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Psicologia social é um ramo da psicologia que estuda como as pessoas pensam,

influenciam e se relacionam umas com as outras.[1]


Surgiu no século XX como uma área de atuação da psicologia para estabelecer uma ponte
entre a psicologia e as ciências sociais
(sociologia, antropologia, geografia, história, ciência política). Sua formação acompanhou
os movimentos ideológicos e conflitos do século, a ascensão do nazifascismo, as grandes
guerras, a luta do capitalismo contra o socialismo, entre outros.
Quanto ao objeto de estudo, a Psicologia Social Psicológica[2] procura explicar os
sentimentos, pensamentos e comportamentos do indivíduo na presença real ou imaginada
de outras pessoas. Já a Psicologia Social Sociológica[3] tem como foco o estudo da
experiência social que o indivíduo adquire a partir de sua participação nos diferentes
grupos sociais com os quais convive. Em outras palavras, os psicólogos sociais da
primeira vertente tendem a enfatizar principalmente os processos intraindividuais
responsáveis pelo modo pelo qual os indivíduos respondem aos estímulos sociais,
enquanto os últimos tendem a privilegiar os fenômenos que emergem dos diferentes
grupos e sociedades.
Mesmo antes de estabelecerem-se como pertencentes à psicologia social, questões sobre
o que é inato e o que é adquirido no homem permeavam a filosofia, mais especificamente
como questões sobre a relação entre o indivíduo e a sociedade (pré-científicas, segundo
alguns autores), avaliando como as disposições psicológicas individuais produzem as
instituições sociais, ou como as condições sociais influem o comportamento dos
indivíduos. Segundo Jean Piaget (1970), é tarefa dessa disciplina conhecer o patrimônio
psicológico hereditário da espécie e investigar a natureza e extensão das influências
sociais.
Enquanto área de aplicação distingue-se por tomar como objetos as massas
ou multidões e fenômenos coletivos,
como linchamento, racismo, homofobia, transfobia, lesbofobia, bifobia, fanatismo, terrorism
o, ou a utilização do marketing e propaganda (inclusive política) e de técnicas em dinâmica
de grupo nas empresas, coletividades ou mesmo na clínica (terapia de grupos). Nessa
perspectiva, pode-se estabelecer uma sinonímia ou equivalência entre as diversas
psicologias que nos apresentam como sociais: comunitária, institucional, dos povos
(etnopsicologia), das multidões, dos grupos, comparada (incluindo a sociobiologia), etc..

A Psicologia Social do Trabalho é uma das subdivisões dessa área, que, como o
nome já indica, tem como foco os processos mentais e o comportamento dos
trabalhadores e as relações intersubjetivas que se dão no ambiente de trabalho.

A Psicologia Organizacional estuda o comportamento humano e os fenômenos


psicológicos que acontecem dentro das empresas, além de analisar suas
implicações no ambiente de trabalho. ... O Departamento de Recursos Humanos,
mais conhecido com RH, é o setor que representa a Psicologia nas corporações.

A Psicologia Organizacional trata do universo da psicologia, trabalho,


organização e pessoas, e a relação estabelecida entre eles. O Psicólogo
Organizacional se tornou mais um agente de transformação dos contextos
organizacionais.
Lidar de forma acurada com seres humanos, seus problemas e conflitos dentro de
uma organização exige alguns conhecimentos específicos.
Cuidar dessas questões e trabalhar para que haja o pleno desenvolvimento das
pessoas e a harmonia no ambiente de trabalho são algumas das funções da
Psicologia Empresarial.

As empresas são formadas por recursos materiais e humanos, ambos com grande
relevância para seu funcionamento.

Porém, são as pessoas que tornam possíveis os processos e alcançam os resultados.


Entender e aprimorar a relação entre os trabalhadores é essencial para o sucesso da
empresa.

O que é Psicologia Organizacional?


A Psicologia Organizacional estuda o comportamento humano e os fenômenos
psicológicos que acontecem dentro das empresas, além de analisar suas
implicações no ambiente de trabalho.
Seu principal objetivo é aumentar e manter a qualidade de vida no trabalho por
meio de um bom clima organizacional, condições favoráveis ao trabalho,
desenvolvimento de pessoal e relação harmônica entre os funcionários.

