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PRECLARÍSSIMOS MEMBROS DO JURI

ILUSTRES COLEGAS

EXCEPTOS CONVIDADOS

1. Uma primeira palavra será para agradecer a palavra concedida

2. …. "Ubi homo ibi societas; ubi societas, ibi jus"

... Assim referia Ulpiano no "Corpus Iuris Civilis".


Ou seja: onde esta o Homem, há sociedade; onde há sociedade há direito. É a
mais pura e inegável das verdades! E até as comunidades com
comportamentos denominados "anti-sociais", ou criminosos, tem as suas
regras... O seu "direito".
Assim, Convido vos a fazer uma breve viagem de um conjunto de reflexões
sobre a natureza, pois, a ideia é partilhar com vos a questão de fundo sobre a
problemática da individualização da reparação do dano ambiental no
ordenamento jurídico moçambicano. ESTE CONSTITUI O NOSSO TEMA

Introdução
A área de actuação deste trabalho é Direito do Ambiente

Este trabalho é o corolário de uma inquietação quanto a individualização da


reparação do dano.

Assim, pretender-se-á saber quais são os critérios usados para a


individualização da reparação do dano ambiental no ordenamento jurídico
moçambicano?
A primeira parte procura trazer os conceitos básicos

No segundo capítulo, tratamos da questão metodológica para melhor


compreensão do trabalho.
O terceiro capítulo, tratamos da apresentação e análise de dados. Com vista a
apresentar a forma como recolhidas as fontes constante nesta pesquisa.

No quarto e último capítulo dedicamos na discussão dos resultados da pesquisa.

CAPÍTULO I: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


A CONCEITUAÇÃO SOBRE MEIO AMBIENTE E POLUIÇÃO
O meio ambiente, é o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem
física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas;
PAULO ANTUNES acredita que o conceito de meio ambiente é,
evidentemente, cultural:

Pois é a acção criativa do ser humano que vai determinar aquilo que deve e o
que não deve ser entendido como meio ambiente.
Para JOSÉ DA SILVA, "O meio ambiente é a interacção do conjunto de
elementos naturais, artificiais e culturais que propiciem o desenvolvimento
equilibrado da vida humana"

Note-se que o autor refere-se apenas à vida humana, e da leitura que faz do
n.º2 do artigo 1º da Lei nº20/97, de 1 de Outubro (Lei do Ambiente), dispõe o
seguinte: Ambiente: é o meio em que o Homem e outros seres vivem e interagem
entre si e com o próprio meio, e inclui:

a) O ar, a luz, a terra e água;


b) Os ecossistemas, a biodiversidade e as relações ecológicas;
c) Toda a matéria orgânica e inorgânica;
d) Todas as condições socioculturais e económicas que afectam a vida das
comunidades.
A Lei do Ambiente adoptou nitidamente um conceito amplo de ambiente
onde aos componentes naturais como a água, o ar, o solo e outros recursos naturais,
se juntam os componentes resultantes da acção do homem e da sua vida em
sociedade, o chamado ambiente construído ou modificado, que inclui
assentimentos urbanos, aspectos económicos e culturais, entre outros.

A definição contida na lei, pois parece-nos importante não ignorar pois ela
inclui aspectos particulares que caracterizam o Homem como ser vivo e como ser
social, e a sua capacidade de influenciar e alterar o ambiente natural.

Este autor afirma ainda que a

"Poluição é um fenómeno que se manifesta de diversas formas. Em termos


gerais, a poluição pode ser descrita como o resultado da emissão de substâncias
para o ar, a água ou solo, que, por afectar a qualidade do ambiente, manifesta-se
por prejuízos causados ao homem e outros organismos vivos suportados pelo
ambiente".

