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em Investimentos
Unidade 1
Livro Didático
Digital
Diretor Executivo
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Diretora Editorial
ANDRÉA CÉSAR PEDROSA
Projeto Gráfico
MANUELA CÉSAR ARRUDA
Autor
PEDRO LIBALDI NETO
Desenvolvedor
CAIO BENTO GOMES DOS SANTOS
O AUTOR
Pedro Libaldi Neto
Olá, Pessoal! Meu nome é Pedro Libaldi Neto, sou formado em
Gestão de Políticas Públicas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia de Santa Catarina, também sou especialista em Gestão
Pública pela Universidade Federal de São João Del-Rei e também sou
formado em Administração de Empresas pela Universidade Anhanguera.
Atuo na área de fiscalização e auditoria de órgãos públicos há 12 anos, sou
professor há 11 anos e leciono em escolas e fundações governamentais,
além de ser conteudista de cursos preparatórios para concursos públicos.
Espero propiciar um curso agradável e de grande valia para a vida
profissional de todos vocês. Um forte abraço e bons Estudos!
ICONOGRÁFICOS
Olá. Meu nome é Manuela César de Arruda. Sou a responsável pelo
projeto gráfico de seu material. Esses ícones irão aparecer em sua trilha
de aprendizagem toda vez que:
INTRODUÇÃO: DEFINIÇÃO:
para o início do houver necessidade
desenvolvimento de de se apresentar um
uma nova com- novo conceito;
petência;
NOTA: IMPORTANTE:
quando forem as observações
necessários obser- escritas tiveram que
vações ou comple- ser priorizadas para
mentações para o você;
seu conhecimento;
EXPLICANDO VOCÊ SABIA?
MELHOR: curiosidades e
algo precisa ser indagações lúdicas
melhor explicado ou sobre o tema em
detalhado; estudo, se forem
necessárias;
SAIBA MAIS: REFLITA:
textos, referências se houver a neces-
bibliográficas e links sidade de chamar a
para aprofundamen- atenção sobre algo
to do seu conheci- a ser refletido ou
mento; discutido sobre;
ACESSE: RESUMINDO:
se for preciso aces- quando for preciso
sar um ou mais sites se fazer um resumo
para fazer download, acumulativo das
assistir vídeos, ler últimas abordagens;
textos, ouvir podcast;
ATIVIDADES: TESTANDO:
quando alguma quando o desen-
atividade de au- volvimento de uma
toaprendizagem for competência for
aplicada; concluído e questões
forem explicadas;
SUMÁRIO
Histórico da gestão de riscos 10
Gestão de risco em instituições financeiras 19
Basiléia II: Pilar I – Requerimento mínimo de capital 21
Avaliação de riscos 32
Gestão de Riscos em Investimentos 7
01
UNIDADE
8 Gestão de Riscos em Investimentos
INTRODUÇÃO
Você quer aprender sobre Gestão de Riscos? Para isso, é necessário
que haja um efetivo reconhecimento das técnicas e metodologias
utilizadas no âmbito das instituições financeiras, a começar do da
conceituação da evolução da gestão de riscos e da participação do
homem neste processo. Aprenderemos, também, as técnicas de análise
e de avaliação de riscos, utilizaremos ferramentas que nos possibilitarão
a identificação de eventos causadores de situações anômalas, bem como
a verificação do conceito de risco e retorno. Entendeu? Ao longo desta
unidade letiva você vai mergulhar neste universo!
Gestão de Riscos em Investimentos 9
OBJETIVOS
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 1. Nosso objetivo é auxiliar
você no atingimento dos seguintes objetivos de aprendizagem até o
término desta etapa de estudos:
DEFINIÇÃO:
Know-how é um termo bastante utilizado em diversas
áreas do conhecimento. A tradução mais aplicada é a
de “saber como” ou “saber fazer”. Sua referência principal
está relacionada à tríade conhecimento, habilidades
e competência, ou seja, quando nos referimos ao
conhecimento, podemos elucidar todo o aprendizado
teórico adquirido em cursos, seminários e congressos.
No que tange às habilidades, podemos citar a própria
aptidão que cada um possui para aprender determinados
conteúdos. Por último, temos a competência que é a
destreza do indivíduo em colocar em prática os conhe-
cimentos aprendidos aliados à aptidão de saber fazer.
EXPLICANDO MELHOR:
Dentro do estudo acerca de doenças ocupacionais,
destacamos o importante papel do médico Ramazzini, cuja
importante contribuição à medicina. Seu estudo relacionou
os riscos à saúde causados por agentes químicos, poeira,
metais e outros agentes. Sua principal contribuição foi a
utilização de um derivado do quinino no tratamento de
malária.
SAIBA MAIS:
Herbert William Heinrich era um Superintendente Adjunto
da Engenharia e Divisão de Inspeção de Travelers Insurance
Company, quando ele publicou seu livro Industrial Accident
Prevention, uma abordagem científica, em 1931. O seu
trabalho acabou sendo reconhecido como a Lei de Heinrich.
