INSTITUTO PROMINAS

SEGUNDA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL

MARIA APARECIDA RAMOS

ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV

SANTA BÁRBARA-MG
2019
 MARIA APARECIDA RAMOS

ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV

Relatório apresentado à Disciplina de Estágio

Supervisionado, do Curso de Segunda
Licenciatura em Educação Especial – Instituto
Prominas, como requisito parcial e obrigatório para
aprovação nesta disciplina.

SANTA BÁRBARA-MG
2019
 SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO....................................................................................................4

2 ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO IV: ORGANIZAÇÃO E

CONTRIBUIÇÃO.........................................................................................................5

2.1 A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO PARA A FORMAÇÃO PROFISSIONAL............5

3 CAMPO DE OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO................................................6

3.1 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO ..............................................6

3.2 A ROTINA OBSERVADA.......................................................................................7

4 CONCLUSÃO ..........................................................................................................8

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 9

ANEXOS....................................................................................................................10
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1 INTRODUÇÃO

Este relatório tem como objetivo concretizar o compromisso com a

inclusão, mostrar a sua importância no que diz respeito à eliminação de barreiras
para a plena participação de estudantes com deficiência e a forma como o processo
inclusivo está sendo trabalhado. Além disso, explicar todos os trabalhos realizados
no período de 18 de fevereiro a 06 de março de 2019 pela Sala de Recursos
Multifuncional.

O estágio supervisionado IV - Sala de Recursos fora realizado na Escola

Estadual José Maria de Morais, localizada à Rua Dr. Euclides Gualberto Souza, nº
85, bairro Leão XIII, Barão de Cocais/MG. Sendo efetuado na turma de AEE que
contém 20 alunos, foram feitas 05 horas de estágio por dia, totalizando 50 horas de
estágio entre observações, regências e trabalhos de desenvolvimento da pasta.
Tudo isso sob orientação da professora regente e da instituição.

Pôde-se perceber no decorrer do estágio, que o Atendimento Educacional

Especializado (AEE) é uma ferramenta muito válida para garantir o bom convívio e
desenvolvimento em cada fase de aprendizagem, além de trabalhar em conjunto
com outras áreas da escola a autonomia e independência dos alunos com
necessidades especiais. Pois, segundo Nunes e Negócio (2015):

A sala de atendimento especializado funciona como mediador da

relação de aprendizado em sala de aula regular e desenvolvimento
das competências, sendo assim um recurso da educação especial na
rede regular de ensino.

Este estágio priorizou enfatizar as vivências e observações dos trabalhos

desenvolvidos junto ao aluno com deficiência, entender um pouco da prática do
professor da sala de recursos e oferecer ajuda para manter o bom procedimento das
atividades realizadas.
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2 ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO IV: ORGANIZAÇÃO E

CONTRIBUIÇÃO

O estágio aconteceu entre as datas de 18/02/2019 a 06/03/2019.

Intercalada estas datas com observações, regências e montagem dos relatórios para
elaboração da pasta.
É possível citar algumas deficiências presentes nos alunos atendidos e
observados na sala de recursos (AEE), dentre elas: Síndrome de Down, TDAH
(Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), Dislexia, Deficiência Auditiva
e Autismo.
As observações foram feitas em sala de aula cumprindo às 50 horas
exigidas, com horário de 13:00h as 18:00h na instituição.
Para uma melhor compreensão do Educacional Atendimento
Especializado, o estágio deu a oportunidade de entender a importância da sala de
recursos no desenvolvimento educacional. Pôde-se perceber que o professor do
atendimento media o conhecimento e dá ao aluno condições para desenvolver suas
próprias competências e habilidades.
O estagiário assumiu um compromisso sério para com os estudantes com
deficiência. No decorrer das observações, percebeu-se o quão importante é,
também, o trabalho entre o professor e o seu auxiliar (estagiário), porque um
consegue ajudar o outro e o trabalho flui mutuamente.

2.1 A importância do estágio para a formação profissional

A experiência no estágio supervisionado como auxiliar da sala de

recursos, proporcionado pela Escola Estadual José Maria de Morais junto ao
Instituto Prominas, é de grande enriquecimento profissional e como pessoa na
construção do caráter, a partir do convívio e experiência com as diferenças,
adquirindo conhecimento sobre as deficiências e educação inclusiva.
Neste estágio, o auxiliar estagiário fica em sala de aula regular orientando
as atividades propostas pelo professor ao aluno. Auxilia também as demais ações
do aluno referente à inclusão na sociedade escolar. Esse auxílio é importante para
aprimorar uma educação de qualidade e digna para todas as crianças e
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adolescentes com deficiência, para que todos, sem exceção, tenham acesso à
educação sem descriminação pela condição psicológica, física ou mental.

