Aula 01 - Conhecimentos Numéricos (Parte 1) - EnEM 2023

ESTRATÉGIA VESTIBULARES
EXTENSIVO
ENEM
2023
Exasiu
Aula 01 – Conhecimentos Numéricos -
Parte 1.
Exasi
u
Prof. Andrew Cazé
AULA 01 – CONHECIMENTOS NUMÉRICOS – PARTE 1. 1

vestibulares.estrategia.com
SUMÁRIO
OLÁ! SEJA MUITO BEM-VINDO(A) A MAIS UMA AULA DE MATEMÁTICA AQUI NO

ESTRATÉGIA VESTIBULARES! 4
1. SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL 5
1.1 O sistema decimal 5
1.2 Notação Científica 8
2. OPERAÇÕES COM NÚMEROS INTEIROS E NATURAIS 10
2.1 Soma e subtração 10
2.2 Multiplicação e divisão 11
2.3 Potenciação 11
2.4 Radiciação 12
3. OPERAÇÕES COM FRAÇÕES E DECIMAIS (RACIONAIS) 13
3.1 Frações 13
3.2 Simplificação de Frações 14
3.3 Transformação decimal-fração 14
3.4 Ordenação de frações - Comparação 15
3.5 Operações com frações 15
3.6 Transformação decimal-fração 19
3.7 Operações básica com decimais (ℚ) 21
4. GRANDEZAS 22
4.1 Conceito 22
4.2 Relações entre duas grandezas 23
5. SISTEMAS DE MEDIDAS 25
5.1 Comprimento 25
5.2 Área 26

5.3 Volume 27
5.4 Capacidade 28
5.5 Massa 28
5.6 Tempo 28
6. REGRA DE TRÊS 29
6.1 Regra de três simples 29
6.2 Regra de três composta 32
7. QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES 35
8. GABARITO 51
9. QUESTÕES RESOLVIDAS E COMENTADAS 52
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS 75
11. VERSÕES DAS AULAS 76

Olá! Seja muito bem-vindo(a) a mais uma aula de

Matemática aqui no Estratégia Vestibulares!
Fala, galera!
Nossa presente aula gira em torno dos números e dos cálculos que envolvam a análise
desses números. Seja na interpretação de problemas ou na aplicação da aritmética.
Antes de prosseguirmos, tenho duas recomendações para você, Jovem Padawan!
Passe o olho no sumário da aula. Note que a aula contém temas que podemos colocar
no rol de conteúdos da matemática básica. Isso não ocorre pelo fato de serem fáceis, mas sim
pelo fato de ser muito difícil prosseguirmos com os demais assuntos do edital do nosso
vestibular, sem conhecermos tais tópicos.
A minha primeira sugestão é: revise tudo!
Mesmo que você já se julgue profundo conhecedor de todos os temas, sempre podemos
aprender algo novo e extremamente útil para a continuidade do nosso curso. Aproveite tudo
que a aula 01 (e a aula 00) tem a oferecer, pois todos os conteúdos serão cobrados no seu
grande dia, seja de forma direta ou indireta, dentro de uma questão cujo conteúdo principal
seja outro.
Em segundo lugar, sempre que estiver resolvendo uma questão e, em algum momento,
bater uma dúvida sobre os temas desta aula, volte aqui imediatamente! Utilize a aula como
um guia para fugir das enrascadas.
Com o passar do tempo e a confiança sendo garantida, você voltará nas primeiras aulas
com menos frequência, até que domine esses conteúdos básicos, agilizando a resolução de
questões mais avançadas.
Lembre-se: para construirmos um prédio, precisamos primeiro estruturar bem sua base.
Caso fique com alguma dúvida, não deixe de falar comigo. Você pode me encontrar no
Fórum de Dúvidas disponível na sua área do aluno. Eu terei o maior prazer em ajudá-lo!
No Fórum de dúvidas, alguns procedimentos podem acelerar o tempo de

resposta:
• sempre que possível, copie a questão por completo quando for tirar uma dúvida.
Isso evita que o professor tenha que buscá-la na aula. Lembre-se que temos

materiais personalizados por universidade, e nem sempre encontrar uma questão é

uma tarefa rápida;
• você pode anexar arquivos também sempre que julgar necessário;
• nosso fórum ainda não conta com um sistema que dá sequência às mensagens
enviadas previamente. Assim, ao fazer referência a uma pergunta feita há alguns
dias, retome o assunto por completo. Isso economiza tempo para o professor e para
sua resposta.
Espero que você aproveite bastante a aula. Vamos lá? Vem comigo!
Grande abraço e bons estudos!
Para acompanhar o Prof. Cazé nas redes sociais,

basta clicar nos links acima!
1. Sistema de Numeração Decimal
1.1 O sistema decimal

O sistema decimal é um sistema que utiliza a base dez para nomear os números, de acordo
com a posição dos algarismos.
Explico: dez unidades de uma ordem qualquer formam uma ordem imediatamente superior.
Para contagem, utilizamos os números naturais. Por exemplo, se contarmos o número de
ovelhas em um pasto, teremos o seguinte 1, 2, 3, 4, 5 ,6 7, 8, 9 e o próximo? 10.
Algarismos hindu-arábicos utilizados no sistema de numeração decimal: 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9.
Note que aumentamos a quantidade de algarismos, até o nove utilizamos apenas um
(unidade), no dez utilizamos dois (dezena).
E assim prosseguimos até o 99, quando será necessário, mais um algarismo, pois já
agrupamos 9 dezenas, na décima, iremos para a ordem imediatamente acima, a centena.
Depois das ordens, essas unidades, dezenas e centenas são agrupadas em classes. Após três
algarismos, vamos para a próxima classe.
Cada classe tem três ordens, unidade, dezena e centena, assim como na primeira classe,
porém com “sobrenomes”.
• A primeira classe, a das unidades, tem as ordens das centenas, dezenas e
unidades.

• A segunda classe, a dos milhares, contém as seguintes ordens: unidades de

milhar, dezenas de milhar e centenas de milhar.
• A terceira classe corresponde à dos milhões.
• A quarta classe, bilhões
• A quinta classe, trilhões
• A sexta classe, quatrilhões
Essas classes acima são as principais para o vestibular, mas elas continuam com quintilhões,
sextilhões, septilhões etc.
Em suma, podemos enumerar três características do sistema de numeração decimal:
1. Contagem: o sistema é utilizado para contagem, qualquer pessoa pode expressar
uma quantidade, em formato decimal, e qualquer pessoa consegue fazer a leitura
desse número. Ou seja, a ideia de número está associada à necessidade de
contagem.
2. Base decimal: essa contagem não acontece de qualquer forma, obedece a lógica de
ser agrupada de 10 em 10 números.
3. Valor posicional: em um número, cada posição tem um significado para o algarismo
que a ocupa, como vimos, unidade, dezena e centena, para cada classe.
Vamos utilizar o seguinte número, para fazermos a leitura de cada posição ocupada:
3 1 2 5 4 0 0 6 5
O número acima é lido como Trezentos e doze milhões, quinhentos e quarenta mil e sessenta e
cinco.
Note que temos três classes, unidades, milhares e milhões. O que determina isso é a forma
como o número deve ser encarado, de trás para frente.
Olhando o número de trás para frente, agrupamos seus algarismos de três em três, ou seja,
cada classe tem três ordens. Assim:
Classe das unidades:
Unidade: 5
Dezena: 6
Centena: 0
Classe dos milhares:
Unidade de milhar: 0
Dezena de milhar: 4
Centena de milhar: 3
Classe dos milhões:
Unidade de milhão: 2
Dezena de milhão: 1
Centena de milhão: 3
A partir dessa análise, que muitas vezes é feita de maneira automática pelo nosso cérebro, é
que podemos ler a primeira classe como milhões.
MILHÃO MILHAR UNIDADE
C D U C D U C D U
3 1 2 5 4 0 0 6 5

