Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Unidade 7 - Introdução Ao Estudo Do Direito - Sanção e Coação - Projeto Salinha 201D - ICJ - UFRR - 2023.1
Unidade 7 - Introdução Ao Estudo Do Direito - Sanção e Coação - Projeto Salinha 201D - ICJ - UFRR - 2023.1
Unidade 7:
Sanção e coação.
Prof. Mestre Mauro Campello*
1. Introdução:
O mestre ressalta que a violência não é uma figura jurídica, entretanto, quando
se contrapõe ao Direito, torna os atos jurídicos anuláveis. Nesse sentido, podemos afirmar
que o termo coação seria sinônimo de violência praticada contra alguém.
1 - Lei nº 10.406/2002.
2- Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: I - agente capaz; II - objeto lícito, possível, determinado ou
determinável; III - forma prescrita ou não defesa em lei.
Universidade Federal de Roraima - UFRR
Projeto de Extensão Universitária
Instituto de Ciências Jurídicas
Prof. Me. Mauro Campello
Curso de Direito
“Salinha 201”
1a. edição
2020.1
tema que será estudado com maior profundidade em Teoria Geral do Direito Civil (Direito
Civil 1).
Em alguns casos, existe o agente capaz, porém ele está sendo influenciado
por elementos extrínsecos que deturpam a autenticidade de sua maneira de decidir (juízo
de valor). O agende decide, mas sendo vítima de erro (falso saber), de ignorância (não
saber), de fraude (ardil), ou então, sob a irresistível pressão de determinadas circunstâncias
(coação).
Por isso, a doutrina civilista reconhece que a coação é um dos vícios possíveis
dos atos jurídicos. Segundo autores filiados à civilística francesa, os atos jurídicos se
distinguem em atos inexistentes, nulos de pleno direito e anuláveis 3.
REALE (2002) traz em sua obra posição doutrinária contrária a essa distinção
tripartida, fundada em “[...] que os atos nulos de pleno direito são inexistentes perante o
Direito, e que de nada aproveita à técnica jurídica o acréscimo de uma categoria, só
concebível fora do âmbito normativo.”
3- Outros civilistas, filiados à civilística italiana, não admitem distinção entre atos jurídicos inexistentes e nulos
de pleno direito.
4 - Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando: I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz; II - for ilícito,
impossível ou indeterminável o seu objeto; III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
IV - não revestir a forma prescrita em lei; V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial
para a sua validade; VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa; VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou
proibir-lhe a prática, sem cominar sanção. (CC)
Universidade Federal de Roraima - UFRR
Projeto de Extensão Universitária
Instituto de Ciências Jurídicas
Prof. Me. Mauro Campello
Curso de Direito
“Salinha 201”
1a. edição
2020.1
A violência pode ser também de ordem psicológica. O Código Civil em seu art.
1515 e ss, estabelece que a coação, para que se considere viciada a vontade, há de ser tal
que incuta ao paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua
família ou aos seus bens.
2. Conceito de sanção:
5- Art. 151. A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao paciente fundado temor
de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família, ou aos seus bens. (CC)
Universidade Federal de Roraima - UFRR
Projeto de Extensão Universitária
Instituto de Ciências Jurídicas
Prof. Me. Mauro Campello
Curso de Direito
“Salinha 201”
1a. edição
2020.1
Segundo REALE (2002), o homem bem formado, que venha a faltar com
uma regra ética, encontra em si mesmo uma censura, uma força psíquica que o coloca
numa situação de réu diante de si próprio.
Lembre-se que não vivemos apenas voltados para nós mesmos, mas
também em função do meio, da sociedade em que agimos. REALE (2002) sobre esse tema
compara o homem a Jano bifronte6, com uma face voltada para si próprio e outra que se
espalha no meio social. Diz o referido autor que “o homem não é uma coisa posta entre
6 - Na mitologia romana, Janus (ou Jano) é a divindade bifronte que mantém uma de suas faces sempre
voltada para frente, o porvir, e a outra, para trás, em apreciação ao que já se passou. É o deus da
transformação e o mediador das preces humanas aos demais deuses.
Universidade Federal de Roraima - UFRR
Projeto de Extensão Universitária
Instituto de Ciências Jurídicas
Prof. Me. Mauro Campello
Curso de Direito
“Salinha 201”
1a. edição
2020.1
outras coisas, mas uma força que se integra em um sistema de forças, sem se desprender
do todo.”
Claro que ainda há aqueles que nem sequer tem receio do exame de
sua própria consciência, por estarem tão brutalizados que nela torna-se impossível o
fenômeno psíquico do remorso.
