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• Diminuindo a energia de ativação, por

permitir que, mesmo mantida a temperatura


COMO É MANTIDA A VIDA CELULAR? Contínua um número maior de moléculas atinja a
ocorrência de um conjunto de reações químicas energia necessária para reagir
que devem ocorrer em velocidades adequadas à
CATALISADORES processo empregado pelos
fisiologia celular e precisam ser altamente
seres vivos para acelerar suas reações químicas,
específicas de modo a gerar produtos definidos
reduzindo o valor da energia de ativação, sem
COMO ISSO É GERADO? Por meio das proteínas alterar a proporção entre reagentes e produtos
com função catalítica (enzimas) que dirigem encontrada no final da reação e sem serem
todas as reações celulares consumidos no processo
• As enzimas, majoritariamente, são proteínas ⎯ Concentração constante – pode atuar em
• Existem também ribozimas (RNA) quantidades mínimas (catalíticas)-
quantidade menor do que a do reagente
⎯ Participa efetivamente da reação,
sofrendo alterações de sua estrutura
• Para se transformar no produto, o reagente química durante o processo,
deve passar por um estado intermediário, de invariavelmente, porém, retorna à sua
maior energia forma original quando a reação termina
• Assim, para reagir, as moléculas devem ter
SÍTIO ATIVO região pequena e bem definida da
uma quantidade de energia que lhes permita
enzima em que ocorre a ligação com o substrato
atingir o estado reativo (estado de transição)
(apesar disso, em geral, o total da molécula
ENERGIA DE ATIVAÇÃO quantidade de energia enzimática seja necessário para a catálise)
necessária para levar todas as moléculas de 1 mol
⎯ Constitui uma cavidade com forma
de uma substância até o estado de transição
definida, revestida por cadeias laterais de
⎯ “Barreira” que separa os reagentes dos aminoácidos, algumas das quais ajudam a
produtos e equivale ao adicional à energia ligar o substrato enquanto outras
média das moléculas de reagente, participam diretamente da catálise
necessária para atingir o estado de ⎯ A estrutura do sítio ativo é responsável
transição pela grande especificidade das enzimas –
• A velocidade de uma reação será diretamente permite à enzima “reconhecer” seu
proporcional ao número de moléculas com substrato
energia igual ou maior do que a energia do ⎯ Uma molécula, para ser aceita como
estado de transição substrato, deve ter uma forma
complementar à do sítio ativo e conter
COMO SE PODE AUMENTAR A VELOCIDADE DA grupos químicos capazes de estabelecer
REAÇÃO? ligações precisas com cadeias laterais de
• Aumentando a concentração do reagente, aminoácidos do sítio ativo
como estabelecido pela equação da ⎯ A relação substrato-enzima não deve ser
velocidade entendida como um modelo rígido de
• Elevando a temperatura, pois um número chave­fechadura
maior de moléculas atinge a energia de ⎯ Ajuste induzido: a ligação do substrato
ativação induz uma mudança na conformação da
enzima, amoldando sua forma à do
substrato e fazendo a adquirir uma nova
configuração, ideal para a catálise
⎯ A ligação à enzima modifica também a • A estrutura e a forma do sítio ativo são uma
molécula do substrato, que é submetida a decorrência da estrutura tridimensional da
tensão e distorção, assumindo uma enzima e podem ser afetadas por quaisquer
conformação aproximada à que tem no agentes capazes de provocar mudanças na
estado de transição, mas com menor conformação da proteína
conteúdo energético
pH
⎯ A ligação das moléculas dos substratos ao
sítio ativo propicia sua correta orientação • Para a maioria das enzimas existe um valor de
e sua aproximação, favorecendo a reação, pH no qual sua atividade é máxima – a
que passa a depender muito menos dos velocidade da reação diminui à medida que o
choques casuais entre moléculas pH se afasta desse valor ótimo
• As enzimas, como todos os catalisadores,
TEMPERATURA
criam um novo caminho para a reação, com
um novo estado de transição, que requer • 0 °C – valores próximos de 0
menor energia de ativação • A elevação da temperatura aumenta a
• A eficiência da catálise enzimática deriva da velocidade somente enquanto a enzima
ligação do substrato à enzima conserva sua estrutura nativa
• As enzimas são mais eficientes que os
catalisadores não enzimáticos
• Como as enzimas apresentam alto grau de
especificidade, ocorrerão em uma célula, O QUE É NECESSÁRIO PARA UMA REAÇÃO
dentro todas as reações potencialmente OCORRER?
possíveis entre as numerosas substâncias
• Diminuição da entropia molecular de
presentes, apenas aquelas reações para as
substrato e enzima
quais a célula possua enzimas específicas
• Orientação adequada dos grupos catalíticos
• Como são sintetizadas pelas próprias células,
• Distorção do substrato
sua concentração e sua atividade podem ser
reguladas, permitindo um ajuste fino do • Dessolvatação do substrato
metabolismo às condições fisiológicas
• O sítio ativo de uma enzima permite a ligação • O estudo das reações enzimáticas e de uma
apenas do seu substrato, trazendo grande série de propriedades das enzimas baseia-se
especificidade para a catálise em medidas da velocidade da reação, que é
diretamente proporcional à concentração do
• O grau de especificidade varia com a enzima
reagente
considerada.
• À medida que a reação se processa, a
ISOENZIMAS / ISOFORMAS enzimas que concentração do reagente diminui e a
catalisam a mesma reação, mas que apresentam velocidade da reação também
estruturas diversas, dependendo do tecido ou
organela em que ocorrem em um organismo VELOCIDADE MÉDIA DA REAÇÃO velocidade da
reação determinada após um intervalo de tempo
⎯ Resultam de vários loci gênicos ou de
genes alelos de um mesmo locus: cada ⎯ Para determinar a velocidade de reação
um tem seu locus gênico próprio efetivamente proporcional à
concentração inicial de reagente, é
⎯ Resultam de modificações pós-
necessário medir a velocidade inicial (v0)
transcricionais de uma estrutura proteica
comum ⎯ Esta medida é conseguida utilizando se
um tempo de reação muito pequeno,
durante o qual a conversão de reagente
em produto tenha sido tão reduzida que a
concentração de reagente possa ser porcentagem de enzima livre (E). Tendo
considerada constante —tempo inicial havido formação de ES, inicia-se a segunda
⎯ Como o tempo inicial difere para cada parte da reação enzimática, aquela que
reação considerada, podendo variar de efetivamente gera o produto, com velocidade
frações de segundos até várias horas, diretamente proporcional à concentração de
ES.
convenciona-se ser o tempo em que
menos de 10% do reagente (substrato) Variação das concentrações dos componentes de reações
tenham sido transformados em produto enzimáticas