Vejamos, como o assunto já foi abordado em prova:
1. (ENEM/2017) As empresas que possuem Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC),

em geral, informam ao cliente que utiliza o serviço um número de protocolo de
atendimento. Esse número resguarda o cliente para eventuais reclamações e é gerado,
consecutivamente, de acordo com os atendimentos executados. Ao término do mês de
janeiro de 2012, uma empresa registrou como último número de protocolo do SAC o 390
978 467. Do início do mês de fevereiro até o fim do mês de dezembro de 2012, foram
abertos 22 580 novos números de protocolos.
O algarismo que aparece na posição da dezena de milhar do último número de protocolo

de atendimento registrado em 2012 pela empresa é
a) 0.
b) 2.
c) 4.
d) 6.
e) 8.
Comentários:
Primeiramente, devemos somar o valor do número de novos protocolos (do início do mês de
fevereiro até o fim do mês de dezembro de 2012) ao número do último protocolo do SAC.
Dessa forma:
390 978 467 + 22 580 = 391.0𝟎1.047
Note que o algarismo que aparece na posição da dezena de milhar do último número de
protocolo de atendimento registrado em 2012 pela empresa é o zero.
Gabarito: a).
Até agora, falamos apenas em números inteiros. Entretanto, os algarismos após a virgula
também possuem nomes especiais: décimo, centésimo, milésimo...
A leitura da parte decimal, ou seja, da parte não inteira, ou parte fracionária é feita da esquerda
para a direita, a partir da vírgula, da seguinte forma:
1º após a vírgula: décimo;
2º após a vírgula: centésimo;
3º após a vírgula: milésimo;
4º após a vírgula: décimo de milésimo;
5º após a vírgula: centésimo de milésimo;
(...)
E assim por diante, também de três em três, teremos a mudança da classe. A próxima é a dos
milionésimos.
Vamos compreender melhor com alguns exemplos de leitura de números decimais:
• 0,1: um décimo;

• 0,5: cinco décimos;

• 0,02: dois centésimos;
• 0,36: trinta e seis centésimos;
• 0,125: cento e vinte e cinco milésimos;
• 1,40: um inteiro e quarenta centésimos;
• 3,1: três inteiros e um décimo;
• 4,9: quatro inteiros e nove décimos.
Veja uma questão de vestibular:
2. (ENEM/2017) César Augusto Cielo Filho é um nadador brasileiro, campeão

olímpico e detentor de várias medalhas nacionais e internacionais.
Em 2013, no Campeonato Mundial de Barcelona, na Espanha, César Cielo obteve o

primeiro lugar no estilo livre, nadando 50 metros em 21,320 segundos.
Disponível em: http://pt.wikipedia.org. Acesso em: 20 mar. 2014.
A posição ocupada pelo algarismo 3 nesse registro de tempo corresponde a
a) unidades de segundos.
b) milésimos de segundos.
c) centésimos de segundos.
d) centenas de segundos.
e) décimos de segundos.
Comentários:
Escrevendo o número 21,320, notamos que se trata de um número com casas decimais,
chamado número decimal.
21,320
Note que o algarismo três aparece na 1ª posição após a vírgula, qual seja a cada dos
décimos. Como a questão está contando os segundos, três décimos de segundos.
Gabarito: e).
1.2 Notação Científica

Para representarmos números muito grandes. ou muito pequenos, podemos fazer uso de uma
notação especial: a notação científica.
Um número escrito em notação científica consiste numa multiplicação, na qual o primeiro fator
é um número maior que 1 e menor que 10.
O segundo fator é uma potência de 10. Se o número a ser escrito em notação científica for
menor que 1, o expoente do 10 será negativo, se maior que 1, o expoente da base 10 será
positivo.
A representação de um número escrito em notação científica pode ser feita da seguinte forma:
𝟏 ≤ 𝒂 < 𝟏𝟎
𝒂 ⋅ 𝟏𝟎𝒃 , 𝒐𝒏𝒅𝒆 {
𝒃∈ℤ
Vejamos um exemplo:

𝟐𝟎𝟐𝟏 = 𝟐, 𝟎𝟐𝟏 ⋅ 𝟏𝟎𝟑

Como a vírgula está após o algarismo 1, desloca-se a vírgula até obtermos um número maior
que 1 e menor que 10, ou seja 2,021. A vírgula foi deslocada três posições para a esquerda,
logo o expoente da base 10 será 2, resultando em 10³.
Outro exemplo:
𝟎, 𝟎𝟎𝟐𝟓 = 𝟐, 𝟓 ⋅ 𝟏𝟎−𝟑
Temos a vírgula após o primeiro zero, então deslocamos a vírgula três casas para a direita,
resultando no fator 2,5. Dessa forma o expoente da base 10 será negativo, 10−3.
Em resumo:
Mover a vírgula para a esquerda  equivale a multiplicar por dez  expoente positivo
Mover a vírgula para a direita → equivale a dividir por dez → expoente positivo
A notação científica é muito útil também em questões de física, química e biologia. Vejamos
como já foi cobrada em matemática:
3. (ENEM/2019) Um asteroide batizado de 2013-TV135 passou a aproximadamente

𝟔, 𝟕 × 𝟏𝟎𝟔 quilômetros da Terra. A presença do objeto espacial nas proximidades da
Terra foi detectada por astrônomos ucranianos, que alertaram para uma possível volta
do asteroide em 2032.
Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 30 out. 2013.
O valor posicional do algarismo 7, presente na notação científica da distância, em

quilômetro, entre o asteroide e a Terra, corresponde a
a) 7 décimos de quilômetro.
b) 7 centenas de quilômetros.
c) 7 dezenas de milhar de quilômetros.
d) 7 centenas de milhar de quilômetros.
e) 7 unidades de milhão de quilômetros.

Comentários:
Nessa questão, iremos realizar o processo inverso.
Note que 6,7 × 106 já está em notação científica, o que indica que a vírgula já foi deslocada 6
casas para a esquerda, pois o expoente é positivo.
Fazendo o processo inverso, iremos deslocar a vírgula seis casas de volta para a direita,
eliminado a base 10. Assim:
6,7 × 106 𝑘𝑚 = 6. 𝟕00.000 𝑘𝑚
Dessa forma, podemos notar que o algarismo 7 está localizado na casa das centenas de
milhar.
Gabarito: d).

2. Operações com Números Inteiros e Naturais

Já aprendemos, na aula 00, que existe uma ordem para efetuarmos as operações, vamos fazer
uma breve revisão.
Temos basicamente duas regras, dentro do modelo PEMDAS1:
Os termos que vierem separados por parênteses, colchetes e chaves devem ser resolvidos
nessa ordem, obrigatoriamente.
1º () 2º [] 3º {}
As operações também possuem uma ordem para serem efetuadas. Imagine a seguinte
escada. No primeiro degrau temos potenciação e radiciação, no segundo degrau temos
multiplicação e divisão e no terceiro temos soma e subtração. Essa é a ordem:
1º 2² 4 2º × ÷ 3º + −
Para os termos que estão no mesmo nível, se não houver operador (parêntesis, chaves ou
colchetes) para ditar a ordem, deve-se resolver a operação que aparecer primeiro na ordem de
escrita, ou seja, da esquerda para a direita.
Note que os sinais de soma e subtração estão no último nível da segunda regra. Isso acontece
devido ao fato de o sinal dar valor de positivo ou negativo ao termo ao qual faz parte.
Isso pode gerar alguma confusão, quando nos deparamos com expressões aritméticas dos
seguintes tipos:
−𝟒 ⋅ (−𝟐) ⋅ 𝟑
(−𝟑)𝟐
𝟑
√−𝟖
Para resolvermos efetuarmos as operações de maneira correta, precisamos relembrar as
regras de sinais. As regras que veremos a seguir podem ser abstraídas para expressões
algébricas.
2.1 Soma e subtração

Na adição e na subtração, devemos nos lembrar de duas regrinhas básicas:
1. Os termos têm sinais iguais → somam-se ambos e repete-se o sinal.
1
PEMDAS é a sigla em inglês para parênteses, expoentes, multiplicação/divisão, adição/subtração, nessa ordem.

Quando o sinal do termo está oculto, ele é positivo!

Exemplos:
𝟐+𝟑=𝟓
𝟐𝒙 + 𝟓𝒙 = 𝟕𝒙
−𝟏 − 𝟑 = −𝟒
−𝒚 − 𝟕𝒚 = −𝟖𝒚
2. Os termos têm sinais diferentes → subtraem-se ambos e dá-se o sinal do maior,
em valor absoluto.
Exemplos:
−𝟐 + 𝟏 = −𝟏
𝟓−𝟐=𝟑
𝟓𝒙 − 𝟐𝒙 = 𝟑𝒙
𝟒𝒌 − 𝟓𝒌 = −𝒌
2.2 Multiplicação e divisão

Aqui temos duas outras regras básicas, no mesmo estilo, sinais iguais e sinais diferentes,
vejamos:
1. Os sinais dos termos são iguais → resultado positivo sempre.
Exemplos:
𝟐⋅𝟑=𝟔
(−𝟐) ⋅ (−𝟑) = 𝟔
𝟓𝒙 ⋅ 𝟑𝒙 = 𝟏𝟓𝒙𝟐
𝟐𝒚 ⋅ 𝟕 = 𝟏𝟒𝒚
(−𝟏) ⋅ (−𝒙) = 𝒙
𝟒
=𝟐
𝟐
(−𝟑)
= 𝟏, 𝟓
(−𝟐)
𝟒𝒙
=𝟐
𝟐𝒙
2. Os sinais dos termos são diferentes → resultado negativo sempre.

