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Direito Comunitário
- fontes
-contenciosos
-interpretação
Que é constituído pelas disposições dos tratados e pelos Atos adotados pelos órgãos
comunitários que regem ( disciplinam) as atividades que se incluem no campo de
aplicação dos Tratados.
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Apontamentos do Direito Comunitário 2018/2019
O Direito Comunitário apesar de na sua génese (origem) ser Direito Internacional uma
vez que as comunidades são criadas por Tratado Internacional, acaba por se
autonomizar e adquirir caraterísticas especificas ……
Direito comercial é mitigado isto é, não é só Direito Público e nem é só Direito Privado.
Aplicabilidade Direta;
Efeito direto;
A integração do direito comunitário nos Direitos internos (nacionais);
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Apontamentos do Direito Comunitário 2018/2019
!!! Mestre isto não poria em causa a soberania dos estados membros mesmo sabendo
que com a integração na comunidade o Estado Aliena parte da sua soberania, mas isso
em relação a certas matérias.
A distinção entre Aplicabilidade direta e o Efeito direto faz sentido dado que há normas
comunitárias que não dispõem de aplicabilidade direta ( AS DIRETIVAS COMUNITARIAS)
mas mesmo assim são invocáveis no Tribunal nacional.
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Que efeito uma diretiva comunitária poderia ter se não for alvo de transposição caso for
invocado no tribunal nacional por um particular??
- a execução das decisões do Tribunal das Comunidades cabe aos Estados membros
segundo as regras nacionais respetivas.
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- o primado do Direito comunitário sobre todos e cada um dos direitos dos Estados
membros da comunidade é essencial, absoluto, incondicional, (Sine qua non) uma
verdadeira exigência existencial das comunidades.
A força executiva do Direito comunitário não pode, com efeito variar de um Estado para
outro em resultado de legislação internas ulteriores, sem colocar em perigo a realização
dos fins dos Tratados nem provocar uma discriminação.
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Nota: os atos praticados pelos órgãos da União para realização dos objetivos do
presente Tratado e em conformidade com as regras e procedimento por este instituídos
(acordos são aplicados em cada Estado membro, não obstante toda legislação
comunitária anterior ou posterior).
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Princípio da i
Este princípio tem que ver apenas com a preocupacão da construção de um verdadeiro
mercado sem fronteiras ou também abrange outras realidades???
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- os Estados devem respeitar ainda todas as decisões políticas tomadas até às suas
adesões.
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Será que durante o período transitório o particular pode invocar uma norma do Direito
comunitário que lhe é favorável em detrimento duma norma do direito nacional
desfavorável.
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NOAV
NOAV
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UNIÃO EUROPEIA
- Aspectos historicos
- A historia da integraçao europeia é uma historia recente: começou logo após o termo
do segundo conflito mundial. É em 1946 que Sir WINSTON CHURCHILL profere o celebre
" discurso de Zurique" lançando a ideia de " uma especie de Estados unidos de Europa"
em 1947 a guerra "Fria" dá os seus primeiros passos com a consilidaçao dos dois blocos
geopoliticos. Desencadeia-se Plano MARCHAL e no ano seguinte são criadas a
organizaçao europeia de cooperaçao economica (OCECE) para gerir os fundos destinados
a concretizçao daquele Plano, e a União da Europa ocidental. Entretanto a ideia de
integraçao encontra-se no francês JEAN MONET. Inspirado nas suas ideias o ministro dos
negocios estrangeiro de então francês ROBERT SCHUMAN, torna publico em discurso
proferido no dia 9 de maio de 1950, o Plano que haveria de ficar ligado ao seu nome.
No Plano Robert Schuma, propunha se que o carvão e o Aço produzidos pela frança
pela Alemanha federal e pelos demais países europeios ineteressados fossem colocados
em comum sob o controlo de uma alta autoridadeautoridade.
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europeia de comercio livre( EFTA), formada pelo reino unido, portugal, suecia, Austria,
Dinamarca, Neruegue e Suiça.em 1967, o reino unido renova o seu pedido de adesao á
inteçoes britanicas.
Em resultado, da reuniao dos chefes dos estados e do governo teve lugar em aia, de 1 a
nuruega.é o primeiro alargamento das comunidade que está a vista.Mais quando nao
seu pais na comunidades "europa dos 6"tornava-se "europa dos 9"concretizada em 1973.