3 CAMPO DE OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO

3.1 Caracterização do campo de estágio

A Escola Estadual José Maria de Morais possui aproximadamente um

total de 642 alunos, sendo 304 alunos pertencentes ao Ensino Fundamental II do 6º
ao 9º ano e 338 alunos do Ensino Médio, a educação especial é composta por 32
alunos, este número não é associado ao rol de matriculados, pois alguns destes
estudantes são provenientes de outras escolas e são atendidos nesta respectiva
escola por motivos maiores.
Tal escola possui um quadro de funcionários por volta de 71 profissionais,
dentre eles, diretores, professores, pedagogas, secretárias, bibliotecárias,
cozinheiras, auxiliares de limpeza, porteiro, entre outros, e é organizada por ciclos.
A escola fornece alimentação e água filtrada aos alunos.
As dependências da escola contam com uma infraestrutura de boa
qualidade com todos os banheiros dentro da escola, biblioteca, cozinha, laboratório
de informática, quadra de esportes, sala para a diretoria, para os professores e para
a educação especial, não possui laboratório de ciências e nem sala de leitura. Há
também um déficit em relação à acessibilidade para os portadores de deficiência,
não contendo, por exemplo, banheiros acessíveis a estes alunos.
Possui também para melhor atendimento dos alunos aparelhos como
DVD, impressora, copiadora, data show e televisão. Acesso a internet, 32
computadores para acesso dos alunos e 6 computadores para uso administrativo.
Quanto ao saneamento básico da escola, pela rede pública existe
abastecimento de água e energia e destino de esgoto, além da coleta periódica do
lixo.
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3.2 A rotina observada

A turma de AEE conta com 20 alunos que são atendidos na Escola

Estadual José Maria de Morais, dentre os quais 03 alunos são da Escola Estadual
Padre Heitor. Em relação à forma de atendimento, os atendimentos ocorreram em
pequenos grupos.
A sala atende a alunos com deficiências TGD (Transtornos Globais do
Desenvolvimento) diferenciados, contribuindo com o processo de inclusão
educacional da seguinte forma: trabalhou-se com os alunos em turno inverso ao
ensino regular a que estão matriculados e conforme cronogramas e horários
orientados pelos pais e professores.
Neste sentido, houve uma grande variedade de materiais e recursos
pedagógicos que foram utilizados para o trabalho na sala de recursos. Entre eles,
destacam-se: os jogos pedagógicos que valorizam os aspectos lúdicos, a
criatividade e o desenvolvimento de estratégias de lógica e pensamento, e alguns
jogos adaptados para a necessidade dos alunos. Dentre as atividades curriculares
específicas desenvolvidas no atendimento educacional especializado evidenciam-se:
música, pintura, comunicação alternativa (internet, jogos, pesquisas, vídeos) e
oficinas.
Assim, pode-se afirmar que o desenvolvimento dos alunos ao longo do
referido período, apesar de comprometido, teve um avanço notório em alguns
aspectos devido ao trabalho desenvolvido na sala de AEE, tanto por meio do uso da
tecnologia nas atividades escolares estimulando a criatividade, quanto através de
jogos concretos, os quais possibilitam o desenvolvimento do raciocínio lógico, da
percepção e da alegria, fundamentais na construção do conhecimento.
Quanto à participação e o envolvimento da família no processo ensino-
aprendizagem, registra-se que é constante em alguns casos, deixando a desejar em
outros, dificultando o empenho do aluno nos trabalhos pedagógicos, o que é de
extrema importância para a evolução do mesmo.
Mesmo com as dificuldades apresentadas em algumas tarefas, os alunos
revelaram habilidades que foram alcançadas durante todas as atividades realizadas.
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4 CONCLUSÃO

O estágio supervisionado IV – Sala de Recursos proporcionou o

conhecimento acerca das pessoas portadoras de deficiências no que diz respeito ao
ensino e aprendizagem dos mesmos.
Pôde-se entender e compreender melhor as possibilidades e
competências dos alunos com necessidades especiais, que o atendimento
educacional especializado com todos os recursos disponibilizados, auxilia o aluno a
diversificar seus conhecimentos e gerar cada vez mais autonomia e independência
dentro e fora da escola. É uma ótima opção para as crianças que estão
conquistando espaço perante a sociedade, é uma forma de transformar a realidade
dos alunos.
O professor exerce um papel fundamental na educação especial, pois a
partir de sua dedicação e amor pela causa contribui para a promoção da igualdade e
acessibilidade à educação e desenvolvimentos das capacidades e habilidades dos
alunos com deficiência.
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REFERÊNCIAS

NUNES, Anna Paula de Paiva; NEGOCIO, Polianny Ágne de Freitas. A importância

e o papel do atendimento educacional especializado (AEE) e do auxiliar na
educação de crianças com deficiência. Disponível em:
http://www.uern.br/controledepaginas/edicao-atual/arquivos/36784_artigo_ii_semina
%C2%A1rio_ potiguar_(polianny_e_anna_paula).pdf. Acesso em 18. Jul 2019.
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ANEXOS
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