Exemplo:
𝟐 ⋅ (−𝟑) = −𝟔
(−𝟐𝒌) ⋅ 𝟓 = −𝟏𝟎𝒌
−𝟏𝟎
= −𝟐
𝟓
𝟓𝒙𝟐
= −𝟓𝒙
(−𝒙)
2.3 Potenciação
Para a potenciação teremos uma regra para bases negativas e outra para expoentes
negativos.

Veremos a primeira agora e a segunda quando estivermos revisando as propriedades da

potenciação.
1. Base negativa com expoente par → resultado sempre positivo (elevar um número
negativo a um expoente par resulta em um número positivo).
Exemplo:
(−𝟐)𝟐 = 𝟒
(−𝒚)𝟒 = 𝒚𝟒
𝟏 𝟐 𝟏
(− ) =
𝟐 𝟒
2. Base negativa com expoente ímpar → resultado sempre negativo. (elevar um
número negativo a um expoente ímpar resulta em um número negativo.
Exemplo:
(−𝟐)𝟑 = −𝟖
(−𝟑)𝟓 = −𝟑𝟓 = −𝟐𝟒𝟑
2.4 Radiciação
Aqui o sinal precisa ser estudado apenas para o radicando.
Vale o seguinte lembrete:
O índice nunca será negativo, entretanto pode ser que o radicando o seja.
Em caso positivo, iremos olhar para o índice, a fim de efetuarmos as seguintes regrinhas:
1. Raízes de índice par de radicandos negativos: não existem, no conjunto dos números
reais! (falaremos disso no futuro, mais precisamente na aula sobre números
complexos)
Exemplos:
√−𝟑 = ∄
𝟒
√−𝒙 = ∄
2. Raízes de índice ímpar de radicandos negativos: resultados iguais ao das raízes de
radicandos positivos, porém com o sinal negativo.
Exemplos:
𝟑
√−𝟖 = −𝟐
𝟓
√−𝟑𝟐 = −𝟐
Retomemos o exemplo da aula anterior, mas levando em consideração as regrinhas de sinais
que acabamos de revisar:
𝟒{𝟐𝟓 − [𝟓𝟎 − 𝟏𝟒 ÷ (𝟖 − 𝟔). 𝟕]}
Tem parênteses? Resolve a expressão interna e remove o separador:
Exemplo)
4{25 − [50 − 14 ÷ (8 − 6). 7]}

Tem colchetes? Resolve a expressão interna e remove o separador:

4{25 − [50 − 14 ÷ 2 ∙ 7]}
Aqui resolveremos primeiro a divisão, pois ela está na ordem de preferência, em relação à
subtração, e aparece primeiro que a multiplicação.
4{25 − [50 − 7 ∙ 7]}
Agora resolvemos a multiplicação e por último a subtração:
4{25 − [50 − 49]}
4{25 − 1}
Tem chaves? Já sabe, não é?
4{25 − 1}
4 ∙ 24
96
3. Operações com Frações e Decimais (Racionais)
3.1 Frações
Os números racionais surgiram para resolvermos problemas que não envolvam tão somente
partes inteiras, mas também partes fracionárias, daí a necessidade da representação através
de uma fração.
Algo que irá facilitar muito sua vida é entender que toda fração é uma divisão.
Todos os números que possam ser representados na forma de fração (divisão), com resultado
inteiro ou não, são chamados de números racionais.
𝑎
𝑜𝑢 𝑎⁄𝑏 𝑜𝑢 𝑎 ÷ 𝑏
𝑏
Uma fração, também chamada de quociente, razão, ou divisão conta com um número natural
no numerador (a parte de cima da fração, 𝑎) e outro número natural no denominador (a parte
de baixo da fração, 𝑏), de tal forma que b seja diferente de zero, pois não existe divisão por
zero.
Simbolizamos o conjunto dos racionais por ℚ, de quociente, assim:
7 3 2
ℚ = {… − 5, − , − , 0, , 6, … }
3 2 5
Quando não aparecer o valor do denominador, ele será igual a 1. Sendo assim, no conjunto
acima podemos dizer que o −5 pertence ao conjunto dos números inteiros e ao conjunto dos
números racionais. Assim, os números racionais incluem, também, todos os inteiros e, por
consequência, todos os naturais.
−5
= −5
1
As dizimas periódicas também fazem parte do conjunto dos números racionais, pois toda
dízima deriva de uma fração, guarde isso na cachola:
13 3 2 7
̅̅̅̅
= 0, 13 = 0,75 = 0,4 − = −2, 3̅
99 4 5 3
Podemos notar que basta efetuarmos a divisão entre o numerador e o denominador, para
encontrarmos a forma decimal do número.

A fração indica o número de partes (numerador) do todo (denominador), veja:

3
= 3 ÷ 6 = 0,5 (𝑡𝑟ê𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑒 6).
6
2
= 2 ÷ 10 = 0,2 (𝑑𝑢𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑒 10)
10
3 2
Note que, comparativamente, 6 é mais que 10.
Outro exemplo:
8
= 8 ÷ 12 = 0,666 … = 0, 6̅ (𝑜𝑖𝑡𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑒 12)
12
Aqui estamos diante de uma dízima periódica. Mais adiante, aprenderemos como transformar
uma dízima para o formato de fração. Lembre-se, toda dízima deriva de uma fração.
3.2 Simplificação de Frações

Algumas frações podem ser reduzidas, ou simplificadas, com o objetivo de diminuir nossos
cálculos durante a prova.
Para isso, basta dividir seu numerador e seu denominador por um divisor comum a eles.
Na fração
3
6
podemos notar que ambos são divisíveis por 3, nesse caso, podemos simplificar numerador e
denominador por três
3:3 1
= .
6:3 2
Outra forma é realizar a divisão mentalmente, cortando os valores (famosa técnica vapo-vapo)
e colocando os resultados ao lado
2 1
= = 0,2
10 5
8 2
= = 0,666 …
12 3
3.3 Transformação decimal-fração

Para transformarmos um número decimal de volta em fração, temos a seguinte técnica.
Vamos usar de exemplo o número 0,3.
Note que 0,3 tem apenas um algarismo após a vírgula, ocupando a casa dos décimos. Assim
escrevemos esse valor divido por 10
𝟑
𝟎, 𝟑 =
𝟏𝟎
Outro exemplo: 2,12.
Note que 0,12 equivale a 12 centésimos, possuindo 2 casas após a vírgula.
Assim, temos o número 12 dividido por 100.
𝟏𝟐
𝟎, 𝟏𝟐 =
𝟏𝟎𝟎

A lógica, para a parte decimal é contar quantas casas tem após a vírgula. O número de casas
será o número de zeros da base dez do denominador.
3.4 Ordenação de frações - Comparação

Em muitos problemas, precisamos saber qual fração é maior ou qual fração é menor, ao
compararmos mais de uma fração.
Responda rapidamente, qual das seguintes frações é maior?
1 4
3 9
Fica difícil, pois, para comparamos frações, é necessário expressá-las com um denominador
comum.
Uma técnica rápida é encontrar o M.M.C. entre os denominadores e expressar as frações em
função desse novo denominador, efetuando as multiplicações necessárias tanto no
denominador, quanto no denominador das frações originais. Vamos lá:
O MMC entre 3 e 9 é o próprio 9.
Assim, teremos que multiplicar a primeira fração por 3, resultando numa fração com
denominador 9:
𝟏× 𝟑 𝟑
=
𝟑× 𝟑 𝟗
Agora, fica mais fácil responder. Qual das seguintes frações é a maior?
3 4
9 9
Quatro partes de nove valem mais que três partes de nove, logo a segunda fração é a maior.
3 4
<
9 9
Ou
1 4
<
9 9
Vamos a outro exemplo:
2 5
3 8
O M.M.C. entre 3 e 8 é 24.
Dessa forma:
2 × 8 16
=
3 × 8 24
5 × 3 15
=
8 × 3 24
Logo
16 15
>
24 24
Ou
3 5
>
3 8
3.5 Operações com frações

Operações com frações são fundamentais para desenvolver qualquer questão. Então, mãos à
obra.

A. ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE FRAÇÕES

Regra: a fim de efetuarmos a soma ou a subtração de duas frações, é necessário expressá-las,
a princípio, com um mesmo denominador.
• Se as frações já estiverem escritas com mesmo denominador, basta efetuarmos a
operação com os numeradores.
1 2 3
+ = =1
3 3 3
• Se as frações já estiverem escritas com denominadores diferentes, iremos:
1 4
−
3 9
a) calcular o MMC entre os denominadores e utilizar esse MMC como denominador da
fração resultado. (MMC entre 3 e 9 é o próprio 9)
1 4 1 4
− = −
3 9 9 9
b) dividir o MMC obtido pelos denominadores das frações originais, anotando o resultado
acima dos numeradores respectivos:
1 4 1 4
− = −
3 9 9 9
c) efetuar o produto entre numerador e o resultado anotado:
3⋅1 4⋅1 1 4
− = −
9 9 9 9
d) efetuar a operação de soma ou subtração, pois agora os denominadores são iguais
1 4 1
− =−
9 9 9
O método acima, por vezes, pode ser um pouco demorado.

Para efetuarmos a soma ou a subtração de frações com denominadores diferentes, iremos
utilizar uma regra mais prática. Se liga no bizu aplicado para um exemplo!
2 5
+
3 7
1. Multiplica-se cruzado (denominador de uma fração com numerador da outra);
2 5
+
3 7
15 14
2. Multiplica-se os denominadores;
2 5
+
3 7 21
2. Anotam-se os resultados obtidos, na ordem correta;
14 + 15
21
3. Efetua-se a operação e, se possível, simplifica-se o resultado.

29
21
Pegou o bizu?
B. MULTIPLICAÇÃO DE FRAÇÕES
Regra básica: multiplicam-se os numeradores, encontrando o denominador do resultado;
multiplicam-se os denominadores, encontrando o denominador do resultado:
Exemplo:
𝟏 𝟕 𝟏⋅𝟕 𝟕
⋅ = =
𝟑 𝟖 𝟑 ⋅ 𝟖 𝟐𝟒
C. DIVISÃO DE FRAÇÕES
Se queremos dividir uma fração por outra, é comum lembrarmos do comando: conserva a
primeira e inverte a segunda.
Mas qual o fundamento para isso?
Pois bem, a explicação para esse algoritmo está na divisão por 1. Ao dividirmos qualquer
número por um, este permanece inalterado.
Assim, se conseguirmos fazer uma transformação tal que tenhamos uma fração dividida
por 1, conservando o valor da divisão original, teríamos uma simplificação interessante e é
exatamente isso que vamos fazer agora.
Tome a divisão de frações genérica:
𝑎
( )
𝑏
𝑐
( )
𝑑
Podemos multiplicar essa fração por 1, sem alterar seu valor.
𝑎
( )
𝑏 .1
𝑐
( )
𝑑
No entanto, vamos escolher um 1 mais estratégico, que facilite nossa simplificação.
Escolheremos, portanto, o inverso da fração que está no denominador, acompanhe:
𝑎 𝑑
( ) (𝑐 )
𝑏 .
𝑐
( ) (𝑑 )
𝑑 𝑐
Já percebeu o motivo de termos multiplicado pelo inverso da fração inferior? Não? Veja o
que acontece quando multiplicamos as frações:
𝑎 𝑑 𝑎 𝑑 𝑎 𝑑
. .
𝑏
𝑐 .𝑐 =𝑏 𝑐 =𝑏 𝑐
𝑑 𝑐 𝑑 1
𝑑 .
𝑐 𝑑 𝑐

E aqui conseguimos o que queríamos: uma fração equivalente com denominador igual a
1.
Dessa forma, podemos dizer que
𝑎 𝑎 𝑑
( )
𝑏 = 𝑏 . 𝑐 = 𝑎 . 𝑑,
𝑐 1 𝑏 𝑐
( )
𝑑
justificando o motivo de conservarmos a primeira fração e a multiplicarmos pelo inverso
da segunda.
Aplicando o dispositivo num exemplo:
𝟐
𝟑 = 𝟐×𝟒 = 𝟖
𝟓 𝟑 𝟓 𝟏𝟓
𝟒
Caso um inteiro seja considerado como dividendo ou divisor, basta expressá-lo como uma
fração de denominador 1 e utilizar as mesmas regras. Veja:
𝟗 𝟗
𝟓 = 𝟓 =𝟗⋅𝟏= 𝟗 =𝟑
𝟑 𝟑 𝟓 𝟑 𝟏𝟓 𝟓
𝟏
D. POTENCIAÇÃO DE FRAÇÕES
Considerando a fração genérica
𝑎 𝑛
( )
𝑏
, onde 𝑎 e 𝑏 são números inteiros e 𝑛 é um número natural, temos que o resultado da potência
será dado por
𝑎𝑛
𝑏𝑛
Ou seja, o expoente serve para numerador e denominador. Veja um exemplo:
𝟐 𝟑 𝟐𝟑 𝟖
( ) = 𝟑=
𝟑 𝟑 𝟐𝟕
E. RADICIAÇÃO DE FRAÇÕES
Considerando a fração genérica
𝑎
𝑛
√
𝑏
, onde 𝑎 e 𝑏 são números inteiros e 𝑛𝜖ℕ, 𝑐𝑜𝑚 𝑛 > 1, temos que o resultado da raiz enésima
será dado por
𝑛
√𝑎
𝑛
√𝑏
Ou seja, o radical serve para numerador e denominador. Veja um exemplo:
𝟒
𝟒𝟐 √𝟐
√ =𝟒
𝟑 √𝟑
E. RACIONALIZAÇÃO DE DENOMINADORES
O processo de racionalização de denominadores consiste na retirada do radical do
denominador, de forma a organizar o seu resultado.

A grande maioria dos vestibulares apresenta a resposta correta, dentre as alternativas, na

forma racionalizada. Daí a grande importância de sabermos o processo.
Aqui, vou demonstrar as três situações mais comuns em prova, bem como o processo para
retirarmos o radical do denominador. Vem comigo!
I. Raiz quadrada no denominador:
𝑎
√𝑏
Método-prático: multiplica-se denominador e denominador pelo valor do denominador.
𝒂 ∙ √𝒃 𝒂√𝒃 𝒂√𝒃
= =
√𝒃 ∙ √𝒃 √𝒃𝟐 𝒃
Veja um exemplo:
2 ∙ √3 2√3
=
√3 ∙ √3 3
II. Soma ou subtração entre um número inteiro e uma raiz quadrada no denominador:
𝑎
(𝑏 − √𝑐)
Método-prático: multiplica-se denominador e denominador pelo valor do denominador, mas
com troca do sinal do radical.
𝑎 ∙ (𝑏 + √𝑐)
(𝑏 − √𝑐) ∙ (𝑏 + √𝑐)
𝑎𝑏 + 𝑎 √𝑐
2
𝑏 2 − (√𝑐)
𝑎𝑏 + 𝑎 √𝑐
𝑏2 − 𝑐
Vejamos outro exemplo:
3 ∙ (5 + √2) 15 + 3√2 15 + 3√2
= =
5 − √2 ∙ (5 + √2) 25 − 2 23
Note que no denominador sempre teremos o produto da soma pela diferença entre dois termos,
possibilitando a retirada do radical no denominador.
III. Soma ou subtração entre raízes quadradas no denominador:
𝑎
(√𝑏 − √𝑐)
Método-prático: multiplica-se denominador e denominador pelo valor do denominador, mas
com troca do sinal de um dos radicais.
𝑎 ∙ (√𝑏 + √𝑐)
(√𝑏 − √𝑐) ∙ (√𝑏 + √𝑐)
𝑎√𝑏 + 𝑎 √𝑐
𝑏−𝑐
Mais um exemplo:
1 ∙ (√2 − √3) √2 − √3 √2 − √3
= = = −√2 + √3
√2 + √3 ∙ (√2 − √3) 2−3 −1
3.6 Transformação decimal-fração