O Departamento de Recursos Humanos, mais conhecido com RH, é o setor que


representa a Psicologia nas corporações.
Este profissional atua com os conhecimentos da Psicologia, em prol da melhor
relação trabalhador-organização-trabalho, que seja marcada pela boa gestão dos
fatores psicossociais relacionados ao trabalho, de forma a promover saúde,
prevenir o adoecimento e contribuir para que o trabalho seja um espaço de
realização das pessoas.
Os estudos de Dejours, doutor em Medicina e especialista em medicina do
trabalho, mostram que o sofrimento do trabalhador é expresso por sentimentos de
insatisfação e ansiedade, decorrentes da falta de significado do conteúdo do
trabalho para o sujeito, da fadiga, do conteúdo ergonômico e das cargas de
trabalho.
Existem várias atribuições e formas de atuação da Psicologia do Trabalho. Abaixo,
listamos algumas delas:

Técnicas de recrutamento e seleção de pessoal


Atualmente, a seleção de pessoal tem um papel fundamental no trabalho do
psicólogo organizacional. Afinal, o bom andamento da produção e a harmonia da
equipe dependem de contratações bem-sucedidas.

Através dessa estratégia, o Psicólogo contribui enormemente para o


desenvolvimento da empresa, pois através da análise do ambiente de trabalho e do
cargo realiza a definição do perfil do profissional a ser escolhido para a ocupação
do cargo, define a metodologia de recrutamento e utiliza técnicas de seleção de
pessoal.
A tecnologia vem ocupando espaço singular nesses processos, o que proporciona
economia de tempo e de gastos.

Contudo, a mão de obra especializada não pode ser substituída, pois se faz
necessário um olhar habilitado para realizar a análise e compreensão dos
candidatos.

Para ela o labor é a atividade que corresponde ao


processo biológico do corpo humano em que o crescimento
espontâneo e eventual declínio têm relação com as
necessidades vitais produzidas e introduzidas pelo labor no
processo da vida. A condição humana do labor é a própria vida.

Já o trabalho é a atividade correspondente ao


artificialismo da existência humana, existência não
obrigatoriamente contida no eterno ciclo vital da espécie. O
trabalho, segundo Arendt, produz um mundo artificial de coisas,
diferente de qualquer ambiente natural.

É pertinente dizer que para a Hannah, o trabalho não é


intrínseco, constitutivo, da espécie humana, em outras
palavras, o trabalho não é a essência do homem. O trabalho é
uma atividade que o homem impôs à sua própria espécie, ou
seja, é o resultado de um processo cultural.

Para Hannah Arendt o acúmulo de riqueza não teria sido


aproveitado na produção de bens duráveis. O que ocorreu é que
a perda do mundo, que havia sido a marca do processo de
desapropriação, passou a determinar o modo de vida desde
então.

Em sua visão crítica de avaliar a humanidade e suas


relações Hannah percebeu que a população tinha sido
arremessada a um estado de miséria em que o que contava era
só a manutenção da vida. O traço característico dessa situação,
que consiste na valorização estrita dos bens que servem para
serem consumidos imediatamente no processo vital, impregnou
o modo de ser de toda a experiência moderna.

Hannah Arendt indica que tal situação acarretou uma


disposição nova do conjunto das atividades do homem. O labor,
atividade pela qual a vida é sustentada, foi considerado
tradicionalmente a menos nobre das atividades humanas. No
labor está se entretido apenas com a dimensão biológica do
humano e é por esse motivo que seu agente é chamado de
"animal laborans"

Trabalho é a atividade humana de transformar a natureza, modificar o


espaço em que se vive de acordo com as necessidades dos grupos humanos
para atender às exigências locomoção, vestimenta, moradia e alimentação.

