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- PRELIMINARES -
- DA COISA JULGADA -
Com efeito a presente ação deve ser extinta, visto que não pode se redis-
cutir processo transitado em Julgado onde foi reconhecida a ilegitimidade
passiva. Vejamos entendimento pacífico:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. RITO
SUMARÍSSIMO. ART. 896, § 6º, DA CLT. ILEGITIMIDADE
PASSIVA. COISA JULGADA FORMAL. ART. 5º, INCISO XXXVI,
DA CF. O TRÂNSITO EM JULGADO DO RECONHECIMENTO DA ILEGI-
TIMIDADE PASSIVA NÃO PODE SER REDISCUTIDO EM ULTERIOR PRO-
CESSO ENVOLVENDO AS MESMAS PARTES, PEDIDO E CAUSA DE PEDIR,
UMA VEZ QUE O SUJEITO PASSIVO SERIA NOVAMENTE ILEGÍTIMO NES-
SA NOVA DEMANDA, NÃO HAVENDO FALAR EM VIOLAÇÃO DO ART. 5º,
INCISO XXXVI, da CF. Agravo de Instrumento não provido.
Ainda,
REGULAR, MUITO MENOS BALCÕES EM RODOVIÁRIA, E AINDA, NÃO POSSUI ÔNIBUS FAZENDO
TRANSPORTES INTERESTADUAIS , todavia é uma empresa que faz turismo,e NÃO tem
linha regular, muito menos saindo de alguma rodoviária. A parte autora se equivo-
cou, COLOCANDO A EMPRESA ERRADA, indevidamente nessa demanda.
Ademais, na inicial, a parte autora indica que seu alegado dano, foi em face de
suposto atraso, devolução de valores, e afins, assim,IMPERIOSO REITERAR QUE ESSA
EMPRESA NÃO POSSUI LINHA REGULAR PARA NENHUMA PARTE DO BRASIL, MUITO MENOS PARA O
LOCAL NARRADO PELA PARTE AUTORA. FRISE-SE ESSA EMPRESA FOI INSERIDA INDEVIDAMENTE NO
POLO PASSIVO, CETRO VIAÇÃO, ORA EMPRESA INSERIDA INDEVIDAMENTE, NÃO POSSUIR ÔNIBUS EM
NÃO DESEMPENHA NENHUMA ATIVIDADE DELINEADA NA PRESENTE AÇÃO, por questão simples,
NÃOpossui autorização da ANTT, sendo totalmente estranhas aos fatos narrados na
Douto Magistrado, vejamos um printdo vídeo feito pelo próprio autor juntado nos
autos, no evento 8– 8.7 e 8.10, fica claro o erro, e a ilegitimidade passiva dessa
empresa, ora (indevida) ré.Vejamos:
PRESENTE AÇÃO, PELO CONTRÁRIO AS PROVAS JUNTADAS PELO AUTOR JÁ DEIXA CLARO QUE SE
Vale salientar, o nome Cetro é muito comum, existindo outras empresas com o
mesmo nome, inclusive na área de Transportes, O FATO DA EMPRESA EM TELA COMPARECER
PATRONO, POIS AO QUE PARECE , QUANDO FORAM AJUIZAR A AÇÃO SIMPLESMENTE INSERIRAM O
PRIMEIRO NOME QUE APARECE NO SISTEMA, GERANDO CUSTOS ALTOS PARA A ESSA DEMANDADA
Assim, a empresa que supostamente causou alegado, e não provado dano ao au-
torNÃO SE TRATA DA CETRO VIAÇÃO TRANSPORTES LTDA., em uma rápida
Reitera-se com veemência, a empresa em tela, não possui linhas, não possui se-
quer ônibus de transportes de passageiro em viagem interestadual, não emite
passagens, e nem faz linha regular saindo de nenhuma rodoviária, muito menos possui
autorização da ANTT para desempenhar essas atividades, balcão. O AUTOR DEVERIA
TER O CUIDADO DE AJUIZAR A AÇÃO EM FASE DA REAL EMPRESA QUE CAUSOU OS
SUPOSTOS DANOS, E NÃO INSERIR A PRIMEIRA EMPRESA QUE APARECEU EM SUA
PESQUISA.
