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CAMPUS I
2022.2
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS – UNEAL
Rua Governador Luiz Cavalcante, S/N - Alto Cruzeiro Arapiraca - AL, 57.312-270
www.uneal.edu.br
Alice Correia Leão
Curso de Língua Portuguesa e suas respectivas Literaturas
2022.2- 7º período
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AGRADECIMENTOS
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RESUMO
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SUMÁRIO
1.1. INTRODUÇÃO ---------------------------------------------------------------------------6
1.2. CONTEXTUALIZAÇÃO --------------------------------------------------------------- 7
1.3. MARCO TEÓRICO-METODOLÓGICO: REVISÃO DE LITERATURA -------9
1.4. METODOLOGIA DO TRABALHO------------------------------------------------- 11
1.5. CONCLUSÃO -------------------------------------------------------------------------- 24
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INTRODUÇÃO
A realização deste estágio ocorreu no ano de 2022, entre as datas doze de setembro e
cindo de outubro, em uma escola pública integral de ensino fundamental II localizada no
município de Teotônio Vilela, Alagoas. O objetivo geral deste trabalho está voltado para a
aquisição de conhecimento e experiência prática dentro da sala de aula, e seus objetivos
específicos para a experiência com alunos reais por parte do discente, conhecimento da área
educacional de modo direto com direção, coordenação, professores e funcionários, e
amadurecimento profissional através do contato real com alunos do ensino fundamental
através da observação e regência das turmas.
A pesquisa do estágio é considerada uma pesquisa de estratégia, já que funciona para
formar, maiormente, de modo ativo e didático, o universitário do campo da licenciatura. As
razões para essa atuação diz respeito à obrigatoriedade curricular imposta na graduação em
andamento, sendo de importância imprescindível. As limitações não foram extravagantes, e
foi possível realizar todo esse processo de modo amigável, respeitoso e profissional. Ademais,
por ser uma escola de ensino fundamental integral, isso justifica o término do percurso em
pouco tempo, já que eram lecionadas quatro aulas de Língua portuguesa de segunda-feira à
quinta-feira.
As partes principais deste trabalho estão divididas entre contextualização, na qual será
apresentado o contexto geral referente ao estágio obrigatório, com informações de atividades
realizadas e seus dados estatísticos. Revisão da literatura, em que serão apresentados aspectos
teórico-metodológicos com conceitos e fundamentações temáticas. Metodologia do trabalho,
apresentando os instrumentos e técnicas aplicadas em sala de aula durante todo o período de
estágio, com documentação, escrita e assinatura comprobatória. E, por fim, a conclusão,
apresentando a significação do processo percorrido.
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CONTEXTUALIZAÇÃO
Figura 1
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Dados estatísticos
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16
14
12
10
8
Dados estatísticos
6
4
2
0
Alunos que possuem Alunos analfabetos Alunos sem domínio
domínio de leitura e funcionais de leitura e/ou
compreensão compreensão
Nesse sentido, notamos que o contexto escolar sempre precisará de inovação, reuniões
e intervenções com o dever de melhorar a aquisição de conhecimento por parte do aluno. A
grande lacuna do sistema educacional que permite aprovação de alunos que não possuem a
competência básica principalmente da língua portuguesa causa diversos obstáculos, visto que
um ano não é suficiente para um aluno com cerca de 10 (dez) a 12 (doze) anos aprender todos
os diversos conceitos básicos para ser aprovado com excelência. Esse tipo de situação não
ocorre apenas no município de Teotônio Vilela, mas no Estado e País como um todo.
A escola de ensino integral que fez parte da formação de estágio da discente busca de
modo incansável ensinar o aluno de maneira humanizada e não mede esforços para que as
dificuldades sejam vencidas. Diante disso, entre lacunas e esforços, a experiência de estágio
contribuiu para que minha visão fosse clara com alunos, colegas e funcionários, visto que
ensinar é lidar com seres humanos de diversos contextos, traumas e dificuldades físicas ou
psicológicas. Também, trabalhar em ambiente educacional é lutar todos os dias a favor da
cumplicidade, respeito e lutar contra todo tipo de ignorância.
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MARCO TEÓRICO-METODOLÓGICO: REVISÃO DE LITERATURA
Então, a educação não é apenas dever das escolas, mas primeiramente dever da
família. A compreensão de que o professor não é responsável pelos alunos do mesmo modo
que os pais devem ser, é um tipo de discurso que ainda nos tempos atuais dividem opiniões.
Vejamos que, o primeiro contato educacional da criança e do adolescente ocorre dentro de sua
residência, em que as ações de suas famílias contribuem de modo positivo ou negativo na
formação do seu eu social. Dentro dessa visão, o professor oferece o melhor dos
conhecimentos preparatórios para a liberdade cidadã do educando.