ETAPAS QUE A REAÇÃO CATALISADA


ENZIMATICAMENTE
⎯ A enzima (E) liga-se reversivelmente ao
substrato (S), formando um complexo
enzima-substrato (ES)
⎯ São liberados o produto (P) e a enzima.
Uma vez na forma livre, a enzima pode,
então, ligar-se a outra molécula de
substrato

• Se a concentração de substrato em uma


reação for muito grande, extremamente
maior que a de enzimas, a concentração de E
será praticamente nula, encontrando-se toda
1. A concentração de substrato é muito maior a enzima disponível na forma de ES. Trata-se
do que a concentração de enzima da maior concentração possível de ES,
2. k1 > k –1 > k2 - são duas as decorrências praticamente igual à concentração de enzima
desta diferença de grandeza entre as utilizada.
constantes de velocidade k –1 e k2 • A concentração de ES é refletida na
o a primeira reação estabelece um velocidade de formação do produto e a
equilíbrio, o que não seria possível se reação ocorre na maior velocidade possível.
k2 fosse maior do que k –1 Essa concentração de substrato é dita
o a velocidade da reação global, ou seja, a saturante e, a partir dela, novos aumentos da
velocidade da formação do produto, v2, concentração de substrato não terão efeito
é determinada pelo valor de k2, já que perceptível sobre a velocidade da reação, que
esta é a etapa mais lenta e limitante do atingiu o seu valor máximo, a velocidade
processo máxima (Vmáx) da reação.