Vejamos a própria imagem juntada pela autora, onde fica claro o erro apontado
nessa preliminar, percebe-se de forma clara que se trata de outra empresa:
Preclaro Magistrado, não foi difícil para essa demandada acessar arede mundial de
computadores e visitar alguns sites para obter os dados da empresa que realmente
possui linha regular, ainda mais pelo próprio bilhete juntado pelo autor, vídeos e fotos,
terem o real nome da empresa. Vejamos o Cartão CNPJ atualizado:
Com efeito, o que leva à conclusão inarredável de que o valor foi fixado aleatoria-
mente e sem embasamento no que dispõe as normas pertinentes, a jurisprudência em
casos análogos. Portanto, fica o valor atribuído à causa impugnado, e entendo Vossa
Excelência pela correção do valor, designe intimar a autora, ou o faça em sede de
decisão.
Não por menos, e sem afastar o contido no artigo 293 do CPC, o próprio § 3º do
artigo permite que o Magistrado corrija de ofício o valor da causa quando verificar o
descompasso entre o conteúdo patrimonial ou o proveito econômico perseguido.
Com efeito, a parte autora não manteve contato, não formulou reclamação, muito
menos pedido de alguma providência, mesmo essa empresa não sendo legítima para
QUALQUER TIPO DE RECLAMAÇÃO, todavia o que se verifica nos autos é que o autor sequer
buscou a solução administrativa em face da demanda, se tivesse, saberia que ajuizou a
ação contra a empresa errada, ou fez ciente, o que caracteriza litigância de má-fé.
Com efeito, não existe nenhuma evidência de que verdadeiramente houve algum
contato do recorrido com essa empresa, sequer existem provas concretas da veracida-
de das alegações trazidas na inicial, assim não há o que fala em pretensão resistida por
parte dessa empresa que nem ao menos soube de tais fatos, e sequer é legítima para
figurar no polo passivo dessa demanda.
Ínclito Julgador, aparte autora, é responsável por comprovar todos os fatos ale-
gados em sede de exordial, o que não faz. Em verdade, o autor não consegue nem
provar o seu direito de postular em juízo, não existe pretensão resistida, como bem
ensina o douto Cândido Rangel Dinamarco: “o interesse de agir é o núcleo do direito de
ação” (DINAMARCO, Cândido Ragel; LOPES, Bruno Vasconcelos Carrilho. Teoria Geral
do Novo Processo Civil, 3ª ed. São Paulo. Malheiros, 2018 p. 117).
Ainda, Moacyr Amaral Santos rezava na mesma direção quando afirmava que “há
o interesse de agir, de reclamar a atividade jurisdicional do Estado, para que tutele o
interesse primário, que de outra forma não seria protegido” (Primeiras linhas de
direito processual civil São Paulo: Saraiva, 1984, v. 1, p. 172).
Continua, o douto Antonio Carlos Marcato resume, com precisão que lhe é peculi-
ar, O ENSINAMENTO PACIFICAMENTE ACEITO NA DOUTRINA:
Desta forma, temos, então que não havia entre os processualistas nenhuma dúvi-
da acerca da NECESSIDADE DE SE ESGOTAREMas possibilidades no campo extraprocessuais,
assim acontece na presente ação, para que esteja presente a condição da ação em tela,
a saber, interesse de agir.
Assim, não basta a inicial ter,ou não, a indicação daquele costumeiro chavão, e
combatida com veemência que diz: (...) “Assim, não restou outra alternativa ao Autor
...”, que apenas demonstra, data venia, uma falácia, haja vista, a empresa ré sequer
soube dos SUPOSTOS problemas narrado na exordial.
Note-se, quanto tempo foi absolutamente desperdiçado, e pior, vez que houve a
movimentação da “máquina” judiciária para se chegar a um resultado facilmente
alcançável mediante uma simples tentativa de solução amigável do suposto impasse
alegado pelo autor, (aliás, que impasse...? Nada restou comprovado! Sequer se trata da
mesma empresa).
