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Pode-se dizer, pois, que Freud estabeleceu os marcos referenciais da CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
técnica do jogo, demonstrando que o brincar não é só um passatempo
para viver situações prazerosas, mas também uma maneira de
elaborar circunstâncias traumáticas. A hora de jogo diagnóstica constitui um recurso ou instrumento técnico que o
psicólogo utiliza dentro do processo psicodiagnóstico com a finalidade de
conhecer a realidade da criança que foi trazida à consulta.
A sala de jogo será um quarto não muito pequeno, com mobiliário escasso, a
fim de possibilitar liberdade de movimentos à criança. É preferível que as
paredes e o piso sejam laváveis, o que permitirá que o entrevistador não se Kaplan e Sadock (1990) comentam sobre o tipo e a quantidade de
preocupe com a conservação do lugar de trabalho. brinquedos. Os brinquedos e jogos devem ser adequados para
atender diferenças de idade e de interesses e não devem ser em
Propõe a inclusão de elementos de diferentes tamanhos, texturas e formas. quantidade demasiada que chegue a perturbar ou estimular
Assim, para facilitar o jogo agressivo, inclui revólveres, espadas de borracha, excessivamente a criança, nem em tão pequena quantidade que não
sacos de areia, para estimular a área comunicativa, telefones, lápis de cor, etc. acomode fantasias e interesses importantes do pequeno entrevistado.
procura representar em miniatura todos os objetos do mundo real circundante.
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Hora do jogo diagnóstica Hora do jogo diagnóstica
OCAMPO, María Luisa Siquier. O processo psicodiagnóstico e as técnicas OCAMPO, María Luisa Siquier. O processo psicodiagnóstico e as técnicas
projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 2001. projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
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Hora do jogo diagnóstica
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