O conceito de trabalho é geralmente entendido como a atividade humana realizada


com o objetivo de produzir uma forma de obtenção de subsistência. O trabalho é
definido por Karl Marx como a atividade sobre a qual o ser humano emprega sua
força para produzir os meios para o seu sustento

O valor-trabalho é o tempo de trabalho socialmente necessário à produção de uma


mercadoria. Por ser um "tempo de trabalho", considera-se que o valor-trabalho é,
evidentemente, uma variável medida em escala cardinal.
O significado e o valor do trabalho

1. 1. O SIGNIFICADO DO TRABALHO• Todo trabalho é uma atividade,


mental ou física, que produz bens ou serviços. Podemos, assim,
afirmar que o trabalho é uma atividade produtiva.
2. 2. O SIGNIFICADO DO TRABALHO • Os bens, para serem criados,
necessitam dos meios de produção, conjunto formado pelos meios
de trabalho e pelo objeto de trabalho, que incluem as ferramentas,
as instalações, os combustíveis, os meios de transporte e outros
recursos tirados da natureza (matéria- prima).
3. 3. O SIGNIFICADO DO TRABALHO • O conceito de trabalho e o
valor que se dá a ele dependem da época, do local e de quem o
controla.
4. 4. O SIGNIFICADO DO TRABALHOVeja algumas definições:•
Trabalho é a aplicação da força física ou intelectual, feita pelos
seres humanos, que transforma a natureza para satisfazer as
necessidades dos homens.Ou ainda:• Trabalho é a ação material
ou intelectual transformadora do homem, realizada na natureza e
na sociedade em que ele vive.
5. 5. O SIGNIFICADO DO TRABALHO• Segundo Karl Marx, um dos
grande teóricos do trabalho, esse pode ser entendido como:“ ... a
força de trabalho posta em ação (criando valor) na elaboração de
determinada mercadoria.”
6. 6. O SIGNIFICADO DO TRABALHO• Ou seja, todo trabalho tem um
valor em si, pois produz alguma mercadoria.
7. 7. O SIGNIFICADO DO TRABALHO• Para Adam Smith, o valor da
mercadoria depende do trabalho utilizado para produzi-la, ou seja,
quanto maior o tempo e a técnica (conhecimento necessário)
gastos para realizar um trabalho, maior deve ser o preço cobrado
pela mercadoria produzida.
8. 8. O SIGNIFICADO DO TRABALHO• Resumindo:TRABALHO é um
dos requisitos para determinar o... VALOR DA MERCADORIA
9. 9. O VALOR DO TRABALHO• Marx e Smith concordam que todo
trabalho tem um valor. Entretanto, discordam sobre o valor a ser
pago pelo trabalho.
10.10. O VALOR DO TRABALHO• Para Marx, existe uma relação entre
o acúmulo de riqueza do capitalista e o empobrecimento do
trabalhador.• Para ele, o valor não pago ao trabalhador é
denominado mais- valia.• É da mais-valia que o capitalista tira boa
parte do seu lucro. Isso revela um pouco da exploração que o
trabalhador sofre.
11.11. O VALOR DO TRABALHO• Resumindo é a parte doMAIS-VALIA
trabalho não paga ao... TRABALHADOR
12.12. TRABALHO E ALIENAÇÃOTEMPOS MODERNOS - CHAPLIN
13.13. O VALOR DO TRABALHO• Segundo Marx, o trabalhador é
alienado de seu trabalho. Isso ocorre porque ele vende seu serviço,
não é dono de seu tempo. Enquanto trabalha, não é dono nem do
produto criada. O dono é o capitalista, que também é proprietário
dos meios de produção.
14.14. O VALOR DO TRABALHO• Para os marxistas a única forma de
acabar com esse sistema de exploração é: o trabalhador
consciente do valor de seu trabalho, acabar com a propriedade
privada, criando assim uma sociedade igualitária na qual não
estaria mais alienado de seu trabalho, pois seria dono de seu
tempo e dos meios de produção, que pertenceriam a todos
igualmente e não somente a uma minoria de pessoas, às empresas
ou ao Estado.
15.15. O VALOR DO TRABALHO• Adam Smith preocupava-se com a
capacidade produtiva do trabalhador. Acreditava que a
especialização e a divisão do trabalho aumentavam a
produtividade e beneficiavam todos, tanto assalariados como
capitalistas.
16.16. O VALOR DO TRABALHO• Dessa forma, caberia ao capitalista,
concentrador da renda, aumentar a produtividade e a oferta de
trabalho para o desenvolvimento da sociedade.• O papel dos
capitalistas, enquanto empreendedores seria fundamental para a
oferta de bens e serviços que atendessem às necessidades dos
indivíduos.
17.17. O VALOR DO TRABALHO• Se marxistas e capitalistas parecem
defender o bem-estar geral, onde está a diferença?
18.18. O VALOR DO TRABALHO• Está na forma como eles pensam a
organização da sociedade; duas IDEOLOGIAS diferentes que
tiveram grande influência no mundo.
19.19. O VALOR DO TRABALHO• Marx defendeu uma sociedade
comunista.• Nesse tipo de sociedade, a proposta é a abolição da
propriedade privada, dos meios de produção, a distribuição
igualitária dos bens produzidos pela sociedade e a organização da
riqueza social pela própria comunidade de produtores de bens.
20.20. O VALOR DO TRABALHO• De outro lado, Adam Smith defendeu
uma sociedade capitalista.• Nela a propriedade privada é
essencial, e é o capitalista quem garante a produtividade e a
sobrevivência de todos.• Nessa sociedade, a desigualdade social
faz parte da natureza humana e cabe aos mais aptos (capitalistas)
controlar a propriedade e o esforço coletivo em benefício do
aumento da produtividade.
Trabalho: valor, conceito e importância na
sociedade atual