Cujo conceito aborda que num determinado ambiente de
trabalho, para cada acidente resultante num ferimento grave,
existem vinte e nove acidentes que causam ferimentos leves
e trezentos acidentes que não causam lesões. Conheça
um pouco mais sobre o pesquisador acessando: https://bit.
ly/38445Lo
RESUMINDO:
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você
realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo,
vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido
que a evolução da gestão de riscos trouxe benefícios
para toadas as áreas de conhecimento e com isso muitas
práticas foram aprimoradas trazendo segurança e bem-
estar àqueles que lidam com as mais variadas atividades.
Gestão de Riscos em Investimentos 19
Fonte: .freepik
20 Gestão de Riscos em Investimentos
Ainda Davanzo (2004, p. 15, apud Bessis 2002, pag. 12), por sua vez,
define risco como sendo qualquer tipo de incerteza que pode levar a
perdas. Segundo ele, os riscos correntes de hoje são as perdas potenciais
de amanhã: “instituições financeiras são verdadeiras máquinas de riscos,
pois, os assumem, os transformam e ainda os agregam a vários tipos de
produtos e serviços bancários que oferecem a seus inúmeros clientes”.
SAIBA MAIS:
Para saber mais sobre os maiores desafios para a
implementação do Novo Acordo recomendamos o acesso
ao artigo: Desafios do Novo Acordo de Basiléia para o
Gerenciamento do Risco Operacional de Instituições
Financeiras, disponível em: https://bit.ly/373jytL
RESUMINDO:
E então? Como foi o aprendizado? Agora, só para termos
certeza de que você realmente entendeu o tema de
estudo deste capítulo, vamos resumir tudo o que vimos.
Você deve ter aprendido que as instituições financeiras
possuem certas peculiaridades e que algumas precauções
precisam ser tomadas antes da realização das operações
financeiras, bem como algumas regras devem ser seguidas
para tornarem as operações mais seguras, tanto para os
tomadores como para os investidores.
Gestão de Riscos em Investimentos 23
INTRODUÇÃO:
Ao término deste capítulo você será capaz de entender
como funciona a teoria do risco e retorno. Isto será
fundamental para o exercício de sua profissão e para a
aquisição de competências que, indubitavelmente, farão
a diferença no seu dia a dia de trabalho. As pessoas que
tentaram realizar as mais variadas operações com ativos
sem a devida instrução tiveram problemas ao executar
tais tarefas. E então? Motivado para desenvolver esta
competência? Então vamos lá. Avante!
SAIBA MAIS:
A estrutura básica desta teoria permite evidenciar que há um
maior nível de retorno para o nível de risco. Bem como há o
menor nível de risco para o nível de retorno. Para saber mais
sobre esse modelo acesse: https://bit.ly/31yktBo
24 Gestão de Riscos em Investimentos
Fonte: https://bit.ly/2UU7ecb
Gestão de Riscos em Investimentos 27
RESUMINDO:
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você
realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo,
vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido
que a teoria de risco e retorno é de suma importância para
o planejamento e realização de operações com ativos.
Você também conseguiu identificar que antes de atuar no
mercado financeiro, faz-se necessário uma análise detida
das probabilidades de investimentos.
28 Gestão de Riscos em Investimentos
INTRODUÇÃO:
Ao término deste capítulo você será capaz de entender
como funciona a sistemática de identificação e avaliação
dos riscos inerentes às operações com ativos. Isto será
fundamental para que você possa realizar um planejamento
detalhado das possibilidades de atuar no mercado de ativos.
E então? Motivado para desenvolver esta competência?
Então vamos lá. Avante!
Identificação de riscos
A identificação de riscos faz parte de um seleto rol de
responsabilidades de uma administração. Tomamos por base que vários
eventos podem ocasionar desvios nas operações e tornar mais complexa
a atividade de uma instituição financeira.
Figura 11: Técnicas de gerenciamento de riscos e o controle de perdas
Fonte: O autor.
Avaliação de riscos
Toda e qualquer organização está sujeita a fatores que podem
interferir os rumos e até impactar nas ações e nas tomadas de decisões.
Tais fatores podem ser considerados internos e externos.
SAIBA MAIS:
O benchmarking é uma referência de ferramenta a ser
utilizada como condicionante de melhoria de eficiência.
Sua utilização é baseada em comparações e analogias
que possam retratar através de pesquisas cujos gestores
consideram diferenciais para a atuação no seu ramo.
O benchmarking pode ser utilizado tanto na análise
de comportamento, cultura organizacional, produtos e
serviços e até a sistemática de trabalho de uma organização
como um todo. Para saber mais sobre isso acesse: https://
bit.ly/2H0pxVT
Gestão de Riscos em Investimentos 37
RESUMINDO:
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você
realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo,
vamos resumir tudo o que vimos. Você aprendeu que
diante das mais variadas situações, vale a pena realizer
um estudo pormenorizado dos riscos que possam afetar
os investimentos, bem como avaliar se tais riscos podem
comprometer a rentabilidade futura. Até a próxima!
Gestão de Riscos em Investimentos 39
BIBLIOGRAFIA
COSO, S. (2007). Internal Control-Integrated Framework. The
Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission.