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Fevereiro de 2012
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Termo de Compromisso
__________________________________________________
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Antes de se tornar líder, o sucesso se limita ao
próprio crescimento. Quando você se torna líder,
o sucesso depende do crescimento dos outros.
(WELCH, 2005)
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AGRADECIMENTOS
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FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS
PROGRAMA FGV MANAGEMENT
e aprovado pela Coordenação Acadêmica do curso Gestão Estratégica de Pessoas, foi aceito
como requisito parcial de obtenção do certificado do curso de pós-graduação, nível de
especialização do Programa FGV Management.
___________________________________
Coordenadora Acadêmica
________________________________
Professor Orientador
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RESUMO
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO 1 – METODOLOGIA 10
CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS 44
BIBLIOGRAFIA 70
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Introdução
Já há alguns anos, o setor automotivo mundial vem sofrendo com a crise global, o que
provocou uma grande retração na demanda, na produção e no emprego setorial. Embora
generalizados, os impactos da crise foram bastante assimétricos entre países, segmentos e
grupos econômicos, bem como foram diferentes as políticas, instrumento se estratégias de
enfrentamento da crise em termos de abrangência e intensidade.
A indústria automobilística brasileira apresentou uma capacidade de reação positiva
dentro deste contexto internacional conturbado. Fortemente atingida pela crise no final de
2008, a indústria iniciou uma rápida recuperação das vendas, a partir de Janeiro de 2009, que
colocou o país num seleto grupo de países (além do Brasil, também auferiram bons resultados
a Alemanha, China, Índia e Turquia) com crescimento positivo das vendas no primeiro
semestre de 2009.
O que há de comum em todas as experiências foi a marcante presença do Estado com
políticas e instrumentos variados de estímulo à demanda, produção e até mesmo, de
reestruturação patrimonial e financeira das empresas montadoras e de autopeças.
As diferentes intensidades e velocidades de recuperação das vendas e produção nas
montadoras promoveram impactos importantes sobre o desempenho do setor de autopeças. De
um lado, a produção e as vendas setoriais não acompanharam o bom desempenho do
segmento montador, o que se refletiu também em maiores níveis de desemprego no setor de
autopeças, bem como numa recuperação das contratações ainda de forma bastante modesta.
Neste cenário de constantes mudanças, muitas empresas de autopeças, fecharam suas
portas, pois não se prepararam para as novas exigências de mercado, com um cliente cada vez
mais esclarecido e exigente, bem como não se adaptaram a reestruturação nos processos
contábeis, tributários e administrativos, desta forma, gerentes e supervisores viram-se diante
de um cenário com escassez de mão-de-obra, uma equipe de trabalho com mais escolaridade,
menos experiência, com ambições de ganhos em curto prazo e uma necessidade urgente de
busca de resultados pressionada pela redução de custos fixos e ganhos variáveis.
Nestas empresas de autopeças, foi comum ver gerentes nomeados por tempo de casa,
voto de confianças e direito adquirido, em contrapartida de análise de competências e
resultados. Muitas empresas viram seu desempenho comprometido pelo despreparo destas
chefias em liderar, pois até então eram bons funcionários na área de vendas, porém nunca
foram preparados para liderar pessoas e buscarem resultados coletivos e organizacionais.
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Desta forma, este trabalho alicerça-se sobre este contexto, com reflexões a cerca dos
novos papéis das chefias frente a este cenário altamente competitivo, relato de experiências,
problemas e propostas vivenciadas ao longo de 2 anos de atuação, em uma empresa com as
características acima expostas e da qual expõe-se seu respectivo estudo de caso, promovendo
a possibilidade de um grande aprendizado a cerca do processo de autodesenvolvimento
através do Coaching voltado para o preparo de lideranças eficientes e eficazes.
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CAPÍTULO 1 - METODOLOGIA
Questões chave:
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Implantar um processo de Coaching para formação e desenvolvimento de lideranças
pode ser extremamente benéfico a performance organizacional, a medida em que favorece a
análise de competências necessárias ao exercício das funções de coordenação de equipes ,
bem como favorece o reconhecimento de pontos fortes e frágeis da cultura organizacional,
alinhando o perfil de lideranças as necessidades e estratégias do negócio.
1.3 Objetivos
1.3.1Objetivo Geral
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O segundo capítulo apresenta uma fundamentação teórica acerca do tema escolhido,
iniciando com um panorama do setor automotivo e de autopeças no Brasil, focando,
sobretudo, o movimento da mudança diante deste contexto. Considerações sobre os conceitos
de gerente e lideres, juntamente com a definição do processo de Coaching como método de
alta performance.
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CAPÍTULO 2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A cidade de São José dos Campos conta mais de 1.700 indústrias, rodovias de grande
movimento no perímetro urbano, e uma frota de cerca de 350 mil veículos que vem crecentdo
a cada dia, segundo a Secretaria de Planejamento da cidade.
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um consultor de vendas, pois a renovação da frota é muito rápida, bem como o processo de
desatualização do profissional.
Dentro deste contexto, o gerente comercial afirma que se torna necessário um processo
contínuo de formação de novos talentos na área de vendas e os gerentes, supervisores e
coordenadores têm um papel fundamental neste processo de transmissão de conhecimento,
considerando que não temos escolas para formação de vendedores de autopeças na cidade.
Você pode se atentar para todos os itens que relacionei a cima, mas se não convergir
tudo isso para proporcionar a felicidade plena para seu cliente, tudo será trabalho perdido. Seu
cliente é seu melhor cartão de visita, é a sua propaganda, mais rentável. Ele faz uso hoje das
mídias sociais, ferramentas como internet, Facebook, Twitter, Orkut, blogs e tantas outras
redes, dos mais variados nomes e nacionalidades estão ao dispor de qualquer pessoa e podem
ser armas poderosas na hora de falar de uma empresa, ou da sua empresa.
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O segmento de varejo no Brasil tem passado um período de grandes transformações
com a criação de grandes grupos empresariais. Estas mudanças tendem a alterar a dinâmica
competitiva e operacional interna destas organizações. Neste sentido, a busca da eficiência
empresarial passa a ser um objetivo a ser perseguido inerente à própria sobrevivência e
crescimento das empresas de varejo. Além disso, é fundamental compreender a magnitude
destas mudanças neste segmento e como estas mudanças alteraram o panorama de busca da
eficiência interna destas organizações. (O Novo Varejo, Antônio Carlos Estender, São Paulo,
p. 25, 2005)
Estamos vivenciando os efeitos da chamada globalização ou aldeia global, que afeta
qualquer escopo de negócios, sejam eles no âmbito privado ou público. Modificações nos
negócios que impactam diretamente a vida do consumidor e a própria sociedade como um
todo é influenciada e se readéquam aos novos preceitos destas mudanças. Numa questão de
décadas, toda a sociedade se rearranja – sua visão do mundo, seus valores básicos, suas
estruturas sociais e políticas, suas artes, suas instituições básicas. Cinquenta anos depois
existe um novo mundo, e as pessoas nele nascidas não conseguem nem mesmo imaginar o
mundo no qual viveram seus avós e nasceram seus próprios pais. (Drucker, 2001, p.43)
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em relação ao panorama competitivo que impera no mercado, e não apenas reagir às
mudanças que ocorrem no ambiente. Drucker (2001), considerado por muitos um visionário
da administração, explica que as organizações terão que planejar o abandono, ao invés de
tentar prolongar a vida de um produto, política ou prática de sucesso. As verdades de ontem
não são as mesmas, os paradigmas são outros e a ciência evolui justamente através da
substituição dos modelos explicativos, o que era uma verdade absoluta ontem, rapidamente é
substituído pelo “novo”: “Finalmente, cada organização terá de aprender a inovar – e agora a
inovação pode ser organizada – um processo sistemático. E então, é claro, volta-se ao
abandono e o processo recomeça”. (Drucker 1997, p. 47)
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- O Declínio é o estágio em que as vendas e o lucro do formato varejista já começam a
declinar, cedendo espaço para modelo mais competente e melhor ajustado ao mercado.
Fonte: Parente, J. O ciclo de vida no varejo. SP. Revista Mais Automotive, 2000, p. 36 e 37
Segundo Parente
“À medida que as empresas varejistas se expandem, passam a adotar avançadas
tecnologias de informação e gestão, e desempenham papel cada vez mais importante
na modernização no sistema de distribuição e da economia brasileira”.(2000, p. 15).
O varejo é uma das atividades empresariais que vem atravessando maior ritmo de
transformação, respondendo às modificações do ambiente tecnológico, econômico e social em
que está inserido.
Chiavenato (1999) já dizia que “para dirigir pessoas não basta apenas dar ordens e
instruções, comunicar e motivar. É preciso ainda liderar”. E aí está o desafio dos nossos
gestores.
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Devido ao papel fundamental que os líderes representam na eficácia do grupo e da
organização. Acredita que os líderes são responsáveis pelo sucesso ou fracasso da
organização. Liderar não é uma tarefa simples. Pelo contrário. Liderança exige paciência,
disciplina, humildade, respeito e compromisso, pois a organização é um ser vivo, dotado de
colaboradores dos mais diferentes tipos (LACOMBE, 1999,p. 55).
Levando em conta que o termo liderança é utilizado livremente na literatura científica
como na linguagem comum, torna-se necessário apresentar algumas definições básicas sobre
o assunto.
Para Bowdich e Buono (1992, p. 55), a liderança é definida como “um processo de
influência, geralmente, de uma pessoa, através do qual um indivíduo ou grupo é orientado
para o estabelecimento de metas”. Consiste, portanto, em uma relação entre pessoas em meio
às quais a influência e o poder foram distribuídos de maneira desigual numa base legítima de
modo contratual e consensual.
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Como já foi visto, o estudo sobre liderança foi ganhando muitas abordagens na
evolução teórica buscando chegar à criação do Modelo Multidimensional de Liderança. Para
facilitar o entendimento do assunto, essas abordagens serão apresentadas sob a estrutura de
tópicos, dentro de uma perspectiva didática e cronológica fornecendo alguns critérios a
respeito do que torna alguém um líder eficaz.
Esta abordagem é a mais antiga de liderança e foi a dominante por várias décadas. Ela
focaliza os líderes individualmente e tenta determinar as características pessoais partilhadas
pelos grandes líderes. A abordagem de traços pressupõe a existência de características de
personalidade que determinam se uma pessoa será ou não líder. Dentro desta perspectiva, se
considera que as pessoas já nascem com traços de personalidade que as tornam capazes de
exercer liderança e que não há a possibilidade de se formar um líder pelo processo de
crescimento e aprendizagem se a pessoa já não tiver nascido com os traços característicos da
personalidade de líderes.
De acordo com Robbins (2005) há muito tempo, a mídia tem seguidores das teorias do
traço de liderança, que diferenciam os líderes dos não-líderes com base nas qualidades e
características pessoais. Cita exemplos como: Margaret Thatcher, Nelson Mandela, Richard
Branson entre outros, como líderes e os descrevem usando termos como carismáticos,
entusiastas e corajosos.
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Líderes são pessoas comuns que aprendem habilidades comuns, mas que no seu
conjunto formam uma pessoa incomum (MOTTA, 1997).
Enquanto a abordagem dos traços procurava identificar as características que
diferenciassem os líderes dos não-líderes, a abordagem comportamental procurava definir
comportamentos que distinguissem líderes eficazes de líderes ineficazes.
Percebendo que os líderes eficazes e os ineficazes não pareciam ter características que
os distinguissem, os pesquisadores tentaram isolar as características de líderes eficazes. Assim
tentaram determinar o que os líderes eficazes faziam - como delegavam tarefas, como se
comunicavam com seus subordinados e tentavam motivá-los, a como realizarem suas tarefas,
etc. (Stoner Freeman, 1985).
b) Universidade de Michigan:
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O estudo sobre liderança continuou e com a certeza de que prever o sucesso da
eficácia do líder não depende de fatores isolados como traços ou comportamento, logo os
estudos focalizaram as influências da situação. Chiavenato (1999) e Robbins (2005) citam
dentro desta teoria o “Modelo de Fiedle”, a “Teoria da Meta e do caminho” e o “Modelo da
participação e liderança”. Abaixo faremos um breve comentário destes modelos.
Modelo de Fiedle
Segundo Robbins (2005), Fidler acredita que um fator essencial para sucesso é o estilo
de liderança do indivíduo. Aí ele começa a tentar descobrir qual é o seu estilo. Para descobri-
lo, elaborou um questionário com o propósito de avaliar se uma pessoa é orientada para os
relacionamentos ou para as tarefas. O passo seguinte do modelo Fidler é avaliar a situação em
relação a três variáveis contingenciais, abordadas por ele, no qual verifica se a relação entre
líder e liderados é boa ou ruim, o grau de estrutura da tarefa é alto ou baixo e o poder da
posição é forte ou fraco.
A “Teoria da meta e do caminho” foi desenvolvida por Robert House que diz que cabe
ao líder ajudar os funcionários a alcançar suas metas, dando orientação e apoio. O líder é
aceito pelos funcionários e é visto como um comportamento motivacional. Segundo Oliveira
(2000), House identificou quatro comportamentos de liderança: o líder diretivo, o líder
apoiador, o líder participativo e o líder orientado para a conquista.
Ao contrário de Fiedle, para House os líderes são flexíveis, portanto podem mostrar
qualquer um desses comportamentos, ou todos, dependendo da situação. As pesquisas
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mostram a teoria como positiva, mas lembram que o líder não pode perder muito tempo
explicando tarefas que já estão claras.
Recentemente Vroom e Arthur Jago revisaram este modelo com cinco alternativas de
liderança - desde o líder tomando as decisões sozinho até o compartilhamento do problema
com o grupo e o desenvolvimento de uma decisão de consenso. Os estudos mostraram que o
modelo apresenta avanços, mas é complicado demais para ser usado no dia-a-dia.
Entre tantas teorias que poderíamos destacar optamos por duas que nos últimos tempos
estão sendo utilizadas em empresas com grande destaque na mídia. Estamos falando da
“Liderança Servidora” e a “Liderança Transformadora”. O livro “o Monge e o Executivo”, de
James Hunter, considerado um dos mais vendidos nos últimos tempos, focaliza o modelo da
Liderança Servidora.
Segundo o próprio James Hunter (2004) o líder servidor é alguém com habilidades de
identificar e ir ao encontro das legítimas necessidades (e não desejos) dos outros,
influenciando-os para que possam contribuir completamente com seus recursos, visando às
metas e ao bem comum e com um caráter que inspire confiança. O autor acredita que liderar
não é ser “chefe”. Liderar é servir. Embora “servir” tenha uma conotação de fraqueza para
alguns, a liderança servidora pode ter um impacto positivo em nosso desempenho como pais,
treinadores, cônjuges, professores-afinal, todos querem se tornar os líderes que as pessoas
precisam e merecem. Para Hunter, o Líder Servidor não precisa fazer muito para angariar e
manter seguidores, simplesmente porque não se importa com isso. Aliás, líderes servidores
nem gostam de ser idolatrados. Preferem ter companheiros de jornada que compartilham
experiências, se inspiram e fazem suas partes também.
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O principal desafio para o líder aprender a amar e a servir é vencer o ego. Várias
pessoas ainda preferem servir a elas mesmas. Algumas empresas mais bem-sucedidas no
mercado norte-americano seguem este novo conceito de liderança (Revista Você S/A, 2005,
p.28). Oliveira (2000) descreve a liderança servidora como a descoberta mais recente do
mundo organizacional, capaz de tornar o ambiente de trabalho mais humano e mais produtivo.
A liderança Servidora é considerada por alguns "gurus" como a verdadeira essência da
liderança, capaz de tornar o ambiente empresarial mais humano e produtivo. “Tudo na vida
gira em torno dos relacionamentos - com Deus, conosco, com os outros”. (HUNTER, 2004, p.
35).
Esta teoria também pode ser chamada de carismática por alguns. Segundo Robbins
(2005) os líderes carismáticos transformam seus liderados mediante o despertar do sentimento
de importância e de valor em relação às tarefas. Cita cinco atributos que diferem o líder
carismático: a autoconfiança, a visão, as fortes convicções em relação à visão,
comportamentos não convencionais e a imagem da agente de mudança. Esse tipo de liderança
vincula-se, hoje em dia, a um estilo capaz de reunir tanto qualidades masculinas quanto
femininas na ação de dirigir. A pessoa que exerce uma liderança transformadora e atua em
equipe de trabalho deve ficar alerta para sua forma de dirigir e mandar. Segundo especialistas
em gerenciamento, essa forma deve ser situacional (CARREIRA, 2001, p. 4).
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Chiavenato (1999) defende a existência de três fatores de liderança, ou seja, fatores
que influenciaram na capacidade de Liderar pessoas. Os três fatores são:
Inúmeros autores falam de teorias, tipos, perfis, estilos e traços de liderança. Por se
tratar de liderança educacional optou-se em destacar três tipos de liderança: autocrática,
liberal e democrática citados por Chiavenato (1999) e Robbins (2005) que comportam
características diferenciadas e de certo modo complementares para a qualidade gerencial das
instituições. Os três tipos de liderança são:
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trabalho. As pesquisas têm demonstrado que a liderança autocrática cria sentimentos de
insatisfação nas pessoas, alienação quanto ao trabalho e falta de motivação. Isto faz com que
este tipo de liderança seja apenas utilizado em trabalhos simples, rotineiros e repetitivos.
b) Liberal: também chamada laissez-faire (do francês, deixar fazer). O líder omite-se e não se
impõe, enquanto os subordinados se tornam os donos da situação. Há uma completa e total
liberdade de atuação para os subordinados e nenhum controle sobre seu trabalho. Todavia, os
objetivos do trabalho também não são explicados. As pesquisas sugerem que a liderança
liberal também cria sentimentos de desorientação, de insatisfação e falta de cooperação entre
as pessoas. Sua utilização tem sido restrita a trabalhos altamente criativos e de inovação
pessoal, onde a liberdade de atuação faz com que outros tipos de liderança não sejam bem-
sucedidos.
Não se pode ser um líder sem se envolver com mudanças. Isto é um grande desafio,
pois além de líder ele é o gestor das pessoas e deverá ser capaz de inspirar, entusiasmar sua
equipe e extrair o melhor de cada um. Mazda (2006) acredita que o líder-gestor deve
desenvolver e aperfeiçoar habilidades de liderança e que para isso não basta apenas ler, mas
colocá-las em prática. “A capacidade de exercer liderança em nível pessoal e educacional
exerce um papel muito mais importante no desempenho eficaz de um gestor do que a
habilidade de criar regras e de controlar”. Em seu livro “Mestres da Mudança”, Mazda (2006)
diz que os bons gestores compreendem que mudanças na prática docente não podem ser
impostas, porque nem o gerente, nem ninguém muda a forma de pensar por decreto – e , sem
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mudanças no pensar, o agir permanece inalterado. Somente quando os gestores se dão conta
dessa realidade é que eles começam a se transformar em mestres da mudança.
Devido a que o que aqui interessa é a liderança no terreno organizacional, de agora em
diante será utilizada a palavra "organização" para significar a tomada em conjunto ou
qualquer setor ou grupo que a compõe.
John P. Kotter, em sua excelente obra "The leadership factor" (lançado em 1988), diz
que a liderança se caracteriza pelo seguinte:
Conceber uma visão do que deve ser a organização e gerar as estratégias necessárias
para levar adiante a visão.
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CAPÍTULO 3 – CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA ANALISADA
Reconhecida por dois anos consecutivos 2009 e 2010 como Melhor Varejista do
Estado de São Paulo (Jornal Brasil Peças), Top 20 São Paulo 2008 e 2010, o prêmio Top of
Mind Brasil (INBRAP), Prêmio Qualidade de Atendimento ao Consumidor 2010 (Jornal
ADC News Indústrias), além do reconhecimento dos principais distribuidores de autopeças do
país, como uma das 50 Melhores Lojas de Autopeças do Brasil desde 2002 (Editora Novo
Meio), a empresa X é considerada inovadora e altamente qualificada dentro do segmento de
autopeças, pois apresenta toda uma estrutura administrativa bem definida, com cargos e
funções bem alinhados aos objetivos da organização. Conta com uma equipe de profissionais
preparada para atender com eficiência as necessidades dos clientes, dispondo de produtos de
qualidade, preços competitivos e atendimento personalizado.
Tem assim, basicamente em sua “linha de frente” um dirigente qualificado, com muita
experiência no segmento de autopeças, coordenando todo processo comercial e administrativo
da empresa. Formado em direito, matriculado no MBA em Gestão Comercial pela FGV,
apresenta visão empreendedora e envolvimento com todos os processos da empresa.
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Em outra área temos outro membro da família que executa tarefas administrativas financeiras,
com menos envolvimento nas decisões estratégicas promovidas junto às lideranças e os
funcionários de modo geral.
O pai, um profissional experiente com resultados tangíveis de sucesso, ainda tem forte
influência na empresa, porém não atua diretamente nos processos gerenciais.
A cultura organizacional é permeada por estes dogmas religiosos, o que não impediu
os inúmeros conflitos decorrentes das mudanças implantadas na empresa nos últimos dois
anos, com a renovação de 70% do quadro de funcionários.
Estes profissionais atuam na empresa há mais de 15 anos, desde que apresentava uma
estrutura bem menor de funcionários. Todos apresentam experiência em vendas e hoje, atuam
como lideres de equipes, promovendo ações que favoreçam o alcance de metas e resultados
indicados pela direção, sob orientação das consultorias financeiras externas.
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CAPÍTULO 4 – COLETA E ANÁLISE DE DADOS
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4.1Construindo o processo de Coaching
OBJETIVOS GERAIS
Business Coaching
o Apoiar e motivar o presidente a fazer crescer o seu negócio, ajudando-o a
clarear e estruturar seus pensamentos em relação ao presente e ao futuro da
Empresa,
o Promover uma análise organizacional através de técnicas de avaliação como:
Matriz SWOT, Análise de Cenários e Avalição de 360° graus,
o Abordar e discutir temas como estratégia de crescimento, política de retenção
de talentos e desempenho das diversas áreas da empresa: comercial; marketing;
financeira; recursos humanos, tecnologia e lideranças.
o Implementar planos de ação que favoreçam o crescimento do negócio, gerando
maior produtividade, sustentabilidade e lucro
Executive Coaching:
o Desenvolver os diretores para liderar times de alto desempenho, gerando
compromisso, motivação e coesão entre suas equipes.
o Assessorá-los a desempenharem com excelência o papel de executivo no
gerenciamento de sua carreira e na implementação das ações de seu
desenvolvimento profissional
o Gerar comprometimento, disseminação do espírito de equipe e
responsabilidades individuais e coletivas em relação aos propósitos e metas
Organizacionais.
.
Team e Leadership Coaching:
o Desenvolver o papel de “Líder Coach” entre o grupo de gestores da Empresa,
desenvolvendo competências chave como pró-atividade, foco no cliente e
criatividade (criação de novos negócios),
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o Sensibilizar as lideranças e equipes para o processo de mudança e melhoria,
o Gerar maior motivação e integração entre os profissionais que atuarão em
novas Plantas ou Projetos, através do Team Coaching,
o Fortalecer nas lideranças e equipes, uma visão estratégica de futuro, alinhada
aos valores organizacionais.
b. Admissão
c. Integração
d. Treinamento
e. Avaliação de desempenho
Ameaças externas: ausência de uma visão de futuro consistente que, a longo prazo,
começa a impactar nessa imagem positiva da empresa na sociedade ao qual se insere.
Plano de ação: Solicitou-se uma reunião com os gestores de linha de frente (Diretores,
coordenadores e supervisores comerciais ),para verificar a consistência da conceituação até
então, descrita somente para cumprir as normas de qualidade. Nesse processo, foram
levantados os reais objetivos da empresa, e a conceituação sofreu algumas modificações,
tornando-se mais adequada para a realidade cotidiana. Dessa forma, ficou assim definido:
Sua visão: Ser reconhecido no mercado nacional, como empresa que oferece soluções com
excelência no atendimento.
Seus valores:
Ética: nas relações com o governo, sociedade e meio ambiente, com o atendimento as
regras e leis vigentes.
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Valorização das pessoas: alegria no trabalho, respeito mútuo, bom relacionamento
interpessoal, incentivando o desempenho profissional de todos os envolvidos.
Um segundo passo foi planejar uma ação de comunicação interna e externa, para
difundir o conceito, de forma que este pudesse de fato ser “internalizado” por cada
colaborador, iniciado assim um processo de coesão da equipe como um todo.
Foi elaborada, assim, uma cartilha intitulada “Regulamento Interno”, onde foram
difundidos os principais tópicos que definem a essência da empresa, objetivando também
reforçar o comprometimento de cada funcionário, através de um termo de compromisso
assinado e anexado aos seus documentos principais. Para essa estratégia, foi realizada uma
palestra no auditório da empresa, concentrando todos os funcionários e sendo apresentado
pela direção com a consultoria da área de Recursos Humanos. Estiveram presentes toda a
equipe administrativa, comercial e logística.
Recrutamento e Seleção
Pontos fortes: completa delegação e total autonomia , oferecido por parte da Diretoria,
para realização de um procedimento de recrutamento e seleção com resultados satisfatórios;
para aproveitamento na montagem de um perfil profissional adequado às funções e à
organização, utilizando um questionário com perguntas focadas no método Coaching.
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Ameaças externas: devido a especificidade do segmento em que a empresa atua,
ocorre uma demanda de candidatos não qualificados na região; alto índice de candidatos sem
formação nas áreas comerciais e de logística.
Integridade
Trabalho em equipe
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Colabora com os outros membros de uma equipe, procurando atingir objetivos comuns
ao invés de perseguir interesses pessoais; busca sempre um bom relacionamento
interpessoal.
Comunicação
Auto-motivação
Visão
Liderança
Diante dessa base, ficou definido para o processo de seleção da área de produção:
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Para o processo de seleção da área administrativa, optou-se por entrevista
individualizada e também aplicação de um teste, projetivo, para a delimitação de dados sobre
a personalidade e a conformidade das aptidões com os requisitos do cargo em questão.
Admissão
Cursos voltados para o segmento, sendo desenvolvidos pelo SENAI, SENAC, entre outros.
Resultados diretos: diminuição das contratações para aumento de quadro, bem como nas
ações de desligamento por ociosidade de mão-de-obra. Maior controle das etapas do processo
de admissão, garantindo os passos importantes para a contratação de pessoal.
Integração
Folha de pagamento
Treinamento
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Oportunidades externas: grande número de empresas prestadoras de serviços nas
diversas áreas de treinamento (técnicos, qualificação, comportamental, entre outras)
disponíveis para contratação.
Plano de ação: O primeiro passo foi definir uma programação de treinamento que
pudesse atender de imediato as maiores carências da empresa. Após análise e diagnóstico
junto aos gestores, foi identificada a necessidade de treinamentos da área de segurança para a
equipe de produção, em especial. Uma parceria foi então firmada com a empresa terceira de
segurança contratada para a realização de treinamentos, cujo cronograma firmou-se com
temáticas, prazos, conteúdo e público alvo necessário. Outra necessidade, ainda que especial
na área de produção, foi a desqualificação dos funcionários em suas funções, não permitindo
assim implementar processos de recrutamento interno e promoções que fizessem jus a seus
objetivos. O objetivo é torná-los mais aptos, no que concerne a técnicas e métodos
específicos, no exercício de suas lideranças, evitando atitudes baseadas no senso comum e
distante do profissionalismo.