O trabalho, enquanto representação de ação, de


atividade, de esforço, é inerente ao Homem, como
forma da sua afirmação e realização como pessoa e
ser social, pois o trabalho socializa, integra o individuo
na sociedade em que vive, expressa o seu contributo
nessa vida comum, de intercâmbio e interesses
recíprocos, no qual todos, particularmente os em idade
ativa, no uso das suas capacidades e aptidões devem
participar.

O Trabalho, assim designado, é um dos conceitos mais


profundos e abrangentes, com que nomeamos uma
realidade multifacetada, que tem a ver com a
actividade, o esforço, a ocupação, a relação laboral,
de cada um de nós, e nele convergem ideias e
percepções diferenciadas, o que nos leva a discorrer
sobre este tema, na procura de identificar do que se
trata, do que falamos, quando aludimos, de formas tão
diversas à expressão Trabalho.

Trabalho e Emprego são conceitos que são


frequentemente citados, de forma incorreta, confusa,
muitas vezes para expressar a mesma realidade, mas
tratam-se de situações diferentes que urge distinguir
para delimitação conceitual e avaliação prática
adequada.

Devemos falar de trabalho para referenciar a atividade


humana, apenas e só esta, por isso ele é inerente à
pessoa do trabalhador, o que dispende o seu labor, a
sua força produtiva.

Falamos de emprego para referenciar o posto de


trabalho, a ocupação do trabalhador num contexto
laboral. Emprego reporta-se assim ao volume de mão-
de-obra ocupada. De maneira simples podemos
distinguir os dois conceitos recorrendo à seguinte
afirmação: Quem emprega é o empregador e quem
trabalha é o trabalhador.

Do Trabalho sabemos, pela experiência de cada um de


nós, o que dele sentimos, o que dele percepcionamos,
no exercício das nossas actividades profissionais, com
a satisfação, o entusiasmo, a resignação, o
conformismo com que vivemos o nosso quotidiano, na
necessidade somática ou circunstancial de obter
proventos, para satisfazer as necessidades da nossa
vida e simultaneamente, para alguns, de alcançar, pelo
esforço, uma porção de realização.

Mas o Trabalho como actividade não se esgota nesse


universo, projecta-se nos meandros complexos da
temática social, pertencente ao fenómenos da
sociedade, confunde-se com a própria história
civilizacional e é objecto das preocupações e análises
da ciência, da economia, da sociologia, do direito, da
teologia, numa abordagem necessariamente
transversal, porque o Trabalho, nas várias acepções,
integra a história da humanidade e é inerente e
indissociável desta, pois raras serão as situações, os
factos, as realizações humanas, onde não exista
Trabalho.

Diz-se que o Homem é um ente social que se ocupa


essencialmente de trabalho, sendo este um
denominador comum e uma condição de toda a
vivência humana em sociedade. O Homem afirma-se pelo
Trabalho, evolui pela força criativa do seu labor, pelo
fulgor das suas ideias, o vigor e arrojo dos seus gestos
e criações, neste ciclo contínuo de actividade que
movimenta a vida.

O outro lado do Trabalho é o ócio, que corresponde a


uma atitude de inércia, de certa marginalidade a
qualquer atividade, diferente do legítimo fruir dos
tempos livres, de lazer, de descanso, esse direito
complementar do Trabalho, retemperante e
compensador, que nos anima para novos desafios e
retempera de fadigas e canseiras.

