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Nigrostriatal pathway
Motor control
Tuberoinfundibular pathway
Regulation of prolactin secretion
https://www.youtube.com/watch?v=ogqGJCvty6s
Antipsicóticos Típicos (Neurolépticos)
↑ Efeitos extrapiramidais
(neurolépticos)
Mecanismo de ação dos antipsicóticos e lítio. (GOODMAN & GILMAN, 12ª Edição, 2011)
Antipsicóticos Típicos (Neurolépticos)
Mecanismo ação
Bloqueio dos
recetores pós- Bloqueio dos
Bloqueio dos recetores
sinápticos da recetores da
dopamina no adrenérgicos alfa,
dopamina no recetores centrais
sistema sistema nigro-
mesolímbico da histamina e
estriado (efeitos recetores
(efeito extrapiramidais).
antipsicótico). colinérgicos
(efeitos laterais).
Antipsicóticos Típicos (Neurolépticos)
Mecanismo ação
Mesolimbic
Mesocortical pathway
pathway
D2 receptor antagonism
D2 receptor antagonism
by antipsychotic drugs
by typical antipsychotics
reduces positive
can cause or worsen
symptoms
negative and cognitive
symptoms
D2 receptor
antagonism by
antipsychotic drugs can
result in EPS
D2 receptor antagonism by typical
antipsychotics can increase prolactin levels
Nigrostriatal
pathway
Tuberoinfundibular pathway
Antipsicóticos Típicos (Neurolépticos)
Antipsicóticos Atípicos
↓ Efeitos extrapiramidais
Mecanismo ação
• Reduzem a neurotransmissão dopaminérgica excessive nas regiões mesolímbicas do cérebro, não interferindo com
a neurotransmissão nas vias mesocortical e nigrostriatal;
• Antagonismo dos recetores D2 da dopamina (afinidade relativamente fraca comparativamente aos antipsicóticos
típicos);
• Antagonismo dos recetores 5-HT2A da serotonina (afinidade relativamente elevada comparativamente aos
antipsicóticos típicos);
• Muitos dos antipsicóticos atípicos melhoram quer os sintomas positivos quer os sintomas negativos.
Antipsicóticos Atípicos
Mecanismo ação
Antipsicóticos
Relação entre a estrutura química, potência e toxicidade de antipsicóticos. (KATZUNG et al., 12ª Edição, 2012)
Antipsicóticos
Ações Terapêuticas
Antipsicóticos
Indicações Terapêuticas
Esquizofrenia
Psicoses orgânicas
Considerações Terapêuticas:
vantagens e desvantagens
Antipsicóticos
Farmacocinética
• Metabolismo hepático extenso mediado por isonezimas do citocromo P450 (CYP2D6, CYP1A2 e CYP3A4);
• Formulações injetáveis de longa-ação (formulações Depot IM) podem bloquear os recetores D2 por 3 a 6 meses;
Antipsicóticos
Vias de Administração
Vias de Administração
Vias de Administração
Efeitos adversos
• Sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises
oculogiras, síndromes parkinsónicos);
• Acatísia no início da terapêutica;
• Discinésias tardias após terapêutica prolongada;
• Risco de síndrome maligno dos neurolépticos;
• Sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias;
• Distúrbios gastrointestinais: náuseas, vómitos, dores abdominais,
irritação gástrica;
• Outros efeitos: crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações
hematológicas, erupções cutâneas e alterações hepáticas e por vezes
icterícia colestática.
Antipsicóticos Típicos (Neurolépticos)
Risperidona
Exemplos específicos de medicamentos:
https://extranet.infarmed.pt/INFOMED-fo/
Antiparkinsonianos:
Resumo Geral
Antidepressivos
Depressão: Perturbação mental caraterizada por tristeza persistente e falta de interesse ou prazer em
atividades anteriormente gratificantes ou agradáveis. Pode perturbar o sono e o apetite; o cansaço e a
falta de concentração são comuns. É uma das principais causas de incapacidade a nível mundial e contribui
fortemente para a carga global de doença. Os efeitos da depressão podem ser duradouros ou recorrentes.
As causas de depressão incluem interações complexas entre fatores sociais, psicológicos e biológicos. [OMS:
https://www.who.int/health-topics/depression#tab=tab_1]
Há vários tipos de perturbações depressivas (e.g., depressão major ou depressão unipolar; depressão
bipolar ou perturbação maníaco-depressiva; e outras)
Risco ↑ suicídio
The amine hypothesis of major depression. Depression
appears to be associated with changes in serotonin or
norepinephrine signaling in the brain (or both) with significant
downstream effects. Most antidepressants cause changes in
amine signaling.
