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Direito Empresarial
Organizadora Livia Regina de Figueiredo Organizadora Livia Regina de Figueiredo
CM
MY
CY
CMY
K
GRUPO SER EDUCACIONAL
Créditos Institucionais
2020 by Telesapiens
Todos os direitos reservados
RESUMINDO
CITAÇÃO
Uma síntese das
Parte retirada de um texto;
últimas abordagens;
TESTANDO
DEFINIÇÃO
Sugestão de práticas ou
Definição de um
exercícios para fixação do
conceito;
conteúdo;
IMPORTANTE ACESSE
O conteúdo em destaque Links úteis para
precisa ser priorizado; fixação do conteúdo;
++
EXPLICANDO
SOLUÇÃO
+ DIFERENTE Resolução passo a
Um jeito diferente e mais passo de um problema
simples de explicar o que ou exercício;
acaba de ser explicado;
EXEMPLO CURIOSIDADE
Explicação do conteúdo ou Indicação de curiosidades
conceito partindo de um e fatos para reflexão sobre
caso prático; o tema em estudo;
Sociedade e empresa.......................................................... 16
Registros mercantis.......................................................... 23
Atos constitutivos.............................................................. 24
Do sigilo............................................................................ 35
O significado do sigilo....................................................... 35
Nome empresarial.............................................................. 38
Estabelecimento empresarial.............................................. 42
UNIDADE 02
Sociedades Empresárias..................................................... 54
Sociedade unipessoal.................................................. 60
O significado da administração.......................................... 80
Lucros e perdas.................................................................. 82
UNIDADE 03
Transformação................................................................... 93
Incorporação...................................................................... 94
Fusão................................................................................. 95
Cisão.................................................................................. 96
Direito de terceiros............................................................ 97
Falência........................................................................... 135
UNIDADE 04
01
UNIDADE
INTRODUÇÃO
Você sabia que a área do direito empresarial é uma das
mais importantes demandas na atual realidade brasileira e
mundial? O empreendedorismo é cada vez mais incentivado
nos países ocidentais e a iniciativa privada não pode prescindir
de advogados especializados no Direito Empresarial. Cada
vez mais, grandes escritórios e empresas buscam advogados
especializados para assessoria na área, que também remunera
bem esses especialistas. Nesta unidade estudaremos sobre a
sociedade empresária e os empresários, os atos constitutivos
e o registro das sociedades e, por fim, os direitos e obrigações
das pessoas jurídicas. Tenho certeza de que você amará essa
introdução dos meandros do Direito Empresarial. Vamos
começar?
OBJETIVOS
Olá. Seja muito bem-vindo a nossa Unidade 01 – Teoria
Geral do Direito Empresarial. Nesta unidade, o nosso objetivo
é auxiliá-lo no desenvolvimento das seguintes competências
1
profissionais:
OBJETIVO
Pessoa jurídica
Acreditamos que você já tenha ouvido falar no termo
Pessoa Jurídica (PJ). Vejamos o que a ciência jurídica diz sobre
isso.
Pessoa Jurídica é um termo extremamente amplo, que
abrange tanto organizações da área pública como da área
privada. Pode referir-se a órgãos públicos, autarquias, empresas
e fundações públicas, e empresas privadas de qualquer porte.
A Pessoa Jurídica é definida como uma entidade criada nos
termos da lei, com finalidade específica, dotada de personalidade
jurídica própria e independente dos seus representantes legais,
detentora de honra subjetiva (pode sofrer dano moral), que se
subdivide em pessoa jurídica de direito público, interno ou
externo, e de direito privado (art. 40, CC).
Vejamos a seguir a sua subdivisão.
a. Pessoas jurídicas de direito público externo: são os
Estados dotados de soberania, como: os Estados Unidos, a
França, a China, a Argentina, dentre outros, além dos organismos
internacionais dotados de personalidade jurídica regida pelo
direito internacional público, como a Organização das Nações
Unidas (ONU), a Organização Mundial do Comércio (OMC),
o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Organização
Internacional do Trabalho (OIT) etc. (art. 42, CC).
Fonte:Pixabay
Sociedade e empresa
Ao longo dos seus estudos você deve ter aprendido o
conceito de sociedade e o que os autores da área das ciências
sociais tem a dizer a esse respeito. Também deve ter estudado
as características atribuídas pelos estudiosos com relação a
sociedade. Então, para você, qual o conceito de sociedade?