"Europa do 10"dprou ate 1 de janeiro de 1986, altura em que cedeu o lugar a nova
"europa dos 12", merce da entegraçao de Portugal e Espanha, cujos tratados de adesao
europeia.
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MERCOSUL- NOAV
ASPETOS HISTORICOS
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ZONA FRANCO
Generalidades
- A Zona Franco, é uma zona monetaria que é alem disto um espço de utilização de
uma mesma moeda. A zona franco é um vedardeiro sistema que se baseia em regras
fundamentadas e nos principios bem estabelecidos e aceites pelos países em termos de
um acordo ratificado por todos.
O Franco CFA, e porque esse franco CFA é igual, desde a quarenta anso(40) a dois
centimo(2) francês.
O franco CFA foi instituida no dia 26/12/1945. Nesta altura o franco CFA significava "
franco das colonias francesas de africa", em 1958 passou a ser chamado " o franco da
comunidade francesa de africa", hoje, o franco CFA significa " franco da comunidade
financeira da africa" para os paises da UEMOA, e franco da cooperaçao financeira da
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A CONTA de OPERAÇÕES não está aberta a todos os Estados mas sim aos bancos
centrais. O seu Saldo resulta portanto, das posições excedentarias de certos países e das
posições deficitarias dos outros. Todos se financiam mutuamente, e da mesma forma, a
conta de operações , quando está credora, representa uma cessação pelos Estados
africanos das suas reservas a frança; quando está devedora, representa credito
consentido pela frança aos países africanos.
Historicamente, a Uniao Monetaria oeste africana (UMOA) foi instituida pelo Tratado de
12 de maio de 1962, ao qual foram anexados os Estatutos do Banco Central dos
Estados de Africa ocidental. Os membros constitutivos ou originarios da UMOA, foram:
COSTA DE MARFIM, BENIN, (EX. DAHOMEY) BRUKINA FASO ( ALTO VOLTA) , A
MAURITANIA, NIGER E O SENEGAL. O processo de integração monetária, conheceu a sua
reforma com a assinatura do novo Tratado, concluido a 14 de novembro de 1973
constituindo a UMOA e aos novos estatutos de BCEAO. Este Tratado representa a versão
ocidental da zona da comunidade financeira africana cfa onde opera atualmente no
dominio monetario os 8 estados membros da UMOA.
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Apontamentos do Direito Comunitário 2018/2019
- permitir ao banco central exercer mais eficazmente as suas funçoes, realizando uma
maior descentralzacao das suas atividades em proveito das agencias e dos comités
nacionais de Credito.
Essas orientaçoes levaram a uma reforma compeleta do conjunto dos textos que regiam
as instituiçoes, as politicas e o modo de funcionamento da uniao monetaria.
A uniao economica e monetaria oeste africana uemoa foi criada pelo TRATADO assinado
em Dakar, Republica do senegal a 10/de janeiro de 1994 pelos chefes de Estado e do
Governo dos 7 paises da africa do oeste que vinham usando uma moeda comum, o
franco da Comunidade financeira africana. O referido TRATADO entrou em vigor a 1 de
Agosto de 1994, apos ratificação pelos estados membros. Este ato vinha concretizar a
vontade manifestada a longa data pelas autoridades da união de reforçar a comunidade
da moeda por uma coordenação das suas politicas.
O processo que em 1990 foi bem conduzido graças a vontade conjugada das
autoridades políticas e monetárias da união. Com efeito, os chefes de Estado
mandataram o governador de BCEao para lhes propor uma estrategia de reforço da
integracao economica dos Estados membros, explorando as expriencias da sua
comunidade monetaria e que fosse suscetivel de contribuir para o relance do processo
da integraçao sub- regional.