Estes pressupostos se revelaram verdadeiros


para as enzimas michaelianas

• Nas reações enzimáticas, a concentração de


enzima é muito menor que a de substrato

• Quando se adiciona enzima a uma solução de


substrato, nem todas as moléculas de enzima
combinam-se com o substrato

• Como k2 é muito menor do que k –1, a


conversão ES → E + P é comparativamente
muito lenta e estabelece-se um equilíbrio
entre E, S e ES. Este equilíbrio tem
concentrações definidas e constantes de
cada espécie, havendo sempre uma
• Nessa curva, que relaciona concentração de • Com concentrações pequenas de substrato, a
substrato e velocidade da reação, podem-se velocidade de reação é diretamente
identificar duas regiões: proporcional à concentração de substrato
⎯ a região que contém os pontos A e B, em • Quando a concentração de substrato é muito
que a velocidade aumenta com o alta (saturante), a velocidade é constante e
aumento da concentração de S, indicando máxima, independente da concentração de
que durante a reação havia moléculas de substrato
enzima livres — nesta parte, a
concentração de S é o fator limitante da PARA ESTUDAR A EFICIÊCIA DA CATÁLISE ENZIMÁTICA, DEFINE-SE A
CONSTANTE CATALÍTICA
velocidade da reação
⎯ a região do ponto C, em que a velocidade
permanece essencialmente constante,
apesar do aumento da concentração de S,
e se aproxima de Vmáx, indicando que a • A constante catalítica mede, para uma dada
maioria das moléculas de enzima concentração de enzima, a eficiência máxima,
estiveram ligadas ao substrato durante o obtida em condições de Vmáx quando todas
tempo em que a velocidade da reação foi as enzimas estão complexadas com o
medida substrato
• Kcat é conhecida como número de renovação
• Entre todas as concentrações de substrato,
(turnover number) da enzima, porque
existe uma que provoca a formação de uma
equivale ao número máximo de moléculas de
concentração de ES igual à metade da
máxima possível — o equilíbrio da primeira substrato que um centro ativo converte em
etapa é estabelecido com 50% das enzimas produto, por segundo
sob a forma livre e 50% das enzimas na forma • O valor de Kcat indica a rapidez com que uma
ES enzima pode operar, quando todos os
centros ativos estão ocupados, ou seja,
• A velocidade é igual à metade da Vmáx. Esta evidencia com que eficiência o complexo
específica concentração de substrato enzima substrato origina o produto
corresponde à constante de Michaelis--
Menten (Km), e seu valor indica a afinidade
que uma enzima apresenta pelo substrato

• A velocidade da reação é diretamente • A atividade enzimática pode ser diminuída


proporcional à concentração da enzima. pela ação dos inibidores

• A dosagem de uma enzima é feita pela ALOSTÉRICOS os inibidores enzimáticos


medida de sua atividade, que é avaliada pela encontrados nas células que cumprem um papel
velocidade da reação que ela catalisa regulador importante

EQUAÇÃO DE MICHELI-MENTEN (descrição matemática dos • Irreversíveis ou reversíveis, segundo a