Falar de Trabalho é referenciar uma realidade vasta,


que tem a ver com toda actividade humana
socialmente útil, não apenas o trabalho exercido na
ocupação profissional (emprego), mas outras
actividades em que o Homem põe igualmente o seu
empenho e esforço e, ao mesmo tempo, dos aspectos
que lhe são inerentes – objectivos e subjectivos – já
que o acto de trabalhar ultrapassa o acto físico,
corresponde a motivações profundas, individuais e
sociais.

Se trabalhar é “ dar sentido ao tempo” – “ trabalhar


não é só produzir obras, é também dar valor ao tempo”
(Eugéne Delacroix) - é, também, acrescentamos nós,
dar sentido à vida, às coisas, a nós próprios, ao nosso
presente, ao nosso futuro, nas significâncias pessoais,
íntimas, de satisfação ou frustração, de ânimo ou
desalento.

É também o Trabalho uma questão social, pois quanto


mais as sociedades tendem para o altruísmo, para a
solidariedade, para a liberdade, para a justiça social,
mais o dever de trabalhar, de exercer uma actividade
socialmente útil, se inscreve não só nas ideologias,
mas se impõe à prática dos cidadãos responsáveis.
Aqui se evidencia o outro lado desta questão, quando
da inexistência de oportunidades de exercer uma
actividade produtiva e remunerada, nos contextos de
desemprego, sobretudo nas sociedades actuais, onde
o cidadão se integra numa cadeia de dependências e o
seu trabalho só ganha utilidade se integrado no
processo económico, que lhe permite obter meios de
rendimento e sustento.

O Trabalho entendido como actividade, como


contributo de cada qual, no processo económico,
assume deste modo, na vida das pessoas e das
comunidades, uma função primordial, porque é um dos
factores decisivos de crescimento económico e do
progresso social, mas é também um factor de
integração social e de realização individual, pois uma
sociedade justa deve ser inclusiva, não excluindo
ninguém, mas contando com o contributo (trabalho) de
todos.

O Homem é um ser naturalmente activo, dinâmico,


“feito para o trabalho” - em sentido oposto aos que
defendem, hedonisticamente, em termos de alguma
utopia, o contrário, ou seja de que o Homem molda-se
melhor ao puro prazer do usufruir e nesse sentido
imaginam sociedades sem trabalho, onde existam
rendimentos suficientes para viver sem as formas
tradicionais e clássicas de atividade e esforço. Mas o
contexto real devolve ao Homem o sentido de trabalho,
conciliado com os tempos de ócio e lazer, no qual este
se realiza e busca no trabalho, a um tempo, a
satisfação das suas necessidades e de certa forma um
sentido de utilidade e participação para o bem comum.

O Trabalho é “ todo o emprego que faz o homem das


suas forças físicas capacidades intelectuais, no
sentido da produção de riqueza ou serviços “ (Colson)
e “ um meio de criar utilidade “ (Henri Bergson), ou
“ o esforço conjugado, por um lado, da inteligência
que aprende, imagina, prevê e ensina, e, por outro, da
mão que trabalha, aperfeiçoa e constrói” (Pierre
Jaccard) e no plano ético “ é a dimensão essencial da
vida humana” (João Paulo II).

Constitui, como valor moral e sobretudo económico, a


riqueza das Nações “ O trabalho é a fonte única de
onde procede a riqueza das Nações “ (Papa Leão XIII),
e segundo Adam Smith “ o que assegura a cada Nação
os produtos de consumo necessários à sua existência
é o Trabalho. Nem o sol, nem o clima, nem a extensão
do território explicam verdadeiramente as diferenças
de desenvolvimento entre as Nações”, “ a abundância
e a pobreza dependem antes de mais, da aplicação,
quantidade e qualidade do Trabalho”.

Noutra perspectiva, o Trabalho, é uma acto de fruição,


“ não se trabalha senão para usufruir”, neste
processo contínuo e permanente, na designada “
aspiral ascendente” do processo de desenvolvimento
económico: a necessidade suscita o trabalho, este
permite a fruição do bem produzido, mas por sua vez a
fruição suscita novas necessidades que só o trabalho
pode satisfazer, num ciclo constante em que o
trabalho é o mediador e o elo.

