Você está na página 1de 3

HIV

AIDS: Diagnóstico Laboratorial Aids:


 Exames de Triagem;
 Imunocromatografia;
 Aglutinação em látex.
 Exames confirmatório;
 Sorologia: por
imunofluorescência, Werstern
Blot e Elisa.
 Relação de células TCD4:TCD8;
 Normal: 2:1;
 Citometria de fluxo
(monitoramente da infecção).
OBS.: No paciente com Aids há um aumento de
 Eixo Y: quantidade;
TCD8 e uma diminuição de TCD4;
 Ac HIV-específicos: anticorpos totais Quanto maior a quantidade de TCD8 frente ao
contra HIV; TCD4, pior é o prognóstico do paciente.
 CTL HIV-específicos: contagem de  Quantificação de linfócitos.
linfócitos T;  Paciente com AIDS: <350
 Em algumas semanas depois do células/mL;
contato com o vírus, se tem o pico de  VR: 800 a 1500/ml.
carga viral, em que é o período Imunofluorêscencia Indireta
propício para fazer o Western Blotting;  Teste confirmatório;
 Porém esse período é
 Soro ou plasma humano;
assintomático e de
 Reação com célula K37-3, infectadas
soroconversão, em que
pelo vírus da imunodeficiência humana
começa a produção de
tipo 1, previamente fixadas em
anticorpos.
lâminas.
 O vírus HIV infecta a célula TCD4,
que é responsável por auxiliar na
Western Blotting
resposta imunológica;
 A contagem de CD4 começa a
aumentar quando se tem
soroconversão e quando se
tem aumento do linfócito
TCD8 (citotóxico), que
destrói células infectadas;
 Porém, quando o LTCD4
começa a aumentar, o
linfócito TCD8 a destrói e sua
contagem começa a diminuir
novamente.  As proteínas do HIV foram submetidas
 Coquetel de anti-retroviral: abaixa a à eletroforese;
carga viral e cessa os sintomas;  Cada banda é uma proteína diferente;
 A carga viral fica tão baixa  Membrana marcada: membrana pós
que o paciente não transmite o revelação com anticorpo secundário;
vírus.  Proteínas de alto peso molecular ficam
 Ao passar do tempo, o sistema imune retidas em cima e proteínas de baixo
fica mais debilitado, fazendo com que peso molecular se precipitam.
a carga viral aumente e o linfócito
TCD4 diminua, levando a uma
imunodeficiência profunda e até
mesmo a morte do paciente por
infecção secundária;
 Janela imunológica: período do
contágio até a soroconversão.
 O paciente transmite sem
saber que tem a doença;
 Se faz o método de Elisa para
detecção de antígeno p24.
 Quando o teste de imunocromatografia  Em 1987, surgiu a segunda geração de
(triagem) der positivo deve confirmar ensaios, que empregavam o mesmo
pelo western blotting; formato indireto da primeira geração;
 Paciente A: não apareceu nenhuma  Detectava dois antígenos do
banda; HIV-1 de 3 subgrupos
 Paciente B e C: apresentam banda para diferentes (M, N, O);
p24, indicando que o paciente  Utilização de antígenos
apresenta proteína p24, que é a recombinantes e peptídeos
proteína estrutural do vírus HIV; sintéticos, originados de
 Paciente B: é recomendado fazer o regiões específicas de
método de ELISA, pois as outras proteínas do vírus 
bandas que apareceram tiveram uma Aumentou a sensibilidade e a
intensidade fraca; especificidade dos ensaios.
OBS.: Quanto maior a intensidade da  Em 1994, surgiram os ensaios de
banda, maior a quantidade de proteínas terceira geração, que passaram a
presentes naquela amostra. utilizar outro formato, denominado
 O paciente C: tem a presença da ELISA sanduíche ou imunométrico;
proteína gp160 e p55.  Todas as classes de anticorpos