Ao responder a indagação anterior é comum falarmos que
a sociedade é composta por pessoas que possuem por objetivo o
bem comum. E o que significa empresa? Pois bem, a sociedade
e a empresa não são institutos sinônimos. Agora, vejamos o que
a ciência jurídica tem a nos dizer sobre isso.
A sociedade é a forma jurídica resultante da união de uma
ou mais pessoas que objetivam alcançar um fim comum. Em
uma sociedade prevalecem os interesses dos sócios, mas é a lei
que regulamenta as suas obrigações, a sua estrutura interna e a
++
+
EXPLICANDO DIFERENTE
RESUMINDO
Registros mercantis
OBJETIVO
Atos constitutivos
Ato constitutivo é o documento inicial para registro da
vontade do empresário de constituir empresa. Regra geral é
um Contrato Social ou, no caso da empresa individual, uma
Declaração de Empresário, nos quais constará o tipo jurídico da
empresa, o objetivo social, as regras para o funcionamento e a
administração, os bens que integrarão o patrimônio da empresa,
os direitos e obrigações dos sócios, a forma como se dará a
dissolução da sociedade e a destinação final dos bens, etc.
ACESSE
RESUMINDO
Do sigilo
OBJETIVO
O significado do sigilo
Muitas empresas, especialmente as de grande porte,
investem em pesquisas, têm produtos protegidos por regras de
patentes, investem dinheiro de pessoas que não querem, até por
segurança, para não ter os seus nomes divulgados, dentre muitas
outras situações que não devem se tornadas públicas.
Pensando nisso, o legislador estabeleceu, no art. 1.190 do
Código Civil, que ressalvados os casos previstos em lei, para
exibição e/ou publicidade obrigatórios:
[...] nenhuma autoridade, juiz ou tribunal, sob
qualquer pretexto, poderá fazer ou ordenar
diligência para verificar se o empresário ou a
sociedade empresária observam, ou não, em seus
livros e fichas, as formalidades prescritas em lei.
À primeira vista este artigo passa a impressão de que as
empresas estão blindadas contra as ordens judiciais para a exibição
dos seus livros e análise por juízes, peritos, fiscais, procuradores
e outros operadores do direito, mas não é bem assim. Afinal,
nos termos do entendimento consagrado pelo Supremo Tribunal
Nome empresarial
O nome empresarial, ainda denominado popularmente
“razão social”, recebe proteção especial da lei, tanto por ter
conteúdo econômico, como pela sua importância subjetiva
Estabelecimento empresarial
Nos termos do art 1.142 e 1.143, do Código Civil:
Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo
complexo de bens organizado, para exercício
da empresa, por empresário, ou por sociedade
empresária.
Art. 1.143. Pode o estabelecimento ser objeto
unitário de direitos e de negócios jurídicos,
translativos ou constitutivos, que sejam
compatíveis com a sua natureza.
O estabelecimento comercial não é mais apenas o local
onde o empresário exercia as suas atividades. Hoje ele engloba
os bens materiais e imateriais, consumíveis, fungíveis e
infungíveis utilizados pelo empresário para o desenvolvimento
da sua atividade econômica. É um conjunto de bens e direitos
que possibilita a concretização da atividade-fim do empresário.
RESUMINDO
OBJETIVO
Fonte: Pixabay
Subdividem-se em:
a. Sociedade em Comum: são as sociedades que não
tiveram os seus atos constitutivos registrados, chamadas também
sociedades de fato ou irregulares. A existência desse tipo de
sociedade só pode ser provada por documentos escritos. Os
bens e dívidas compõem um patrimônio especial que pertencem
equitativamente aos sócios, respondendo os bens “pelos atos de
gestão praticados por qualquer dos sócios, salvo pacto expresso
limitativo de poderes, que somente terá eficácia contra o terceiro
que o conheça ou deva conhecer” (art.986 a 990, CC).
b. Sociedade em Conta de Participação: é uma sociedade
informal, sem registro por interesse dos sócios, que são de dois
tipos: o sócio ostensivo, que assume publicamente a gestão da
sociedade e gere os negócios em seu nome individual, sob sua
própria e exclusiva responsabilidade, atuando como empresário
individual ou sociedade empresária; e o sócio participante ou
oculto, que não aparece para terceiros, respondendo apenas ao
sócio ostensivo (arts. 991 a 996, CC).