Cargos e salários
Pontos fracos: ausência de compatibilidade entre cargos no que diz a respeito a valores
e exercício de funções; ausência de faixas salariais entre cargos e estrutura vertical clara.
Ameaças externas: plano salarial defasado de acordo com o mercado regional, quando
comparado de outro ramo.
Plano de ação: Pesquisa salarial para verificar conformidade de valores com outras
empresas (analisando variáveis de ramo de atuação, tamanho, número de funcionários,
regionalidade, nacionalidade). Posterior adequação de cargos em estruturas salariais conforme
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descrição de cargos e subordinações. Delimitação de faixas salariais para admissão,
promovendo crescimento horizontal e vertical para os cargos.
Resultado S: mudança de faixa salarial (na mesma função) ou, quando na existência de
oportunidade em aberto, promoção vertical.
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Resultado E: bonificação coletiva em forma de décimo quarto salário, desde que a
empresa atinja os resultados de lucratividade previamente definidos no inicio do ano,
conforme seu planejamento estratégico.
Para dar suporte a toda essa avaliação, ficou definido, antes do processo de 360°, um
dia de treinamento com a equipe envolvida para qualificá-los e prepará-los para esse
procedimento, de forma que a avaliação seja feira por cada um com base na ética e com
conhecimento sobre a análise das competências. O treinamento está previsto para o mês de
novembro do ano vigente.
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CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS
Casos Especiais
Capacidade de refletir.
As pessoas têm níveis diferentes de capacidade para reflexão, alguns refletem muito e
outros não, é uma habilidade que tem que ser aprendida. O coaches devem saber encorajar
e estimular o processo de reflexão através de perguntas.
“O que eu aprendi com isso?” ou “O que posso fazer diferente da próxima vez?”.
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As pesquisas estabeleceram que os indivíduos com alta estima são abertos de forma
moderada – exemplo: eles não se expõem muito e não são reservados, eles falam sobre
eles mesmos o necessário para o contexto. É importante que os executivos se sintam
confortáveis em “se expor” e então eles podem encorajar (ou desencorajar) os outros a
esse respeito.
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Descrença nos benefícios do Coaching.
Peça ao indivíduo para listar 03 (três) áreas de performance que ele/ela gostaria de
melhorar ou que tenha recebido um feedback surgindo por uma melhoria ou que seria útil
um aprimoramento. Se o indivíduo não conseguir identificar qualquer área, então o
coaching não é apropriado.
O INDIVÍDUO:
Acredita que Coaching é um modismo;
Acreditar que Coaching é “recuperação”, e, portanto significa que ele/ela não está
atuando bem e pode estar correndo o risco de perder o emprego;
Não acredita que o Coach possua as habilidades necessárias;
Tem uma desconfiança geral da organização ou do Coach;
Sente que o tempo no Coaching poderia ser mais bem aproveitado;
Se sente vulnerável em expor as suas fraquezas;
Não acredita que o Coaching possa ser útil.
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Pergunte ao coachee o que ele/ela acha sobre o Coaching?
Pergunte ao coachee como ele/ela se sente em realizar Coaching?
Se o coachee fizer comentários negativos sobre o Coaching ou não parecer
entusiasmado, não tente vender Coaching, ao invés disso, pergunte ao coachee quais
aspectos do trabalho dele/dela pode se benficiar de alguma ajuda.
Solicite ao coachee para se comprometer a pelo menos 3 sessões e então rever a
situação.
Juntos, entrar em acordo em algum plano de ação para o coachee dar andamento antes
da próxima reunião.
Continuar a trabalhar com o coachee. Contudo, se depois de 03 sessões, ele/ela não
demonstrar nenhuma mudança na atitude e não está dando continuidade em nada do
plano em ação, considere a finalização das sessões de Coaching.
1) PESSOAS ANSIOSAS.
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Não se afete pela ansiedade das pessoas
Encorajar a pessoa a relaxar usando a técnica que ela conhece para acalmar ou
ensina-los uma simples técnica de respiração. Explorar as “autoafirmações”
que a pessoa está criando, se estas são negativas, como por exemplo: “Eu não
consigo lidar com isso”, encoraje-a para substituir por uma afirmação de
incentivo, por exemplo: “Isto é difícil e eu consigo trabalhar isso”.
Perguntar qual poderia ser o “pior cenário”, discutir a probabilidade de este
acontecer. Peça ao coachee para visualizar a situação, em termos de como
“solucionar o problema”. O que eles podem fazer para mudar a situação? Quais
são as 3 opções que ele tem? Qual seria o mais eficaz?
Estabelecer um plano de acompanhar esta ação.
Encorajar o coachee a se envolver nas técnicas de redução da ansiedade
regularmente. Pode ser: esportes, ioga, meditação, caminhada, massagens.
RESUMO:
- Técnicas de relaxamento;
- Autoafirmações (crenças fortalecedoras);
- Pior X melhor cenário;
- Ensaio mental / Projeção de objetivos;
- Técnicas de redução ansiedade (ioga, meditação, caminhada, massagens).
2) PESSOA PASSIVO-AGRESSIVA.
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dentro do tempo limitado. As consequências da tarefa não sendo completada
devem ser detalhadas e documentadas.
RESUMO:
- Documentar o padrão de comportamento, ser assertivo, definir prazos específicos e
consequências do não cumprimento.
RESUMO:
- Dê um feedback factual para trabalhar habilidades de comunicação verbal;
- Identifique a fonte da hostilidade;
- Trabalhar possíveis crenças não-realistas e limitantes;
- Fazer um custo benefícios sobre o comportamento da hostilidade;
- Desenvolver um plano de ação para mudança deste comportamento.
Como lidar com pessoas de baixa performance (e que escolheram não realizar seu
trabalho)
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Para o líder Coach:
Pessoas não realizam seus trabalhos em seus empregos por uma das duas razões: ou
eles não podem ou simplesmente não querem fazer, pense sobre isso um minuto, há um
mundo de diferenças entre as 2 razões. Se eles não podem realizar seus trabalhos, é provável
que indique uma simples falta de habilidade e conhecimento. Esse tipo de funcionário é
passível de Coaching e geralmente fácil de trabalhar.
O segundo tipo de funcionário que escolhe não realizar o trabalho dele ou dela por
qualquer razão, é o foco deste capítulo. Esses funcionários ou não estão certos do que é
esperado deles simplesmente se recusam a realizar o trabalho. A primeira situação é mais fácil
de direcionar, o ultimo é um candidato para disciplinas progressivas o qual discutiremos mais
tarde.
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QUAL É A SOLUÇÃO?