Dano

Nos ensinamentos de PAULO DE BESSA ANTUNES, o dano é o prejuízo


causado a alguém por um terceiro que se vê obrigado ao ressarcimento. É
juridicamente irrelevante aquele prejuízo que tenha por origem um ato ou uma
omissão imputável à própria vítima.
Para ÉDIS MILARÉ, entende-se por dano ambiental a lesão aos recursos
ambientais, com consequente degradação, com alteração adversa ou “in pejus”, do
equilíbrio ecológico.
Nos ensinamentos de MICHEL PRIEUR, se conceitua o dano ambiental
como sendo:
“Aquele que se constitui em um atentado ao conjunto de elementos de um sistema
e que por sua característica indirecta e difusa não permite, enquanto tal, que se abra
direito a sua reparação”.

Para RUI ALARCÃO

“Dano é um prejuízo causado pelo agente. Entende-se que todo dano deve ser
reparado, independentemente de culpa ou dolo. O dano, como consequência do
ilícito civil ou inadimplemento contratual, é imprescritível na configuração da
responsabilidade civil”.

O dano ambiental é de difícil reparação, cabe daí o papel da


responsabilidade civil. Na grande maioria dos casos, a reparação ao status quo
ante é quase impossível e a mera reparação pecuniária é sempre insuficiente e
incapaz de recompor o dano causado. Talvez, a melhor forma de reparação e a
solução desse dano, seja a prevenção.
E, por fim, o dano ambiental é de difícil valoração, nem sempre é possível o
cálculo da totalidade do dano. Isto é, nem sempre é possível se calcular o dano
ambiental, justamente porque esta é irreparabilidade.

OS PROBLEMAS COLOCADOS PELA UTILIZAÇÃO DA


RESPONSABILIDADE CIVIL NO ÂMBITO DO DIREITO DO AMBIENTE

O Direito ambiental, também chamado Direito do Meio Ambiente, surgiu na


sociedade com uma finalidade definida, um objectivo claro: tendo em vista que o
ambiente encontra-se grave e permanentemente ameaçado, colocando em risco as
condições de ideais de vida, tornando-se necessária uma reacção, devendo o
Direito imaginar e pôr em prática sistemas de prevenção e de reparação adaptados
a uma melhor e mais eficaz defesa contra as agressões oriundas do
desenvolvimento da sociedade moderna.

A RESPONSABILIDADE CIVIL SUBJETIVA

Entre as diversas funções desempenhadas pela ciência do Direito, na


busca dos objectivos de preservação da vida e de suas condições de
desenvolvimento pode-se observar primeiramente o estabelecimento de normas
que prevejam e desencorajem condutas nocivas aos fins propostos de protecção e
recuperação do ambiente e de sua compatibilização com as actividades quotidianas
do homem.

Ainda, deve criar, através de dispositivos legais, formas de estimular o


desenvolvimento de acções e condutas que contribuam para o alcance dos fins
considerados de interesse público, no que se refere à melhoria de condições
ambientais e da qualidade de vida.

Cabe todavia, em virtude do carácter coercivo de que se revestem as


normas jurídicas, estabelecer mecanismos para a sanção das condutas comitivas e
omissivas que infrinjam ou desrespeitem os comandos legais com vista a proteger
os fins de interesses públicos.

Assim, esta última função equivale a promover a individualização


(responsabilização) dos agentes infractores da lei, uma vez que, o Direito do
Ambiente é um Direito difuso, ou seja, seus titulares são indeterminados,
possuindo assim o carácter de um direito humano fundamental de todos, cabendo a
cada cidadão a autonomia privada de conformar aos deveres das normas
ambientais e a correspondente individualização da reparação do dano ambiental
caso haja causado dano ao ambiente, visto que, cada cidadão lhe é garantido o
direito de recorrer aos meio processuais jurídico-ambiental.

A doutrina considera que o direito fundamental ao ambiente saudável


é uma extensão ao direito à vida. Identifica-se a partir de um esforço hermenêutico,
na conjugação dos arts. 117º, nº 1 e 40º, da CRM, a partir da observação de que,
além do direito à vida, o ser humano necessita de qualidade de vida, que valha a
pena viver e confere dignidade da pessoa humana.