Às vezes os sócios firmam um contrato informal, que gera
efeitos apenas entre eles. Porém, considerando que tônica desse
tipo de sociedade é a informalidade, a lei permite que o liame
contratual seja provado por todos os meios de direito.
O Enunciado 208, do Conselho da Justiça Federal,
harmonizou o entendimento doutrinário acerca da
obrigatoriedade de aplicação das normas do Código Civil nas
atividades despersonalizadas, independente de serem próprias
de empresário.
RESUMINDO
02
UNIDADE
INTRODUÇÃO
A Teoria Geral do Direito Empresarial é de extrema
importância para a compreensão dos aspectos jurídicos que
abrangem sócios, empresários individuais e sociedades
empresariais, sua estrutura jurídica, direitos e deveres,
impedimentos e proibições para o exercício da atividade
empresarial, etc. Da mesma forma a compreensão do capital
social, sua integralização para a viabilização dos objetivos sociais
e as regras legais para administração social são conhecimentos
imprescindíveis para o estudante do Direito Empresarial e para
o advogado. Esse conjunto de previsões legais é a base de toda a
construção jurídica empresarial. Então, vamos estudar e refletir
sobre estes conceitos e prescrições legais que se inserem na teoria
geral do Direito Empresarial? Acho que irá gostar muito deste
estudo e terá muito sucesso neste aprendizado. Bom estudo!
OBJETIVOS
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 2 – Teoria Geral
do Direito Empresarial. Nosso objetivo é auxiliar você no
desenvolvimento das seguintes competências profissionais até o
1
término desta etapa de estudos:
2
Identificar as regras jurídicas que norteiam o sócio,
a sociedade empresária e o empresário individual,
proibições e impedimentos para o exercício da
atividade empresária;
OBJETIVO
Sociedades Empresárias
Fonte: Freepik
EXEMPLO
Sociedade unipessoal
Como o próprio nome revela, a sociedade unipessoal
é a constituída por um único sócio e pode ser de dois tipos:
a Sociedade Subsidiária Integral e a Empresa Individual de
Responsabilidade Limitada - EIRELI.
IMPORTANTE
IMPORTANTE
Fonte: Freepik
IMPORTANTE
RESUMINDO
OBJETIVO
IMPORTANTE
Fonte: Freepik
SAIBA MAIS
RESUMINDO
OBJETIVO
IMPORTANTE
RESUMINDO
OBJETIVO
O significado da administração
A administração, a cargo de um ou mais sócios, ou de
terceiros contratados com essa finalidade, é o meio pelo qual
os sócios viabilizam administrativamente a concretização do
objetivo social.
A designação do administrador ou administradores pode
ser feita no próprio contrato social ou em documento à parte,
mas sempre na forma escrita, com a delimitação de deveres
e responsabilidades. Se a for feita à parte, é preciso averbar
o documento à margem da inscrição da sociedade na Junta
Comercial antes da prática de quaisquer atos de gestão, sob pena
de responsabilidade do administrador, pessoal e solidária para
com a sociedade. (art. 1.012, CC).
É recomendável também, mas não obrigatório, que
os sócios definam a forma de remoção e nomeação de novos
administradores no próprio contato social, como forma de evitar
conflitos no decorrer da vida da empresa.
Sobre a revogabilidade de poderes, diz o Código Civil:
Lucros e perdas
O contrato social deverá especificar a participação dos
sócios nos lucros e nas perdas decorrentes da prática do objetivo
social da empresa, na proporção das suas respectivas quotas.
Qualquer estipulação em contrário é nula de pleno direito. (art.
1.008, CC).
A única exceção parcial aplica-se ao sócio prestador de
serviços, pois as perdas não podem atingir o valor da sua força
laboral e os direitos dela decorrentes, com base no art. 6° da
Constituição Federal. Apesar de não participar nas perdas, a
participação do sócio prestador de serviços, se convencionada
em contrato, também é diferenciada e ele lucra na proporção da
média do valor das quotas que compõem o capital social. (art.
1.007, CC).