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Em suma importância, a LDB também apresenta no Art.3º ainda da Lei no 9.394/1996
os princípios básicos para ensino, organizados em doze tópicos apresentados a seguir
Em continuação e não menos importante, outra lei que de modo efetivo foi vista sendo
aplicada na escola campo de estágio encontra-se no Capítulo V da LDB, em que diz no Art.
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Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de
educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação. § 1o Haverá, quando necessário, serviços de
apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da
clientela de educação especial.
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METODOLOGIA DO TRABALHO
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O conteúdo exposto no slide foi dividido da seguinte maneira:
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5. A REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA DO OBJETO RESENHADO:
Constam da referência bibliográfica:
Nome do autor;
Título da obra;
Nome da editora;
Data da publicação;
Lugar da publicação;
Número de páginas e preço.
Obs.: Às vezes não consta o lugar da publicação, o número de páginas e/ou o preço.
7. RESENHA OU RESUMO?
"Nos 6 pequenos capítulos que integram a obra, o gramático bate,
intencionalmente, sempre na mesma tecla - uma variação sobre o mesmo tema:
a maneira tradicional e errada de ensinar a língua materna, as noções falsas de
língua e gramática, a obsessão gramaticalista, a inutilidade do ensino da teoria
gramatical, a visão distorcida de que se ensinar a língua é se ensinar a escrever
certo, o esquecimento a que se relega a prática linguística, a postura
prescritiva, purista e alienada - tão comum nas "aulas de português".
O velho pesquisador apaixonado pelos problemas de língua, teórico de espírito
lúcido e de larga formação linguística e professor de longa experiência leva o
leitor a discernir com rigor gramática e comunicação: gramática natural e
gramática artificial; gramática tradicional e linguística; o relativismo e o
absolutismo gramatical; o saber dos falantes e o saber dos gramáticos, dos
lingüistas, dos professores; o ensino útil, do ensino inútil; o essencial, do
irrelevante".
ALUNOS RESPONDEM O QUE CONSIDERAM QUE SEJA.
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8. COMO SE INICIA UMA RESENHA?
Pode-se começar uma resenha citando imediatamente a obra
a ser resenhada. Veja o exemplo: "Língua e liberdade: por uma nova
concepção da língua materna e seu ensino" (L&PM, 1995, 112 páginas), do
gramático Celso Pedro Luft, traz um conjunto deideias que subvertem a ordem
estabelecida no ensino da língua materna, por combater, veementemente, o
ensino da gramática em sala de aula. Há, evidentemente, numerosas outras
maneiras de se iniciar um texto-resenha. A leitura (inteligente) desse tipo de
texto poderá aumentar o leque de opções para iniciar uma recensão crítica de
maneira criativa e cativante, que leva o leitor a interessar-se pela leitura.
9. A CRÍTICA:
A resenha crítica não deve ser vista ou elaborada mediante um resumo a que se
acrescenta, ao final, uma avaliação ou crítica. A postura crítica deve estar
presente desde a primeira linha, resultando num texto em que o resumo e a voz
crítica do resenhista se interpenetram. O tom da crítica poderá ser moderado,
respeitoso, agressivo, etc. Deve ser lembrado que os resenhistas - como os
críticos em geral - também se tornam objetos de críticas por parte dos
"criticados" (diretores de cinema, escritores, etc.), que revidam os ataques
qualificando os "detratores da obra" de "ignorantes" (não compreenderam a
obra) e de "impulsionados pela má-fé".
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que se ensinar a língua é se ensinar a escrever certo, o esquecimento a que se
relega a prática linguística, a postura prescritiva, purista e alienada - tão
comum nas "aulas de português".
ALUNOS RESPONDEM O QUE CONSIDERAM QUE SEJA.
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Analisar aspectos sociodiscursivos, temáticos, composicionais e estilísticos
dos gêneros propostos para a produção de textos, estabelecendo relações entre
eles.
• Estabelecer relações de intertextualidade para explicitar, sustentar e qualificar
posicionamentos, construir e referendar explicações e relatos, fazendo usos de
citações e paráfrases, devidamente marcadas e para produzir paródias e
estilizações.
Selecionar informações e dados, argumentos e outras referências em fontes
confiáveis impressas e digitais, organizando em roteiros ou outros formatos o
material pesquisado, para que o texto a ser produzido tenha um nível de
aprofundamento adequado (para além do senso comum, quando for esse o
caso) e contemple a sustentação das posições defendidas.
Fazer apreciações e valorações estéticas, éticas, políticas e ideológicas, dentre
outras, envolvidas na leitura crítica de textos verbais e de outras produções
culturais.
