemplos: gló-ria, vá-cuo, es-pé-cie, oblíqua.

Os decrescentes a vogal vem em primeiro lugar.

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Exemplos: vai, lau-da, rei, meu, boi.

02_HIATO: É o encontro de duas vogais pronunciadas separadamente em sílabas diferentes.


Exemplos: sa-í-da, co-e-lho, Is-ra-el, a-te-ís-ta, ál-co-ol.

03_TRITONGO: É a combinação silábica e que temos uma SEMIVOGAL + VOGAL + SEMI VOGAL.
Exemplos: Pa-ra-guai, ar-guiu, i-guais, a-pa-zi-guou, sa-guões.

2.3 ENCONTROS CONSONANTAIS


Quando existe mais de uma sequência de duas ou mais consoantes em uma mesma palavra.

01_ENCONTRO CONSONANTAL PRÓPRIO OU PERFEITO: Quando as duas consoantes se


encontram na mesma sílaba.

Exemplos: blu-sa, fla-ma, cla-ri-da-de, fri-tu-ra, am-plo,

02_ENCONTRO CONSONANTAL IMPRÓPRIO OU IMPERFEITO: Quando as consoantes ficam


em sílabas diferentes.

Exemplos: af-ta, com-pul-só-ri-o, ad-je-ti-vo

2.4 USO DO HÍFEN


Apresento, o famoso (e complicado), HÍFEN ( - ): É a notação léxica que apresenta o maior número

de empregos.

VOCÊ SABE DIZER QUAL É A UTILIDADE DO HÍFEN NA LÍNGUA PORTUGUESA?

Muitas pessoas têm dúvidas sobre como e quando usá-lo, em especial após a recente reforma

ortográfica pela qual passou nosso idioma.

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Entre os textos disponibilizados que abordam as questões de Gênero, “Corpos, gêneros e uso

de banheiros na universidade pública: a precariedade do disciplinar” de Rodrigues, Zamboni e

Rocon, utilizam-se de palavras unidas pelo hífen. Lemos, corpo-gênero, sexo-gênero.

No dia a dia, encontramos outras palavras como utilizado neste guia, como: usá-lo, utilizam-se.

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Em outros contextos encontramos palavras cachorro-quente, pré-operatório, mesa-redonda,

casca-grossa e pão-duro.

O HÍFEN É UTILIZADO para unir palavras compostas, prefixos e formas verbais. É frequentemente

empregado para indicar a ênclise dos pronomes oblíquos átonos. Ou seja, os pronomes oblíquos

átonos (me, te, se, lhe, o, a, nos, vos, lhes, os, as) podem assumir três posições diferentes numa

oração:

01_PRÓCLISE: Antes do verbo


02_ÊNCLISE: Depois do verbo
03_MESOCLISE: Interior do verb

Quando une palavras, o hífen, servirá como um sinal de CONOTATIVIDADE, indicando que os

elementos unidos por ele NÃO ESTÃO EMPREGADOS EM SEUS SENTIDOS ORIGINAIS, mas

passaram a compor um novo conceito, uma nova ideia.

Veja os seguintes exemplos:

Mesa redonda = mesa em formato circular

Ferro velho = peça de ferro antiga

Pão duro = pão endurecido, velho

Mesa-redonda = reunião, debate, discussão

Ferro-velho = estabelecimento que vende coisas velhas

Pão-duro = sovina, pirangueiro, avaro

01_PARA INDICAR A ÊNCLISE DOS PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS.


Exemplos: entregou-me, compra-lo, fazê-lo, passou-nos.

02_EM PALAVRAS COMPOSTAS, SUBSTANTIVO + SUBSTANTIVO, sendo o segundo indicando

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forma, finalidade ou tipo. Exemplos: decreto-lei, homem-chave, homem-robô.

03_NAS PALAVRAS COMPOSTAS, quando individualmente perderam suas significações e


passaram a compor um novo conceito.

Exemplos: médico-cirurgião, ano-luz, saca-rolha, azul-escuro.

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04_INICIADOS PELOS ADJETIVOS "GRÂ-, GRÂO-" OU POR FORMA VERBAL OU ESTEJAM
LIGADOS POR ARTIGO.

Exemplos: Grã-Bretanha, Grão-Pará, Abre-Campo, Trinca-Fortes, Todos-os-Santos.

05_PALAVRAS COMPOSTAS QUE DESIGNAM ESPÉCIES BOTÂNICAS E ZOOLÓGICAS.


Exemplos: couve-flor, erva-doce, bem-te-vi, andorinha-do-mar.

06_PALAVRAS COMPOSTAS COM OS ADVÉRBIOS "BEM" E "MAL" QUE COMPÕE UM NOVO


CONCEITO, DESDE QUE COMECEM COM VOGAL OU "H".

Exemplos: bem-aventurado, bem-estar, mal-humorado.

07_NOS COMPOSTOS COM OS ELEMENTOS "ALÉM, AQUÉM, RECÉM, SEM".


Exemplos: além-mar, sem-número, recém-nascido.

IMPORTANTE QUE NÃO SE EMPREGA HÍFEN nas palavras derivadas por prefixação, cujo prefixo

termina com vogal e o segundo elemento inicia com consoante. Se esse iniciar com “r” ou “s”,

estas devem ser duplicadas.

Exemplos: contrarregra, infrassom, hipoderme, neoliberal.

Convido a todos conforme forem lendo outros textos, consigam ver a utilização do hífen. Os

autores dos textos podem utilizar o hífen para compor novos conceitos.

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REFERÊNCIA:
BEZERRA, Rodrigo. Nova gramática da língua portuguesa para concursos.

8ª ed. Rev., atual. E ampl. RIO DE JANEIRO : Forense; SÃO PAULO : Método,

2017.

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