 O paciente C está positivo para o vírus anti-HIV (IgG, IgM e IgA)
HIV. passaram a ser detectadas, o
 Amostra indeterminada: qualquer que favoreceu o diagnóstico.
padrão de reatividade (presença de  A evolução tecnológica permitiu o
bandas); desenvolvimento dos ensaios de
 Quando se aparece só uma quarta geração.
banda para p24 e não aparece  Apresentam as mesmas
outras; características dos ensaios da
 Neste caso, deve-se partir para geração anterior, mas são
outro método de diagnóstico. capazes de detectar, também,
 Amostra não reagente: ausência de o antígeno p24;
reatividade (ausência de bandas),  Na fase sólida, estão fixados
independentemente da proteína viral os anticorpos contra o
utilizada no ensaio; antígeno p24, antígenos
 Amostra reagente: reatividade (proteínas) do HIV-1
(presença de bandas), em pelo menos (proteínas gp160, gp120 e
duas das seguintes proteínas: p24, gp41 gp41) e antígenos de HIV-2.
e/ou gp120/gp160. OBS.: No Brasil, há uma prevalência de HIV-1,
 Para a interpretação do porém, se tem casos de HIV-2.
Western Blotting, a presença  Indicações para utilização do ELISA
de gp120 e/ou gp160 é para detecção do Antígeno p24:
considerada como única  Período da janela
banda. Assim, a presença de imunológica;
gp120 e/ou go160 associada à  Como marcador da evolução
presença de p24 ou gp41 da infecção;
caracteriza a amostra como  No esclarecimento do
reagente. diagnóstico de crianças
menores de 18 anos;
OBS.: O diagnóstico de crianças nascidas de
mães infectadas é difícil devido à presença do
anticorpo materno, que atravessa a membrana
placentária. A detecção do antígeno em um
recém-nascido confirma a infecção e possibilita
Imunoensaios de Elisa o tratamento precoce que diminui a incidência
 Em 1985, surgiu a primeira geração de infecções oportunistas e podendo aumentar a
de ensaios para o diagnóstico da sobrevivência de pacientes infectados.
infecção pelo HIV;  Nos casos de sorologia indeterminada
 Esses ensaios empregavam ou inconclusível;
antígenos virais obtidos a  Na monitorização da terapia antiviral.
partir da lise viral em cultura Imunoblot Rápido
de células.  É um teste de triagem;
 É um teste com a metodologia DPP
(plataforma de duplo percurso);
 Utiliza como fase sólida uma
membrana de nitrocelulose, na qual
estão ligados antígenos recombinantes
ou peptídeos sintéticos do vírus HIV-1,
incluindo o grupo O e HIV-2, que
serão revelados em linhas diferentes;

 Área 1: onde se aplicam a amostra e o


tampão;
 Área 2: onde se aplica o tampão para
permitir a migração do conjugado;
 Área 3: local de leitura do teste e onde
estão fixados os seguintes antígenos:
 Linha do Teste 1: gp36 (HIV-
2);
 Linha do Teste 2: gp160
(HIV-1);
 Linha do Teste 3: gp120
(HIV-1);
 Linha do Teste 4: gp41 (HIV-
1);
 Linha do Teste 5: p24 (HIV-
1);
 Linha de controle C: reagente
da área de controle.
 Resultado não reagente: presença de
cor rosa/roxa apenas na linha do
controle;
 Resultado reagente para HIV:
presença de cor rosa/roxa na linha de
controle (C) e na linha de teste 1;
 Eventualmente pode aparecer
linha em 1 (gp36), 5 (p24) e
em C (controle).
 Resultado indeterminado para HIV-
1: presença de cor rosa/roxa na linha
de controle e em somente uma linha
(2,3,4 ou 5);
 Teste inválido: quando não apresentar
a linha na área de controle.
 O aparecimento da banda no
controle indica a validação do
teste.

Você também pode gostar