Para Carlos Serra, “a responsabilidade civil constitui uma das fontes


principais das obrigações1” com função essencialmente reparadora dos prejuízos
eventualmente causados a outrem e mesmo ao ambiente.

A responsabilidade civil é, dentro das diversas espécies do género, a


que visa à reconstituição da situação existente antes da ocorrência do facto
causador do dano. Nesse ponto reside sua importância para a preservação do
ambiente, sobressaindo sua relevância que é possível verificar que melhores serão
as condições do ambiente quanto mais eficazes forem os mecanismos utilizados
para evitar que os danos ocorram e para promover a recuperação sempre que sua
integridade for lesada.

Nas palavras de AGUIAR DIAS: “a responsabilidade civil visa,


primordialmente, à reposição da situação resultante do evento danoso ao estado
em que se encontrava antes de o dano vir a ocorrer”

O desenvolvimento da responsabilidade civil deu-se a partir do


princípio da culpa, consolidado no direito romano, que originou tantos institutos
jurídicos hoje presentes no chamado “Mundo Ocidental”.

1
SERRA, Carlos Manuel, e CUNHA, Fernando, Idem. pp. 555 – 556.
Na responsabilidade subjectiva, a comprovação da culpa do agente
causador do dano é indispensável, configurando-se sua responsabilidade somente
se agiu com culpa ou dolo cfr nº1 do art 483º do CC.

A teoria subjectiva da responsabilidade civil é fundamentalmente


seguida pelo Código Civil para individualizar a cada cidadão pelos seus actos,
baseando-se na existência da culpa por parte do agente, cabendo ao aplicador da lei
especificar os casos em que se admite a obrigação reparatória independente de
culpa vide nº1 do art. 26 da Lei 20/97, de 1 de Outubro conjugado com o art.483º.
n.1 do CC.

A RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA

A responsabilidade objectiva é aquela na qual o agente causador tem o


dever de reparação mesmo que não tenha agido dolosamente ou não haja
configuração de culpa por parte do mesmo.

O causador de um dano deverá providenciar o ressarcimento desse


dano por ele de alguma forma provocado, apesar de eventual isenção de culpa, pois
a responsabilidade lhe é imposta por disposição de lei independentemente de culpa
Cfr. Iª parte n.º 1, do art. 26º, da Lei nº20/97, de 1 de Outubro, conjugado com n.º2
do art. 483º do CC.

Neste sentido manifestam-se os autores Carlos Serra (Jr.) e Fernando


Cunha, dizendo que para haver responsabilidade objectiva é necessário que “não
só as actividades que causem danos significativos ao ambiente, como também uma
determinada categoria de direitos ou interesses de natureza privada, de conteúdo
essencialmente económico2”.

2
SERRA, Carlos Manuel e CUNHA, Fernando, ob. Cit. pp. 561-568.
O elemento considerado chave para a teoria da responsabilidade
objectiva é o risco, o risco do dano oriundo de uma actividade exercida pelo
agente, economicamente benéfica a ele ou não.

Não há, em relação aos danos ambientais, a obrigação de provar a


culpa do agente, mas sim fazer prova do nexo de causalidade.

Fundamento importante dos defensores da chamada teoria objectiva é


o facto da mesma basear-se na socialização dos riscos e a preocupação de toda a
sociedade em que as violações sofridas pelo ordenamento jurídico e os
consequentes danos provocados ao património de terceiros, particulares ou entes
públicos, sejam reparados.

Sendo assim, aquele que desenvolve uma determinada actividade,


lucrativa ou não, mesmo sendo lícita, deve zelar de todas as maneiras para que não
resultem dela prejuízos ou desvantagens a outrem e principalmente prejuízos que
possam degradar o ambiente.

A responsabilidade, fundada no risco, consiste, portanto, na obrigação


de indemnizar o dano produzido por actividade exercida no interesse do agente ou
sob seu controle, sem que haja qualquer indagação sobre o comportamento do
lesante, fixando-se no elemento objectivo, isto é, na relação de causalidade entre o
dano e a conduta do seu causador.

