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06/11/2023 UNEX | UNIFTC 01

Vulvovaginites e artrite reumatóide


Epidemiologia:
Objetivos
• A doença acomete ambos os sexos, mas
• Diferenciar as Vulvovaginites e etiologia há predomínio do feminino na
(tricomoníase, candidíase, gonorréia e proporção de 3:1,
Chlamydia); • Ocorre mais frequentemente na faixa
• Pesquisar exames complementares dos 30 aos 50 anos;
para o diagnóstico de leucorreia; • A prevalência da enfermidade é 2 a 10
• Compreender a fisiopatologia da artrite vezes mais alta entre os parentes de
reumatóide; primeiro grau de pacientes com AR;
• Estudar o quadro clínico, diagnóstico e • História de AR num parente de 1º grau
complicações da AR. acarreta uma chance 2-10 vezes maior
de desenvolver a doença do que a
A artrite reumatoide (AR) é uma doença população geral.
sistêmica autoimune do tecido conjuntivo
cujas alterações predominantes ocorrem nas Etiopatogenia
estruturas articulares, periarticulares e
A AR é uma doença de patogênese complexa,
tendíneas. Manifesta-se por meio dos sinais
com a participação de fatores genéticos,
cardinais de inflamação e seu substrato
hormonais e ambientais.
anatômico mais característico está sediado na
membrana sinovial.
Desde a fase inicial pré-articular, existe a perda
da autotolerância e consequente
Se caracteriza por apresentar sinovite,
autoimunidade, traduzidas por ativação
envolvendo, principalmente, as articulações
linfocitária e produção de autoanticorpos.
periféricas de mãos e punhos, de forma
Fatores neuroendócrinos, genéticos e
simétrica e persistente, e que pode levar ao
ambientais determinam o aparecimento das
aparecimento de deformidades e à
manifestações articulares, fase caracterizada
incapacidade funcional importante.
pelo desequilíbrio entre citocinas pró e anti-
inflamatórias e recrutamento articular de
macrófagos, neutrófilos, células T, B e natural
killers (NK), além de ativação de fibroblastos,
osteoclastos e condrócitos.

Esse influxo celular é responsável por


inflamação sinovial crônica, cujos mediadores
principais são as citocinas interleucina (IL) 1,17
e o fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa)
prostaglandinas e metaloproteinases (MMP).

Os resultados histopatológicos são a destruição


da cartilagem articular e a erosão óssea
mediadas por fibroblastos, condrócitos e
osteoclastos, e o resultado clínico, por sua vez,
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se traduz pela ocorrência das deformidades e Patogênese:
incapacidade funcional.

Como a genética influencia a patogênese


da AR?
Já citamos a notável associação entre AR e HLA-
DRB1. Este gene codifica uma das subunidades
do complexo principal de histocompatibilidade
(MHC) classe II.

Certos alelos do HLA-DRB1 contêm uma


sequência de oito aminoácidos denominada
"epítopo compartilhado”. Esta sequência
estabeleceria ligações de alta afinidade com
certos peptídeos que talvez representem:
O elemento fundamental é a proliferação
(1) "pedaços" de micro-organismos com a inflamatória da membrana sinovial (sinovite). O
propriedade de mimetizar moléculas tecido inflamatório sinovial em proliferação é
endógenas encontradas no tecido chamado de pannus.
sinovial do hospedeiro;
Uma vez iniciada a resposta imune no paciente
(2) peptídeos do próprio tecido sinovial do ela não desaparece. Linfócitos T-CD4+
hospedeiro modificados por ação de hiperestimulados migram para a membrana
fatores exógenos, como aqueles cujos sinovial, atraindo e ativando macrófagos e
resíduos de arginina são citrulinados linfócitos B. Ocorre produção desordenada de
por efeito do tabagismo. citocinas, com destaque para o TNF-alfa. Tais
substâncias respondem pela autoperpetuação
Citrulinização: é quando uma arginina vira uma do processo inflamatório sinovial e estimulam
citrulina (aminoácido). a proliferação das células sinoviais, levando a
uma expansão progressiva do pannus.
A combinação entre o epítopo compartilhado
(fator genético) e os referidos peptídeos (fator
adquirido) formaria um complexo molecular
dotado de especial capacidade para estimular
linfócitos T-CD4+, favorecendo assim o
surgimento de uma resposta imune adaptativa
(exagerada) que poderia agredir o tecido
sinovial.