O sentido e o valor moral, social e económico do


Trabalho, tem evoluído ao longo dos tempos, desde o
carácter punitivo inicial e redentor do pecado original
no ideário cristão - “ é com esforço que arrancarás o
sustento da terra “ , e “ com o suor do teu rosto que
comerás o teu pão “ (Génesis) - até o aviltamento do
trabalho escravo e escravizante, à exaltação na Grécia
e em Roma “ labor omnia vincit improbus”, até à
sua sacralização e enaltecimento – “ o Trabalho é uma
questão de honra, valentia e heroísmo ” – e o
reconhecimento pleno da sua função e mérito nas
sociedades modernas, como o contributo das
ideologias humanistas e da doutrina social da Igreja,
através das várias encíclicas papais que abordam
a temática.

Podemos encontrar, alguma explicação para a


significação do trabalho, na própria origem
etimológica, pois a palavra Trabalho, tem a sua origem
na raiz sânscrita “rabh”, de onde derivaram os verbos
“arbeiten” e “laborare”, que expressavam o sentido
positivo de agir com vigor.

Foi contudo, a partir do século xv que a


palavra “labor” foi substituída pelo termo Trabalho,
derivado dos vocábulos latinos “trabs” e “tripalium”,
que design e daí decorrer um sentido de penosidade
que lhe é inerente.

Um outro sentido de “tripalium”, sublinha a ideia de


sofrimento, pois designava um instrumento de tortura,
constituído por três espetos com os quais se
torturavam ou prendiam os condenados, o que acentua
os aspectos de esforço, sacrifício e de canseira que
ainda hoje se associa ao Trabalho: “o trabalho é um
bem do homem, um bem árduo” (S. Tomás de Aquino).

É deste modo patente, o carácter ambivalente e


complexo que o Trabalho assume na vida das pessoas,
pois ao mesmo tempo pode ser satisfação e prazer,
sofrimento e alegria, coacção, constrangimento e
libertação, tudo dependendo das condições em que se
realiza, da dignidade que se lhe imprime, da motivação
de cada um e do contexto social, cultural e
económico.

Para além dos aspectos sociais e económicos, há


assim, na realização do acto de trabalhar, elementos
de subjectividade, decorrentes de repercussões
psicológicas, vividas na execução deste, os níveis e
efeitos de satisfação ou insatisfação, do entusiasmo,
tristeza, depressão ou euforia, variedades de
predisposição e estados afectivos que singularizam as
implicações pessoais que o Trabalho suscita em cada
ser.

Aqui se realça a importância da profissão que se


escolhe ou não, daquilo que é, actividade profissional,
no que se refere à categoria, funções desempenhadas
e a sua relação com as capacidades e aspirações
pessoais. Não há dúvida que o Trabalho escolhido de
acordo com as aptidões e vocação, constitui um factor
de equilíbrio psicológico, benéfico na estruturação da
personalidade e no comportamento.

O Trabalho que não corresponda a uma opção


voluntária e em consonância com os desígnios
pessoais e profissionais, gera efeitos nocivos e
desajustamentos e torna-se penoso.

Provérbios e ditados são expressões ditas no dia a dia, no discurso


informal, cujas origens são das experiências humanas. Estas frases
populares carregam consigo um conhecimento, por isso
transmitem sabedoria de quem fala e lição para quem ouve. O nome
“provérbio” origina-se do latim proverbium. Acredita-se, ainda, que a
palavra pode ser de origem religiosa.

As adivinhas ou adivinhações começam tradicionalmente com a pergunta "o


que é, o que é...?". Elas fazem parte da literatura popular e das brincadeiras
folclóricas.
Em sua estrutura é feita uma pergunta e, geralmente, as respostas são
engraçadas e algumas até bem difíceis.

Assim, as adivinhas usam a lógica e diversos trocadilhos. Por esse motivo, são
muito disseminadas entre as crianças.

Provérbios e ditados são expressões ditas no dia a dia, no discurso informal, cujas
origens são das experiências humanas. Estas frases populares carregam consigo
um conhecimento, por isso transmitem sabedoria de quem fala e lição para quem
ouve.
Os provérbios, pelo contrário, fazem parte da linguagem corrente: são sentenças,
orientações de carácter moral, transmitidas numa linguagem familiar que pode conter,
por exemplo, metáforas como a do pão do provérbio: «Casa onde não há pão, todos
ralham e ninguém tem razão».