Para aquele que crê (crente), o remorso é também uma força de sanção
imediata e imperiosa, em suma, a religião possui sua forma de sanção.
Podemos concluir, desde já, que todas as regras possuem sua forma de
sanção:
- Sanção moral;
- Sanção religiosa; e
Sanção
- Sanção jurídica;
- Sanção de trato-social.
Universidade Federal de Roraima - UFRR
Projeto de Extensão Universitária
Instituto de Ciências Jurídicas
Prof. Me. Mauro Campello
Curso de Direito
“Salinha 201”
1a. edição
2020.1
Obs: Miguel Reale (2002) adverte que alguns autores pretendem estabelecer um tipo de
Moral sem sanção, entretanto, essas tentativas falharam, reconhecendo-se que a estrutura
de uma regra, qualquer que seja o seu objetivo, já implica esta ou aquela forma de sanção
como um de seus elementos constitutivos. O mestre considera que a sanção é um elemento
constitutivo extrinsecamente aditado ao preceito.
3. Sanção jurídica:
A sanção jurídica se caracteriza por sua predeterminação7 e organização.
Reflexão:
Augerio matou seu inimigo Negidio com três disparos de arma de fogo em um bar no bairro
Paraviana, na cidade de Boa Vista-RR.
Sim! Augerio feriu o mandamento ético-religioso que proíbe alguém matar outra pessoa,
que se fundamenta no valor vida. Esta é dada por Deus, que por sua vez é o destino, a
direção, o fim e o caminho para todo ser humano. Portanto, somente Deus poderá tirá-la.
Ele tem um projeto de vida para cada um de nós.
Pergunta-se: essa mesma conduta de Augerio em matar Negidio feriu um dispositivo legal?
Sim! Augerio infringiu o comando de não matar outro ser humano previsto no art. 121 do
Código Penal 8 . Ele eliminou a vida de Negidio. No crime de homicídio o bem jurídico
tutelado é a vida humana extra-uterina. A norma penal citada tem o condão de preservar a
vida humana.
7- Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e
aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança
e à propriedade, nos termos seguintes: (...) XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena
sem prévia cominação legal; (...) (CF)
8 - Art. 121. Matar alguém: Pena - reclusão, de seis a vinte anos. (CP)
Universidade Federal de Roraima - UFRR
Projeto de Extensão Universitária
Instituto de Ciências Jurídicas
Prof. Me. Mauro Campello
Curso de Direito
“Salinha 201”
1a. edição
2020.1
9 Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
(...) IV - polícias civis; (...) § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem,
ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto
as militares. (...) (CF)
10 - Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros
e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança
e à propriedade, nos termos seguintes: (...) XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização
que lhe der a lei, assegurados: (...) d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida; (...)
(CF)
11 - Art. 482. O Conselho de Sentença será questionado sobre matéria de fato e se o acusado deve ser
absolvido. Parágrafo único. Os quesitos serão redigidos em proposições afirmativas, simples e distintas, de
modo que cada um deles possa ser respondido com suficiente clareza e necessária precisão. Na sua
elaboração, o presidente levará em conta os termos da pronúncia ou das decisões posteriores que julgaram
admissível a acusação, do interrogatório e das alegações das partes. (CPP)
12 - Art. 492. Em seguida, o presidente proferirá sentença que: I – no caso de condenação: a) fixará a pena-
base; b) considerará as circunstâncias agravantes ou atenuantes alegadas nos debates; c) imporá os
aumentos ou diminuições da pena, em atenção às causas admitidas pelo júri; d) observará as demais
disposições do art. 387 deste Código; e) mandará o acusado recolher-se ou recomendá-lo-á à prisão em que
se encontra, se presentes os requisitos da prisão preventiva, ou, no caso de condenação a uma pena igual
ou superior a 15 (quinze) anos de reclusão, determinará a execução provisória das penas, com expedição do
mandado de prisão, se for o caso, sem prejuízo do conhecimento de recursos que vierem a ser interpostos;
f) estabelecerá os efeitos genéricos e específicos da condenação; (...) (CPP)
13- Art. 674. Transitando em julgado a sentença que impuser pena privativa de liberdade, se o réu já estiver
preso, ou vier a ser preso, o juiz ordenará a expedição de carta de guia para o cumprimento da pena.
Parágrafo único. Na hipótese do art. 82, última parte, a expedição da carta de guia será ordenada pelo juiz
competente para a soma ou unificação das penas. (CPP)
Universidade Federal de Roraima - UFRR
Projeto de Extensão Universitária
Instituto de Ciências Jurídicas
Prof. Me. Mauro Campello
Curso de Direito
“Salinha 201”
1a. edição
2020.1
Observe que uma pessoa lesada em seu direito sabe de antemão que poderá
acessar à Justiça (ideia de Poder Judiciário), a fim de que a relação seja objetivamente
apreciada pelo Estado-juiz e assim, restabelecer o equilíbrio. As leis têm uma sanção,
motivo pelo qual o Código Civil de 1916, em seu art. 75, determinava que a “todo direito
corresponde uma ação que o assegura.”