Ainda, aproveita a impugnação do valor da causa para rogar também pelo princípio
da razoabilidade, e proporcionalidade, caso, seja ultrapassada as preliminares, e os
argumentos dessa contestação, o que não se espera, sobretudo a ilegitimidade passiva, e
esse DD Juízo venha a reconhecer a existência de dano moral, e condene essa ré (ratifica-
se, o que não se espera, visto que é totalmente ilegítima para figurar nessa demanda),
utilizando-se dos princípios processuais da eventualidade e da concentração da defesa,
cumpre a ora ré, contestar a indenização pleiteada.
Todavia, o Juiz deve tecer critérios para tal quantificação. Entretanto, conforme se
depreende dos autos, inexiste a mínima prova dos supostos danos sofridos pelo autor
em decorrência de suposto, irreal ato ilícito praticado pela ré, em verdade não existe
sequer comprovação dos fatos narrados, e ainda que existisse, nenhum deles traz
condão de ilicitude, e muito menos azo para justificar danos morais, e materiais.
Assim, resta evidenciado que não houve conduta da demandada, pois é totalmente
ilegítima, mas ainda que houvesse, tais fatos não seriam capazes de dar ensejo ao
suposto dano moral, material, e ainda que houvesse ensejado, o quantum indenizatório
em tempo algum poderia alcançar um valor exorbitante.
Dessa forma, a demandada requer que eventual condenação em danos morais obe-
deça aos consagrados princípios constitucionais da razoabilidade e da proporcionalida-
de, bem como ao artigo 944, parágrafo único e 945, ambos do Código Civil, sob pena de
configuração de enriquecimento sem causa.
NEO , visto que em sede de juizado especial o primeiro grau já comporta tal
gratuidade, e, ainda, se assim não fosse, o pedido resta precário dos docume n-
tos comprobatórios para alicerçar tal pedido, o que não impede, ao seu turno,
e momento processual oportuno, munido dos documentos pertinentes seja
realizado o pedido.
Por fim, a ora e, indevida demandada não tem como fazer defesa de mérito
exauriente, vez que desconhece todo o imbróglio e atividades da empresa que
Ausência de comprovação
Improcedência da Ação
Inexistência de defeito
comprovado na prestação
do serviço
Inexistência de dano
material e moral
Cumpre ainda reforçar, para que seja verificada a responsabilidade civil do réu, é
imprescindível não apenas a constatação do dano sofrido pela autora, o qual, frise-se,
INEXISTE, como também a identificação de conduta ilícita do oraréu, bem como a
configuração de nexo causal, não havendo como se falar em obrigação de indenizar sem
a constatação dos referidos requisitos, outrossim, o autor se limita a apenas narrar fatos
sem sequer provar, e mesmo assim, ainda que conseguisse provar, não teria condão de
ilícito, pois ele mesmo afirma que em que pese o fato do atrasado tenha gerado um
dissabor, a empresa resolveu o problema, haja vista ter chegado ao seu destino.
Isto posto, IMPORTANTE ASSEVERAR QUE, DIANTE DA SITUAÇÃO FÁTICA DEDUZIDA, CONSTATA-
EMPRESA DE ÔNIBUS QUE FEZ SUPOSTAMENTE O TRANSPORTE DO AUTOR, pois, conforme ampla-
mente demonstrado, a demandante não consegue comprovar os (inexistentes) fatos
narrativos na inicial. ASSIM RESTA A EXORDIAL IMPUGNADA COM VEEMÊNCIA DE FORMA
ESPECÍFICA EM TODOS OS SEUS TERMOS, BEM COMO SUAS ALEGADAS PROVAS, RATIFICANDO O
PRELIMINAR.
Seria imprescindível, para configurar o dano moral alegado pela parte autora, que
comprovassem o ilícito narrado, causando-lhe significativo constrangimento,
o que não ocorreu em momento algum, e não se pode provar, porque de fato
não existiu qualquer abalo que justifique os danos morais pretendidos.
FAZER JUS. Desta forma, os argumentos expostos pela autora em sua peça inicial não
merecem prosperar.
Assim, reitera a, ora ré que não houve qualquer prática de ato ilícito da sua parte,
inexistindo a ilicitude, impossível existir a responsabilidade civil de indenizar.