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Aspetos gerais:
A integração econômica pode tomar várias fases que podem ser classificadas segundo o
grau de envolvimento das economias participantes, entre si, se torne cada vez maior. É
inegável que a intensificação do comercio internacional é simultaneamente causa e
efeito da eliminação de entraves às trocas. Valorizando a vantagem comparativo de
cada país na produção de certos bens, estimulando a especialização produtiva,
favorecendo a divisão internacional do trabalho e gerando inter dependência crescente,
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° União aduaneira;
° Mercado comum;
° União econômica;
Zona de comercio livre - o art° XXIV (24º), paragrafo 8° alinea b) acordo geral sobre
tarifas aduaneiras e comercio (GATT) definir a zona do comercio livre como "um grupo
de dois ou mais territórios aduaneiros entre os quais os direitos aduaneiros e
outras regulamentações comerciais são eliminados para o essencial das trocas
comerciais relativas aos produtos originarios dos territórios constitutivos da zona
do comercio livre". Na conformidade com esta noção, geralmente aceite, a zona do
comercio livre comporta livre circulação das mercadorias - isto é, da supressão de
restrições quantitativas e de imposição aduaneiras nas trocas entre os países
participantes na zona. Mas, a instituição da zona de troca livre não impede que nas suas
relações com terceiros países cada um dos Estados participantes reserve a sua completa
liberdade de ação, designadamente no tocante à definição do nível de proteção
aduaneiras que em relação aos produtos originarios desses países queira praticar. É claro
que esta liberdade que os participantes na zona do comercio livre decidem manter dá
lugar à séries dificuldades:
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relação à tais países, a tarifa aduaneiras mais baixa, já que haveria tendência para fazer
entrar pelas fronteiras desses Estados, assim transformando em interposto comercial, as
mercadorias destinadas a abastecer os diversos mercados nacionais da zona do
comercio livre o que provocaria os chamados desvios de traficos. É pois evidente que os
produtos importados de terceiros países não podem circular livremente no interior da
zona, sob pena de provocar situações graves das produções nacionais, privadas da
proteção que o governo respetivo pretende dispensar-lhes ao manter uma pauta
aduaneira autônoma. Mas, assim, impõe-se fazer a distinção entre os produtos
originarios da zona (isto é, aí produzidos) e os importados de terceiros países, para lhes
despensar um diferente tratamento, ficando livre a circulação de mercadorias
condicionadas à prova da sua origem.
União aduaneira
A união aduaneira é uma formula ou uma fase mais avançada que a zona do comércio
livre; comporta a livre circulação das mercadorias em geral - originarias dos Estados
membros ou legalmente importadas de terceiros países e colocadas em livre prática
em qualquer delas; e, eliminando os complexos problemas da definição das regras de
origem à que acabamos de aludir, implica a proteção do espaço aduaneiro da união, em
relação a terceiros países, mediante uma pauta aduaneira comum - o que significa que
os produtos importados do exterior estão sujeitos à uma imposição no mesmo nível,
seja qual for a fronteira da união aduaneira pela qual penetre no respetivo território.
Mercado comum
Noção: a noção do mercado comum foi introduzida no léxico jurídico e económico por
força dos tratados.
União econômica
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Noção- a união econômica é algo mais do que o mercado comum emergente dos
tratados comunitários: exige que as legislações nacionais com incidencia direta ou
indireta no sistema econômico sejam, senão uniformizadas, pelo menos
convenientemente harmonizadas ( tal é o caso, por exemplo, da legislação aduaneira
do direito das sociedades, da legislação fiscal etc.) ; que as políticas econômicas,
financeiras e monetarias dos Estados membros sejam coordenadas sob a egide da
autoridade comunitaria; e que as certas políticas nacionais que interessam ao dominio
econômico se substituam regras e políticas comuns elaboradas no quadro comunitário
(tal é o caso da política agrícola, da política industrial e energética, da política de
transportes, da política regional, etc.).
A união monetária não significa necessariamente, moeda única emitida por um banco
central da união sob a forma de moedas ou notas do banco com igual valor, identifica
expressão facial e curso forçado em todos os países membros. Em rigor, a noção de
união monetária implica tão somente câmbios fixos e covertibilidade obrigatória das
diferentes moedas nacionais. Mas impõem-se reconhecer que a existência duma moeda
única facilita consideravelmente as transações que se processam no quadro da união e
reduz o custo da operação de monetária
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Formas de integração
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Instituições especializadas autónomas (BCEAO artigo 41; BOAD artigo idem, comissão
bancária da UEMOA, conselho regional de poupança pública e dos mercados
financeiros);
Conferencia dos chefes de Estado e do governo: esta instância foi criada pelo tratado
de 14.11.1973 que constitui a UMOA (vertente monetária). É a autoridade suprema da
união, as suas decisões são tomadas por unanimidade.
Reúne-se, pelo menos, uma vez por ano, em cada Estado membro, por sistema rotativo
e a presidência é assumida pelo chefe de Estado onde se reúne a conferência.