Outra explicação : parece ser subpopulação


de linfócitos T autorreativos que não foram
adequadamente eliminadas quando da
maturação do sistema imune, por um defeito
na seleção linfocitária que ocorre no timo.

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articulações costumam ser afetadas:
tornozelos, cotovelos, IFP dos pés, coluna
cervical, esternoclaviculares,
temporomandibulares, coxofemorais,
cricoaritenóideas e, com menos frequência, as
articulações entre os ossículos dos ouvidos e as
interfalângicas distais (IFD) de mãos e pés.

Manifestações articulares
As mãos são a principal área de acometimento.
Classicamente, inicia-se com edema das MCF’s
(metacarpofalangeanas) e IFP’s
(interfalangeanas proximais).

Na doença mais avançada, desenvolvem-se


deformidades nessa região: desvio ulnar,
Sinais e sintomas: dedos em pescoço de cisne (hiperextensão das
A AR instala-se de maneira insidiosa e IFP’s) e em boutonnière (hiperextensão das
progressiva na maioria das ocasiões, levando IFP’s) podem se desenvolver secundários a
de semanas a meses até o seu estabelecimento inflamação articular de longo prazo. Outras
completo. deformidades dos dedos que podem ser vistas
na AR estabelecida são:
O quadro clínico da artrite reumatóide é • Dedos em fuso: secundários à
clássico e caracterizado principalmente por tumefação das articulações IFP;
artrite simétrica e aditiva das articulações
periféricas. Com frequência há sinais flogísticos
nas articulações – dor, edema, rubor e
alteração da temperatura. Em alguns
pacientes, os sintomas iniciais consistem em
astenia, fadiga, mal-estar, febre baixa ou dores
musculoesqueléticas vagas antes do início das
queixas articulares.

Os sinais são mais intensos pela manhã logo ao


acordar e após longos períodos de inatividade. • Dedos em pescoço de cisne: ocorrem
Esses sintomas persistem por mais de uma pela hiperextensão das articulações IFP
hora (rigidez matinal prolongada), sendo que a e flexão das IFD.
duração está positivamente associada com o
grau de inflamação articular.

Na AR, as articulações mais frequentemente


envolvidas no início da enfermidade são os
punhos, as MCF (metacarpofalangeanas), as
IFP (interfalangeanas proximais), as MTF
(metatarsofalangeana), os ombros e os
joelhos. Com a evolução da doença, outras
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• Dedos em botoeira: caracterizados por
uma flexão das articulações IFP e
hiperextensão das IFD.

• Dedos em martelo: formados pela


flexão permanente das articulações IFD.