RESUMINDO
03
UNIDADE
INTRODUÇÃO
São várias as formas de dissolução das sociedades, mas
todas elas têm impacto para sócios, credores e no nicho de mercado
no qual estão inseridas. As sociedades podem ser transformadas,
incorporadas, fundidas, ou cindidas, dissolvidas total ou
parcialmente. A extinção total ou parcial das pessoas jurídicas,
a morte de sócios ou a retirada de um sócio da sociedade, ou até
mesmo pela falência são exemplos de situações com impacto
patrimonial para os sócios, que regra geral são precedidas da
fase de liquidação, que pode ser judicial ou extrajudicial. Da
mesma forma a recuperação das empresas em dificuldade, que
pode ser judicial ou extrajudicial, com impacto no patrimônio
particular dos sócios quando decretada a falência. Todas essas
possibilidades estão inseridas num universo de possibilidades
legais interessantíssimas e muito importantes para os advogados
que pretendem trabalhar para pessoas jurídicas ou que venham
a ser sócios de uma empresa jurídica ou de um escritório de
advocacia. Vamos estudar e refletir sobre os conceitos do Direito
Empresarial e as previsões legais para diferentes situações que
podem surgir durante a vida das sociedades? Esses são temas
apaixonantes. Acho que você irá gostar muito deste estudo e terá
muito sucesso nesse aprendizado. Bom estudo!
OBJETIVOS
Olá. Seja muito bem-vindo a nossa Unidade 3. Nesta
unidade, o nosso objetivo é auxiliá-lo no desenvolvimento das
seguintes competências profissionais:
Dissolução da sociedade
OBJETIVO
Transformação
A transformação ocorre quando uma sociedade passa de
um tipo societário para outro. Essa modificação ou alteração
independe da dissolução e liquidação das sociedades e deve
ser feita de acordo com as regras estabelecidas na lei para
constituição e registro da nova sociedade. (art. 220, Lei 6.404/76
e 1.113, CC).
Na falta de previsão contratual ou estatutária, é imperiosa
a autorização de todos os sócios ou da maioria dos acionistas.
Porém, havendo previsão contratual nas sociedades onde a
affectio societatis esteja presente, o sócio dissidente pode retirar-
se da sociedade, aplicando-se, no que couber, as regras do art.
1.031 do Código Civil. (art. 1.114, CC).
Também há casos em que a transformação é obrigatória
por lei. É o caso do MEI que atinge faturamento bruto acima
do excedente de 20% sobre o faturamento legal permitido -
R$81.000,00 em 2019, totalizando R$97.200,00 -, contrata mais
de um funcionário, soma mais um sócio, abre filial ou outra
empresa no nome empresário responsável, ou passa a exercer
atividades não permitidas. Em qualquer dessas hipóteses a MEI
deve ser desenquadrada e transformada em microempresa.
Da mesma forma, a Microempresa que em 2019
alcançar faturamento anual superior a R$360.000,00 deve ser
transformada em Empresa de Pequeno Porte.
Incorporação
A incorporação é um fenômeno de concentração empresarial
característico do capitalismo, que pode ocorrer entre quaisquer
tipos de empresas. E são muitas as razões que levam sociedades
exploradoras de um mesmo segmento industrial ou comercial a
se fundirem: conquista de novos nichos de mercado, melhoria na
logística de distribuição, aumento da competitividade, domínio
de novas tecnologias, etc.
Esse instituto é definido no art. 116, do CC, como a
absorção de uma ou várias sociedades por outra, que as “sucede
em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na
forma estabelecida para os respectivos tipos”.
A Lei 6.404/76, por sua vez, no art. 227, a define como “a
operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por
outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações”.
Ou seja, na incorporação há uma obsorção total da
incorporada pela incorporadora, que assume todas as obrigações,
direitos, ativo e passivo. Os credores de ambas empresas não
são prejudicados, pois a incorporadora, ao integrar a estrutura
da integrada na sua totalidade e integrá-la no seu patrimônio,
assume também a obrigação de pagar todas as dívidas.
Mas, atenção as regras são diferentes para as sociedades
de pessoas e as sociedades de capital. Na primeira, a deliberação
de incorporar ou ser incorporada emana da vontade da maioria
dos sócios, que estabelece as bases da operação e o projeto de
reforma do ato constitutivo (art. 1.117 e 1.118, CC). Na segunda,
incorporadora e incorporada devem aprovar a incorporação em
assembleia geral, as bases da operação e o projeto de reforma
Fusão
Na fusão, duas ou mais sociedades empresariais se fundem,
são extintas, e uma nova empresa é formada congregando direitos
e obrigações, passivo e ativo das empresas fundidas. (art. 1.119,
CC, e art. 228, Lei 6.404/76).
A exemplo do que ocorre na incorporação, nas sociedades
de capital a fusão também deve ser aprovada em assembleia
geral, de todas as empresas interessadas, pelo consenso da
maioria dos acionistas com direito a voto.