fenômenos da catálise enzimática) estabilidade de sua ligação com a molécula de
enzima
INIBIDORES IRREVERSÍVEIS reagem com as
enzimas, levando a uma inativação praticamente
definitiva – tóxico para os organismos, devido à
• A constante de Michaelis-Menten é irreversibilidade da sua ligação às enzimas e
numericamente igual à concentração de inespecificidade
substrato que determina a metade da
velocidade máxima, o que permite a INIBIDORES REVERSÍVEIS competitivos e os não
determinação experimental desta constante competitivos
• O valor do KM indica o grau de afinidade da ⎯ Os inibidores competitivos competem com
enzima pelo substrato o substrato pelo centro ativo da enzima.
Eles, por apresentarem configuração
espacial semelhante à do substrato, são REGULAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA
capazes de ligarem-se ao centro ativo da
enzima, produzindo um complexo enzima- • Degradação: turnover (tempo de vida da
inibidor. O complexo enzima-inibidor jamais molécula)
gera produto e a atividade enzimática ficará • Clivagem pré-processamento: clivagem para
diminuída proporcionalmente à fração de transformar a enzima em sua forma ativa
enzima que estiver ligada ao inibidor. Uma • Compartimentalização: divisões das enzimas
vez que este tipo de inibidor se liga ao em diferentes organelas citoplasmáticas –
mesmo sítio onde se liga o substrato, a sinalização de onde são necessárias
ligação do inibidor e a ligação do substrato a • Síntese: a partir de “sinais de fabricação”,
uma dada molécula de enzima são eventos sobretudo hormonais, as enzimas são
mutuamente exclusivos. fabricadas
⎯ O efeito dos inibidores não competitivos é • Regulação alostérica
provocado por ligação a grupamentos que • Modulação covalente
não pertencem ao centro ativo; esta ligação
CLIVAGEM
altera a estrutura enzimática a tal ponto que
inviabiliza a catálise. O ponto de ligação do • Zimogênios: enzimas, cujo local de ação é
inibidor não competitivo é a cadeia lateral extracelular, sintetizada na forma de
de um aminoácido. precursores inativos
⎯ Formas inativas de enzimas
ANTIMETÁBOLITOS / ANÁLOGOS DE
SUBSTRATOS têm fórmula estrutural semelhante ⎯ Para que um zimogênio adquira
à de substratos naturais, ligam-se ao centro ativo propriedades de enzima, é necessária a
e, ao contrário dos inibidores competitivos, hidrólise de determinadas ligações
geram produtos. Estes produtos são diferentes peptídicas, com a consequente remoção
do produto gerado pelo substrato e, por não de um segmento de cadeia de
serem aceitos como substrato pela enzima aminoácidos
seguinte, ou por serem instáveis ou por qualquer ⎯ A cadeia polipeptídica remanescente
outro motivo, a via metabólica sobre a qual adquire nova estrutura espacial, onde é
interferem fica interrompida organizado um centro ativo funcional
COMPARTIMENTALIZAÇÃO