O acometimento da coluna vertebral é, na Manifestações extra-articulares e


maioria das vezes, limitado à coluna cervical,
particularmente à sua porção superior. Pode acometimento sistêmico
haver envolvimento da articulação sinovial
Dentre as manifestações extra-articulares,
entre o ligamento transverso do atlas (C1) e o
temos alguns sintomas inespecíficos, como
aspecto posterior do processo odontoide de
fadiga, perda ponderal e febre baixa, que
C2.
respondem ao tratamento da doença. Em
órgãos específicos, há manifestações
Nos pés, as articulações MTFs são
características, como adiante:
particularmente acometidas no curso inicial da
doença, com erosões radiográficas surgindo • pele: pode ser modificada por
antes ou juntamente às das mãos. Tanto o hipotrofias, eritemas, alterações
acometimento da articulação é simétrico como secundárias a vasculites e, com menos
também a superfície articular é acometida frequência, fenômeno de Raynaud. As
simetricamente. Isso é uma pista para a unhas podem se tornar quebradiças.
diferenciação entre AR e osteoartrite: nesta, • coração:
apenas um dos lados da articulação está • pulmão: Pode ocorrer o acometimento
afetado, ao passo que o acometimento na AR é de qualquer um dos componentes do
bilateral. trato respiratório, principalmente na
forma de pleurite com ou sem derrame,
Uma forma menos frequente de apresentação
nódulos pulmonares, fibrose intersticial
da AR é o padrão palindrômico. A artrite é
e pneumonite com ou sem vasculite
mona ou oligoarticular, e o início dos sintomas
é súbito, habitualmente de forte intensidade e • nódulos reumatoides subcutâneos: são,
acompanhado por calor, edema e rubor. O possivelmente, as manifestações extra-
quadro articular perdura, em média, de 12 h a articulares mais frequentes, ocorrendo
alguns dias e evolui por crises, com períodos de em 20 a 40% dos pacientes.
remissão variando de dias a vários meses. Esse • Olhos: O acometimento do segmento
quadro pode ser semelhante à artrite gotosa anterior (do olho) inclui
aguda. Pacientes em remissão não apresentam ceratoconjuntivite seca, ceratite
sintomas e os níveis dos reagentes de fase ulcerativa periférica, episclerite e
aguda são normais. esclerite anterior. Já no segmento

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posterior pode haver esclerite posterior apresenta-se com uma poliartrite de início
e, raramente, vasculite retiniana. recente, rigidez matinal e testes laboratoriais
alterados, como elevação da PCR e VHS.
Manifestações laboratoriais
O American College of Rheumatology (ACR)
As alterações laboratoriais na AR carecem de elaborou critérios para a AR. Um paciente é
especificidade, mas há habitualmente um considerado reumatoide se apresentar pelo
conjunto de achados que – adicionados à menos quatro dos sete critérios. Os critérios
história clínica, ao exame físico e aos dados de de 1 a 4 devem estar presentes por um período
exames de imagem – auxiliam na formulação mínimo de 6 semanas, e pacientes com 3 ou 2
do diagnóstico. critérios clínicos não são excluídos (AR possível
• Hemograma: pode ser detectada uma ou provável).
anemia moderada,
normocítica e
hipocrômica ou
normocrômica. É
possível ainda
encontrar
leucocitose,
eosinofilia e
trombocitose.
• PCR e VHS elevados;
• A pesquisa dos autoanticorpos no soro
A European League Against Rheumatism
de pacientes com AR constitui
(EULAR) em 2010 desenvolveu novos critérios
instrumento de auxílio diagnóstico,
de classificação para diagnóstico da doença em
entre eles o FR e o anti-CCP.
estado inicial. Tabela a seguir:
• Os anticorpos mais específicos para AR
são os ACPA. Têm sensibilidade
Pontuação ≥ 6 e necessária para a classificação
semelhante e especificidade superior à
definitiva da enfermidade de um paciente
do FR. São peptídios citrulinados cíclicos
como AR. Somente devem ser avaliados pelos
(CCP) detectados pelo ensaio
critérios de 2010 os indivíduos que apresentem
imunossorvente ligado à enzima (ELISA).
pelo menos uma articulação com sinovite
• Exames de imagens: USG e RM para
clínica definida (edema) que não seja mais bem
verificar o acometimento das
explicada por outra doença.
articulações, se tem simetria ou não é
uma das caraterísticas.

