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Texto de Apoio
1 O PROCESSO DE CAPITALIZAÇÃO
É sabido que o rendimento das pessoas pode ser utilizado de duas formas
distintas: na aquisição de bens ou serviços para consumo, ou poupada. A
poupança, parte não consumida, pode ser mantida sob a forma líquida de
moeda, o que constitui a forma típica e já não muito usual de
entesouramento (que é improdutivo); ou poderá ser aplicada em produtos
CONSUMO
RENDIMENTO ENTESOURADA
(improdutiva)
POUPANÇA
INVESTIDA
(capital financeiro)
Co Co + Juro ...
0 1 ...
1 1+i ...
0 1 ...
Por seu lado, a Taxa de Juro será o acréscimo sofrido por uma unidade de
capital, aplicada durante uma unidade de tempo.
Exemplo 1
Uma taxa de juro de 10% ao ano significa que durante um ano (unidade de
tempo) 100 unidades de capital vão vencer um juro de 10 unidades do
mesmo.
Co ... Cn
0 ... n
C n = C0 + J n
Valor Acumulado
C0 = C n − J n
Valor Actual
Exemplo 2
Actualização
Capitalização
500 535
0 1
1/6/N 1/6/N+1
Daí termos dito que o juro produzido é função do tempo e do capital. Esta
ligação Tempo - Capital está na base de dois regimes de capitalização que
iremos analisar nos pontos seguintes.
sai
Co Co Co Co ... Co Co
J1 J2 J3 Jn
sai sai sai sai
Sendo:
C n = C 0 + J n = C 0 + C 0 ⋅ i ⇒ C n = C 0 (1 + i) Capital Final
Exemplo 3
Resolução
a) J = C0 ⋅ i
J = 180 ⋅ 15% = 27
b) Juro constante
J total = 4 ⋅ 27 = 108
c) C n = C 0 (1 + i)
Neste segundo regime, para além do capital inicial, o juro vencido em cada
unidade de tempo passa imediatamente a vencer juros nas unidades de
tempo posteriores. Assim, o juro vencido em cada período é totalmente
incorporado no processo de capitalização à mesma taxa de colocação do
capital inicial. O juro produzido é crescente de período para período, isto é,
há formação de juros sobre juros.
Designando:
Co - Capital inicial
n - Períodos de tempo
i - taxa de juro
J - juros vencidos
C o = capital inicial
C1 = C 0 + J 1 = C 0 + C 0 ⋅ i = C 0 (1 + i)
2
C 2 = C1 + J 2 = C1 + C1 ⋅ i = C1 (1 + i) = C 0 (1 + i)
....
n
C n = C n −1 + J n = C 0 (1 + i)
n
C n = C 0 (1 + i)
Exemplo 4
Análise gráfica:
700
600
500
400
300
200
100
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Figura 4
Regime de Capitalização Composta
Juro total
Neste regime de capitalização não faz muito sentido falar em juro periódico,
mas sim e fundamentalmente em juro total do processo de capitalização. Por
outro lado também, relativamente ao capital acumulado, devemos
preocupar-nos apenas com o capital final, visto que tanto os juros como o
capital saem de uma só vez no final do processo.
C. Machado Santos - Noções de Cálculo Financeiro: Texto de Apoio
10
Temos:
n
J T = C n − C 0 ⇔ J T = C 0 (1 + i) − C 0
J T =C
0
[(1 + i) − 1]
n
Exemplo 5
C 0 = 100
C n = 672,75
[ 20
]
J T = 100 (1 + 10% ) − 1 = 572,75
ou
Exemplo 6
C - capital investido
C8 = C 0 (1 + 6% )8
400 = C 0 (1,06)8
400
C0 =
(1,06)8
C 0 = 250,965
C 0 = C − C ⋅ 4%
C 0 = C ⋅ (1 − 4% )
250,965 = C ⋅ (0,96 )
250,965
C=
0,96
C = 261,422
Ou seja,
Análise gráfica
400
261,422
250,965
P
Nos casos em que existe comissão de subscrição é importante fazer ver aos
subscritores que este tipo de investimentos devem ser de médio/longo
prazo. Desta forma, a comissão será diluída ao longo do tempo.
