Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DOS FATOS.
6. DO DIREITO.
Paciente merece responder a todo o processo
em liberdade, podendo assim provar o que é alegado.
Vale ressaltar que o paciente e vitima irão
residir em locais distintos e distantes, um não sabendo o local de
convivencia do outro.
Logo, observa-se que a decisão do Magistrado
tem sido injusta para o paciente, pois está embasada em
depoimentos mentirosos e unilaterais.
Paciente, sofrendo devido a injustiça que lhe é
aplicada, implora a este juízo para que aguarde em liberdade o
trânsito em julgado, para que possa depor acerca da verdade dos
fatos. Devido a ausência de provas, não havendo elementos
concretos para justificar a medida, requer a liberdade.
Acerca de elementos que justifiquem a prisão,
o STJ concedeu HABEAS CORPUS no HC 312441 SP
2014/0338841-4 (STJ):
PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. TENTATIVA DE HOMICÍDIO.
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. PRISÃO CAUTELAR. AUSÊNCIA DE
INDICAÇÃO DE ELEMENTOS CONCRETOS A JUSTIFICAR A
MEDIDA. ORDEM CONCEDIDA. 1. A prisão processual deve ser
Rua: Marechal Rondon nº403, centro, Porto Esperidião – MT CEP. 78.240-000
Fones: (0XX65) 9968-5599 e 3225-1477, andersongrahl@hotmail.com76
ADVOCACIA & ASSESSORIA JURÍDICA
DR. ANDERSON ROGÉRIO GRAHL
__________________________________________________________
configurada no caso de situações extremas, em meio a dados
sopesados da experiência concreta, porquanto o instrumento posto a
cargo da jurisdição reclama, antes de tudo, o respeito à liberdade. In
casu, prisão provisória que não se justifica ante a ausência de
fundamentação idônea. 2. Ordem concedida, a fim de que o paciente
possa aguardar em liberdade o trânsito em julgado da ação penal, se
por outro motivo não estiver preso, aplicando-se, cumulativamente a
medida cautelar prevista no artigo 319 , inciso III , do Código de
Processo Penal , determinando a proibição do réu de manter contato
com a vítima, sem prejuízo de outras medidas que o juízo de primeiro
grau entenda pertinentes, de maneira fundamentada. inquérito
policial infelizmente se baseia em versão unilateral, trazida ao
Estado-juiz por meio de acionamento da polícia civil. A motivação
sabida, apenas agora, se deu em interesses pessoais da suposta
vítima. Ademais, não há nos autos elementos suficientemente
idôneos para se chegar a inarredável conclusão de que a liberdade do
paciente causará alguma insegurança à sociedade, isso pelo fato de
que o estado terá o controle sobre o indiciado, de forma eficiente,
com a aplicação de medidas cautelares alternativas à prisão.
6.1. Da Medida Cautelar.
Observa-se que, a aplicação de medida
cautelar diversa da prisão também terá o condão de impedir o
paciente em que este cometa qualquer espécie de atentado que afete
a regularidade da persecutio criminis.
Vale ressaltar que, caso seja necessário para
assegurar o cumprimento da justiça e a segurança das supostas
vítimas, uma das medidas possíveis e que vem sendo adotada em
crimes de violência doméstica e que pode ser utilizada nesta
situação, é o uso da tornozeleira eletrônica.
6.2. Presunção de inocência.
A presunção de não culpabilidade é garantia
constitucional, prevista no art. 5º, inciso LVII: “Art. 5º. (...) LVII -
ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de
sentença penal condenatória;”
Está disposto também na Declaração Universal dos Direitos
Humanos (Resolução n.º