As regras gerais da fusão no Código Civil, praticamente
replicam as regras estabelecidas na Lei das Sociedades Anônimas.
Diz o art. 1.120, do Código Civil:
Art. 1.120. A fusão será decidida, na forma
estabelecida para os respectivos tipos, pelas
sociedades que pretendam unir-se.
§ 1. Em reunião ou assembleia dos sócios de
cada sociedade, deliberada a fusão e aprovado
o projeto do ato constitutivo da nova sociedade,
bem como o plano de distribuição do capital
Cisão
Esta figura jurídica foi incorporada ao direito brasileiro,
em 1976, pela Lei das Sociedades Anônimas, no art. 229, que
também define o instituto.
Art. 229. A cisão é a operação pela qual a companhia
transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou
mais sociedades, constituídas para esse fim ou já
existentes, extinguindo-se a companhia cindida,
se houver versão de todo o seu patrimônio, ou
dividindo-se o seu capital, se parcial a versão.
Nesta forma de sucessão empresarial, apenas quando todo
o patrimônio da empresa cindida é absorvido por outras ocorre
a extinção.
Os direitos e obrigações da empresa cindida são divididos
da seguinte forma:
a. Cisão total: cem por cento do patrimônio é incorporado
a duas ou mais empresas, a serem criadas ou já existentes, sendo
irrelevante em qualquer dos casos o tipo empresarial. Neste caso
a empresa cindida é extinta e as sucessoras assumem a totalidade
dos direitos e obrigações;
b. Cisão parcial: neste caso o patrimônio da empresa
cindida é desmembrado e parte dele é transferido para uma ou
mais empresas incorporadoras, já existentes ou a serem criadas,
IMPORTANTE
Direito de terceiros
Os credores que se sentirem prejudicados podem requerer
a anulação dos atos autorizadores da incorporação, fusão ou
cisão no prazo de 90 dias após a publicação.
O art. 232, da Lei 6.404/76, que fixa prazo de 60 dias
para o pleito de anulação das fusões, incorporações e cisões
foi parcialmente revogado pelo Código Civil, que prevê prazo
mais benéfico, de 90 dias para a ação anulatória. Este prazo é
decadencial.
Impetrada a ação de anulação dos atos de fusão, incorporação
ou cisão, os demandados podem consignar judicialmente os
valores reclamados, caso em que restará prejudicado o pedido
anulatório pelo cumprimento da obrigação.
Quanto aos direitos trabalhistas, em nenhuma das formas
haverá rescisão de contratos de trabalho como consequência
imediata das mudanças societárias.
O comum é que, no decorrer ou logo após concluída a
transição, as empresas ofereçam aos empregados planos de
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Direito Empresarial 101
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102 Direito Empresarial
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Direito Empresarial 103
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104 Direito Empresarial
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Direito Empresarial 105
Diz o CPC:
Art. 605. A data da resolução da sociedade será:
I - no caso de falecimento do sócio, a do óbito;
II - na retirada imotivada, o sexagésimo dia seguinte ao do
recebimento, pela sociedade, da notificação do sócio retirante;
III - no recesso, o dia do recebimento, pela sociedade, da
notificação do sócio dissidente;
IV - na retirada por justa causa de sociedade por prazo
determinado e na exclusão judicial de sócio, a do trânsito em
julgado da decisão que dissolver a sociedade; e
V - na exclusão extrajudicial, a data da assembleia ou da
reunião de sócios que a tiver deliberado.
A dissolução parcial é possível nos seguintes casos:
a. Morte de sócio: a resolução neste caso depende do
acordado no contrato social (art. 1.028, I, CC). São três as opções:
a sociedade pode ser dissolvida, liquidada e as quotas divididas
entre os sócios remanescentes e os herdeiros do sócio morto
(art. 1.028, II, CC); as quotas pertencentes ao sócio morto são
liquidadas e o dinheiro entregue aos herdeiros (art. 1.028, caput,
CC), prosseguindo a sociedade com os sócios remanescentes; ou
a transferência das quotas do sócio morto para os herdeiros, que
o substituirão na sociedade (art. 1.028, III, CC).
b. Direito de retirada: O Código Civil reguarda o princípio
da liberdade das convenções, segundo o qual as pessoas são livres
para contratar e distratar, sem a necessidade do consentimento
dos demais sócios. (art. 1.029, CC, c/c 599, CPC) O sócio que
pretende retirar-se de uma sociedade por prazo indeterminado
deve notificar os demais sócios com antecedência de 60 dias.