REALE (2002) ensina que durante o progresso da cultura humana, que anda
pari passu com a vida jurídica, verifica-se uma passagem gradual na solução dos conflitos,
do plano da força bruta para o plano da força jurídica e que:
14 - Luta previamente ajustada entre duas pessoas, em campo aberto, na presença de testemunhas, com
armas iguais escolhidas pelo ofendido, e que tem por objetivo o desagravo da honra de um dos combatentes.
Os duelos surgiram na Europa durante a Idade Média, porém há registros arqueológicos de terem ocorrido
na Antiguidade.
15 - A ordália consistia em submeter o(a) acusado(a) a um desafio para que ele(a), assim, provasse sua
inocência, pois acreditava-se na intervenção divina durante a provação proposta, ou seja: se o(a) acusado(a)
fosse inocente, Deus intercederia como em um milagre e a pessoa não sofreria as consequências do desafio
imposto pela ordália. A prática de submeter uma pessoa acusada de algum crime a uma prova — normalmente
dolorosa ou perigosa —, que indicaria ou não sua inocência vem desde o Código de Hamurabi. A prática é
bem mais antiga, mas é no Código de Hamurabi que temos o primeiro registro oficial, escrito, datado, de uma
ordália.
16 - Talião, originário do latim Lex Talionis, significa lei de tal tipo, condizendo com a ação na devida proporção
da agressão. A justa reciprocidade do crime e da pena. Tal pena para tal crime. O mal que alguém faz a outro,
deve retornar a este, através de um castigo imposto, na proporção daquele mal. A lei de talião é encontrada
Universidade Federal de Roraima - UFRR
Projeto de Extensão Universitária
Instituto de Ciências Jurídicas
Prof. Me. Mauro Campello
Curso de Direito
“Salinha 201”
1a. edição
2020.1
Para alcançar tal fim, o Estado detém o monopólio da coação no que se refere
à distribuição da justiça. Alguns constitucionalistas definem o Estado como a instituição
detentora da coação incondicional. A coação será exercida pelos órgãos do Estado, em
virtude da competência que lhes é atribuída, portanto, o Estado tem a “competência da
competência”, segundo LABAND apud REALE (2002).
em muitos códigos de leis antigas, como nos livros do Antigo Testamento do Êxodo, Levítico e Deuteronômio.
Mas, originalmente, a lei aparece no código babilônico de Hamurabi (datado de 1770 a.C.), que antecede os
livros de direito judeus por centenas de anos.
Universidade Federal de Roraima - UFRR
Projeto de Extensão Universitária
Instituto de Ciências Jurídicas
Prof. Me. Mauro Campello
Curso de Direito
“Salinha 201”
1a. edição
2020.1
1) Augerio realiza um empréstimo no valor de X reais a ser pago na data Y ao seu amigo
Negidio. Ocorre que, na data Y, Augerio não cumpriu com sua obrigação jurídica. Negidio
ingressa em juízo e tem seu pedido julgado procedente, para que o réu pague o valor do
empréstimo com juros e correção monetária (prestação). A decisão transita em julgado (não
comporta mais recurso), mas Augerio continua relutante em cumprir com a prestação de
pagar, agora, reconhecida pelo Poder Judiciário.
Propor uma ação de execução da sentença, a fim de Augerio pague e, em caso contrário,
que o Estado-juiz determine a penhora, ou seja, a retirada de certo bem do patrimônio de
Augerio, para garantia do débito, se as circunstâncias legais o autorizarem.
2) Augerio pratica o crime de furto previsto no art. 155 do Código Penal, subtraindo de
Negidio sua motocicleta Harley Davidson do estacionamento do Shopping Garden, em Boa
Vista-RR, numa noite de sexta-feira, enquanto assistia um filme no cinema. Augerio
respondeu solto tanto na fase policial de investigação, quanto na fase judicial, vindo ao final
a ser condenado a uma pena de um ano de reclusão e multa de X reais. A sentença transitou
em julgado (tornou-se irrecorrível) e Augerio acabou optando em fugir do distrito de sua
culpa com a finalidade não cumprir a pena aplicada pelo Estado-juiz.