Diagnóstico

O diagnóstico da AR é basicamente clínico, não


existindo exame complementar, seja
laboratorial, de imagem ou histopatológico,
que isoladamente possa confirmá-lo ou
descartá-lo. O diagnóstico é estabelecido
considerando-se as manifestações clínicas e os
exames complementares. O paciente típico
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A remissão da doença é alcançada quando sua Vulvovaginites


atividade encontra-se ausente. Para se definir Principais sintomas:
remissão clínica, de modo a se entender
• Corrimento vaginal;
melhor a história natural da AR e os efeitos do
• Odor desagradável;
tratamento, o ACR propôs os seguintes
• Prurido;
critérios:
• Sensação de ardor e/ou queimação;
•Rigidez matinal inferior a 15 min;
•Ausência de fadiga; • Disúria e dispareunia.
•Ausência de dor articular;
•Ausência de dor à mobilização articular; Componentes do meio vaginal:
•Ausência de edema articular e das bainhas • Flora vaginal normal: diferentes
tendíneas; espécies de lactobacilos, que
•VHS < 30 mm/h (mulheres) ou 20 mm/h correspondem a 80 a 95% dos
(homens). microrganismos presentes na vagina;
células epiteliais, raros
polimorfonucleares, o restante de
Vulvovaginites
outras bactérias.
Das infecções genitais destacam-se as • pH vaginal normal: 3,5 a 4,5;
vulvovaginites e vaginoses. Alteração no meio Organismos exógenos: é necessário a interação
ambiente vaginal associando-se a processo desses com os endógenos, os quais inibem a
inflamatório (vaginites) ou sem evidência de adesão, crescimento e proliferação dos
inflamação (vaginoses). Juntas, representam as exógenos.
queixas mais frequentes nos consultórios de
ginecologia (40%).