A. TRANSFORMAÇÃO DE DECIMAL EXATO EM FRAÇÃO

Para transformarmos um decimal exato em fração, devemos expressar o decimal como uma
fração, cujo denominador seja uma potência de 10, simplificando a fração obtida, se possível.
Vejamos alguns exemplos:
𝟒 𝟐
𝟎, 𝟒 = =
𝟏𝟎 𝟓
Note que o denominador possui apenas um zero, pois o número decimal possui apenas uma
casa decimal.
𝟑𝟓 𝟕
𝟎, 𝟑𝟓 = =
𝟏𝟎𝟎 𝟐𝟎
Note que o denominador possui dois zeros, pois o número decimal possui duas casas
decimais.
𝟑𝟔
𝟎, 𝟎𝟎𝟑𝟔 =
𝟏𝟎𝟎𝟎𝟎
Por fim, note que o denominador possui quatro zeros, pois o número decimal possui quatro
casas decimais.
B. TRANSFORMAÇÃO DE DÍZIMA PERIÓDICA EM FRAÇÃO
Como prometido anteriormente, para transformarmos uma dízima periódica em fração,
precisamos realizar uma demonstração.
A fração
1
3
é a fração geratriz da dízima 0,333 …
O algarismo três é repetido infinitamente, ao que chamamos período.
Esse período pode ter apenas um algarismo ou mais, como nos números 0,262626 … e
1,123123123 …, por exemplo.
Para transformarmos 0, 3̅ em fração, iremos utilizar uma variável 𝑥, como auxiliar.
𝑥 = 0,333 …
Vamos multiplicar os dois membros por 10:
10 ⋅ 𝑥 = 10 ⋅ 0,333 …
O que resulta em
10 ⋅ 𝑥 = 3,333 …
Reescrevendo o segundo membro, temos que
10 ⋅ 𝑥 = 3 + 0,333 …
Ora, 0,333. .. é o que chamamos anteriormente de 𝑥, logo:
10 ⋅ 𝑥 = 3 + 𝑥
Resolvendo a equação do 1º grau, teremos:
10𝑥 − 𝑥 = 3
9𝑥 = 3
3
𝑥=
9
Simplificando
𝟏
𝒙=
𝟑
Ahhhhh, acho que entendi, professor! Mas vou ter sempre que realizar esse rolê todo?
Não!
A regra prática é separarmos a parte inteira da parte decimal. Em seguida, dividimos o período
por uma quantidade de 9 que seja igual à quantidade de algarismos do período.
Veja:
0,2626. ..

Só existe parte decimal e seu período tem dois algarismos, 26. Logo deviremos o período por
99:
𝟐𝟔
𝟎, ̅̅̅̅
𝟐𝟔 =
𝟗𝟗
Como a fração é irredutível, paramos por aqui. Você pode conferir utilizando uma calculadora.
Outro exemplo:
1,123123 …
Separando parte inteira e parte decimal, temos:
1 + 0,123123 …
A parte decimal possui três algarismos no período, logo iremos dividir o período, 123, por 999:
123
1+
999
999 + 123
999
1122
999
Simplificando por 3:
𝟑𝟕𝟒
𝟑𝟑𝟑
3.7 Operações básica com decimais (ℚ)

Aqui não temos mistério.
Para soma e subtração, precisamos organizar a conta com vírgula embaixo de vírgula.
0,3 − 0,2 = 0,1
Na multiplicação, o produto terá tantas casas decimais quanto forem a soma do número de
casas decimais dos fatores.
0,4 ⋅ 2,5 = 1,00
Uma regra prática aqui é: se o número decimal for multiplicado por uma potência de 10, basta
deslocarmos a vírgula para a direita, quantas casas decimais forem a quantidade de zeros da
potência de 10. No caso de dividirmos o decimal por uma potência de 10, teremos a mesma
regra, porém deslocamos a vírgula para a esquerda.
0,33 ⋅ 100 = 33
127
= 0,127
1000
No caso da divisão, podemos multiplicar divisor e dividendo por uma potência de 10, até
transformarmos os dois números em inteiros. Efetuando a divisão entre os números inteiros
obtidos, teremos o mesmo resultado da divisão original.
3,2 ÷ 0,2 = 32 ÷ 2 = 16
0,200 ÷ 0,5 = 200 ÷ 500 = 2 ÷ 5 = 0,4
Vamos resolver uma questão, notando essas propriedades das operações básicas:
4. (ESPM/2018) O valor numérico da expressão

𝒙 𝟑 − 𝒚𝟑
𝒙𝟑 + 𝒙𝟐 𝒚 + 𝒙𝒚𝟐
Para 𝒙 = 𝟎, 𝟖 e 𝒚 = 𝟎, 𝟑 é igual a:
a) 0,325
b) 0,125

c) 0,415
d) 0,625
e) 0,275
Comentários:
Na expressão
𝑥3 − 𝑦3
𝑥 3 + 𝑥 2 𝑦 + 𝑥𝑦 2
Efetuamos a substituição dos valores de 𝑥 e 𝑦:
0,83 − 0,33
0,83 + 0,82 ∙ 0,3 + 0,8 ∙ 0,32
Primeiramente, devemos calcular as potências
0,512 − 0,027
0,512 + 0,64 ∙ 0,3 + 0,8 ∙ 0,09
Em seguida, resolvemos os produtos
0,485
0,512 + 0,192 + 0,072
Por fim, as adições
0,485
0,776
Na fração resultante, efetuamos a divisão entre os números decimais:
0,625
Gabarito: d).
4. Grandezas
4.1 Conceito
Em síntese, grandeza é tudo aquilo que pode ser medido.
Uma forma de classificar as grandezas é quanto a sua unidade de medida.
Uma grandeza dimensional será aquela que possui uma unidade específica, um sistema de
medidas característico. Um exemplo de grandeza dimensional é o comprimento, sua unidade
padrão, no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o metro (𝑚).
O tempo é um outro exemplo prático de uma grandeza dimensional. O tempo pode ser medido
em horas, minutos, segundos etc. Podemos quantificá-lo.
Nem sempre a grandeza possuirá uma unidade, como no caso do tempo. Por exemplo, o
número de operários necessários para uma obra. A resposta é direta, 15, 20, 40, ou seja, um
valor 𝑥 qualquer.

Sendo assim, quando uma grandeza não possui uma unidade específica, podemos chamá-la
de adimensional, o que é o caso da razão, tema que estudaremos ainda nessa aula. A razão é
uma constante, sem uma unidade definida.
Expandindo esse conceito, podemos relacionar duas grandezas e notar o comportamento de
uma, quando modificamos a outra.
4.2 Relações entre duas grandezas

Vamos entender como relacionar grandezas através de alguns exemplos práticos.
Imagine que você está fazendo uma viagem de carro, com a velocidade média de 80𝑘𝑚/ℎ e
que essa velocidade esteja dentro do limite permitido para a rodovia 𝑌.
A grandeza velocidade está relacionando outras duas grandezas, espaço e tempo.
Agora perceba o que acontece quando você acrescenta uma nova informação à história.
Digamos que determinado trecho da rodovia Y esteja em obra e o carro precisa fazer um
caminho alternativo, maior que o original. Se o carro permanecer com velocidade constante de
80𝑘𝑚/ℎ, o que acontecerá com o tempo da viagem, haja vista que o espaço foi aumentado?
Intuitivamente, você está inclinado a responder que o tempo aumentará e essa é a resposta
correta. Aumentando o espaço, o tempo para realizar o percurso também aumentará.
Dessa forma, espaço e tempo são grandezas diretamente proporcionais, pois quando o espaço
aumenta, o tempo também aumenta. Quando o espaço diminui, o tempo também diminui. Isso
levando em consideração, claro, que não há mudança na velocidade ou nas demais condições
da viagem.
Grandezas Diretamente Proporcionais → mesmo comportamento - quando uma aumenta, a
outra também aumenta - quando uma diminui, a outra também diminui.
Agora vamos modificar a situação.
Vamos comparar as grandezas velocidade e tempo. Com o intuito de chegar mais rápido ao
destino o motorista aumenta a velocidade do automóvel para 100𝑘𝑚/ℎ.
A pergunta é: você chegará mais rápido ou mais devagar ao seu destino?
Mais rápido! Então, o tempo será menor.
Assim, podemos afirmar que velocidade e tempo são grandezas inversamente proporcionais,
pois quanto maior a velocidade, menor o tempo do trajeto e quanto menor a velocidade, maior
será o tempo do percurso.
Grandezas Inversamente Proporcionais → comportamento contrário - quando uma
aumenta, a outra diminui, e vice-versa.
Outro detalhe, quando duas grandezas são multiplicadas ou divididas, nós obtemos uma
constante, chamada constante de proporcionalidade.
Repare bem na fórmula da velocidade média (𝑉𝑚 ), cujo cálculo é dado pelo quociente entre
espaço (𝛥𝑠) e tempo (𝑡):
𝜟𝒔
𝑽𝒎 =
𝒕
Ao dividirmos o espaço pelo tempo, grandezas diretamente proporcionais, encontramos a
velocidade, que será a constante de proporcionalidade.
Dessa forma, podemos dizer que:
Grandezas Diretamente Proporcionais (GDP) → as variáveis correspondentes aumentam
simultaneamente. A divisão entre os valores correspondentes das grandezas 𝐴 𝑒 𝐵 será uma
constante 𝑘:

𝑨
=𝒌
𝑩
No sistema de coordenadas cartesianas ortogonais, a relação entre as grandezas diretamente
proporcionais será geralmente o gráfico de uma função do primeiro grau, qual seja, uma reta
passando pela origem.
Vamos a um exemplo numérico.