Como esta notificação precisa ser inequívoca, o melhor é
fazê-la por notificação extrajudicial, em Cartório de Títulos e
Documentos. No caso da sociedade por prazo determinado, o
afastamento de sócio só pode ocorrer por sentença judicial que
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106 Direito Empresarial
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Direito Empresarial 107
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108 Direito Empresarial
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112 Direito Empresarial
RESUMINDO
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Direito Empresarial 113
Desconsideração da personalidade
jurídica
OBJETIVO
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Direito Empresarial 115
IMPORTANTE
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116 Direito Empresarial
RESUMINDO
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Direito Empresarial 117
Recuperação de empresas
OBJETIVO
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118 Direito Empresarial
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126 Direito Empresarial
IMPORTANTE
Comitê de credores
O Comitê de Credores é um órgão facultativo, fiscalizatório
e de representação dos credores na recuperação judicial e na
falência, dotado de poderes decisórios e remunerado com
eventuais sobras de caixa.
Ele é um colegiado composto por credores, com
composição prevista no art. 26, da LRF.
A formação do comitê supre a necessidade de convocação
da universalidade de credores na tomada de decisões simples ou
complexas.
E, ainda que não haja sobra de caixa nem remuneração,
isso não a escusa de total empenho no cumprimento das suas
obrigações fiscalizatórias, sob pena de responsabilidade.
São algumas atribuições do Comitê de Credores, em rol
não exaustivo: fiscalizar as atividades e examinar as contas do
administrador judicial, zelar pelo bom andamento do processo e
pelo cumprimento da lei, comunicar ao juiz eventuais violações
de direitos ou prejuízo aos interesses dos credores; etc. (art. 27,
LRF).
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Direito Empresarial 127
Assembleia-geral de credores
A assembleia de credores é um colegiado composto
por credores trabalhistas, acidentários, com garantias reais,
privilegiados (geral e especial), quirografários, subordinados,
microempresa ou empresa de pequeno porte do devedor, para,
soberanamente, cumprir as seguintes atribuições previstas no
art. 35, da LRF.
É vedado ao juiz mudar as decisões da assembleia, exceto
nos casos comprovados de fraude ou violação de normas
cogentes, com destaque para os preceitos de ordem pública.
Quando necessário, o juiz convoca a assembleia-geral de
credores por edital, com antecedência mínima de 15 dias, nele
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128 Direito Empresarial
Recuperação judicial
Recuperação judicial é uma tentativa opcional, do
empresário ou da sociedade empresária em estado pré-falencial,
para restabelecer a sua saúde econômica-financeira através de
uma ação judicial.
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Direito Empresarial 129
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130 Direito Empresarial
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Direito Empresarial 131
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RESUMINDO
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Falência
OBJETIVO
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IMPORTANTE
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RESUMINDO
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04
UNIDADE
SOCIEDADES EMPRESÁRIAS
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INTRODUÇÃO
Da sociedade comercial à sociedade empresarial, o direito
evoluiu sob o ponto de vista regulatório, na medida em que
cresceram as demandas mercadológicas e sociais. As relações
comerciais passaram a exigir regulamentação que favorecesse
a ampliação das praças de comércio, os comerciantes, os
consumidores e o fisco. Hoje a legislação brasileira prevê os
seguintes tipos de sociedades empresariais: a sociedade limitada,
as sociedades em comandita simples e por ações, a sociedade em
nome coletivo, e as sociedades por ações. Finalmente, temos as
cooperativas, que exercem papel importante ao unir trabalhadores
na conquista de nichos de mercado. Vamos estudar e refletir
sobre as sociedades empresárias e as suas características, os
deveres e direitos dos sócios e administradores? Esses são temas
apaixonantes. Acho que você irá gostar muito deste estudo e terá
muito sucesso nesse aprendizado. Bom estudo!
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OBJETIVOS
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 3. Nosso objetivo
é auxiliar você no desenvolvimento das seguintes competências
profissionais até o término desta etapa de estudos:
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Sociedades empresárias
OBJETIVO
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IMPORTANTE
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148 Direito Empresarial
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RESUMINDO
Sociedades personificadas
OBJETIVO
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150 Direito Empresarial
Fonte: Pixabay
Sociedades simples
Na vigência do Código Civil de 1916, as Sociedades
Simples – SS eram chamadas Sociedades Civis – SC.