Provérbio corresponde a uma frase curta geralmente utilizada para


transmitir uma lição ou ensinamento de vida. Esse ensinamento pode
ter um caráter mais filosófico, religioso ou ser um dito de origem
popular.
Provérbio corresponde a uma frase curta geralmente utilizada para
transmitir uma lição ou ensinamento de vida. Esse ensinamento pode
ter um caráter mais filosófico, religioso ou ser um dito de origem
popular.

Trabalho é um conjunto de atividades realizadas, é o esforço


feito por indivíduos, com o objetivo de atingir uma meta. Pode
ser abordado de diversas maneiras e com enfoque em várias
áreas, como na economia, na física, na filosofia, na história,
etc.

O trabalho possibilita ao ser humano transformar a natureza


para saciar as suas necessidades. É o trabalho que faz com que
o indivíduo demonstre ações, iniciativas, desenvolva
habilidades. É com o trabalho que ele também poderá
aperfeiçoá-las.

O trabalho também cumpre um importante papel na


socialização dos indivíduos, por ser muitas vezes realizado em
conjunto e com um objetivo comum. A realização das tarefas
fazem com que sejam desenvolvidas técnicas e essas técnicas
são transmitidas culturalmente. É o que acontece no trabalho
com terra, por exemplo, cada cultura constrói o seu próprio
jeito de plantar e lidar com a terra.

A palavra trabalho tem origem no latim tripalium, um


instrumento antigo usado na lavoura. Mais tarde
o tripalium era também um objeto romano utilizado para a
tortura, tipaliare significava ser torturado.
O dia internacional do trabalhador é celebrado no dia 1 de
maio. O dia é uma homenagem a uma greve ocorrida em
Chicago, em 1886 e que reivindicava melhores condições de
trabalho.

Atualmente na sociedade em que vivemos, percebemos que o trabalho é fundamental,


quem não exerce essa função parece não fazer parte dessa sociedade tão capitalista e
materialista.
Temos a consciência de que trabalhar faz parte das nossas vidas, pois muitas vezes é por
meio dele que conseguimos conquistar o que queremos.
O trabalho traz conseqüências como ter uma vida corrida e uma rotina pesada que nos
leva a pensar, o porque dedicamos tantas horas ao trabalho, podemos ter duas respostas
possíveis, para muitos ele é sua forma de sobrevivência e para outros simplesmente uma
fonte de prazer, por gostar daquilo que está fazendo.
Muitas vezes as pessoas têm uma rotina de trabalho com grandes cargas horárias hoje,
para crescer profissionalmente, e ter a segurança que no futuro terão uma qualidade de
vida melhor, pois buscam a independência financeira.
Cada um sabe dos seus próprios objetivos e o porquê de dedicar várias horas do seu dia
fazendo isso.
Conseqüentemente quando trabalhamos, ganhamos dinheiro, com ele podemos nos
proporcionar uma vida mais tranqüila e com momentos de lazer, como por exemplo,
aproveitar o dia com a família, mas será que quando se trabalha tanto sobra tempo para
aproveitar alguma coisa, é ai que devemos conhecer nossos limites, quando percebemos
que não conseguimos separar nosso tempo para mais nada e ele só está sendo dedicado
ao trabalho é ai que precisamos parar e refletir que algo está errado, na vida precisamos
desta separação do nosso tempo, para fazer aquilo que gostamos e com quem gostamos,
se não houver isso logo teremos uma crise de stress o que não será bom para nossa
saúde, nosso corpo nos da várias dicas de quando precisamos parar ou reduzir nosso
ritmo de trabalho temos que saber ouvir essas dicas.
O trabalho tem um lado muito positivo em nossas vidas, é através dele que estamos em
contato com o mundo exterior, é também por meio dele que desenvolvemos nossas
habilidades e nos conhecemos um pouco mais sobre aquilo que gostamos de fazer, nos
traz reconhecimento dentro da sociedade, faz com que possamos adquirir coisas
materiais e momentos de realização pessoal.
Portanto o trabalho deve fazer parte da vida de todos, o importante é saber até onde
podemos ir e onde queremos chegar.

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