Considere os conjuntos dos valores das grandezas 𝐴: {5,6,10} e 𝐵: {10,12, 30}.
Dividindo os termos equivalentes, temos
10 12 20
=2 =2 =2
5 6 10
Note que o valor encontrado é sempre o mesmo, 2. Quando isso acontece, na divisão entre os
elementos correspondentes de duas grandezas, dizemos que elas são diretamente
proporcionais.
Manipulando a fórmula da velocidade, temos a chamada função horária do espaço:
𝑽𝒎 ⋅ 𝒕 = 𝜟𝒔
Note que ao multiplicarmos velocidade e tempo, grandezas inversamente proporcionais, temos
uma constante, o espaço percorrido. Podemos, então, afirmar que:
Grandezas Diretamente Proporcionais (GDP) → O produto entre os valores
correspondentes das grandezas 𝐴 𝑒 𝐵 será uma constante 𝑘:
𝑨⋅𝑩=𝒌
No plano cartesiano, a relação entre as grandezas diretamente proporcionais será
genericamente o gráfico de uma figura matemática chamada de hipérbole
Podemos perceber, no gráfico acima, que à medida em que o 𝑥 aumenta, o 𝑦 diminui. À

medida em que o 𝑥 tende a zero, o valor de 𝑦 aumenta.
Vejamos outro exemplo numérico.
Considere os conjuntos dos valores das grandezas 𝐴: {8, 12, 16} e 𝐵: {6,4, 2}.
Multiplicando os termos equivalente, temos:

8 ⋅ 6 = 48 12 ⋅ 4 = 48 16 ⋅ 3 = 48
Também percebemos um resultado constante. Quando isso ocorre na multiplicação entre os
valores correspondentes, estamos diante de grandezas inversamente proporcionais. Guarde
isso na cachola.
5. Sistemas de Medidas
Para determinada grandeza dimensional, um sistema de medidas é composto de uma unidade
padrão, múltiplos e submúltiplos dessa unidade.
Algumas grandezas sempre aparecem no vestibular e é necessário domínio tanto do seu
sistema de medidas, quanto da conversão entre as unidades, múltiplos e submúltiplos que o
compõem.
As principais unidades que iremos estudar são: comprimento, área, volume, capacidade,
massa e tempo. Vamos lá!
5.1 Comprimento
As unidades do Sistema Internacional de medidas para comprimento é o metro e seus
principais múltiplos e submúltiplos são:
𝒌𝒎 𝒉𝒎 𝒅𝒂𝒎 𝒎 𝒅𝒎 𝒄𝒎 𝒎𝒎
𝒒𝒖𝒊𝒍ô𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐 𝒉𝒆𝒄𝒕ô𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐 𝒅𝒆𝒄â𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐 𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐 𝒅𝒆𝒄í𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐 𝒄𝒆𝒏𝒕í𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐 𝒎𝒊𝒍𝒊𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐

Observação: É importante memorizamos os prefixos quilo, hecto, deca, deci, centi e mili, nessa
ordem, pois eles são mantidos para outras unidades de medidas.
𝒒𝒖𝒊𝒍𝒐 (𝒌) 𝒉𝒆𝒄𝒕𝒐 (𝒉) 𝒅𝒆𝒄𝒂 (𝒅𝒂𝒎) 𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐 (𝒎) 𝒅𝒆𝒄𝒊 (𝒅) 𝒄𝒆𝒏𝒕𝒊 (𝒄) 𝒎𝒊𝒍𝒊 (𝒎)
2 1 0 −1 −2
𝟏𝟎 𝟑 10 10 10 10 10 10−3
Para efetuarmos transformações entre as unidades para outra devemos dividir ou multiplicar o
valor a ser transformado por potências de 10, conforme a localização das unidades, na tabela
acima.
Por exemplo, para expressarmos 100 metros em centímetros, basta dividirmos 100 por 10−2 , o
que equivale a multiplicar o valor por 100, logo
100𝑚 ⋅ 100 = 10000 𝑐𝑚
Multiplicamos por 100, porque centímetros está duas casas à direita da unidade metro. Se
estivesse à esquerda, teríamos convertido através de multiplicação.
Uma forma mais prática para efetuarmos essa conversão é pegarmos a tabela dos múltiplos e
submúltiplos do metro, e, em seguida, colocarmos o valor a ser convertido, de tal forma que a
sua última casa decimal fique na unidade inicial.
Peguemos o mesmo exemplo, converter 100 metros em centímetros.
Note que a vírgula do número 100 fica imediatamente após o último zero, a casa das unidades.
Assim, esse último zero deve ficar na casa da unidade metro.
Basta completarmos o número colocando as outras casas, dezena e centena, na ordem
correta. Dessa forma:
1 0 0,
Dica: A vírgula deve estar sempre ao final da casa decimal em questão!

Lembrando que números inteiros possuem uma vírgula ao final do número. (Ex.: 55 = 55,0)
Por último, deslocaremos essa vírgula até a casa da unidade pretendida, centímetros:
1 0 0 0 0,
Assim, foi necessário acrescentar dois zeros, resultando em 10000.
Ou seja, 100 𝑚 equivalem a 10 000 𝑐𝑚.
Vamos resolver outro exemplo por esse método.
Converter 10,54𝑚 para ℎ𝑚.
Primeiro, a tabela:
1 0, 5 4
Depois, deslocamos a vírgula para a casa do ℎ𝑚:
1 0, 5 4
0, 1 0 5 4
Pronto! 10,54𝑚 equivalem a 0,1054ℎ𝑚
Em outras palavras, como o metro está distante 2 casas decimais à direita do hectômetro
devemos dividir por 10². Dessa forma
𝟏𝟎, 𝟓𝟒𝒎 = 𝟏𝟎, 𝟓𝟒 ÷ 𝟏𝟎²𝒉𝒎 = 𝟎, 𝟏𝟎𝟓𝟒𝒉𝒎
Alguns países utilizam a jarda como unidade padrão de comprimento, então você pode acabar
se deparando com outras unidades na sua prova.
Veja a relação de algumas unidades com o metro:
𝑻𝒂𝒃𝒆𝒍𝒂 𝒅𝒆 𝒆𝒒𝒖𝒊𝒗𝒂𝒍ê𝒏𝒄𝒊𝒂𝒔 𝒆𝒏𝒕𝒓𝒆 𝒂𝒔 𝒖𝒏𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆𝒔 𝒅𝒆 𝒄𝒐𝒎𝒑𝒓𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐
𝑴𝒆𝒕𝒓𝒐 (𝒎) 𝑷𝒐𝒍𝒆𝒈 (𝒊𝒏) 𝑷é𝒔 (𝒇𝒕) 𝑱𝒂𝒓𝒅𝒂𝒔 (𝒚𝒅) 𝑴𝒊𝒍𝒉𝒂𝒔 (𝒎𝒊)
𝟏 39,37 3,28 1,09 0,00062
Caso as unidades acima apareçam, você pode fazer a conversão através de uma regra de três
simples, assunto para o próximo tópico.
5.2 Área
As unidades do sistema internacional de medidas para área (ou superfície) é o metro quadrado
(m²) e seus múltiplos e submúltiplos, como mostrados na tabela abaixo:
𝒌𝒎² 𝒉𝒎² 𝒅𝒂𝒎² 𝒎² 𝒅𝒎² 𝒄𝒎² 𝒎𝒎²

𝒒𝒖𝒂𝒅𝒓𝒂𝒅𝒐 𝒒𝒖𝒂𝒅𝒓𝒂𝒅𝒐 𝒒𝒖𝒂𝒅𝒓𝒂𝒅𝒐 𝒒𝒖𝒂𝒅𝒓𝒂𝒅𝒐 𝒒𝒖𝒂𝒅𝒓𝒂𝒅𝒐 𝒒𝒖𝒂𝒅𝒓𝒂𝒅𝒐 𝒒𝒖𝒂𝒅𝒓𝒂𝒅𝒐
Como a unidade está elevada ao quadrado, para convertermos as unidades, devemos dividir
ou multiplicar o valor a ser convertido por potências de 10², ou seja 100, de acordo com a
posição das casas da tabela.