A expressão sociedade civil foi usada pela primeira vez por
Adam Ferguson, na obra Ensaio sobre a História da Sociedade
Civil, em 1767, para descrever a sociedade capitalista à época.
Para Ferguson, a sociedade civil de pessoas deu origem às
sociedades civis comerciais naturalmente, numa conjunção de
talentos, vigor e sabedoria, tanto na arte da persuasão, como no
exercício do poder.
Hoje, a sociedade simples se diferencia das sociedades
empresárias pela dependência intrínseca da atuação dos sócios
para o exercício da atividade econômica. Em contraposição, na
sociedade empresária prevalece a organização empresarial.
Outra diferença importante é o tipo de registro ao qual
estão legalmente submetidas. A sociedade simples tem os seus
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Sociedade limitada
Não há consenso entre os doutrinadores sobre o país de
origem e nem a data de criação da Sociedade por Quotas de
Responsabilidade Limitada, como era denominada no século
XIX.
Em 1857, a Inglaterra regulou a “limited by guarantee”,
que restringia a responsabilidade dos sócios à quantidade das
ações que possuíam.
A França, em 28 de maio de 1863, legalizou a societé à
responsabilité limitée, e a Alemanha fez o mesmo em 20 de abril
de 1892, ao promulgar a Lei Gsellschaften mit beschraenkter
Haftung (Lei da Sociedade de Responsabilidade Limitada),
modelos normativos imediata e amplamente adotados no meio
comercial europeu e nas Américas.
Esse tipo societário foi incorporado à legislação brasileira
pelo Decreto 3.708/1919, e passou a ser o favorito dos
empresários brasileiros pela contratualidade e pela limitação da
responsabilidade dos sócios.
Atualmente, a Sociedade Limitada está regulamentada
nos artigos 1.052 a 1.087, do Código Civil, aplicando-se lhe
subsidiariamente as regras das sociedades simples (art. 997
a 1.038, CC), a Lei das Sociedades Anônimas – LSA (Lei
6.404/1976), a analogia e outras normas esparsas. Exemplo
são as regras de desempate nas decisões sociais por maioria.
(parágrafo 2°, art. 1.010, CC)
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IMPORTANTE
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IMPORTANTE
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OBJETIVO
Figura 2
Fonte: Freepik
Sociedades anônimas
No universo das sociedades personificadas há um grupo
que se destaca pela complexidade, tanto do ponto de vista
legal, como administrativo. São as sociedades anônimas e as
sociedades em comandita por ações.
As Sociedades Anônimas foram criadas para dar suporte
legal, financeiro e logístico aos grandes investimentos nas
colônias americanas, indianas e africanas. Eram empresas
semipúblicas, que reuniam interesses e financiamento de reis
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IMPORTANTE
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Das ações
Ações são partes do capital social de uma empresa que,
após integralizadas e disponibilizadas no mercado, deixam de
expressar o capital empresarial inicial em razão da volatilidade
do preço, sujeito às regras da oferta e da procura, à valorização
ou desvalorização do produto ou serviço no mercado nacional
e/ou internacional, às variações políticas, às intercorrências
ambientais, dentre outros fatores.
São bens patrimoniais móveis, passíveis de penhora e
transferíveis a herdeiros, integram o quadro associativo de
forma impositiva e não podem ser objeto de apuração de haveres
de forma isolada, exceto se os interessados detiverem a maioria
absoluta das ações com direito a voto. (art. 1.107 c/c 1.044., CC)
.
Do ponto de vista estritamente legal, as ações são
nominativas ou escriturais, conforme a transferência de
titularidade e previsão nos estatutos (art. 20, LSA):
a. Nominativas: são ações documentadas em um
certificado físico que atenda às seguintes exigências: (art.
24, LSA)
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IMPORTANTE
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Direito Empresarial 185
Valores mobiliários
Além dos bens subscritos no estatuto, ao longo da sua vida,
as sociedades anônimas podem emitir títulos de investimento ou
valores mobiliários, com o objetivo de levantar recursos.
São valores mobiliários:
a. Partes Beneficiárias: são títulos negociáveis, com
duração de no máximo dez anos, determinada nos estatutos,
sem valor nominal e estranhos ao capital social, passíveis
de alienação ou atribuição onerosa para pagamento de
prestação de serviços. Os credores não são e não têm os
mesmos direitos dos acionistas, exceto o de fiscalização.