A coação se encontra na perda da vida de Augerio. Observe que a coação em alguns países
chega ao extremo de tirar um dos bens supremos, que é a vida, a fim de preservar a ordem
jurídica. Todavia, registra-se que entendo que a sanção pena de morte não se harmoniza
com a natureza do Direito. Nesse mesmo sentido é a posição de REALE (2002).
17- Conjunto de leis que rege a estrutura institucional da Igreja Católica Apostólica Romana. Ele regulamenta
todos os segmentos da vida eclesiástica; sua organização, governo, ensino, culto, disciplina e práticas
processuais.
Universidade Federal de Roraima - UFRR
Projeto de Extensão Universitária
Instituto de Ciências Jurídicas
Prof. Me. Mauro Campello
Curso de Direito
“Salinha 201”
1a. edição
2020.1
Então, podemos afirmar que existe um Direito “grupalista”, termo utilizado por
REALE (2002), que sugere a ideia de um Direito que surge ao lado ou dentro do Estado. O
indivíduo que integra o grupo poderá escapar da sanção “grupalista” abandonando-o.
REALE (2002) afirma que “[...] o Estado, com seu Direito, nos acompanha até
mesmo após a morte, porquanto determina a maneira pela qual os nossos bens devem ser
divididos entre os herdeiros, preserva nosso nome de agravos e injúrias etc.”
evanescente, nos dizeres do mestre, e que se destinada a perecer e ser substituído por
outras formas de vida social, descentralizadas ou com menor quantum despótico.
Para REALE (2002), trata-se de meras conjeturas, uma vez que enxergava
“[...] o predomínio e a competição das soberanias estatais, em função de distintas
comunidades, conscientes e zelosas de seus direitos e interesses.”
18- O anarquismo é uma teoria política que surgiu com o político francês Pierre-Joseph Proudhon e teve
grande divulgação com o russo Mikhail Bakunin. Tem como principal característica a supressão total do
Estado e a eliminação do capitalismo. A palavra anarquia deriva do grego an (não) e archos (governo). Trata-
se de uma ideologia política que se opõe a todo tipo de hierarquia e dominação, seja ela política, econômica,
social ou cultural, como o Estado, o capitalismo, as instituições religiosas, o racismo e o patriarcado.
Universidade Federal de Roraima - UFRR
Projeto de Extensão Universitária
Instituto de Ciências Jurídicas
Prof. Me. Mauro Campello
Curso de Direito
“Salinha 201”
1a. edição
2020.1
Quanto ao Estado ser fim, REALE (2002) defende a teoria de que o Estado
“[...] representa, concomitantemente, uma ordem jurídica e uma ordem econômica, cujos
valores devem ser respeitados por todos como condição de coexistência social harmônica.”
Essa harmonia está na ideia de que os direitos de cada um pressupõem iguais direitos dos
demais, assegurando-se cada vez mais a plena realização desse ideal ético.
Universidade Federal de Roraima - UFRR
Projeto de Extensão Universitária
Instituto de Ciências Jurídicas
Prof. Me. Mauro Campello
Curso de Direito
“Salinha 201”
1a. edição
2020.1
Referência bibliográfica:
1. REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. São Paulo: Saraiva, 2002.
Universidade Federal de Roraima - UFRR
Projeto de Extensão Universitária
Instituto de Ciências Jurídicas
Prof. Me. Mauro Campello
Curso de Direito
“Salinha 201”
1a. edição
2020.1
1. O que é coercibilidade?
2. Por que a moral é incompatível com a força?
3. O que é coação?
4. Quais os dois significados de coação para o Direito, segundo Miguel Reale?
5. A violência não é uma figura jurídica. Explique.
21. Não vivemos apenas voltados para nós mesmos, mas também em função do meio, da
sociedade em que agimos, segundo Miguel Reale, que sobre esse tema compara o homem
a Jano bifronte. Explique.
22. Qual o significado dado por Miguel Reale a expressão “tábua de valores vigentes”?
23. Por que é necessário organizar as sanções?
24. Por que o fenômeno jurídico representa uma forma de organização da sanção?
25. O que é sanção religiosa?
Universidade Federal de Roraima - UFRR
Projeto de Extensão Universitária
Instituto de Ciências Jurídicas
Prof. Me. Mauro Campello
Curso de Direito
“Salinha 201”
1a. edição
2020.1
41. Por que se considera um erro vermos o Estado como um ente absoluto, superior aos
indivíduos e à sociedade civil?
42. O que significa dizer que o Estado é um meio?
43. O que significa dizer que o Estado é um fim?
44. O Estado representa, concomitantemente, uma ordem jurídica e uma ordem econômica,
cujos valores devem ser respeitados por todos como condição de coexistência social
harmônica. Qual a ideia de Miguel Reale para se alcançar essa coexistência social
harmônica?