Lembre-se:
• para esquerda: divisão.
• para a direita: multiplicação.
𝟏𝟎𝟔 104 10² 100 10−2 10−4 10−6
Exemplo: converter 107,04𝑑𝑎𝑚² para 𝑐𝑚²
A unidade 𝒄𝒎² está três casas à direita de 𝑑𝑎𝑚², dessa forma, deveremos multiplicar o valor
107,04 por (103 )2, ou seja, multiplicar por 106 . Veja:
107,04𝑑𝑎𝑚² = 107,04 ∙ 1.000.000 = 107.040.000 𝑐𝑚²
Podemos realizar a conversão também pelo método prático, aprendido no tópico anterior.
Entretanto, aqui deveremos colocar duas casas decimais em cada espaço da nossa tabela,
obedecendo a regra da vírgula, que deve ficar na casa da unidade 𝑑𝑎𝑚²:
00 01 07, 04 𝟎𝟎 00 00
Deslocando a vírgula para a casa do 𝑐𝑚², temos:
00 01 07, 04 𝟎𝟎 00 00
00 01 07 04 𝟎𝟎 00, 00
Logo,
107,04𝑑𝑎𝑚² = 107.040.000 𝑐𝑚²
5.3 Volume
Para o volume, a unidade padrão do sistema internacional de medidas é o metro cúbico e seus
principais múltiplos e submúltiplos estão na tabela abaixo. Confira:

𝒄ú𝒃𝒊𝒄𝒐 𝒄ú𝒃𝒊𝒄𝒐 𝒄ú𝒃𝒊𝒄𝒐 𝒄ú𝒃𝒊𝒄𝒐 𝒄ú𝒃𝒊𝒄𝒐 𝒄ú𝒃𝒊𝒄𝒐 𝒄ú𝒃𝒊𝒄𝒐
Para passar de uma unidade para outra devemos multiplicar ou dividir o valor a ser convertido
por potencias de 10³ conforme a localização das casas.
O processor de conversão é o mesmo dos itens anteriores.
Contudo, para utilizar o método prático, iremos inserir três casas decimais em cada espaço da
tabela.
Veja a tabela de transformação de 150 𝑚³ para 𝑚𝑚³
000 000 000 150, 000 000 000
000 000 000 150 000 000 000,

Dessa forma, 150 𝑚³ equivale a 150000000000 𝑚𝑚³.

5.4 Capacidade
A capacidade utiliza, no sistema internacional de medidas, o litro e seus múltiplos e
submúltiplos, conforme a tabela abaixo:
𝒌𝒍 𝒉𝒍 𝒅𝒂𝒍 𝒍 𝒅𝒍 𝒄𝒍 𝒎𝒍
𝒒𝒖𝒊𝒍𝒐𝒍𝒊𝒕𝒓𝒐 hectolitro decalitro litro decilitro centilitro mililitro
Para conversão dentro do sistema de unidades da capacidade, adotamos as mesmas regras
utilizadas para o comprimento.
A nomenclatura capacidade guarda relação com o volume.
Para efetuarmos a mudança de um sistema para o outro, podemos utilizar as correspondências
abaixo, em conjunto com a regra de três simples.
𝟏𝒎𝒍 = 𝟏𝒅𝒄𝒎³
𝟏𝒍 = 𝟏𝒅𝒎³
𝟏𝟎𝟎𝟎𝒍 = 𝟏𝒎³
5.5 Massa
A unidade padrão do sistema internacional de medidas para massa é o grama. Isso mesmo, o
grama e não a grama, .
Os principais múltiplos e submúltiplos do grama estão discriminados na tabela abaixo:
𝒌𝒈 𝒉𝒈 𝒅𝒂𝒈 𝒈 𝒅𝒈 𝒄𝒈 𝒎𝒈
quilograma hectograma decagrama grama decigrama centigrama miligrama
Da mesma forma que as unidades da capacidade, para convertemos de uma unidade para a
outra, dentro do sistema de medidas da massa, procedemos da mesma maneira utilizada para
as unidades do sistema do comprimento
Vale ressaltar que existem outras unidades para a massa como a 𝑙𝑖𝑏𝑟𝑎 (𝑙𝑏), por exemplo.
Sabe-se que
𝟏 𝒍𝒃 = 𝟎, 𝟒𝟓𝟑𝟓𝟗𝟐 𝒌𝒈.
Para um resultado aproximado, basta dividir o valor de massa, em libras, por 2,205.
5.6 Tempo
O tempo é a grandeza mais prática do nosso cotidiano.
Para medi-lo, a unidade padrão, no SI, é o segundo.
𝐡𝐨𝐫𝐚 → 𝐡
𝐦𝐢𝐧𝐮𝐭𝐨 → min
𝟏 𝐡𝐨𝐫𝐚 → s
Aqui não estamos diante de um sistema decimal, como nas grandezas vistas nesse tópico.,
mas sim um sistema sexagesimal, no qual o todo é dividido em 60 partes iguais.
Dessa forma, 60 segundos formam um minuto e 60 minutos formam uma hora.
𝟏 𝒉𝒐𝒓𝒂 = 𝟔𝟎 𝒎𝒊𝒏𝒖𝒕𝒐𝒔
1 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜 = 60 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜𝑠
1 ℎ𝑜𝑟𝑎 = 3600 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜𝑠

6. Regra de Três
A famosa regra de três é utilizada em várias matérias do seu vestibular, além da matemática, e,
por isso, é extremamente importante.
A nome regra de três tem origem no fato de ser possível, através de três valores, encontrar o
quarto valor, através de proporcionalidade (direta ou inversa) entre duas grandezas.
Didaticamente, o conteúdo de regra de três é divido em duas partes: regra de três simples,
quando duas grandezas são relacionadas, e regra de três composta, quando analisamos a
relação entre três ou mais grandezas.
6.1 Regra de três simples

A regra de três simples relaciona apenas duas grandezas, que podem ser direta ou
inversamente proporcionais.
A aplicação da regra de três simples será possível quando, da relação entre duas grandezas,
conhecemos três valores e queremos encontrar o quarto valor, através da proporção existente.
Exemplo 2) Em três minutos, uma torneira despeja 4𝑙 de água num tanque. Se o tanque
ficou cheio em 5 horas, qual é a capacidade do tanque?
Estamos relacionando as grandezas tempo, medido em minutos, e capacidade, medida em
litros. A relação dada entre as duas grandezas foi:
“Em três minutos, uma torneira despeja 4𝑙 de água num tanque.”
A pergunta do exemplo também fazer uma relação:
” Se o tanque ficou cheio em 5 horas, qual é a capacidade do tanque?”
Porém, não sabemos a capacidade do tanque, a qual chamaremos carinhosamente de 𝑥.
Podemos organizar os dados em uma tabela:
𝑻𝒆𝒎𝒑𝒐 (𝒎𝒊𝒏) 𝑽𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 (𝒍)
3 𝑚𝑖𝑛 4𝑙
5 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑥𝑙
Antes de resolvermos a questão, vamos deixar os tempos na mesma unidade.

5ℎ × 60 = 30 𝑚𝑖𝑛
Nossa tabela, ficará assim:
𝑻𝒆𝒎𝒑𝒐 (𝒎𝒊𝒏) 𝑽𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 (𝒍)
3 𝑚𝑖𝑛 4𝑙
300 𝑚𝑖𝑛 𝑥𝑙
Nesse momento, você deverá, antes de calcular a proporção, entender se as grandezas são
direta ou inversamente proporcionais.