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Novamente, citamos a Base Nacional Comum Curricular quando se trata do Eixo da
Leitura, que diz
O Eixo Leitura compreende as práticas de linguagem que decorrem da
interação ativa do leitor/ouvinte/espectador com os textos escritos, orais e
multissemióticos e de sua interpretação, sendo exemplos as leituras para:
fruição estética de textos e obras literárias; pesquisa e embasamento de
trabalhos escolares e acadêmicos; realização de procedimentos;
conhecimento, discussão e debate sobre temas sociais relevantes; sustentar a
reivindicação de algo no contexto de atuação da vida pública; ter mais
conhecimento que permita o desenvolvimento de projetos pessoais, dentre
outras possibilidades.
Nesse caso, tratamento das práticas leitoras por parte da BNCC compreende
dimensões inter-relacionadas às práticas de uso e reflexão, tais como as apresentadas a seguir:
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objetivos, pontos de vista e perspectivas em jogo, papel social do autor, época,
gênero do discurso e esfera/campo em questão etc.
Estabelecer/considerar os objetivos de leitura.
Estabelecer relações entre o texto e conhecimentos prévios, vivências, valores
e crenças.
Outra atividade aplicada nas turmas foi a dinâmica do texto solto, novamente
analisando aspectos de leitura de texto. O texto utilizado foi “Garoto Linha Dura”, em que foi
cortado e misturado todos os parágrafos, e cada grupo foi responsável em montar o texto
novamente, localizando e recuperando informações.
Por fim, finalizando o atual relatório, foram cerca de 60 (sessenta) Resenhas-críticas
obtidos entre os 7º’s A, B e C, analisadas em sala de aula para debate e novos olhares da
turma, como também correção ortográfica, análise de coesão e coerência e debate acerca do
posicionamento crítico de cada estudante. O 6º E no qual observei por certos dias, ficou com a
responsabilidade de escrever um resumo simples sobre um clipe não verbal animado
apresentado em sala de aula. Todas essas atividades causaram boa impressão na turma.
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ALGUMAS RESENHAS-CRÍTICAS ANEXADAS ABAIXO COMO CARÁTER
COMPROBATÓRIO
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TEXTO INTEGRAL GAROTO LINHA DURA SEPARADO POR PARÁGRAFOS
Deu-se que o Pedrinho estava jogando bola no jardim e, ao emendar a bola de bico por cima
do travessão, a dita foi de contra a uma vidraça e despedaçou tudo.
Pedrinho botou a bola debaixo do braço e sumiu até a hora do jantar, com medo de ser
espinafrado pelo pai.
Quando o pai chegou, perguntou à mulher quem quebrara o vidro e a mulher disse que foi o
Pedrinho, mas que o menino estava com medo de ser castigado, razão pela qual ela temia que
a criança não confessasse o seu crime.
O pai chamou o Pedrinho e perguntou: – Quem quebrou o vidro, meu filho?
Pedrinho balançou a cabeça e respondeu que não tinha a mínima idéia.
O pai achou que o menino estava ainda sob o impacto do nervosismo e resolveu deixar para
depois.
Na hora em que o jantar ia para a mesa, o pai tentou de novo: – Pedrinho, quem foi que
quebrou a vidraça, meu filho? – e, ante a negativa reiterada do filho, apelou: – Meu filhinho,
pode dizer quem foi que eu prometo não castigar você.
Diante disso, Pedrinho, com a maior cara-de-pau, pigarreou e lascou:
– Quem quebrou foi o garoto do vizinho.
- Você tem certeza?
- Juro.
Aí o pai se queimou e disse que, acabado o jantar, os dois iriam ao vizinho esclarecer tudo.
Pedrinho concordou que era a melhor solução e jantou sem dar a menor mostra de remorso.
Apenas – quando o pai fez ameaça – Pedrinho pensou um pouquinho e depois concordou.
Terminado o jantar o pai pegou o filho pela mão e, já chateadíssimo, rumou para a casa do
vizinho. Foi aí que Pedrinho provou que tinha idéias revolucionárias. Virou-se para o pai e
aconselhou:
– Papai, esse menino do vizinho é um subversivo desgraçado. Não pergunte nada a ele não.
Quando ele vier atender à porta, o senhor vai logo tacando a mão nele.
(Stanislaw Ponte Preta, Dois amigos e um chato. São Paulo, Moderna, 1995.)
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Alunos no pátio da escola realizando a atividade do texto solto “Garoto Linha Dura”
Fonte: Corpus de pesquisa, 2022
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FRANK, A. O diário de Anne Frank. Edição integral. Rio de Janeiro: Ed. Record,.
2000.
STANISLAW, Ponte Preta. Dois amigos e um chato. São Paulo, Moderna. 1995
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