t
261,422 = 250,965 ⋅ (1 + 6% )
261,422
(1 + 6% ) t =
250,965
(1 + 6% ) t = 1,041667
t ⋅ log(1,06) = log(1,041667)
log(1,041667)
t= = 0,7 anos
log(1,06)
ou seja, ao fim de 0,7 anos (8,4 meses), o que no gráfico representa o ponto
P. Este ponto é também designado de “ponto morto”, isto é, é o tempo que,
neste caso, demora a recuperar a comissão de subscrição.
Glossário
Taxa de juro: remuneração de uma unidade de capital cedida durante uma unidade de
tempo.
Valor actual (descontado): valor de um capital com vencimento futuro deduzido dos
juros respectivos (entre o momento actual e o vencimento do capital).
2 TAXAS DE JURO
Suponha que um banco anuncia uma taxa de juro de 14% ao ano para
depósitos a 6 meses. Temos aqui um exemplo concreto da disparidade entre
o período de referência da taxa de juro, anual, e o período de capitalização,
semestral.
Em situações deste tipo temos que saber determinar qual a taxa efectiva a
utilizar no período de capitalização, e por outro lado, se a taxa anunciada é
apenas uma taxa de referência, nominal; ou se é de facto uma taxa efectiva,
independente do período de capitalização.
Exemplo 1
Neste caso temos que com a mesma taxa anual nominal de 12%, se, por
exemplo, 100 forem capitalizados trimestralmente, a taxa a vigorar será
12:4=3% (ao trimestre)
Assim,
Co = 100
Co = 100
Co = 100
DIFERENTES !
Co = 100
Repare contudo que o montante dos juros é diferente! Como iremos ver,
esta situação deve-se ao facto de não termos utilizado uma relação de
equivalência, isto é, 3% trimestral não é equivalente a 12% ao ano
SIMBOLOGIA:
Sendo "m" o número de vezes que a capitalização se faz ao "ano" (período base)
Situação 1
m
1 + i = (1 + i 1/ m ) Relação de Equivalência
1
(1 + i) m = 1 + i1/ m
1
i 1/ m = (1 + i) m − 1
1
i 1/ m = (1 + i) m − 1
logo:
1
1 + i 1/ m = (1 + i) m
(1 + i1/ m ) m = 1 + i
C. Machado Santos - Noções de Cálculo Financeiro: Texto de Apoio
18
m
i = (1 + i 1/ m ) − 1
Situação 2
i ( m) = m ⋅ i 1/ m Relação de Proporcionalidade
i ( m)
i 1/ m =
m
Taxa “subanual” efectiva
Exemplo 2
Co = 100
n = 1 semestre
i ( 2 ) 10%
i 1/ 2 = = = 5%
2 2
Assim,
J = Co * 5% => J = 100 * 5% = 5
(2)
Vimos que a taxa subanual efectiva proporcional à taxa anual nominal i =
10% é a taxa i1/2 = 5%.
Mas, qual será agora a taxa anual efectiva equivalente à taxa efectiva
semestral i1/2 = 5% ?
i = (1 + i1/2)2 -1
i = (1 + 5%)2 -1
i = (1,05)2 -1
i = 0,1025 = 10,25%
Repare que um banco que anuncie taxas anuais de 10% com capitalização
semestral, declara pagar 10% mas efectivamente paga mais. O mesmo
acontece na situação inversa, quando o banco concede empréstimos.
Exemplo 3
Pretende-se saber qual foi a taxa anual efectiva (TAE) de retorno deste
investimento.
2.475
i' = = 0,0225 = 2,25%
110.000
Note-se que i’é uma taxa efectiva para os 91 dias. Pretende-se saber a taxa
anual efectiva, que será uma taxa equivalente a i’.