A conferencia pode reunir quantas vezes for necessária, por iniciativa do presidente em
exercício ou a pedido de varios chefes de Estados membros da União. A conferencia
toma atos adicionais que podem completar o tratado, sem contudo poder
modificá-lo.
A conferência decide sobre todas as questões que não encontrem uma solução
unânime no conselho de ministros da UEMOA. A conferencia decide igualmente, sobre a
adesão, retirada ou a exclusão dos membros da união. A conferencia designa os
membros da comissão da UEMOA e dentre estes, presidente da comissão da
UEMOA.Cabe à conferência dos chefes de Estados determinar as grandes linhas de
orientação económica e politicas da comunidade.
É o órgão que representa os interesses dos governos nacionais dos Estados membros e
o cerne de todo o sistema institucional comunitário.
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execução das orientações gerais definidas pela conferencia dos chefes de Estado e
do governo.
O conselho aprova o orçamento da União que ainda não existe. O conselho, cujas
deliberações são preparadas por um comite de técnicos dos Estados membros, edita os
regulamentos, as diretivas e as decisões comunitárias.
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A competência do tribunal é de mera atribuição uma vez que o seu poder jurisdicional
se esgota das matérias consagradas nos tratados. Julga os Estados membros por
incumprimento das suas obrigações comunitárias. Arbitra os conflitos entre os Estados
membros ou entre a união e os seus agentes.
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Cada Estado membro designa para essa câmara sete representantes. É o órgão que
ajuda a união a encontrar investidores.
Uma importante parcela das normas comunitárias imerge, com efeito, de convenções
concluídas quer no quadro comunitário quer na ordem internacional; outras resultam
de atos normativos emanados das instituições comunitárias, destinados a assegurar a
boa execução ou aplicação dos tratados que instituíram as comunidades; mas os
princípios gerais do Direito e a própria jurisprudência do tribunal de justiça das
comunidades assumem no quadro comunitário um especial relevo como fontes de
Direito.
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Apontamentos do Direito Comunitário 2018/2019
tipo clássico, produto exclusivo da vontade soberana dos Estados contratantes, que
foram concluídas na conformidade das regras do Direito internacional e das respetivas
normas constitucionais.
Pelo seu caráter geral, os regulamentos comunitários são equiparáveis às leis nacionais.
Tal como estas, o regulamento estabelece uma regra, impõe uma obrigação ou confere
direitos à todos os que se inclua ou possam vir no futuro a incluir-se na categoria de
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Nota característica:
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É da noção da diretiva que ela obriga aos seus destinatários quanto aos fins, resultados
ou objetivos a atingir no plano económico, comercial, monetário, técnico, social, jurídico
etc. É, pois, inerente à noção da diretiva que esta impõe aos Estados destinatários uma
“obrigação de resultado". Consequentemente, ao aplicar o Direito interno e,
designadamente, as disposições duma lei nacional especialmente adotada com vista a
execução da diretiva comunitária, as jurisdições nacionais estão obrigadas: a interpretar o
Direito nacional à luz do texto e da finalidade da diretiva, por forma a que seja
alcançado o resultado pretendido; e a excluir, por força do princípio da primazia do
Direito comunitário, a aplicação das normas internas contrárias ao dispositivo da diretiva.
Mas, uma vez fixado, em cada caso, o resultado a atingir pelos Estados membros
destinatários da diretiva, os tratados deixam-lhes liberdade de providenciar quanto aos
meios e quanto à forma das medidas a adoptar no quadro nacional para que a
finalidade ou o resultado fixado no ato comunitário seja plenamente alcançado.
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Cabe a cada Estado, tendo em conta a situação concreta ( jurídica, económica e social )
do país decidir sobre a forma mais adequada à produção do resultado prescrito pela
diretiva. Como referimos, impõe-se aos Estados acatar a obrigação de resultado prescrita
pela diretiva comunitária - o que implica o cumprimento da obrigação de
comportamento que para eles se traduz no dever de implementar esse acto na ordem
interna ou, como é corrente dizer-se em linguagem comunitária, o dever de proceder à
sua transposição para o Direito nacional. A liberdade de escolha da forma do
instrumento jurídico abarca também a liberdade quanto ao conteúdo do ato interno,
desde que isso não prejudique a finalidade visada, ou seja, a realização do objetivo
prescrito pela diretiva.