Torna-se, diante do exposto, necessário ressaltar que a


responsabilidade objectiva em matéria ambiental funciona primordialmente na
tentativa de equilibrar a agressão ao ambiente e sua correspondente reparação,
procurando criar maiores possibilidades de que se reparem os danos eventualmente
ocorridos. Tarefa bastante difícil, apesar das disposições da lei, e que certamente
exige uma actuação rigorosa e efectiva de todos operadores jurídicos envolvidos no
contexto da protecção ambiental.

Esse interesse da colectividade, no âmbito do Direito do Ambiente se


traduz pela protecção ao ambiente, como bem jurídico difuso e no entanto comum
a todos, cujo dever de preservar é, também, de todos, devendo ser observados os
princípios básicos referentes à questão ambiental.

A RESPONSABILIDADE CIVIL E OS DANOS AMBIENTAIS

Relação Homem e Ambiente

A ausência da efectividade do Direito do Ambiente no que diz


respeito ao tema da individualização da reparação do ambienta tem
correspondência com a crise da relação Homem e o ambiente.

A responsabilidade civil pelos danos ambientais possui características


próprias que são de clara relevância para o alcance do objectivo para o qual foi
instituída. Tal relevância, assim como sua actualidade, fundam-se na situação de
potencial perigo que corre todo e qualquer ambiente, frequentemente exposto nos
dias actuais ao perigo do dano ambiental.

A responsabilidade civil pelos danos ambientais possui características


próprias que são de clara relevância para o alcance do objectivo para o qual foi
instituída. Tal relevância, assim como sua actualidade, fundam-se na situação de
potencial perigo que corre todo e qualquer ambiente, frequentemente exposto nos
dias actuais ao perigo do dano ambiental.
A instituição da responsabilidade objectiva na legislação ambiental

Em Moçambique, a responsabilidade civil ambiental na sua


modalidade objectiva foi acolhida pelo art. 26º da Lei nº20/97, de 1 de Outubro 3,
que como fundamento da responsabilidade civil objectiva está a actividade
exercida pelo agente e o perigo que pode provocar à vida, à saúde e ao património
de outrem. Dessa maneira, quem exerce actividade, ainda que lícita, capaz de
causar perigo a terceiros responderá por tal risco, não sendo necessária por parte da
vítima a prova da culpabilidade do referido agente. A actividade, ao ser perigosa,
coloca sobre aquele que dela se beneficia, a obrigação de fazer com que dela não
resultem prejuízos aos demais.

No entendimento de ALDA SALOMÃO

O nº1 do art.26º da Lei do Ambiente conduz a responsabilidade emergente de


danos significativos ao ambiente causados por actividades especialmente perigosas
a um quadro de responsabilidade pelo risco, isto é, à modalidade da
responsabilidade civil que ocorre independentemente de culpa ou da inobservância
de preceitos legais. A responsabilidade pelo risco emerge da simples verificação de
danos que devam ser reparados, cuja verificação é independente da vontade
humana, ou seja, pode resultar sempre que o responsável cause um dano, sem que
tenha ocorrido qualquer manifestação de vontade no sentido de violar direitos de
terceiros.

A RELAÇÃO DE CAUSALIDADE

O nexo de causalidade em matéria de responsabilidade ambiental


consiste num “critério de verosimilhança e de probabilidade”, devendo tomar em
3
Lei n° 20/97, de 1 de Outubro, in SERRA, Carlos. Colectânea de Legislação do Ambiente. 3ªEd. Revista e
aumentada; Editora - Centro de Formação Jurídica e Judiciária - Ministério da Justiça; Maputo-2007, pp. 19 — 24.
conta as “circunstâncias do caso concreto”, o “grau de risco e de perigo e a
normalidade da acção lesiva”, tal como a possibilidade de prova científica do
percurso causal e o cumprimento, ou não, de deveres de protecção.

O nexo de causalidade nunca pode ser dispensável, uma vez que é um


dos pressupostos essenciais da responsabilidade civil. Na regulação da prova deste
nexo causal, atende-se aos critérios de probabilidade, bastando a mera convicção
do facto ser apto a produzir o dano ou causar o risco cfr nº1 do art. 26º da Lei nº
20/97, de 1 de Outubro. Deste modo, terá que haver uma probabilidade do agente
ter causado ou aumentado o risco. Em rigor, a lei presume a materialização do
resultado no risco lesivo. Para inverter o ónus da prova, o lesante teria que
demonstrar que não existe nenhuma probabilidade do evento lesivo produzir o
dano.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como não deixaria de ser, a partir de tudo o que se abordou neste


trabalho, nossas constatações apontam para a verificação de que o tema da
individualização da reparação do dano ambiental não pode ser dissociado da
responsabilidade civil ambiental.

A efectiva reparação de lesões ou danos ao ambiente, seja a reparação


in natura ou a compensação pecuniária, passa pelo reconhecimento da
complexidade e das especificidades do dano ambiental, e requer maior
sensibilidade do operador do Direito do Ambiente quanto a essas características, de
modo a não se exercer um papel meramente simbólico na protecção do ambiente.
A responsabilidade civil ambiental é dos temas mais importantes no
domínio do Direito do Ambiente, em função da sua natureza multifuncional e das
suas especificidades.

Actualmente, a sua relevância continua a ser patente, uma vez que as


questões ambientais são consideradas em termos sérios, também em território
nacional. Vários problemas como as alterações climáticas e o aquecimento global
obrigam à tomada de decisões e compromissos à escala global.

A responsabilidade civil pelos danos ao meio ambiente representa


assim um conjunto de características que visam a protecção da natureza e dos seres
vivos, incluindo até mesmo a saúde destes e os seus patrimónios.

RECOMENDAÇÕES

Como não deixaria de ser, em jeito de recomendações temos a dizer


que não basta a criação de leis e políticas ambientais, tem de existir comunicação
permanente com as populações no sentido de incutir e reiterar nas mentes destes a
importância prática da preservação do ambiente sobre tudo das gerações presentes
para perspectivar a qualidade de vida das futuras gerações.

A preservação dos recursos hídricos e vegetais, assim como do meio


ambiente equilibrado, deve ser preocupação de todos, constituído para todos a
obrigação de velar pelo ambiente sadio.

Para uma efectiva individualização da reparação do dano ambiental no


Direito moçambicano, recomendamos a se usar as sanções de cariz administrativa,
na medida em que essas têm um cunho pedagógico, visarão sempre ao autor da
degradação do dano. Para tanto, recomenda-se a introdução na lei do ambiente os
critérios de sanções administrativas para a individualização da reparação do dano
ambiental.

Para tal, propomos a introdução na Lei do Ambiente os seguintes tipos


de sanções administrativas:
 Advertência (finalidade pedagógica e preventiva);
 Multa simples;
 Multa diária (para infracções continuadas);
 Apreensão dos produtos equipamentos utilizados na degradação do
ambiente;
 Reversão a favor do Estado ou Município dos produtos ou equipamentos
utilizados;
 Suspensão de venda e fabricação dos produtos passíveis de causar danos ao
ambiente;
 Embargo de obra ou actividade que pela sua perigosidade possa degradar o
ambiente;
 Demolição de obra;
 Suspensão parcial ou total das actividades;
 Restrição de direitos4.
COMO INICIAR A RESPONDER

 No nosso entender, este preceito carece de uma cuidada interpretação,


 Como tal,
 Neste contexto…
 É ideia central é..
4
As sanções restritivas de direito poderão ter o carácter de: I - suspensão de registo, licença ou autorização; II -
cancelamento de registo, licença ou autorização; III - perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais; IV - perda
ou suspensão da participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito; V - proibição de
contratar com a Administração Pública, pelo período de até três anos ou mais.
 Para tal….
 A nosso ver

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