AC, adenylyl cyclase; 5-HT, serotonin; CREB, cAMP response element-
binding (protein); DAG, diacyl glycerol; IP 3 , inositol trisphosphate; MAO,
monoamine oxidase; NET, norepinephrine transporter; PKC, protein
kinase C; PLC, phospholipase C; SERT, serotonin transporter.
Antidepressivos
• Inibidores seletivos da recaptação da serotonina (SSRIs) (fluoxetina, sertralina, paroxetina, fluvoxamina,
citalopram e escitalopram)
• Fluoxetina foi o primeiro SSRI a ser introduzido na prática clínica, com grande sucesso;
• Para além da depressão major, os SSRIs têm também indicação na perturbação de ansiedade generalizada, na
perturbação de pânico, na perturbação de stress pós-traumático e na perturbação obsessivo-compulsiva,
perturbação disfórica pré-menstrual, bulimia;
• Popularidade: facilidade de uso, segurança em overdose, tolerabilidade relativa, custo (medicamentos genéricos
disponíveis), espectro amplo de usos clínicos;
Antidepressivos: SNRIs
• Inibidores da recaptação da noradrenalina e serotonina (SNRIs) (venlafaxina, desvenlafaxina, duloxetina)
• Para além da depressão major, outras aplicações dos SNRIs incluem a perturbação de pânico, neuropatias,
fibromialgia, ansiedade generalizada, incontinência urinária de esforço, sintomas vasomotores da menopausa;
Antidepressivos: TCAs
• Antidepressivos tricíclicos (TCAs)
(amitriptilina, imipramina, doxepina,
clomipramina, trimipramina, protriptilina;
desipramina, nortriptilina)
Estruturas químicas de alguns antidepressivos tricíclicos. (KATZUNG et al., 12ª Edição, 2012)
Antidepressivos: TCAs
• TCAs foram a classe dominante de fármacos antidepressivos até á introdução dos SSRIs;
• TCAs aminas terciárias e aminas secundárias diferenças no perfil farmacológico (e.g., imipramine e desipramine);
• Imipramina (amina terceária) tem fortes efeitos anticolinérgicos, e é um inibidor relativamente forte da recaptação da
serotonina e noradrenalina;
• Desipramina (amina secundária) tem muito menos efeitos anticolinérgicos, e é um inibidor da recaptação da
noradrenalina mais potente e mais seletivo que a imipramine;
• Usados primariamente na depressão que não responde aos antidepressivos mais usados (SSRIs ou SNRIs);
• Perderam popularidade: pior tolerabilidade comparativamente aos novos fármacos, dificuldade de uso e letalidade em
overdose;
• Trazodona foi muito prescrita como antidepressivo (depressão major) até ao aparecimento do SSRIs;
• Usos mais comuns da trazodona na prática clínica atual: hipnótico, porque tem fortes efeitos sedativos e não está
associado a tolerância e dependência;
• Nefozodona, uso mais restrito (2001: hepatotoxicidade casos letais de insuficiência hepatica).
Antidepressivos: Tetracíclicos e unicíclicos
• Bupropiom tem uma estrutura unicíclica que resulta num perfil de efeitos adversos diferente da maioria dos
antidepressivos;
• Mirtazapina tem uma estrutura tetracíclica e é um dos poucos antidepressivos sem efeitos laterias sexuais;
• Amoxapina e a maprotilina têm estrutura tetracíclica e partilham semelhanças estruturais e efeitos laterais
comparáveis aos TCAs;
• Estes são pouco prescritos na prática clínica atual e usam-se primariamente na depressão major que não responde a
outros fármacos.
Antidepressivos: MAOIs
Fenelzina Moclobemida
Antidepressivos: MAOIs
MAO-A
• MAOIs atuam reduzindo a ação da monoamina oxidase (de tipo A – MAO-A) nos neurónios e
aumentando o conteúdo em monoaminas;
• Os inibidores da MAO-B não tem interesse como antidepressivos (antes para doença de Parkinson)
Antidepressivos: efeitos em
recetores e transportadores
Antidepressivos: efeitos em recetores e
transportadores
Efeitos anticolinérgicos:
- Xerostomia
- Obstipação
- Retenção urinária
- Taquicardia
- Visão turva
Impotência
Ganho de peso
Antidepressivos Vias de Administração (GOODMAN & GILMAN, 12ª Edição, 2011)
Antidepressivos Vias de Administração (GOODMAN & GILMAN, 12ª Edição, 2011)
Antidepressivos Vias de Administração (GOODMAN & GILMAN, 12ª Edição, 2011)
Antidepressivos Vias de Administração (GOODMAN & GILMAN, 12ª Edição, 2011)
Antidepressivos:
Mania: É um é um período da doença bipolar caraterizado por humor elevado, expansivo ou irritável com
sintomas coexistentes de aumento de energia e atividade direcionada a objetivos e diminuição da necessidade
de sono.
Carbonato de lítio
Lítio (Li+)
Psicodepressor
Mecanismo de ação
• Não exerce ações detetáveis no individuo saudável, mas exerce ações evidentes na mania e por isso é considerado
um psicodepressor.
• Bloqueia a libertação de noradrenalina e favorece a sua recaptação.
Farmacocinética
• Boa absorção oral e a excreção é renal (duas fases: uma rápida 5-6 horas e outra lenta 20-30 horas).
Limitação
• A toxicidade e a imprevisibilidade dos efeitos secundários obriga à determinação sistemática dos níveis
plasmáticos de lítio nos doentes, ajustando-se a posologia de modo a obter níveis terapêuticos e não tóxicos (0,8 a
1,4 mEq/l)
• Efeitos adversos mais frequentes: fadiga, ataxia, trémulo, perturbações digestivas (náusea, vómito e diarreia) e
sede excessiva; > 2mEq/l coma, rigidez, trémulo marcado e convulsões; a intoxicação pode ser fatal.
Indicações clínicas
• Tratamento e profilaxia da mania, doença bipolar e depressão recorrente; no comportamento agressivo ou
automutilante.
FÁRMACOS COM AÇÃO NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Psicofármacos
Antiparkinsonianos
Antiepiléticos e anticonvulsivantes
Iatrogénico
Razoavelmente
controlada com Resistentes à
terapêutica terapêutica Fisiopatologia do Parkinsonismo. (KATZUNG et al., 12ª Edição,
2012)
Antiparkinsonianos
Promoção dos mecanismos
que resultam na ativação da
Parkinsonismo
neurotransmissão
dopaminérgica cerebral
e/ou inibição da ação
Objetivos da terapêutica colinérgica.
Dopaminomiméticos
Dopamina
• Apomorfina
AA
Psicofármacos
Antiparkinsonianos
Antiepiléticos e anticonvulsivantes
Psicofármacos
Antiparkinsonianos
Antiepiléticos e anticonvulsivantes
Doença de Alzheimer: é um tipo de demência, em que ocorre uma diminuição, lenta e progressiva da função mental,
caracterizada pela degeneração do tecido cerebral, que afeta a memória, o pensamento, o juízo e a capacidade para
aprender.
- a perda de células nervosas;
- a acumulação de uma proteína anormal chamada beta-amiloide;
- o desenvolvimento de emaranhados neurofibrilares.
• Antipsicóticos
Medicamentos não
• Antidepressores
específicos:
• Ansiolíticos
Início insidioso de demência (com
• (…)
diminuição progressiva da memória e da Estratégia principal
função cognitiva global) e evolução gradual.
Inibidores da
acetilcolinesterase
Fármacos para a Doença de Alzheimer
Mecanismo de ação
Inibem a
acetilcolinesterase, Inibição dos recetores
enzima que promove a do glutamato de tipo
degradação da NMDA prevenindo a Memantina
acetilcolina, de modo a excitotoxicidade
aumentar os seus níveis neuronal.
na fenda sináptica. Estrutura química da memantina.
Fármacos para a Doença de Alzheimer
• Indicados na demência de Alzheimer (rivastigmina indicada também noutros tipos de demência; donepezilo e galantamina indicados
na demência vascular ou situações mistas de Alzheimer e na doença cerebrovascular);
• Efeitos adversos (característicos dos inibidores da acetilcolinesterase): cefaleias, dores generalizadas, fadiga, náuseas, vómitos,
anorexia, cãibras, insónia, tonturas, depressão, sonhos anormais, equimoses, aumento de peso, efeitos vagotónicos, aumento da
secreção gástrica, convulsões.
• Precauções: em doentes com IR ou IH; possibilidade de deterioração da função cognitiva (caso de suspensão brusca).
• Interações: administração concomitante com anticolinérgicos (inibição do efeito) ou com colinomiméticos/inibidores da colinesterase
(potenciação do efeito).
Fármacos para a Doença de Alzheimer
Cuidados de Enfermagem
• Informar o doente (e a família, e aplicável) acerca da
doença (sintomatologia e evolução);