Como então lidamos de uma forma justa e consiste com os funcionários com baixa
performance? O segredo é dar um feedback efetivo de forma regular, alinhar o feedback com
o plano de Coaching de 6 a 12 meses, alinhar os planos de Coaching individual com o
progresso de revisão de performance de sua empresa se tiver um e se a situação permitir
alinhar isso a uma disciplina progressiva.
Primeiramente, vamos ser claros que você pode ou não pode direcionar como líder.
Você tem o direito de direcionar o comportamento e performance do funcionário no trabalho
com a frequência que você quiser e quando for autorizado. O motivo pelo qual os
funcionários se comportam de certa forma ou escolhem realizar até certo nível é escolha
deles, mas existem consequências para essas escolhas.
Mas não somos psiquiatras e porque as pessoas se comportam fora do que é aceitável
no trabalho deve ser deixado para os “experts” direcionarem. Contudo, podemos esperar e
exigir o comportamento e performance aceitável no trabalho.
Feedback pode adquirir muitas formas, há a forma escrita e formal de feedback que é
realizada uma ou duas vezes no ano. Feedbacks informais como um “obrigado” por um
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trabalho bem feito e feedback de comportamento significa a melhoria da performance do
funcionário o qual direcionaremos a seguir.
O objetivo do feedback de comportamento é deixar os funcionários saberem sobre o
impacto de seus comportamentos no local de trabalho, com a equipe ou com os clientes. O
feedback positivo é dado quando os funcionários estão fazendo um bom trabalho e o feedback
corretivo é dado quando eles não estão realizando um bom trabalho.
Como damos o feedback corretivo para funcionários de baixa performance e assim
conseguimos com que eles se convençam e não se posicionem na defensiva? A próxima seção
mostra o modelo dos 4 passos para fazer isso.
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Dois benefícios chaves para aderir aos fatos observados são que, a abordagem:
Sendo executivo, com o comportamento te faz sentir? Você esta feliz, frustrado, Bravo,
Envergonhado ou empolgado? É importante que seus funcionários saibam como você se
sente, você é o chefe. Eles podem não saber que você está chateado ou bravo sobre algum
comportamento até você dizer a eles, eles podem tentar ignorar o problema, mas não podem
discutir sobre os seus sentimentos.
Fazer do seu pedido uma pergunta, não uma ordem, desde que o funcionário venha com
uma solução que resultará uma melhor aderência. Também, se o funcionário não for adiante e
mudar, você tem todo o direito de desafiá-lo. É bem difícil para um funcionário explicar
porque ele não segue seu próprio plano. Dois exemplos do modelo dos 4 passos para seguir.
EXEMPLO 1
“Jair deixe-me dizer o que tenho ouvido . ontem, ouvi varias vezes você dizer a um
cliente no telefone que eles estavam errados e logo agora ouvi você dizer a um cliente
para ligar de volta porque você estava ocupado (FATOS).
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Estou preocupado pela imagem da empresa (REAÇÃO).
Falando desse jeito com os cliente, você passará uma imagem de um serviço pobre e
provavelmente levará queixas à gerência (IMPACTO).
O que você sugere fazer em relação a isso ?” (SOLUÇÃO)
EXEMPLO 2
“Bernardo, precisamos conversar sobre o que acabei de ver. Vi você gritar com a
Tatiana na reunião do projeto e você também disse a ela para ficar fora das finanças do
projeto (FATOS).
Estou chateado com isso (REAÇÃO).
Agindo desse jeito nas reuniões, você cria tensão dentro da equipe e estou preocupado
que a equipe vai se calar e não mais se manifestará com idéias no futuro. (IMPACTO).
O que podemos fazer para resolver isso ?”(SOLUÇÃO).
Pratique primeiro com alguém que você confia para dar feedback do seu feedback.
Peça a esta pessoa que argumente, dê desculpas e jogue com os “E SE”.
Escreva o que você vai dizer.
Não se permita desviar do seu objetivo de ter um plano para corrigir o comportamento
negativo. É fácil se envolver nas questões técnicas de solucionar problemas,
Explorando as desculpas para o comportamento ou se colocando na defensiva. Alguns
funcionários se utilizarão da abordagem de “A melhor defesa é uma boa ofensa” e
tentar discutir suas formas de sair disso. “Mantenha-se focando no seu objetivo”.
7) FOLLOW-UP.
Este é um processo formal que envolve um encontro com a pessoa para revisar e
resumir as discrepâncias de performance inicial, como tem sido resolvido e o efeito que tem
ocorrido com eles bem como na empresa. Isto confirma que seu esforço de Coaching não foi
apenas “conversa” , você leva a sério, e também envia uma mensagem clara que você espera
54
ver seus padrões de acordo com a empresa e estão comprometidos a trabalhar com outros para
assegurar que isto aconteça.
DEPOIS DO ENCONTRO.
Acompanhar regularmente;
Dar feedback continuo;
Possivelmente estabelecer um sistema de acompanhamento com um membro da
equipe com mais experiência.
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nossa própria eliminação. A realidade é que alguns funcionários nunca atenderão os seus
padrões e você deve lidar com isso.
Atraso;
Absenteísmo;
Fraca Performance;
Roubo;
Mentira;
Ruptura de Confiança;
Roupas Inadequadas;
Linguagem Inadequada;
Abuso no Cartão de Crédito;
Fraude;
Abuso da Internet;
Condução do Negocio Pessoal no Trabalho;
Abuso do Telefone;
Você terá discrição em como lidar com algumas infrações, outros estarão completamente
fora do seu controle. Rupturas como roubo, mentira, fraude, violência, vestuário e assédio
serão lidados pelo RH e a empresa, desde que a maioria das empresas tenha clara a política
para tais infrações.
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Este não é o primeiro passo típico, mas você pode achar que depois de uma conversa
clara sobre um problema com seu funcionário, o comportamento termina imediatamente e é
possível não ser necessário seguir os próximos passos. Para uma conversa informal chame o
funcionário no seu escritório e feche a porta, este encontro particular enviara uma mensagem
clara de que significa trabalho. O tom do encontro pode ser rígido, dependendo da situação,
mas no mínimo, você deve discutir e deixar claro sobre as 3 coisas.
3°: Seja claro sobre as consequências caso o comportamento continue, se você esta
incerto sobre a posição da empresa em relação às consequências, tenha uma conversa
informal com RH. Dê ao RH e a seu chefe um aviso que você está tendo conversa, note que
“INFORMAL” não significa não documentado.
Esteja certo de escrever tudo que foi discutido, quando e o que, especificamente foi
acordado. Na situação desconfortável que o departamento jurídico e a justiça eventualmente
se envolvem, provavelmente não, mas esteja seguro se precisar, pegue as anotações
especificas e detalhadas, coloque-os em um arquivo e deseje que você nunca tenha que vê-los
de novo.
2. AVISO GERAL
Se sua conversa informal não der certo e o funcionário não melhorar, então você precisa
ter o RH envolvido e seguir para o primeiro passo formal da disciplina: AVISO VERBAL,
muitas empresas possuem as formas de aviso verbal para este propósito.
