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REQUERENTE: IZA GABRIELLE DUTRA DINIZ representada por ALEXSANDRA DUTRA MARINHO.
IZA GABRIELLE DUTRA DINIZ, representada nesse ato por ALEXSANDRA DUTRA
MARINHO, brasileira, solteira, cozinheira, portadora do RG nº 027117352004-6 SSP/MA e CPF nº
028316563-46, residente e domiciliado na Rua 02, Quadra 02, nº 03, Portal do Paço, Paço do Lumiar/MA,
CEP 65130-000, telefone (98) 98893-5446, já devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem,
com o devido respeito e superior acatamento, através de sua advogada HELENA AMÉLIA SALOMÃO
ROCHA, devidamente inscrita na OAB/MA de n° 6322, perante Vossa Excelência, requerer a habilitação nos
autos para representar a requerida conforme instrumento procuratório em anexo, requerer o que se com
fundamento na Lei de Alimentos e afins, propor a competente
Contra JOSÉ COELHO DINIZ JÚNIOR, brasileiro, convivente, vigilante da CLASSI – laborando
na AGERP - Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do MARANHÃO não informado e
CPF não informado, residente e domiciliado na Rua José Veríssimo, nº 23, Fabril, São Luís/MA, próximo a Loja
Multimarcas, CEP 65025-540,expondo e argumentando o que adiante se segue legitimamente:
1. DOS FATOS:
Por diversas, vezes a genitora da alimentada tentou conversar com o Suplicado e sua família,
inclusive dizendo que estava desempregada, sofrendo de depressão e precisava dessa vez da ajuda deles, no que
conste a alimentação da alimentada, portanto, esse fato não passou de promessas, hoje a genitora é cozinheira e
vive de trabalho intermitente que sabe-se que não chega a pagar um salário fixo.
2. DA LIMINAR:
Por analogia:
“Justifica-se a concessão de medida liminar ‘ínaudita altera parte’, ainda quando ausente a
possibilidade de o promovido frustrar a sua eficácia, DESDE QUE A DEMORA DE SUA CONCESSÃO
POSSA IMPORTAR EM PREJUÍZO, MESMO QUE PARCIAL, PARA O PROMOVENTE [2]”.
É importantíssimo que esse Juízo arbitre os ALIMENTOS PROVISÓRIOS, uma vez que a
genitora da Autora está sozinha arcando contas como:
Tudo isso PÕE EM RISCO A SAÚDE DA MENOR, até porque o Réu NÃO QUIS HONRAR
COM SUAS OBRIGAÇÕES DE PAI, agindo covardemente contra o Autor.
Excelência, é bom deixar claro que o Requerido, possui condições de arcar com a ajuda financeira
ao a filha menor, visto que, possui profissão definida e empregos fixo, laborando como SEGURANÇA NA
CLASSI, NA SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA – AGERP desse forma recebendo salário
fixo.
A capacidade econômica dos Requerido é visível e notória, visto que ostentam por onde andam e
em Redes Sociais na internet dessa forma Exa. A Requerente vem antes da Contestação requerer a emenda da
inicial no sentido de anexar os documentos, requerer os alimentos provisórios na medida de 40% dos
vencimentos do requerido ou conforme Vossa Exa. assim achar justo, uma vez que foi demonstrado o gasto de
uma criança de 6 anos em fase de crescimento, e também, que determine que seja mudado a classe no PJE da
referida Ação
Caso o Juiz assim decida, estará evitando a possibilidade de haver prejuízos irreparáveis e/ou de
difícil reparação para a indefesa menor:
“Periculum in mora – (Latim) Situação de fato que se caracteriza pela iminência de um dano
decorrente de demora de providência que o impeça. Muito Utilizada a expressão em casos de medidas cautelares
[4]”.
“Fumus boni iuris” – (Loc. lat.) Presunção de legalidade, possibilidade da existência de um direito
[5]”.
Assim, caso haja alguma demora na intimação do Réu já para pagar alimentos provisórios, as
Autoras e sua genitora sofrerão, COM CERTEZA, danos de difícil reparação.
Assim, mesmo não sendo os (as) Requerentes miseráveis, tem direito à tutela do Poder Judiciário
sem que fique adstrito ao pagamento das despesas do processo, bem como à sucumbência, caso venha a ser
vencido nesta ação, o que não acredita que vá acontecer, apenas por respeito ao princípio da eventualidade.
Idem:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO – ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA – A concessão
de Assistência Judiciária Gratuita independe da condição econômica de pobreza ou miserabilidade da parte,
importando sim a demonstração de carência financeira, nem que seja ela momentânea, conforme se depreende do
art. 2º, § único da Lei 1.060/50 e artigo 5º, LXXIV da CF. Agravo de instrumento. Decisão monocrática dando
provimento. (TJRS – AGI 70006492433 – 12ª C. Cív. – Rel. Des. Marcelo Cezar Muller – J. 04.06.2003) [11]”.
5. DOS REQUERIMENTOS:
“Ex posittis”, requer:
(a) ANTES DE QUALQUER PROVIDÊNCIA, seja o Réu condenado, “in limine” a pagar
ALIMENTOS PROVISÓRIOS na base de R$1.000 (mil reais, em caráter liminar, “inaldita altera pars”
(antes de tomar ciência da causa, o que poderá dificultar ou tornar demorado a satisfação essencial à manutenção
material da indefesa Autora, que é menor impúbere e tem a saúde muito fragilizada, cujos alimentos são
essenciais, não só para sua manutenção material, assim como, sobretudo, indispensável para mantê-la VIVA);
(b) em decorrência da concessão da LIMINAR, seja, também o Réu intimado para
comparecer à Audiência de TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO, ocasião em que, não havendo acordo,
deve o mesmo ser CITADO para se defender, se quiser, sob pena de revelia e confissão;
(c) seja o Réu condenado a pagar ALIMENTOS DEFINITIVOS no valor de R$ 1.000,00.;
(d) os valores arbitrados, tanto a título de pensão provisória, quanto a título de pensão definitiva,
devem ser depositados pelo Réu na CONTA POUPANÇA conta poupança caixa: 000868847771-8, agência
3120,operação 013, que a genitora da Requerente abriu apenas para esse fim;
(e) a intimação do Ministério Público para que acompanhe a presente até o final (Art. 82 e incisos,
CPC);
(f) caso torne-se revel o Demandado, seja esta ação julgada nos moldes dos Arts. 319 c/c 330, I,
CPC, por não haver mais necessidade de materialização probatória nos autos;
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em Direito admitidos, especialmente pela
juntada posterior de documentos, ouvida da Parte Ré, depoimentos testemunhais abaixo arroladas, perícias,
diligências e tudo mais que se fizer necessário para a prova real no caso “sub judice”.
Valor da causa: R$ 12.0000,00.
São os termos em que, pede e espera, pois, DEFERIMENTO URGENTE e PROCEDÊNCIA.
.São Luís /MA 28 de março de 2023
Helena Salomão
advogada
Avenida Antares, n.913, Recanto dos Vinhais, São Luís - MA.
(98) 98858-2629 / 98590-8162 (Whatsapp).