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Lactobacillus
• Manutenção do baixo ph, levando à Condições que alterem a concentração
inibição do crescimento de várias hormonal como gravidez e uso de
espécies potencialmente patogênicas; contraceptivos de alta dosagem facilitam a
• Produção do peróxido de hidrogênio, proliferação dos fungos. A ingestão de
com propriedades antibacterianas e antibióticos atua no mesmo sentido,
antivirais; provavelmente por alterar a flora protetora
• Lactobacillus ssp com potenciais fatores lactobacilar.
de proteção contra a aquisição e
persistência do hpv e desenvolvimento Quadro clínico:
e progressão da nic; • Corrimento, prurido, disúria,
• Manutenção da função de barreira dispareunia;
epitelial cervical que inibe a entrada do • Hiperemia vulvar, edema, fissuras e
hpv nos queratinócitos basais. escoriações, corrimento esbranquiçado
ou amarelo, fluído, espesso ou flocular e
pode estar aderido as paredes vaginais.
Candidíase vulvovaginal • O pH vaginal encontra-se geralmente
Processo infamatório vaginal causado pela abaixo de 4,5. O teste das aminas (whiff
proliferação de fungos no meio vaginal que test) é negativo na candidíase.
levem ao aparecimento de sintomas:
corrimento, prurido, disúria, dispareunia. Diagnóstico:
• Clínico;
O gênero Candida é constituído por • Citologia a fresco: soro fisiológico +
aproximadamente duzentas espécies de KOH;
leveduras saprófitas, que habitam os mais • PH <4,5;
diferentes tecidos e secreções do corpo • Cultura vaginal.
humano. Entretanto, por fatores ainda pouco
conhecidos, as leveduras podem passar de
saprófitas para patogênicas. Vaginite por Trichomonas vaginalis
Tricomoníase é a infecção sexualmente
Candida albicans é o agente mais frequente transmissível não viral mais comum no mundo.
(85% a 95% dos casos); outras espécies de Como nas demais infecções de transmissão
candida: (glabrata, tropicalis, parapsilosis, sexual, a incidência depende de vários fatores
guilliermondii, entre outras, são encontradas como idade, atividade sexual, número de
em aproximadamente 10% dos casos). Isso parceiros sexuais, sexo desprotegido, outras
ocorre porque apenas a espécie albicans ISTs e condições socioeconômicas.
apresenta a capacidade de dimorfismo, ou
seja, de alterar sua forma habitual para a forma A transmissão é predominantemente sexual,
de micélio, mais invasiva. embora raramente possam ocorrer outras
formas, pois o parasita pode sobreviver fora de
Candida albicans pode fazer parte da flora seu habitat por algumas horas em condições de
vaginal em baixas concentrações. Estado umidade.
saprófita estado infeccioso resposta
inflamatória aparecimento de Tricomoníase
sintomas. Elas possuem a capacidade de • Menos frequente;
formar biofilmes, o que facilita as recidivas.
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• Flagelado unicelular: Trichomonas Chlamydia trachomatis (CT)
vaginallis;
• Corrimento vaginal intenso amarelo A infecção por CT é a mais comum IST causada
esverdeado – acinzentado bolhoso. por bactéria em todo o mundo. Quase sempre
• Edema vulvar, prurido, dispareunia, assintomática. A infecção é seguramente a
assintomático 30%; mais frequente na população feminina
• Schiller onçoide/trigóide; (variando de 2% a 30%), com alto grau de
• Infecção mista; morbidade e potencial de complicação (de
• As paredes vaginais e a ectocérvice trabalho de parto prematuro, endometrite
apresentam-se hiperemiadas, puerperal, DIP aguda, esterilidade conjugal e
observando-se ocasionalmente o “colo dor pélvica crônica). Quase sempre é
uterino com aspecto de morango” assintomática em 70%. Quanto às
(colpitis maculáreis), devido às manifestações clínicas da cervicite clamidiana,
pequenas sufusões hemorrágicas. elas são discretas e frequentemente passam
despercebidas.
Cervicites e uretrites
Quando apresenta quadro clínico:
• colo edemaciado (volume aumentado),
O colo do útero é revestido por dois tipos de hiperemiado, com mucorreia
epitélios: escamoso e colunar, (eventualmente purulenta), friável
respectivamente, na ectocérvice e na (sangra fácil ao toque);
endocérvice. A ectopia é um processo
• dor no ato sexual e à mobilização do
fisiológico frequente na fase reprodutiva da
colo uterino ao exame ginecológico.
mulher, caraterizado pela presença de epitélio
glandular na ectocérvice, expondo o frágil
Neisseria gonorrhoeae
epitélio colunar ao meio vaginal, o que
A gonorreia apresenta prevalência muito
favorece o acesso aos vasos sanguíneos e
menor que a Chlamydia. A Neisseria
linfáticos, diminuindo as barreiras contra
gonorrhoeae (NG), agente etiológico da
infecções e favorecendo a aquisição de
gonorreia de transmissão sexual, é uma
doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
bactéria diplococos Gram-negativa, não
flagelada, não formadora de esporos,
A cervicite ou endocervicite é a inflamação da
encapsulada, e anaeróbia facultativa.
mucosa endocervical (epitélio colunar do colo
uterino), geralmente de causa infeciosa
A sua importância é significativa, pois pode
(gonocócicas e ou não gonocócicas).
acarretar sequelas, como infertilidade,
gravidez ectópica, DIP, trabalho de parto
Principais agentes etiológicos das prematuro ou prematuridade. Os sinais
cervicites e uretrites: inflamatórios mais importantes são:
•Chlamydia trachomatis; • Exsudato purulento ou mucopurulento
endocervical visível no canal
•Neisseria gonorrhoeae; endocervical ou em uma amostra de
swab endocervical (vulgarmente
•Outros agentes: Mycoplasma hominis, designado por “cervicite
Ureaplasma urealiticum e infecção secundária mucopurulenta” ou cervicite);
(bactérias anaeróbias e Gram-negativas). • Sangramento endocervical facilmente
induzido pela passagem suave de um
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cotonete ou escovinha através do
orifício endocervical. Um ou ambos os
sinais podem estar presentes. O colo
fica edemaciado e aumenta seu volume,
ficando com aspecto congesto.

Outras queixas:
•Corrimento e/ou sangramento vaginal
irregular no período intermenstrual e
sangramento pós-coito;

•Fluxo vaginal anormal ou disúria;

•Bartholinite;

•Doença inflamatória pélvica.

Joicy Alves

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