O RH explicará os passos e provavelmente fará a reunião com você e com o funcionário.
As formas de aviso verbal vão para o arquivo do funcionário e são assinados por todas as
partes. Se o funcionário se recusar a assinar, você pode anotar no formulário.
a. AVISO ESCRITO.
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Se o problema permanecer ou piorar, você segue para o estágio de AVISO ESCRITO.
Parecido com o aviso verbal, as formas dos avisos escritos são gerados pelo RH,
posteriormente arquivado por um funcionário especificando o que é esperado com relação ao
comportamento e performance, bem como as consequências caso não verifique melhorias.
b. SUSPENSÃO OU TÉRMINO.
RESUMO
Vimos quando, porque e como dar feedback para pessoas com baixa performance e
como iniciar o feedback diário com seus planos de Coaching. Vimos como e quando agir com
coach. Se os funcionários escolhem não reunir o mínimo de características padrões e atuar
adequadamente, então precisamos adotar passos progressivos para proteger a empresa e
outros funcionários.
Vimos que a responsabilidade em gerenciar a performance e o comportamento do
funcionário deve ser do próprio do funcionário. Como o velho ditado “Você pode levar um
cavalo à água, mas não pode fazê-lo beber”. Os funcionários fazem escolhas sobre seus
comportamentos e performance, se eles escolhem não viver dentro dos limites estabelecidos
por você e pela empresa, então você precisa eliminar as perdas e encontrar um funcionário
que concorde viver dentro dos limites. Apesar de tudo, existem muitas pessoas boas e éticas
no mercado que iriam trabalhar todos os dias querendo fazer um bom trabalho para você.
A Primeira Sessão
O coach profissional sabe ouvir como tranquilidade, sem criticas e sem tentar colocar
o cliente em uma forma preconcebida. O cliente não é “inseguro”, ou “fraco”, ou “indeciso”.
Ele é um ser humano rico, com vivências variadas que, naquele momento, está abrindo um
mundo de possibilidades de trabalho e de transformação.
Ele merece respeito na medida em que, junto com suas dificuldades, também
aparecem inúmeros recursos pessoais positivos que o tornaram o que é hoje.
Haverá tempo para tudo, inclusive para que o coach peça definições claras e respostas
precisas. Mas, esse é o momento de estar aberto, disponível e atento, sendo acolhedor e
recebendo o cliente sem julgá-lo.
A capacidade de não julgar é uma característica útil para o coach. O cliente não tem
defeitos, tem características. Algumas delas são muito úteis em determinados contextos e
outras não tão úteis assim. No decorrer do trabalho, surgirão oportunidades para que o cliente
reavalie essas características e decida se quer ou não transformá-las.
Essa decisão esta inteiramente nas mãos do cliente e não cabe o coach conduzi-lo para
onde ele acha que é melhor.
O que o Coach fala na primeira sessão? A resposta é simples: o que o cliente precisa
ouvir. Alguns precisam conhecer detalhadamente suas credencias, formação e experiência
para decidirem se pode ou não confiar. Outros querem apenas se sentir ouvidos e
compreendidos. Mas saiba que, sem exceção, o que todos realmente querem ouvir são as três
palavras mágicas: Eu posso ajudar.
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Ao falar de si mesma, contradizia-se frequentemente, ora focalizado as suas
qualidades, ora transformando-as em defeitos: “Sou determinado quando quero algo. Sou
cabeça dura e tenho dificuldade em mudar de opinião”.
Durante a sessão, pôde falar livremente sobre sua vida e sobre suas questões. Ao
perceber que suas palavras eram recebidas com atenção, respeito e sem julgamento,
começou a se soltar e a se sentir confiante para falar de suas dúvidas.
Compreendeu que poderia receber ajuda sem ter um plano perfeitamente organizado
e que seu trabalho poderia desenvolver-se segundo seu ritmo e até mesmo levando em conta
suas contradições.
A Confiança
Nada é pior do que enfrentar desafios e ter a pessoa que supostamente o estaria
apoiando com dúvidas a respeito de seu desempenho ou do resultado de suas ações. É claro
que se o cliente definir uma meta concretamente inatingível cabe ao coach, com delicadeza,
fazer perguntas que o levem a refletir se sua meta é realmente alcançável. Afinal, definir
metas impossíveis de serem atingidas é uma excelente forma de fugir do processo.
A Ética
Como agir se o cliente definir como meta de trabalho algo que fere sua ética?
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Supervisor Z é gerente de nível médio. É um jovem ambicioso que tem grandes planos
para seu futuro: quer tornar-se Diretor em um período de cinco anos. Essa era sua meta.
Frente a esse panorama sua decisão foi: “Vou sabotar o trabalho do gerente sênior.
Tenho os meios para fazer isso e posso dar um empurrão para que ele seja demitido”.
Francisco queria montar uma estratégia, junto a seu coach, para que isso
acontecesse.
Embora os valores e a crença do cliente devem ser respeitados, isso não significa que o
coach deve passar por cima de suas próprias crenças e valores para ajudar seu cliente a atingir
seus objetivos.
Caso o cliente decida assumir um curso de ação que fira a ética do coach, aceitar fazer
o que ele quer, pode trazer problemas de consciência e gerar conflitos internos que irão
refletir-se diretamente na qualidade do trabalho.
É possível encontrar um caminho que leve o cliente à sua meta e que não seja antiético
para o coach.
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Provavelmente, o trabalho se transformará em um fardo para o coach e essa não é a
forma eficaz de conduzir o processo.
A Definição de Papéis
Como decorrência, pode assumir a atitude: “Esses são meus desafios. Você é
experiente, portanto me diga o que fazer, o que preciso mudar e me dê a receita completa,
com todos os passos, para obter o que desejo”.
O papel do cliente no processo precisa estar claro. É ele quem decide o caminho a ser
tomado. É ele quem empreende as ações necessárias para a concretização de suas metas. E é
ele quem assume a responsabilidade pelo resultado de suas ações, lidando com suas
consequências.
O coach pergunta, o cliente descobre. O coach aponta novos ângulos, o cliente define
seu caminho. O coach apoia e está do lado do cliente, ele anda com suas próprias pernas.
A Confidencialidade
Para que o trabalho evolua, o cliente precisa confiar que o é discutido durante as
sessões ficará apenas entre ele e seu coach, e que ninguém mais terá acesso a isso.
O máximo que o coach pode fornecer à empresa são informações sobre o andamento
do processo como um todo, sem revelar o conteúdo das sessões.
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A confiança, uma vez perdida, não é recuperada. Portanto, isso precisa estar claro para
todos os envolvidos antes do inicio do processo.
Na maioria dos casos em que o Coaching foi solicitado pela empresa, a primeira etapa
do trabalho consiste em ganhar a confiança do cliente.
Ele pode estará desconfiando e reativo e essa é a oportunidade para o coach demonstrar que
pode haver ganhos pessoais se ele se submeter ao trabalho.