365
i = (1 + 2,25%) 91 − 1 = 0,09335 = 9,335% (TAE)
Exemplo 4
Para calcular a taxa anual efectiva temos que capitalizar em cada trimestre à
taxa respectiva. Assim,
C o (1 + i n ) = C o (1 + i i )(1 + i r )
donde,
(1 + i n ) = (1 + i i )(1 + i r )
ou seja,
ir =
(1 + i n ) − 1
(1 + i i )
Exemplo 5
100 (1 + 10% )
Cn = = 98,214
1 + 12%
ir =
(1 + 10% ) − 1 = −1,786%
(1 + 12% )
→ Se o Sr. A tivesse uma taxa de juro real de 5%, a taxa de juro anual
nominal in deveria ter sido:
i n = (1 + 5% ) (1 + 12% ) − 1 = 17,6%
t t
C o (1 + i n ) = C o (1 + i i ) (1 + i r ) t
ou seja,
(1 + i n ) t = (1 + i i ) t (1 + i r ) t
t
(1 + i )
n1 ( ) (
... 1 + i n t = 1 + i i1 ) ... (1 + i ) * (1 + i )
it r
Onde,
Exemplo 6
5
1019,6 = 500 1 + i n ( )
5 1019,6
(1 + i )n =
500
1
1019,6 5
in = − 1 = 15,317%
500
(1 + 15,317%)5 =
5
= (1 + 9,4% ) (1 + 9,6% ) (1 + 12,6% ) (1 + 13,4% ) (1 + 11,4% ) * (1 + i r )
5 (1 + 15,317%)5
(1 + i r ) =
(1 + 9,4%) (1 + 9,6%) (1 + 12,6%) (1 + 13,4%) (1 + 11,4%)
i r = 3,64%
→ O valor real dos certificados de aforro, isto é, o seu valor acumulado (em
Janeiro de 1992) a preços constantes do momento da aquisição foi:
ou
1019,6
= 598
(1 + 9,4% )(1 + 9,6% )(1 + 12,6%)(1 + 13,4% )(1 + 11,4% )
Glossário
Taxa de juro bruta: taxa de juro antes de encargos (por ex.: impostos).
Taxa de juro nominal: (1) taxa declarada como presidindo à formação do juro; (2) taxa
de juro expressa em termos monetários.
Taxa de juro real: taxa de juros expressa em termos reais, isto é, taxa nominal (2)
ajustada pela inflação.
Taxas equivalentes: taxas que aplicadas ao mesmo capital inicial, para períodos de
capitalização diferentes, produzem o mesmo capital acumulado para o mesmo prazo de
tempo.
3 EMPRÉSTIMOS
Não é condição necessária que os capitais C1, C2, ... Cn, sejam iguais para
constituírem uma renda, sendo condição suficiente que o intervalo de tempo
entre o vencimento de dois termos consecutivos, seja constante. O intervalo
de tempo que decorre entre o vencimento de dois termos consecutivos
designa-se por Período da Renda.
Esquematicamente teremos:
C1 C2 ... Cn-1 Cn
Início da produção
Constituição
em que:
→ C1, C2, ... Cn são os valores dos termos;
→ w+1, w+2, ... , w+n são os momentos dos vencimentos dos termos;
→ p é o intervalo de tempo que corresponde ao período da renda.
Exemplo 1
Respostas
1 - Constitui de facto uma renda, uma vez que os vencimentos dos termos
são equidistantes, nada indicando o facto de os termos serem variáveis.
Neste caso temos uma renda cujo período é o semestre e os valores das
semestralidades são respectivamente 120, 180 e 210 .
2 - Neste segundo caso não estamos na presença de uma renda. Note que,
apesar de os capitais serem iguais, o seu vencimento não é equidistante.
1 - Número de termos
3 - Período da renda
Nota
C1 C2 C3 ... Postecipada
C1 C2 C3 C4 ... Antecipada
Fim do 1º período
Início do 1º período
5 - Diferimento
C1 C2 ... Cn
Início da produção
Assim, para calcular o valor de uma renda num momento qualquer t, basta
somar todos os termos depois de actualizados para esse momento.