• Nas células eucarióticas, a existência de


O QUE É RESULTANTE DA POSSIBILIDADE DE organelas propicia uma forma adicional de
REGULAR A AÇÃO ENZIMÁTICA? A coordenação controle enzimático
das numerosas vias metabólicas presentes nas
células, a capacidade de responder • Uma enzima pode ser expressa em dois
adequadamente a mudanças no meio ambiente, compartimentos celulares diferentes e ser
deslocada de um para o outro, segundo o
o crescimento e diferenciação harmônicos do
estado fisiológico vigente
organismo
• As organelas provêm microambientes
MECANISMOS PARA A MODULAÇÃO DA
diferenciados nos quais as concentrações de
ATIVIDADE ENZIMÁTICA
substratos alostéricos podem ser mais
• Controle da disponibilidade de enzimas, estritamente reguladas, por meio do controle
exercido sobre as velocidades de síntese e de de suas transferências através de membranas
degradação das enzimas, que determinam REGULAÇÃO ALOSTÉRICA
sua concentração celular
• Controle da atividade da enzima, efetuado • Alostéricas: enzimas reguladas por
por mudanças estruturais da molécula modificação não covalente – proteínas
enzimática e que redundam em alterações da oligoméricas com um sítio ativo em cada
velocidade de catálise cadeia polipeptídica
• A ligação do substrato ao sítio ativo de uma • Algumas coenzimas são efetuadores
subunidade afeta a conformação das demais, alostéricos importantes
facilitando a ligação das moléculas de
substrato aos outros sítios ativos • As coenzimas, mesmo quando não agem
• As enzimas alostéricas são sensíveis como efetuadores alostéricos, podem
reguladores do metabolismo graças à determinar a velocidade das reações das
possibilidade de ligarem-se a determinados quais participam em função de sua
metabólitos, o que provoca grandes concentração
alterações de sua atividade
• Em cada reação a coenzima é utilizada em
• Estes metabólitos, os efetuadores ou
quantidade estequiometricamente
moduladores alostéricos, são chamados
equivalente à do substrato e, como as
positivos (ativadores alostéricos) ou
concentrações celulares das coenzimas são
negativos (inibidores alostéricos), segundo
muito inferiores às dos substratos, elas são
provoquem aumento ou redução da limitantes da velocidade da reação
velocidade da reação catalisada
• O efetuador alostérico liga-se a um nicho
específico da estrutura tridimensional da REGULAÇÃO POR MODIFICAÇÃO COVALENTE
enzima, chamado centro ou sítio alostérico,
que é tão específico para o efetuador quanto • A atividade de uma enzima pode ser
o sítio ativo é para o substrato drasticamente alterada pela ligação covalente
• As enzimas alostéricas caracterizam-se por de certos grupos à cadeia polipeptídica
apresentarem duas conformações espaciais • A modificação resultante em sua
diferentes e interconversíveis com alta ou conformação provoca desde mudanças na
baixa afinidade pelo substrato afinidade pelo substrato ou na sensibilidade a
• O efeito dos efetuadores alostéricos pode ser efetuadores alostéricos, até sua completa
explicado por sua ligação preferencial a uma inativação
das formas, muito ativa ou pouco ativa, da
enzima • A modificação covalente constitui uma reação
• Como esta ligação estabiliza a enzima em uma química catalisada por enzimas
dada forma, os efetuadores alostéricos
atuam como ativadores ou inibidores da • A mudança de atividade não é definitiva, pois
reação enzimática este sistema de controle inclui enzimas
capazes de catalisar a retirada do grupo
• Como a ligação dos efetuadores à enzima é
adicionado, devolvendo a enzima modificada
não covalente e reversível, o percentual de
à sua conformação original
enzima que se encontra na forma ativa ou
inativa depende da concentração do
efetuador alostérico
• Interação homotrópica: o próprio substrato • A maioria das enzimas necessita da
modula a atividade da enzima (relacionado associação com outras moléculas ou íons
com cooperatividade) e o sítio ativo também para exercer seu papel catalítico
funciona como sítio regulador ou
• Cofatores: componentes da reação
heterotópica, em que o ligante normal e
enzimática - podem ser íons metálicos ou
modulador são diferentes e os sítios ativos e
moléculas orgânicas, não proteicas, de
reguladores são distintos
complexidade variada, que recebem o nome
• Nas vias metabólicas é frequente que um de coenzimas
produto final atue como efetuador alostérico
negativo de uma enzima alostérica que COENZIMAS atuam como aceptores de átomos
catalisa uma das primeiras reaçõ/es da via ou grupos funcionais do substrato em uma dada
• Inibição por feedback / retroinibição: quando reação e como doadores destes mesmos grupos
a concentração celular deste produto ao participarem de outra reação –
aumenta, sua atuação como inibidor transportadoras de determinados grupos
alostérico faz diminuir a velocidade da via,
restringindo sua própria produção • Durante a catálise, coenzima e substrato
acham-se alojados no centro ativo da enzima,
consistindo a reação na remoção de um
grupo químico do substrato e sua
transferência para a coenzima, ou vice-versa
• Fica evidente que as coenzimas não apenas
sofrem modificações em sua estrutura ao
participar de uma reação enzimática, mas são
necessárias em quantidades
estequiométricas em relação ao substrato
• O fato de as coenzimas serem
constantemente recicladas, oscilando entre
as duas formas, permite que suas
concentrações celulares possam ser bastante
reduzidas, muito menores do que as
concentrações de substrato

DIFERENÇA ENTRE SUBSTRATO E COENZIMA

• Em reações metabólicas subsequentes, o


substrato sofrer novas alterações, enquanto
a coenzima volta à sua forma original
• A coenzima pode encontrar-se
covalentemente ligada à molécula enzimática,
constituindo um grupo prostético, ou a
coenzima pode ser uma molécula livre
reunindo-se à enzima apenas no momento da
catálise
• Algumas coenzimas são integralmente
sintetizadas pelas células. Outras apresentam
em sua molécula um componente orgânico
que não pode ser sintetizado pelos animais
superiores
• Este componente, ou um seu precursor, deve
então ser obtido da dieta, constituindo uma
vitamina
• As vitaminas são compostos orgânicos
sintetizados por plantas ou microrganismos,
indispensáveis ao crescimento e às funções
normais dos animais superiores
• As vitaminas são classicamente divididas em
hidrossolúveis e lipossolúveis
• São as vitaminas hidrossolúveis as que têm
função de coenzimas ou fazem parte de
moléculas de coenzima

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