Os Estados signatários podem utilazar a via que acharem mais adequada para o
cumprimento do objetivo da diretiva, isto é, pode ser por intermédio duma lei, decreto-
lei, despacho do ministro, despacho do conselho de ministros...
A liberdade de escolha dos meios é mais difícil de definir alem de que é nesse domínio
que põe um delicado problema de partilha de competências entre a cuminidade e os
seus Estados membros. De qualquer modo os Estados têm a possibilidade de escolher,
entre as medidas concretas susceptíveis de conduzir ao resultado prescrito à nível
comunitário, as que lhes pareçam (do seu ponto de vista) as mais adequadas ou menos
perturbadoras da ordem interna e as mais conformes ao regime jurídico existente.
Decisão comunitária
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instrumento que as instituições podem utilizar para a aplicação, por via administrativa,
das normas comunitárias.
Fundamento da harmonização
Os órgãos comunitários podem dirigir aos estados membros diretivas para a aproximação
das disposições legislativas, regulamentares e administrativas que tenham uma
incidência direta no mercado comum.
Instrumento da harmonização
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Harmonização e subsidiariedade
A aplicação do princípio vai condicionar não só a ação dos órgãos comunitários, mas
também o conteúdo da ação a impreender. Assim, pode suceder que por aplicação do
princípio da subsidiariedade se deva dar prioridade às medidas de harmonização em
relação às medidas de uniformização ou ao reconhecimento mútuo em relação às
medidas de harmonização.
NOAV
Outra tese que sustenta a natureza “sui generi" das comunidades é a tese funcionalista:
segundo ela, a natureza jurídica daquelas não é suscetível de determinacao ao nível,
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Naturalmente que também estas duas teses são passíveis de críticas relevantes:
- Da primeira (tese supra-nacionalidade), pode dizer-se que é uma explicação que pouco
ou nada explica, limitando-se a agrupar os traços fundamentais pacificamente
apontados às comunidades e a colocar-lhes um nome, de resto não particularmente
feliz;
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1- teses em confronto:
- tese Estadual;
- tese federal;
- tese confederal;
- tese supra-nacional;
- Tese Estadual: Esta tese defende que as comunidades são um Estado, porque
beneficiam de uma transferência de poderes suberanos por parte dos Estados para
os órgãos comunitários ou porque a sua estrutura orgânica se aproxima dos
Estados.
Mestre sendo assim qual seria a posição mais nítida desta tese se é que o seu
fundamento para equiparar as comunidades à um Estado basea na transferência de
poderes soberanos ou na sua estrutura que para eles é idêntica a do Estado?
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Crítica
Tese Federal
Críticas
As comunidades não são um Estado federal, desde logo porque não são um Estado.
- o Direito comunitário não abarca os Direitos dos Estados membros. É composto pelos
tratados - Direito originário e pelos atos mandados emanados dos órgãos comunitários -
Direito derivado.
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TESE CONFEDERAL
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Críticas
TESE SUPRA-NACIONAL
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Críticas:
A crítica desta tese parte desde logo do próprio conceito de supra-nacionalidade que
está longe de ser claro (nítido) para o jurista.
- a autonomia do poder supra-nacional face ao estadual - ao que se diz resulta que esta
autonomia não existe. São os Estados que podem rever os tratados.
O DIP atualmente já não assenta na soberania indivisível dos Estados. Basta ver o Direito
internacional do trabalho, o Direito internacional dos direitos do homem, a nova ordem
económica internacional, o novo Direito do mar e até o próprio direito das Nações
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- Primado
- Aplicabilidade direta
Sentido material - o juiz comum do direito comunitário é o juiz nacional. Daí que o
tribunal de justiça esteja investido de dois tipos de funções:
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instituída pelos tratados institutivos das comunidades nao seria verdadeiramente eficaz
se as suas normas não beneficiem de sólida garantia jurisdicional. Esta garantia foi
deixada à cargo do tribunal de justiça e dos tribunais nacionais em geral. Os tribunais
nacionais são considerados como tribunais comuns da ordem jurídica comunitária,
porque o número considerável de normas comunitárias é constituído por disposições
diretamente aplicáveis, cabendo aos Estados membros aplicá-las nos casos que ocorram
nas relações entre os particulares (indivíduos ou empresas ou entre particulares e os
Estados).
Estrutura do teste
Quadro institucional
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