Esquematicamente temos:
C1 ... Ct ... Cn
∑ C (1 + i)
t −( w + k )
R(t) = k
k=1
n
t−w −k
R(t) = (1 + i) ⋅∑ C k (1 + i)
k =1
Em que,
(1 + i) t − w é o factor de capitalização;
∑ C (1 + i)
−k
k é o valor da renda no momento w.
k=1
Nota
t=w
∑ C (1 + i)
−k
R(t) = k
k=1
t C1 C2 ... Cn
t=0
n
⋅ ∑ C k (1 + i)
−w −k
R(t) = (1 + i)
k =1
t C1 C2 ... Cn
t = w+n
n
⋅ ∑ C k (1 + i)
w +n−w −k
R(t) = (1 + i)
k =1
n
R(t) = (1 + i) ⋅ ∑ C k (1 + i)
n −k
k =1
C1 C2 ... Cn
C1 C2 C3 ... Cn Antecipada
C1 C2 ... Cn
Ou seja,
−1 −n −1
(1 + i) − (1 + i) ⋅ (1 + i)
R( w ) = −1
1 − (1 + i)
Simplificando,
−n
1 − (1 + i)
R( w ) = (1)
i
Ou seja,
n −1 −1
(1 + i) − 1 ⋅ (1 + i)
R ( w + n) = −1
1 − (1 + i)
Simplificando,
n
(1 + i) − 1 (2)
R ( w + n) =
i
GENERALIZANDO:
−n
t−w 1 − (1 + i)
R ( t ) = (1 + i) ⋅C⋅
i
Exemplo 2
Qual será o valor do PPR quando o senhor A atingir a idade da reforma (65
anos)?
Resolução
Trata-se de uma renda imediata (w=0) porque logo no final do primeiro ano
o senhor A fará a primeira entrega.
a) O valor do PPR aos 65 anos, ou seja daqui a 20 anos, será dado por:
1 − (1 + i )− n
R (t ) = (1 + i )t − w ⋅ C ⋅ =
i
1 − (1 + 8% )− 20
R (20) = (1 + 8% )20−0 ⋅ 200 ⋅ =
8%
R (20) = 9152,4
ou
R ( w + n) = C ⋅
(1 + i )n − 1 =
i
R (20) = 200 ⋅
(1 + 8% )20 − 1 = 9152,4
8%
Note que, como cada entrega de 200 vai adicionar ao valor existente e
capitalizar juros, o valor passados 20 anos (aos 65 anos) não poderia ser, em
caso algum, de 4000 (200 * 20)
Exemplo 3
Para fazer face a este encargo decide investir uma quantia fixa, no final
de cada ano, num fundo de investimento com uma rendibilidade
esperada de 8%.
Resolução
C10 = C 0 (1 + i )10
C10 = 25937,4
n
(1 + i) − 1
R ( w + n) = C ⋅
i
10
(1 + 8% ) − 1
25937,4 = C ⋅
8%
Exemplo 4
Pretende-se saber qual o valor actual (em 30/6/06) das poupanças investidas
neste plano.
0 1 2 3 4 5 12 13 14 semestr
es
30/6/ 30/6/ 30/06/
96 98 03
Note-se que, em qualquer dos casos, o valor da renda é o mesmo, uma vez
que a data das entregas é a mesma.
Uma vez que o período da taxa de juro não coincide com o período da
renda, devemos calcular a taxa semestral efectiva:
i ( 2 ) 8%
i1/ 2 = = = 4%
2 2
Renda postecipada:
1 − (1 + i )− n
R post ;w=3 (0) = (1 + i )0− w ⋅ C ⋅
i
1 − (1 + 4% )−10
R post ;w=3 (0) = (1 + 4% )−3 ⋅ 200 ⋅
4%
Renda antecipada:
1 − (1 + i )− n
Rant ;w= 4 (0) = (1 + i ) ⋅ (1 + i )0− w ⋅ C ⋅
i
1 − (1 + 4% )−10
Rant ;w= 4 (0) = (1 + 4% ) ⋅ (1 + 4% )− 4 ⋅ 200 ⋅
4%
Glossário
Período da renda: intervalo de tempo entre os vencimentos de dois termos de uma renda
consecutivos.