Na ação de indenização por danos morais, como é cediço, o interessado deve evi-
denciar o prejuízo dessa natureza, experimentado pela conduta lesiva. Para a indeniza-
ção do dano moral não basta, a rigor, o acontecimento em si. Exige-se a existência e
APARTE DEMANDANTE EM NENHUM MOMENTO COMPROVA TER SOFRIDO QUALQUER TIPO DE DANO
DECORRENTE DE ATO PRATICADO PELA DEMANDA, maliciosamente, procura emprestar uma
relevância que, absolutamente, inexistiu em face dessa honrosa empresa..
Como sabido, nas ações indenizatórias, as provas devem ser concretas e sufi-
cientes, não havendo qualquer razão jurídica para se estabelecer derrogações aos
princípios gerais probatórios e aos da responsabilidade civil. Assim não merece
prosperar a pretensão autoral, dever ser julgada TOTALMENTE IMPROCEDENTE A
AÇÃO EM TELA.
Para a inversão do ônus da prova, o CDC em seu artigo 6º, inciso VIII, é claro ao
estabelecer como requisitos essenciais não apenas a hipossuficiência da parte, mas
também a verossimilhança de suas alegações, o que não restou observado na presente
ação. Neste sentido:
(...) A inversão do ônus da prova não ocorre em toda e qualquer
ação desencadeada pelo consumidor, mas pressupõe a presença
dos requisitos de verossimilhança e da hipossuficiência.
Depende a inversão do ônus da prova do prudente critério do ma-
gistrado ao analisar a verossimilhança da alegação e a hipossufici-
ência do consumidor, segundo as regras ordinárias da experiência.
inexistindo nos autos provas hábeis a amparar o direito vindicado,
torna-se inviável o acolhimento da pretensão. (...)
TJDF - APELAÇÃO CÍVEL 20010110532780 APC – Registro do a-
córdão número 201967
Mas não é só. Deverá restar clara a hipossuficiência processual, ou seja, deverá ser
aferida a condição em que o consumidor não tenha capacidade processual de produção
de prova. Não se trata de aferir hipossuficiência econômica do consumidor, especial-
mente levando-se em conta que o referido artigo versa exatamente sobre a produção de
Portanto, deverá ser verificado se no caso concreto o autor possuía acesso aos
meios para produção de provas que suportarão suas alegações, ou se depende de
documentos e informações de difíceis obtenções, no caso em tela não existe nenhuma
dificuldade apontada, as provas não foram juntadas porque inexiste ato ilícito praticado
pela ora ré.
DA LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ
Douto Julgador, a parte autora ajuizou ação contra essa empresa, ora demandada
mesmo sendo parte ilegítima para configurar no polo passivo, ademais, requereu valor
surreal, mas sabendo ser indevido, tudo para prejudicar a demandada, faltou com a
verdade em atribuir a essa empresa a responsabilidade por supostos danos, é claro
que só pelo exame do bilhete do autor, as fotos, e os vídeos, sua patrona poderia
E o art. 79:
Art. 79. Responde por perdas e danos aquele que litigar
de má-fé como autor, réu ou interveniente. (grifei)
Ínclito Julgador, pelo exposto, e por tudo que consta nos autos, requer, digne-se a
condenação da autora em litigância de má-fé, pois prejudicou essa honrosa empresa,
buscando ganhar valores que sabe não fazer jus, faltando com a verdade, pois é
inadmissível que o autor não tenha verificado os dados do seu bilhete, bem como o
nome correto da empresa na loja onde fez a filmagem, e por simples consulta do nome
chegaria ao CNPJ, o nome estava de forma clara e ostensiva na loja da rodoviária onde
foi realizada a filmagem, bem como no ônibus, e na passagem, e ainda assim deduzir
pretensão contra essa indevida demanda, faltando com a verdade, data venia, sem
olvidar o valor absurdo, e fantasioso atribuído a presente lide.
DOS PEDIDOS
c) Pugna para ser acolhida a impugnação do valor atribuído a causa, para que
haja sua correção/adequação;
Pelos termos
Pede deferimento
12 de dezembro de 2023