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• Cine – movimento • Antropo – homem

• Antropo – homem • Metria – medida


• Metria – medida
• Estudo dos caracteres
• Uso da medida no estudo do mensuráveis da morfologia
tamanho, da forma, da humana.
proporcionalidade, da
composição e da maturação do
corpo, aplicada à atividade física.

Cineantropometria Antropometria

(PETROSKI, 2007; PITANGA, 2008)


IDENTIFICAÇÃO ESPECIFICAÇÃO APLICAÇÃO RELEVÂNCIA

Cineantropometria: Para o estudo do Para ajudar o Com aplicações


homem: entendimento: para:

Mensuração do Tamanho* Crescimento Educação


movimento humano Forma* Exercício Medicina
Proporção* Performance Trabalho
Composição* Estado Nutricional Esportes
Maturação
Função

*Contribuição significativa da antropometria para a Cineantropometria. A


primeira, fundamental, a segunda mais abrangente e atual.

(PETROSKI, 2007)
Identificar os riscos de
Identificar o risco de Avaliar o efeito de
saúde associado aos
saúde relacionado ao intervenções nutricionais e
valores muito altos ou
excesso de gordura programas de exercícios
baixos de gordura
abdominal; físicos;
corporal;

Monitorar crescimento,
desenvolvimento,
Estimar o peso corporal
maturação e modificações
ideal;
na composição corporal
relacionada à saúde.

(PITANGA, 2008)
Medidas realizadas: Massa
corporal Estatura

Dobras Perímetros
cutâneas

Equipamentos utilizados: balança,


estadiômetro, fita métrica e compasso de dobras
(PETROSKI, 2007) cutâneas.
Expressa a Medida do O avaliado
Massa corproal

Instrumento

Propósito

Técnica de medida
dimensão da Balança com processo de deverá subir na
massa ou volume precisão de 100 crescimento e plataforma da
corporal (células, gramas. indicador do balança
tecidos, órgãos, estado nutricional colocando um pé
água…) (IMC) de cada vez e
posicionanado-se
no centro da
mesma. Realiza-
se apenas uma
medida.

Cuidados: Mínimo de movimento e de roupas, estar


descalço, esvaziar os bolsos, tirar relógios, pulseiras.
Verificar a calibração da balança.

(PETROSKI, 2007)
Instrumento
• Indicador do
desenvolvimento
corporal e • Estadiômetro
comprimento
ósseo.

Estatura -
propósito

Protocolo de
Parede sem desnível medida
Pés descalços e unidos
Posição ortostática (superíficies posteriores do calcanhar, cintura pélvica,
A estatura cintura escapular e região occipital em contato com o instrumento de
varia ao medida)
longo do O cursor toca o ponto mais alto da cabeça e paralelo ao peito ao final de
uma inspiração.
dia.
(PETROSKI, 2007)
O cálculo do IMC representa um procedimento extremamente
prático para avaliar a questão do sobrepeso de sujeitos não
atletas. IMC

IMC (kg/m²): Peso corporal (kg)


Estatura (m²)

(HEYWARD, 2013)
• Para classificar os sujeitos (normal, sobrepeso, obeso);
Utilização • Identificar risco de doenças relacionada à obesidade;
• Monitorar alterações da gordura de populações clínicas.

• É limitado como índice de obesidade (gordura corporal)


Limitações porque não dá conta da composição corporal

(HEYWARD, 2013)
IMC CLASSIFICAÇÃO
18,5 e < 24,9 kg/m² Normal

25 e < 29,9 kg/m² Sobrepeso

30 e < 34,9 kg/m² Obesidade grau I

35 e < 39,9 kg/m² Obesidade grau II

IMC > 40 kg/m² Obesidade grau III

Valor universal IMC para


determinar obesidade = ≥ 30
Kg/m²
Organização Mundial da Saúde (1998).
Classificação da obesidade baseado no
IMC (≥20 anos e <60 anos)

IMC (Kg/m²) CLASSIFICAÇÃO


<18,5 Baixo peso
≥ 18,5 e <25 Adequado ou eutrófico
≥ 25 e <30 Sobrepeso
≥ 30 Obesidade

(Vigilância alimentar e nutricional - SISVAN, 2008).


IMC (kg/m2) Classificação Obesidade Risco de
grau doença
<18,5 Magreza 0 Elevado

18,5-24,9 Normal 0 Normal

25-29,9 Sobrepeso I Elevado

30-39,9 Obesidade II Muito elevado

>40,0 Obesidade III Muitíssimo


grave elevado

Organização Mundial da Saúde (1998).


(PROESP-BR, 2007).
(PROESP-BR, 2007).
IMC (Kg/m²) CLASSIFICAÇÃO
<22 Baixo peso
> 22 e <27 Adequado ou eutrófico
≥ 27 Sobrepeso
≥ 30 Obesidade

(Vigilância alimentar e nutricional - SISVAN, 2008).


Largamente difundido, este cálculo representa muito mais a corpulência que a adiposidade, uma vez
que indivíduos musculosos e obesos podem apresentar o mesmo IMC.

Uma alternativa mais fidedigna para quantificar a gordura corporal, utilizando a


medida do quadril e a altura;
A nova medida apresenta maior correlação com a gordura corporal medida
por densitometria que o clássico IMC. No entanto, precisa ser reproduzido com
mais populações no mundo.
Estudo só com afro-americanos e mexicanos.

IMC
IAC = [Quadril/(altura x √altura)] – 18
Quadril (cm); altura (m)

(BERGMANN, 2011)
• De acordo com Índice de • Ao usar a circunferência
Usa a estatura e a Adiposidade Corporal do quadril, leva em conta
medida dos quadris (IAC), quanto maior a a propensão para
circunferência dos acumular gordura.
para apontar quem quadris, maior a chance
está acima ou abaixo de o indivíduo estar acima • É uma medida indireta
do peso ideal. do peso. para inferir a quantidade
total de gordura no corpo.

Um ponto cientificamente controverso


A gordura periférica (quadril), é
do novo índice é que ele se baseia
considerada menos perigosa.
nessa gordura aparentemente inerte.

(BERGMANN, 2011)
Altura = 1,80 m Altura = 1,80 m
Massa corporal = 105 Kg Massa corporal = 105 Kg
Circ. Quadril = 112 cm Circ. Quadril = 84 cm
IMC = 32,4 Kg/m² IMC = 32,4 Kg/m²
IAC = 28,4 IAC = 16,8
VITOR BELFORT ELLEN ROCHE
Estatura = 1,84 m Estatura = 1,76 m
Peso = 95 Kg Peso = 58 Kg
Circ. Quadril = 96 cm Circ. Quadril = 98 cm

a) Calcule o IMC e o
IAC

b) Faça a classificação
e interpretação dos
resultados encontrados.
Quanto maior for o tamanho da
circunferência de pescoço (CP), maior é o
risco infarto do miocárdio, de altas
concentrações de LDL-colesterol
(colesterol ruim), hipertensão e de
hiperglicemia.

Procedimento de medida: sentado ou


em pé, o avaliador coloca a fita métrica
na parte inferior da proeminência da
laringe , exercendo mínima pressão sobre
a pele.

(JAMAR et al., 2013)


Tibana et al. Grupo Grupo
Circunferência Circunferência
(2012) pescoço pescoço
<35cm (n=27) ≥35cm (n=33)

apresentaram maiores valores de massa corporal, circunferência da cintura,


índice de adiposidade corporal, índice de massa corporal, pressão arterial
sistólica, glicemia, e volume de gordura visceral, quando comparadas ao
grupo com circunferência do pescoço <35cm.
• Objetiva mensurar os segmentos
Perímetros corporais (circunferências)

• Fornece índices do estado nutricional


Propósito e indica acúmulo de gordura central.

Instrumento
• Fita métrica
de medida

(HEYWARD, 2013)
Cintura: A fita métrica é Quadril: A fita métrica é posicionada
posicionada na metade da horizontalmente ao nível dos
distância entre o último arco costal glúteos, na sua máxima
e a crista ilíaca. circunferência.

Abdome: Realiza-se ao nível da cicatriz umbilical também no plano horizontal.

(PETROSKI, 2007)
O avaliado deverá ficar Não exercer pressão
em posição ortostática; excessiva, nem deixar a
fita solta;

A colocação da fita deverá ser


feita sobre pele nua; O valor do perímetro é dado em
cm;

Nunca deixar o dedo entre a


fita e a pele; Não mensurar após
atividade física.

(PETROSKI, 2007)
RCQ RCQ : CC (cm)
Razão Cintura –
Quadril CQ (cm)

É freqüentemente utilizada como um meio de estimar a


distribuição de gordura central e os riscos associados de
morbilidade e mortalidade.

(HEYWARD, 2013)
Tecido adiposo
subcutâneo

Tecido adiposo
visceral
Obesidade andróide Obesidade ginóide

A circunferência de
A circunferência de quadril é
cintura é efetada influenciada pelo
por depósitos de depósito de
gordura visceral e gordura
subcutânea. subcutânea.

(HEYWARD, 2013)
Risco
Idade Baixo Moderado Alto Muito alto
Homens 20-29 <0,83 0,83-0,88 0,89-0,94 >0,94
30-39 <0,84 0,84-0,91 0,92-0,96 >0,96
40-49 <0,88 0,88-0,95 0,96-1,00 >1,00
50-59 <0,90 0,90-0,96 0,97-1,02 >1,02
60-69 <0,91 0,91-0,98 0,99-1,03 >1,03
Mulheres 20-29 <0,71 0,71-0,77 0,78-0,82 >0,82
30-39 <0,72 0,72-0,78 0,79-0,84 >0,84
40-49 <0,73 0,73-0,79 0,80-0,87 >0,87
50-59 <0,74 0,74-0,81 0,82-0,88 >0,88
60-69 <0,76 0,76-0,83 0,84-0,90 >0,90

(BRAY; GRAY, 1988 apud PETROSKI, 2007)


O risco de doenças é maior quando a RCQ
atinge os seguintes valores:

Homens: RCQ >


0,95 cm

Mulheres: RCQ
> 0,85 cm

(HEYWARD, 2013)
RCQ = CC 78 cm
CQ 78 cm

(HEYWARD, 2013)
CC(menor perímetro logo abaixo da
última costela)

Um indicativo do padrão de obesidade


central (acúmulo de gordura na região
abdominal)

Risco de doenças cardiovasculares,


diabetes e certos tipos de câncer
significativamente maior

(HEYWARD, 2013)
CC Risco moderado Risco alto

Homens ≥ 94 cm ≥ 102 cm

Mulheres ≥ 80 cm ≥ 88 cm

Organização Mundial da Saúde (1998).


(FERNANDES, 2009)
A circunferência da cintura (CC) tem
demonstrado ser um marcador mais
preciso de gordura abdominal do que a
RCQ, principalmente quando se deseja
observar alterações ao longo do tempo.

(HEYWARD, 2013)
HOMEM

46 anos;
84,2 Kg; RCQ = 104,5 = 0,98
176 cm de estatura; 106,7
104,5 cm de cintura;
106,7cm de quadril.

Risco alto

Risco alto para incidência


CC isolada = 104,5 cm
de doenças crônicas
Caracteriza-se por oferecer
informações sobre o perfil de
distribuição de gordura
corporal.

Pressuposto: o corpo humano,


ao apresentar maior
concentração de gordura na
região central apresenta um
formato parecido com um duplo
cone ao passo que ao
apresentar menores
quantidades de gordura na
região central apresenta
aparência simular a um cilindro.

(HEYWARD, 2013)
Limitação Sugestão Sugestão
• Falta de • Valores • Valores
indicadores próximos a próximos a
referenciais 1,00 (pefil 1,73 (perfil
direcionados à morfológico morfológico
identificação do similar a um similar a um
risco para saúde. cilintro duplo cone)
perfeito)

(HEYWARD, 2013)
HOMEM

46 anos;
84,2 Kg; Índice de conicidade =
176 cm de estatura; 1,39
104,5 cm de cintura;
106,7cm de quadril.

Encontra-se em posição intermediária -


entre 1,00 e 1,73.
Braço Relaxado: Realiza-se no
ponto de maior perímetro aparente com
o braço relaxado ao longo do corpo.

Braço Contraído: Mede-se com a


articulação do cotovelo a 90 graus em
contração máxima.

(PETROSKI, 2007)
Coxa: Em pé, coxas afastadas o suficiente
para manusear a fita livremente. Peso
distribuído em ambos os pés. Proximal:
abaixo da prega glútea; Medial: ponto meso-
femular; Distal: aproximandamente 3 cm
acima da borda da patela.

Panturrilha: Em pé, peso distribuído


igualmente em ambos os pés. Mede-se na
região medial, em sua mairo porção.

(PETROSKI, 2007)
Técnica
indireta

Objetiva avaliar
indiretamente a Usa equações para
estimar a
quantidade de
As medidas das adiposidade
gordura do tecido corporal.
dobras cutâneas
subcutâneo e
são utilizadas para
estimar a estimar a As equações são
proporção de composição específicas para
gordura em corporal (modelo de determinada
relação ao peso dois população.
corporal. compartimentos –
massa gorda e
massa magra)

(PETROSKI, 2007)
Compasso de Dobras Cutâneas
HOMENS:
bermuda

A avaliação
antropométrica
(dobras cutâneas) é
realizada com MULHERES:
roupas adequadas
bermuda e top

(PETROSKI, 2007)
Prática Experiência Equações

Utilizar
O avaliador equações
adequadas
deve ter Diminuição
para o
muita do erro resultado ser
prática mais
consistente

(PETROSKI, 2007)
1. As medidas devem ser
5. Realizar três medidas, não
realizadas no hemi-corpo
consecutivas.
direito do avaliado.

2. A dobra cutânea é medida entre o


polegar e o indicador, procurando-se 6. Se houver diferença nos resultados
definir o tecido celular subcutâneo do de 5%, realizar uma quarta.
músculo subjacente.

3. Fazer a pegada da dobra


7. Não medir após atividade
a um centímetro acima do
física.
ponto anatômico.

4. Aguardar dois segundos para fazer


8. O valor da dobra é dado em mm.
a leitura.

(PETROSKI, 2007)
Bicipital
Tricipital
Peitoral
Subescapular
Axilar média
Supra-ilíaca
Abdominal
Coxa
Panturrilha medial

(PETROSKI, 2007)
Dobra Cutânea Biciptal

É medida no sentido do
eixo longitudinal do braço,
na sua face anterior, no
ponto de maior
circunferência aparente do
ventre muscular do
bíceps.

(PETROSKI, 2007)
Dobra Cutânea Triciptal

É medida na face posterior


do braço, paralelamente ao
eixo longitudinal, no ponto
que compreende a metade
da distância entre a borda
súpero-lateral do acrômio e
o olécrano.

(PETROSKI, 2007)
Dobra Cutânea Peitoral

É uma medida oblíqua em


relação ao eixo longitudinal,
na metade da distância entre
a linha axilar anterior e o
mamilo, para homens, e a um
terço da linha axilar anterior,
para mulheres.

(PETROSKI, 2007)
Dobra Cutânea
Subescapular
A medida é executada
obliquamente em relação
ao eixo longitudinal,
seguindo a orientação dos
arcos costais, sendo
localizada a dois
centímetros abaixo do
ângulo inferior da
escápula.

(PETROSKI, 2007)
Dobra Cutânea Axilar
Média
É localizada no ponto de
intersecção entre a linha axilar
média e uma linha imaginária
transversal na altura do
apêndice xifóide do esterno. A
medida é realizada
obliquamente ao eixo
longitudinal, com o braço do
avaliado deslocado para trás, a
fim de facilitar a obtenção da
medida.

(PETROSKI, 2007)
Dobra Cutânea Supra-
ilíaca

Linha axilar média,


imediatamente superior à crista
ilíaca. É necessário que o
avaliado afaste o braço para
trás para permitir a execução
da medida.

(PETROSKI, 2007)
Dobra Cutânea Abdominal

É media aproximadamente a
dois centímetros à direita da
cicatriz umbilical, paralelamente
ao eixo longitudinal, com o
cuidado de não tracionar o
tecido conectivo fibroso que
constitui as bordas da cicatriz
umbilical.

(PETROSKI, 2007)
Dobra Cutânea da Coxa

É medida paralelamente sobre o


músculo reto femural. Ponto médio
entre a borda inguinal e a borda
superior da patela.
O avaliado deve estar com a perna
relaxada.

(PETROSKI, 2007)
Dobra Cutânea da panturrilha

O avaliado deve estar sentado,


com a articulação do joelho em
flexão de 90 graus, o tornozelo em
posição anatômica e o pé sem
apoio. A dobra é pinçada no ponto
de maior perímetro da perna, com
o polegar da mão esquerda
apoiado na borda medial da tíbia.

(PETROSKI, 2007)
1.Observar as características físicas da amostra: idade, sexo, raça, nível de
aptidão, gordura corporal.
2. A seleção: específica ou generalizada

(PETROSKI, 2007)
Equações para obesos
Equações de Lean et al. (1996)

Homens

%G = (1,33 X IMC) + (0,236 X idade) – 20, 2

Mulheres

%G = (1,21 X IMC) + (0,262 X idade) – 6,7

(PETROSKI, 2007)
Equações de Weltman et al. (1988)

%G = [0,31457 x (abdomen)] – [0,10969 x (P)] + 10,8336

HOMENS

%G = [0,11077 x (abdomen)] – [0,17666 x (A)] + [0,14354


X (P)] + 51,03301

MULHERES
Abdomen –
circunferência
P – peso corporal (Kg)
A – estatura (cm)
(PETROSKI, 2007)
Equações específicas para
adultos brasileiros
Equação de Siri (1961)

% G = [(4,95 / Densidade corporal) – 4,50] x 100

Avalia o percentual de gordura a partir da Densidade Corporal (DC)


encontrada em outros protocolos.

Guedes
Petroski
Entre outros
(PETROSKI, 2007)
Equação de Guedes (1994) – universitários (18 a 30 anos)

D = 1,17136 – 0,06706 log (tricipital + supra-ilíaca + abdomen)


HOMENS

MULHERES
D = 1,16650 – 0,07063 log (coxa + supra-ilíaca + subescapular)

Após, utilizar a fórmula de Siri (1961) para calcular o % G.


(PETROSKI, 2007)
Equações generalizadas
para adultos brasileiros
ID = idade (anos);
MC = massa corporal (Kg);
ES = estatura (cm)

Equação de Petroski (1995)

HOMENS (18-66 anos)

D = 1,10726863 – 0,00081201 (X4) + 0,00000212 (X4)² - 0,00041761 (ID)

X4 = subescapular, tricipital, supra-ilíaca, panturrilha

MULHERES (18-51 anos)


D = 1,03465850 – 0,00063129 (Y4) + 0,00000187 (X4)² - 0,00031165 (ID)
– 0,00048890 (MC) + 0,00051345 (ES)

Y4 = axiliar média, supra-ilíaca, coxa, panturrilha


(PETROSKI, 2007)

Após, utilizar a fórmula de Siri (1961) para calcular o % G.


HOMENS Fator condicionante MULHERES
(%) (%)
≤5 Risco de doenças e desordens associadas ≤8
à desnutrição
6-14 Abaixo da média 9-22
15 Média 23
16-24 Acima da média 24-31
≥25 Risco de doenças associadas à obesidade ≥32

(LOHMAN ,1992 apud MARINS; GIANNICHI, 2003)


Classificação % G Homens % G Mulheres

Normal Até 15 % Até 23 %

Obesidade > 25 > 32

(HEYWARD; STOLARCZYK, 1996 apud PITANGA, 2008)


HOMENS
Acima de
Nível/idade 18-25 26-35 36-45 45-55 56-65
65
Excelente 4a6 8 a 11 10 a14 12 a16 13 a18 14 - 18
Bom 8 a10 12 a15 16 a18 18 a20 20 a 21 19 - 21
Acima da Média 12 a13 16 a18 19 a 21 21 a 23 22 a 23 22 - 23
Média 14 a 16 18 a 20 21 a 23 24 a 25 24 a 25 23 –24
Abaixo da Média 17 a 20 22 a 24 24 a 25 26 a 27 26 a 27 25 - 26
Ruim 20 a 24 24 a 27 27 a 29 28 a 30 28 a 30 27 – 29
Muito ruim 26 a 36 28 a 36 30 a 39 32 a 38 32 a 38 31 - 38

MULHERES
Acima
Nível/idade 18-25 26-35 36-45 45-55 56-65
de 65
Excelente 13 a 16 14 a 16 16 a 19 17 a a21 18 a 22 16 a 20
Bom 17 a 19 18 a 20 20 a 23 23 a 25 24 a 26 22 a 26
Acima da Média 20 a 22 21 a 23 24 a 26 26 a 28 27 a 29 27 a 29
Média 23 a 25 24 a 25 27 a 29 29 a 31 30 a 32 30 a 32
Abaixo da Média 26 a 28 27 a 29 30 a 32 32 a 34 33 a 35 32 a 34
Ruim 29 a 31 31 a 33 33 a 36 35 a 38 36 a38 35 a 37
Muito ruim 33 a 43 36 a 49 38 a 48 39 a 50 39 a 49 38 a 41
(POLLOCK; WILMORE, 1993apud MARINS; GIANNICHI, 2003)
Equações específicas para
crianças e adolescentes
Equações de Slaughter et al. (1988)

Meninos
Tricipital + subescapular

%G = 0,783 (tricipital +subescapular) + 1,6 Qualquer nível maturacional

Meninas

%G = 1,33 (tricipital +subescapular) - 0, 013 (tricipital


+subescapular)² – 2,5

(PETROSKI, 2007)
Sugeriu a É de fácil
interpretação utilização e
dos resultados interpretação.
pela soma das
dobras Lohman
(1987) Também pode
cutâneas ser a soma das
(TR + SE) dobras tricipital
+ panturrilha
(TR + PM)

(PETROSKI, 2007)
(LOHMAN, 1987 apud PETROSKI, 2007)
(LOHMAN, 1987 apud PETROSKI, 2007)
Classificação Masculino Feminino
Muito baixa até 6,00% Até 12,00%
Baixa 7 – 12% 12 - 15%
Adequada 13 - 18% 16 - 20%
Moderadamente alta 19 - 25% 26 - 30%
Alta 26 - 32% 31 - 35%
Muito alta > 32% >35%

(LOHMAN, 1987 apud PITANGA, 2008)


Equações generalizadas
para idosos
Equações de Durnin e Womersley (1974)

D = 1,1765 – 0,0744 log (subescapular + tricipital


+ bicipital + supra-ilíaca)

• Homens (17-72 anos)

D = 1,1567 – 0,0717 log (subescapular + tricipital


+ bicipital + supra-ilíaca)

• Mulheres (16 – 68 anos)

Após, utilizar a fórmula de Siri (1961) para calcular o % G.


(PETROSKI, 2007)
Equação de Tran e Weltman (1989)

Mulheres 15- 79 anos

D = 1,168297 – 0,002824 (P abdomen) + 0,0000122098 (P abdomen)² -


0,000733128 (P quadril) + 0,000510477 (estatura) – 0,000216161 (idade)

Após, utilizar a fórmula de Siri (1961) para calcular o % G.

(PETROSKI, 2007)
Equação de Gonçalves (2004)

Mulheres 65 – 99 anos

% G = - 0,242 (massa corporal) – 0,745 (perímetro pescoço)


+ 0,425 (perímetro cintura) + 0,464 (perímetro quadril)

(PETROSKI, 2007)
Equação de Deurenberg (1991)

Homens 7 - 83 anos

% G = 1,2 (IMC) + 0,23 (idade) – 10,8 (1) – 5,4

(PETROSKI, 2007)
HOMENS
Acima de
Nível/idade 18-25 26-35 36-45 45-55 56-65
65
Excelente 4a6 8 a 11 10 a14 12 a16 13 a18 14 - 18
Bom 8 a10 12 a15 16 a18 18 a20 20 a 21 19 - 21
Acima da Média 12 a13 16 a18 19 a 21 21 a 23 22 a 23 22 - 23
Média 14 a 16 18 a 20 21 a 23 24 a 25 24 a 25 23 –24
Abaixo da Média 17 a 20 22 a 24 24 a 25 26 a 27 26 a 27 25 - 26
Ruim 20 a 24 24 a 27 27 a 29 28 a 30 28 a 30 27 – 29
Muito ruim 26 a 36 28 a 36 30 a 39 32 a 38 32 a 38 31 - 38

MULHERES
Acima
Nível/idade 18-25 26-35 36-45 45-55 56-65
de 65
Excelente 13 a 16 14 a 16 16 a 19 17 a a21 18 a 22 16 a 20
Bom 17 a 19 18 a 20 20 a 23 23 a 25 24 a 26 22 a 26
Acima da Média 20 a 22 21 a 23 24 a 26 26 a 28 27 a 29 27 a 29
Média 23 a 25 24 a 25 27 a 29 29 a 31 30 a 32 30 a 32
Abaixo da Média 26 a 28 27 a 29 30 a 32 32 a 34 33 a 35 32 a 34
Ruim 29 a 31 31 a 33 33 a 36 35 a 38 36 a38 35 a 37
Muito ruim 33 a 43 36 a 49 38 a 48 39 a 50 39 a 49 38 a 41
(POLLOCK; WILMORE, 1993apud MARINS; GIANNICHI, 2003)
Equações generalizadas
para atletas
(PITANGA, 2008)

Equações de Jakson e Pollock (1978)

Homens atletas

D = 1,112 – 0,00043499 (peitoral + axilar média + tricipital + subescapular +


abdominal + supra-ilíaca + coxa) + 0,00000055 (peitoral + axilar média +
tricipital + subescapular + abdominal + supra-ilíaca + coxa) ² - 0,00028826
(idade)

Mulheres atletas

D = 1,096095 – 0,0006952 (tricipital + abdominal + supra-ilíaca + coxa) +


0,0000011 (tricipital + abdominal + supra-ilíaca + coxa) ² - 0,0000714 (idade)

Após, utilizar a fórmula de Siri (1961) para calcular o % G.


Equações de Faulkner (1968) – forma direta

%G = 5,783 + 0,153 (Ʃ4DC)

Ʃ4DC = subescapular,
tricipital, supra-ilíaca,
abdominal

(PETROSKI, 2007)
Diretrizes sugeridas da Composição Corporal para Esporte, Saúde e Aptidão
Classificação Homens Mulheres
Gordura Essencial 1 a 5% 3 a 8%
Maioria dos Atletas 5 a 13% 12 a 22%
Saúde ótima 10 a 25% 18 a 30%
Aptidão ótima 12 a 18% 16 a 25%
Obesidade limítrofe 22 a 27% 30 a 34%

(FOSS; KETEYIAN, 2000 apud MARINS; GIANNICHI, 2003)


PESO %G 100

Peso
gordura

(MARINS; GIANNICHI, 2003)


Peso
Peso Peso
massa
corporal gordura
magra

(MARINS; GIANNICHI, 2003)


HOMENS MULHERES
PI = MCM/0,85 PI = MCM/0,75

Equivalem a 15% e 25% de gordura


corporal ideal para homens e mulheres
respectivamente.

(MARINS; GIANNICHI, 2003)


 BERGMAN, RN. et al. A Better Index of Body Adiposity. Obesity. March, 2011.

 FERNANDES, Rômulo Araújo et al. Proposta de pontos de corte para indicação da


obesidade abdominal em adolescentes. Arq Bras Cardiol, v. 93, n. 6, p. 603-609, 2009.

 HEYWARD, V. H. Avaliação física e prescrição de exercício. 6. ed. Porto Alegre:


Artmed, 2013.

 JAMAR, G. et al. Is the neck circumference an emergent predictor for inflammatory


status in obese adults? Int J Clin Pract, v. 67, n. 3, p. 217-224, 2013.

 MARINS, J. C. B; GIANNICHI, R. S. Avaliação e prescrição de atividade física: guia


prático. 3. ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003.

 PETROSKI, E. L. Antropometria: técnicas e padronizações. 3. ed. Blumenau: Nova


Letra, 2007.
 PITANGA, F. J. G. Testes, medidas e avaliação em educação física e esportes. 5.
ed. São Paulo: Phorte, 2008.

 PROJETO ESPORTE BRASIL: manual. 2007. Disponível em:


<http//www.proesp.ufrgs.br>.

 SISTEMA DE VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – SISVAN na assistência à


saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica.– Brasília : Ministério da Saúde, 2008.

 WORLD HEALTH ORGANIZATION, Obesity: preventing and managing the global


epidemic. Report of WHO Consulation on Obesity. Geneva, 1998.

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