Renda antecipada (de termos antecipados): cada termo da renda vence-se no início do
respectivo período.
Renda postecipada (de termos postecipados): cada termos da renda vence-se no final do
respectivo período.
4 AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS
♦ Quanto à finalidade
Capital emprestado
Co Co Co Co ... Co
0 1 2 3 ... n
Este caso não é uma renda de amortização, porque não satisfaz a todas as
obrigações do empréstimo, ou seja, reembolso de parte do capital mais o
juro. Embora o juro seja pago periodicamente, o reembolso da dívida (Co)
dá-se apenas no final do processo. Trata-se sim de uma renda de
remuneração
Capital emprestado
Co C1 C2 C3 ... Cn
0 1 2 3 ... n
juro + Co
sai
Em que:
n
C n = C 0 (1 + i) Capital acumulado
[ n
J n = C 0 (1 + i) − 1 ] Juros compostos
Exemplo 1
Resolução
2
C n = 800(1 + 15% ) = 1058 Capital acumulado
[ 2
]
J n = 800 (1 + 15% ) − 1 = 258 Juros compostos
ou:
J n = C n − C0
O devedor terá que pagar 1058, 258 dos quais refere-se aos juros e os
restantes 800 são a amortização do valor do empréstimo.
Não esquecer nunca que é o valor do empréstimo (Co) que deve ser amortizado
e que os juros são apenas o preço (custo) a pagar pelo uso do capital alheio.
Assim,
C k = Mk - J k
Em que,
Como evoluem Ck e Mk ?
Das hipóteses possíveis vamos estudar os dois casos mais importantes por
serem também os mais frequentes:
0 1 2 ... k ...
C = Jk + Mk
Assim,
−n
1 − (1 + i) C0 ⋅ i
C0 = C ⋅ ⇔ C= −n
i 1 − (1 + i)
0 1 2 ... k ...
Ck = Jk + M
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 n-1 n
Q. Capital Q. Juro
Evolução dos Mk
Análise algébrica:
M1 = C - J 1
= C - Co * i
M2 = C - J 2
= C - [capital em dívida no início do 2º período] * i
= C - (Co - M1) * i
= C - Co * i + M1 * i
= M1 + M 1 * i
= M1 (1 + i)
M3 = C - J 3
= C - (Co - M1 - M2) * i
= C - Co * i + M1 * i + M2 * i
= M1 + M1 * i + M1(1 + i) * i
= M1 (1 + i) (1 + i)
= M1 (1 + i)2
GENERALIZANDO:
k −1
M k = M 1 (1 + i)
Vejamos:
Logo:
k −2
M k −1 = M 1 (1 + i)
Então:
k −1
Mk M (1 + i)
= 1 = (1 + i)
M k −1 M 1 (1 + i) k −2
Assim,
Mk
= (1 + i) ⇒ M k = M k −1 (1 + i)
M k −1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 n-1 n
Q. Capital Q. Juro
Ck = M + J k
C0 = n ⋅ M
Evolução dos Ck
Análise algébrica:
C1 = M + J 1
= M + Co * i
C2 = M + J 2
= M + (Co - M) * i
= M + Co * i - M * i
= C1 - M * i
C3 = M + J 3
= M + (Co - 2M) * i
= M + Co * i - 2M * i
= C1 - 2M * i
GENERALIZANDO:
C k = C1 − [( k − 1) ⋅ M ⋅ i]
Conclusão:
Quadro de amortização
Exemplo 2
Sistema americano
C 0 10000
M= = = 2500
n 4
Sistema francês
C0 ⋅ i 10000 ⋅ 10%
C= −n
= −4
= 3154,7 (aprox.)
1 − (1 + i) 1 − (1 + 10% )
Glossário
BIBLIOGRAFIA
Miguel Cadilhe, Matemática Financeira Aplicada, 2ª Ed., Edições Asa, 1993, Porto.