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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS-CCSA

DISCILINA: Filosofia I

Docente: Alberto Leopoldo Batista Neto

Discente: Larah Geovanna Almeida Pinto

RESUMO DO CAPÍTULO

Um dos argumentos usados com mais frequência para afirmar a existência de Deus é o
Argumento do Desígnio, este afirma que, se olharmos para o mundo natural à nossa volta,
não poderemos deixar de notar como tudo nele se adequa à função que executa: tudo traz
a evidência de ter sido projetado para um fim. Uma objeção ao argumento é que ele se
baseia em uma analogia fraca, tomando como certa a existência de uma semelhança
significativa entre objetos naturais e objetos que sabemos terem sido projetados. O
Princípio Antrópico é o ponto de vista de que a sobrevivência e o desenvolvimento
humano eram possibilidades tão mínimas que o mundo só pode ser obra de um arquiteto
divino. O Argumento da Causa Primeira afirma que tudo foi causado por alguma outra
coisa que lhe é anterior: nada brota para a existência sem uma causa. O Argumento
Ontológico é uma tentativa de mostrar a existência de Deus parte necessariamente da
definição de Deus como o ser supremo, Como essa conclusão é alcançada antes da
experiência, ele é conhecido como um argumento a priori. De acordo com o Argumento
Ontológico, Deus é definido como o ser imaginável mais perfeito. Uma crítica comum ao
Argumento Ontológico é que parece nos fazer crer na existência de todo tipo de coisas
por meio de uma definição. O mal natural tem causas naturais, embora ele possa ser
piorado por incompetência ou descuido humano. “Mal” pode não ser a palavra mais
adequada para descrever esses fenômenos naturais que dão origem ao sofrimento
humano, porque a palavra é geralmente usada para se referir à crueldade deliberada. Esse
é, portanto, o Problema do Mal: o problema de explicar como os supostos atributos de
Deus podem ser compatíveis com esse fato inegável que é o mal. De longe a tentativa
mais importante de uma solução para à Problema do Mal é a chamada Defesa do Livre-
Arbítrio, segundo a qual Deus dotou os seres humanos de capacidade. Se não tivéssemos
livre-arbítrio, seríamos como. robôs, ou autômatos, sem qualquer poder de decisão
pessoal. Uma crítica importante à Defesa ao Livre-Arbítrio é que ela, na melhor das
hipóteses, só pode justificar a existência do mal moral, isto é, o mal causado diretamente
por seres humanos. Como já vimos, um “milagre “é uma transgressão de uma lei da
natureza que se prende ter sido operada por Deus, No entanto, quando Hume declara que
deveríamos acreditar sempre no milagre menor, está usando a palavra “milagre” no
sentido cotidiano, que pode incluir algo que é meramente fora do comum. O Argumento
do Jogador diz que a decisão mais racional a tomar é buscar as maiores possibilidades de
ganhar o prêmio, cuidando ao mesmo tempo para que a possibilidade de derrota seja a
menor possível. Em outras palavras, devemos maximizar nossos possíveis ganhos e
minimizar nossas possíveis perdas. Segundo o Argumento do Jogador, o melhor meio de
conseguir isso é acreditar em Deus. Uma crítica ao argumento do jogador é de que não
podemos simplesmente acreditar naquilo que queremos. A principal crítica ao não
realismo sobre Deus é que ele é um tipo de ateísmo muito mal disfarçado. Dizer que Deus
é apenas a soma de valores humanos equivale a dizer que Deus, como tradicionalmente
concebido, não existe, sendo a linguagem religiosa não mais que um meio útil de abordar
valores em um mundo sem Deus. A fé baseia-se em evidências insuficiente houvesse
evidências suficientes para declarar que Deus existe, haveria menos necessidade de fé,
pois teríamos o conhecimento de que Deus existe.

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