Além disso, é necessário transformar a meta da empresa em uma meta do cliente: algo
que faça sentido para ele, que o estimule a trabalhar e a se envolver no processo.
O que vai determinar o sucesso do trabalho não é o que a empresa quer para ele, mas sim o
que o cliente quer para ele.
E mais: habilidade diplomática anda de braços dados com o coach. Por mais que ele
seja pressionado a revelar o conteúdo das sessões, ele não pode fazer isso.
Isso se torna mais fácil quando esse limite é definido no momento da contratação do
trabalho.
O fato é que, se o coach revelar o conteúdo das sessões e o cliente ficar sabendo a
confiança se quebra, e o processo termina.
A disponibilidade
O coach deve estar disponível para o cliente para atendê-lo e ajudá-lo no intervalo
entre as sessões, por telefone ou por e-mail, afinal, acontecimentos importantes não têm data
certa para acontecer. Entretanto, é necessário agir com bom senso e equilíbrio.
Se o coach estiver disponível demais, pode-se criar uma relação de dependência onde
o cliente passa a buscar a opinião do coach antes de tomar qualquer decisão importante. Junto
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com o alcance da meta, há também os benefícios de amadurecimento, aquisição de confiança
pessoal e independência.
Portanto, o cliente deve ser encorajado a tomar suas próprias decisões, afinal o coach
não estará ao seu lado para sempre.
Levantamento de Informações
Querer fazer Coaching não significa que se está pronto para isso. Caso não seja no
momento propício, isso deve ser dito de forma clara e objetiva. Essa atitude evita perda de
tempo, uma vez que o processo exige do coach e do cliente empenho, dedicação e real desejo
de mudar.
O “Dever de Casa”
O coach é suficiente criativo para dar tarefas que sejam moderadamente desafiadoras e
altamente motivadoras. Ele usa sua criatividade, evitando ater-se apenas ao convencional.
Quanto mais lúdica for a tarefa, maior será o desejo de realiza-la, o que aumenta
exponencialmente o aprendizado.
Feito isso, a regra é simples: caso o cliente não tenha completado a tarefa porque “não
teve tempo”, “passou a semana toda em reuniões”, “viajou a semana inteira”, “teve que
entregar um projeto importantíssimo” etc.
O coach é implacável: solicita que o cliente faça o trabalho durante a próxima sessão.
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O “Dever de Casa” dá a dinâmica do processo e ajuda o cliente a caminhar mesmo
sem a presença do coach.
Permitir que o cliente não faça o dever de casa tira a importância e a credibilidade do
mesmo.
As Anotações
Quando o coach está diante do cliente, ele sabe o nome do marido ou da esposa, do
namorado (a), do chefe, dos colegas de trabalho, dos amigos, dos filhos de todas as pessoas
que fazem parte de sua vida e que são relevantes para o trabalho.
Sabe o que está acontecendo com ele, sabe quais são os desafios que está enfrentando
no momento, sabe qual foi o dever de casa, que será discutido na sessão seguinte.
Não há como conseguir isso sem tomar notas. O ideal é anotar o que aconteceu na
sessão no mesmo dia.
A forma de fazer isso caria de profissional para profissional. Alguns anotam de forma
telegráfica os pontos mais relevantes. Outros preferem escrever relatos detalhados sobre tudo
o que aconteceu.
Também durante a sessão, o coach pode tomar notas dos pontos que considera
importante e dos quais não se pode esquecer. Mas cuidado: o centro da atenção é o cliente,
não o papel. O importante é ele, não suas notas.
Um coach que passa a maior parte da sessão escrevendo não estabelece empatia com o
cliente.
De qualquer modo, o fundamental é que ele não passe pelo vexame, por exemplo, de
trocar o nome do marido com o nome do chefe que a cliente detesta.
As Anotações do Cliente
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O ato de anotar percepções, mudanças observadas e eventuais dificuldades, assim
como insights sobre o trabalho, podem ser de grande utilidade para o desenvolvimento do
processo de Coaching.
O coach pode, inclusive, dar um belo caderno de presente para o cliente, como forma
de incentivo.
Cada sessão é planejada. Coaching é excesso de improvisação são conceitos que não
casam muito bem.
O coach não perde de vista que sua função é ajudar o cliente a atingir suas metas. Ele é
um facilitador não um confessor. Em função disso, cabe a ele manter o rumo das sessões,
preservando o foco do trabalho.
Falta de planejamento pode gerar “sessões perdidas”, em que o cliente fala muito e
trabalha pouco.
É natural que, em alguns momentos, o cliente precise falar para “aliviar a pressão “
gerada pelas mudanças que está promovendo. Mas o tempo para que isso aconteça deve ser
cuidadosamente controlado.
Após o término da sessão, o coach faz uma avaliação em termos de resultado, de seu
comportamento como catalisador de mudanças e do cliente, em termos de motivação e
produtividade. A pergunta básica é: nessa sessão, o quanto o cliente caminhou na direção de
suas metas?
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CONCLUSÃO, RECOMENDAÇÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ainda há muito que ser efetivado, em especial no que tange a Gestão da empresa como
um todo, com atenção e análise do conjunto de fatores que envolvem a organização, como a
cultura, o contexto-sócio-político-econômico ao qual está inserida, a ação e reação dos
envolvidos, a visão e o planejamento dos diretores.
As equipes de trabalho estão mais focadas em suas áreas, com mais clareza sobre os
procedimentos e objetivos desejados pela empresa.
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A empresa adotou o processo de construção do planejamento anual ,em que todos os
lideres contribuem, apontando prioridades de investimento para o próximo ano, em seu setor
e na empresa .Eis que surge um ponto para reflexão: Terá os coordenadores e supervisores
aplicado em suas equipes, o processo que vivenciaram, levando seus subordinados a pensarem
de forma comprometida com resultados, ou todo este processo de Coaching ficou restrito a
um grupo específico que acatou a solicitação da Direção, em envolver-se neste processo de
Coaching, apenas para assegurar sua estabilidade?
Se a empresa estiver de fato disposta a investir no capital humano, para garantir uma
atuação mais focada em resultados , ela não medirá esforços para atingir estes objetivos.
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Para otimizar o processo diretivo nas empresas familiares, deve-se
melhorar a capacitação do quadro profissional com multiplicadores de
talentos, desenvolver o capital intelectual, ter participação com
comprometimento, conhecer detalhes do negócio, saber agregar valor,
criar equipes excepcionais , ter criatividade, ter visão de futuro, administrar
mudanças, ter liderança, acabar com feudos, ter timing e disseminação
decisória, ser dono na empresa, ter atitude soberana na sucessão, ter
experiência acumulada, ser receptivo às idéias, ser generalista com
especialização, acompanhar a evolução da administração, ter competência
e instrumentos estratégicos, administrar o sentimento de inveja, ter
atenção globalizada, bem como ter responsabilidade ambiental. (Id,Ibid,
p.219-220)
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