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EXAME FÍSICO

EG: BEG, corado, hidratado, anictérico, acianotico, afebril


ACV:RCR 2T com bulhas normofoneticas, sem sopros
AR:MV+ sem ruídos adventícios, eupneico sem esforço respiratório,
AGI:ABD globoso, RH +; timpanismo normal, indolor a palpação abdominal, ausência de
massas palpáveis, DB neg.
AL:MMII sem edemas, panturrilhas livres, pulsos periféricos palpáveis

DIABETES

O controle glicêmico é decisivo para a prevenção das complicações micro e macrovasculares do


diabetes mellitus. Grandes ensaios clínicos randomizados (UKPDS, ADVANCE e DCCT) testaram
a eficácia do controle glicêmico intensivo tanto no Diabetes tipo 1 (DM1) como no Diabetes
tipo 2 (DM2), e mostraram que, reduzir a hemoglobina glicada (HbA1c) para abaixo de 7%,
promove diminuição dos desfechos microvasculares (retinopatia, doença renal e neuropatia)

R1 – Medidas de estilo de vida, incluindo controle do peso, alimentação saudável e


implementação de atividade física são RECOMENDADAS durante todas as fases do tratamento
no DM 2, para melhorar o controle glicêmico.

A dose da metformina deverá ser reduzida em 50% quando a taxa de filtração glomerular
estimada (TFGe)estiver entre 30-45 mL/min/1,73 m2 e o tratamento deverá ser interrompido
se a TFGe estiver abaixo de 30 mL/min/1,73 m2, devido ao risco de acidose lática.

Os níveis de vitamina B12 deverão ser avaliados anualmente após 4 anos de início da
metformina em função do risco de deficiência, e repostos, se necessário.

No caso de opção pelo uso de uma sulfonilureia, as segunda geração, como a Gliclazida MR e a
Glimepirida, têm preferência pelo seu menor potencial para causar hipoglicemia.

Em adultos não gestantes com diagnóstico recente de DM2, sem doença cardiovascular
ou renal, assintomáticos, onde a HbA1c é > 9,0%, a TERAPIA DUPLA com metformina
associada à INSULINA deve SER CONSIDERADA para melhorar o controle glicêmico.
Em adultos com DM2 sintomáticos (poliúria, polidipsia, perda de peso) e que
apresentam HbA1c > 9% ou glicemia de jejum ≥ 250 mg/dl, a terapia à base de insulina
é RECOMENDADA para melhorar o controle glicêmico, mesmo que de forma
transitória.
Em adultos com DM2 e doença cardiovascular aterosclerótica estabelecida, DEVE SER
CONSIDERADO o uso da empagliflozina ou da liraglutida, por estarem associadas à
redução de mortalidade cardiovascular. SABEMOS QUE ISGLT2 E ANALAGO DE GLP-1
TEM ALTERAÇÃO NO DESFECHO CARDIOVASCULAR.
AVC
A dor de origem central após um AVC ocorre devido à lesão do sistema somatossensório, em
vez de causa nociceptora ou psicogênica.

Em geral, o manejo é multifatorial, sendo farmacológico (amitriptilina 75 mg/noite, ou outros


antidepressivos, ou anticonvulsivantes [2B]), fisioterapia e suporte psicossocial.

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