O limite para o pagamento não pode ultrapassar um
décimo do lucro e qualquer modificação nos estatutos
para alteração ou modificação dos benefícios das partes
beneficiárias precisa ser aprovado em assembleia, por no
mínimo metade dos titulares. (arts. 46 a 51, LSA).
As partes beneficiárias podem conter cláusula de
conversibilidade em ações se a emissora constituir uma
reserva especial para capitalização.
A emissão desses títulos é proibida para as companhias
abertas.
b. Debêntures: são títulos de crédito representativos de
empréstimo, mútuo com transferência de bens fungíveis,
que a sociedade anônima realiza junto a terceiros,
assegurando-lhes o direito de crédito contra ela, nas
condições da escritura de emissão e do certificado, se
expedido, nos quais conte: valor, índice de correção
monetária, data do vencimento da obrigação, cláusula de
conversibilidade em ações, etc. (arts. 52 a 74, LSA).
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IMPORTANTE
Capital social
No decorrer da vida da sociedade anônima, o capital social
pode ser aumentado ou diminuído e nem sempre pelo ingresso
ou perda de recursos.
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Administração social
A Lei 6.404/1976 estabelece, nos artigos 145 a 160, regras
gerais para o exercício da administração societária e da direção,
e denomina como órgãos societários a assembleia-geral, a
diretoria, o conselho de administração e o conselho fiscal, sem
prejuízo da liberdade estatutária de estabelecer outros para
assessoramento ou execução do fim social.
A assembleia geral é o órgão máximo da sociedade
anônima, de caráter exclusivamente deliberativo, que reúne
todos os acionistas com ou sem direito a voto.
Os detentores de ações preferenciais nominativas têm voz
nas assembleias, mas só podem votar na tomada de algumas
decisões, como a constituição da sociedade anônima e a eleição
em separado dos membros dos conselhos administrativo e fiscal,
etc. (parágrafo único, art. 125, LSA).
A Lei 6.404/1976 exige a realização da assembleia-geral,
nos seguintes termos:
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Sociedades cooperativas
OBJETIVO
O nascimento do cooperativismo
O Cooperativismo nasceu na Inglaterra, em 1844, quando
um grupo de trabalhadores reuniu esforços para montar um
armazém, comprar alimentos em quantidade a menores custos e
vendê-los também a menores preços.
As sociedades cooperativas estão ligadas ao conceito de
cooperação mútua, reunião de esforços em prol de um objetivo
comum, com divisão dos resultados entre os cooperativados.
São sociedades de pessoas e podem ter por objetivo social
qualquer gênero de serviço, operação ou atividade econômica,
social, ambiental ou cultural, sendo obrigatório o termo
“cooperativa” na sua denominação.
As cooperativas mais comuns são a agropecuária, de
trabalho, de consumo, de crédito, de prestação de serviços e
infraestrutura, de saúde e especiais, que em geral reúnem grupos
vulneráveis como catadores de papel, deficientes físicos, etc.
Está regulamentada na Lei 5.764/1971 e é conceituada no
art. 4°, nos seguintes termos:
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Figura 3
Fonte: Freepik
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214 Direito Empresarial
RESUMINDO
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Direito Empresarial 215
REFERÊNCIAS
UNIDADE 01
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Estabelece normas integrantes do Estatuto da Microempresa,
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______. Lei Complementar 123, de 14 de dezembro de
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Afins e dá outras providências. Disponível em <http://www.
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normas gerais de contratação de consórcios públicos e dá outras
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______. Lei 11.598, de 03 de dezembro de 2007. Estabelece
diretrizes e procedimentos para a simplificação e integração
do processo de registro e legalização de empresários e de
pessoas jurídicas, cria a Rede Nacional para a Simplificação do
Registro e da Legalização de Empresas e Negócios - REDESIM.
eBook Completo para Impressao - Direito Empresarial - Aberto.indd 216 29/07/2020 18:34:04
Direito Empresarial 217
Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2007/lei/l11598.htm>. Consulta em 27.07.2019.
______. Lei 13.105, de 16 de março de 2015. Código de
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ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm>. Acesso em: 27
jul 2019.
______. Lei 13.146, de 06 de julho de 2015. Institui a Lei
Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da
Pessoa com Deficiência) Disponível em <http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm>. Acesso
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Regulamenta a Lei 9.841, de 5 de outubro de 1999, que institui
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UNIDADE 02
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Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis
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