Quando mais tempo a torneira passar aberta, maior será quantidade de água no tanque. Logo
as grandezas tempo e capacidade, para este exemplo, são diretamente proporcionais, pois têm
o mesmo comportamento.
As grandezas tempo e volume são diretamente proporcionais, pois quanto mais tempo se
passa com a torneira aberta, mais volume de água é despejado. Isso está representado abaixo,
pelas setas azuis indo na mesma direção.
Assim, podemos montar a proporção com os valores, na mesma ordem em que aparecem na
tabela:
3 4
=
300 𝑥
O que resulta em
3𝑥 = 300 ∙ 4
3𝑥 = 1200
1200
𝑥=
3
𝑥 = 400𝑙
Logo, a capacidade do tanque é de 400 litros.
Exemplo 3: Um motociclista viaja da cidade de Manaus/AM à Boa Vista/RR, durante 4
horas, percorrendo, em média, 60𝑘𝑚 por hora, isto é, com velocidade média de 60𝑘𝑚/ℎ.
Para fazer o mesmo percurso em 3 horas, qual dever ser a nova velocidade média?
Montando a nossa tabela com os valores mencionados, temos:
𝑻𝒆𝒎𝒑𝒐 (𝒉) 𝑽𝒆𝒍𝒐𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 (𝒌𝒎/𝒉)
4 60
3 𝑥
As grandezas tempo e velocidade são inversamente proporcionais, pois, quanto menor for o
tempo gasto ao se fazer o percurso, maior deverá ser a velocidade média do motociclista.
Representamos através de setas, em direções opostas:
4 60
=
3 𝑥
Quando estivermos diante de grandezas inversamente proporcionais, devemos inverter uma
das frações, o que resultará em um valor verdadeiro para 𝑥.
4 𝑥
=
3 60
Ao realizamos o procedimento de inversão de uma das frações, podemos prosseguir com a
proporção2, da seguinte forma:
3 ⋅ 𝑥 = 4 ⋅ 60
3𝑥 = 240
𝑥 = 80 𝑘𝑚/ℎ
Note que diminuindo o tempo, aumentamos a velocidade.
Vamos prosseguir!
Sempre teremos que realizar a análise e descobrir se as grandezas são GDP ou GDI,
entretanto alguns casos são muito comuns em prova e podemos memorizá-los:
2
Proporção é uma igualdade entre duas frações, cuja principal propriedade gira em torno do produto dos meios ser igual ao
produto dos extremos (multiplicação cruzada). Iremos aprofundar no próximo capítulo.

Sempre que relacionarmos de uma lado torneira, máquina, ser vivo, velocidade ou tempo e do
outro, o próprio tempo, teremos grandezas inversamente proporcionais.
Torneira
Máquina
Ser vivo Tempo
Velocidade
Tempo
O que não estiver neste rol de relação com o tempo (toma sorvete), geralmente será
diretamente proporcional.
→Números de operários trabalhando numa obra e metros de muro construído;

Grandezas envolvidas: ser vivo (operário) e comprimento do muro. (GDP)
→Tempo de percurso e distância percorrida por um móvel à velocidade constante;
Grandezas envolvidas: tempo e espaço. (GDP)
→ Número de latas de tinta e total de m² de parede pintadas etc;
Grandezas envolvidas: quantidade de latas e superfície da parede. (GDP)
→ Número de operários que trabalham numa construção e tempo gasto para construir.
Grandezas envolvidas: ser vivo (número de operários) e tempo. (GIP)
→ Velocidade e tempo de percurso.
Grandezas envolvidas: velocidade (espaço pelo tempo) e tempo. (GIP)
→ Horas diárias de trabalho e total de dias de conclusão da obra.
Grandezas envolvidas: tempo e tempo. (GIP)

6.2 Regra de três composta

A regra de três é dita composta quando envolve mais de duas grandezas, podendo ser, duas a
duas, direta ou inversamente proporcionais
Isso significa dizer que sempre iremos fazer a comparação entre a grandeza que possuirá a
incógnita e cada uma das outras.
Vamos examinar alguns exemplos:
Exemplo 4) Dez máquinas iguais produziram 150 peças iguais em 4 dias. Em quanto
tempo 8 máquinas iguais às primeiras produzirão 300 peças?
Estamos relacionando três grandezas: tempo (em dia), máquinas e número de peças
produzidas.
Nossa tabela ficará assim:
Tempo (dia) Nº de Máquinas Nº de Peças
4 10 150
𝑥 8 300
Antes de prosseguirmos com a proporção, devemos comparar a grandeza tempos com as

outras.
Por que a grandeza tempo, Cazé? Porque ela possui a incógnita!
Então, vamos lá!
Vamos colocar uma seta na grandeza tempo:
4 10 150
𝑥 8 300
Comparando tempo e número de máquinas, podemos notar que quanto mais máquinas, menos
dias a fábrica demorará para produzir um mesmo número de peças. Logo tempo e número de
máquinas são GIP.
Colocamos na grandeza nº de máquinas uma seta na direção contrária:
4 10 150
𝑥 8 300
Comparando tempo e número de peças produzidas, notamos que quanto mais tempo de
produção, mais peças serão produzidas, com um mesmo número de máquinas. Logo tempo e
número de peças produzidas são GDP.

Colocamos na grandeza nº de peças uma seta na mesma direção da grandeza tempo:

4 10 150
𝑥 8 300
Devemos deixar todas as setas na mesma direção, para isso basta invertermos os valores da
grandeza nº de máquinas. Nossa tabela passa a ser a seguinte:
4 8 150
𝑥 10 300
Agora sim! Animação, animação.

Para montarmos a proporção, iremos organizar da seguinte forma:
• No primeiro membro da equação, colocamos a fração das grandezas que contém
a incógnita 𝑥.
• No segundo membro da equação, colocamos o produto entre as frações das
outras grandezas, quantas forem.
Logo, para o exemplo acima, teremos:
4 8 150
= ⋅
𝑥 10 300
Simplificando
4 4 1
= ⋅
𝑥 5 2
4 4
=
𝑥 10
𝑥 = 10 𝑑𝑖𝑎𝑠
Vejamos um exemplo mais complexo:
Exemplo 5: Trinta e seis operários, trabalhando 8 horas por dia durante 12 dias, abrem
uma estrada de 15𝑘𝑚. Quantos dias, de 6 horas trabalhadas por dia, gastarão 48
operários para abrir outra estrada de 20km, supondo-se que os operários da 2ª turma são
duas vezes mais produtivos que os da 1ª turma, e que a dificuldade do 1º trabalho está
para o 2º como 4 para 5?
Temos aqui a relação entre 6 grandezas: nº de operários, quantidades de horas trabalhadas
por dia, tempo (em dia), comprimento da estrada (em km), produtividade e dificuldade.
Vamos organizar nossa tabela:
Horas Comprimento
Nº de
trabalhadas Tempo (dia) da estrada Produtividade Dificuldade
Operários
/dia (km)
36 8 12 15 𝑦 4

48 6 𝑥 20 2𝑦 5
Perceba que não conhecemos o valor da produtividade, porém podemos chamar a do primeiro
trabalho de 𝑦 e a do segundo de 2𝑦, de acordo com o enunciado.
Vamos comparar a grandeza tempo com cada uma das outras grandezas:
• Tempo e nº de operários: mais operários, menos tempo (GIP).
• Tempo e horas trabalhadas por dia: tempo com tempo (GIP).
• Tempo e comprimento da estrada: mais tempo, mais estrada construída (GDP).
• Tempo e produtividade: mais tempo significa menor produtividade (GIP).
• Tempo e dificuldade: quanto mais tempo para realizar, maior a dificuldade do
trabalho (GDP).
Sendo assim, nossa tabela com as setinhas ficará da seguinte forma:
Horas Comprimento
Nº de
Operários
/dia (km)
36 8 12 15 𝑦 4
48 6 𝑥 20 2𝑦 5
Invertendo os valores de todas as setinhas contrárias à da grandeza tempo, nossa tabela

passa a ser:
Horas Comprimento
Nº de
Operários
/dia (km)
6
48 12 15 2𝑦 4
36 8 𝑥 20 𝑦 5
Prosseguindo com a proporção:

12 48 6 15 2𝑦 4
= ⋅ ⋅ ⋅ ⋅
𝑥 36 8 20 𝑦 5
Simplificando
12 4 3 3 2 4
= ⋅ ⋅ ⋅ ⋅
𝑥 3 4 4 1 5
Logo
12 6
=
𝑥 5
6𝑥 = 12 ⋅ 5
6𝑥 = 60
𝑥 = 10 𝑑𝑖𝑎𝑠
A regra de três, simples ou composta, será muito útil em diversas questões de outros temas da
matemática, bem como em física, química e biologia.
Com o passar do tempo, esse processo fica muito mais rápido, conforme você vai se
aperfeiçoando.

7. Questões de Provas Anteriores
1. (ENEM / 2015 / QUESTÃO 157 – 2ª APLICAÇÃO / SEGUNDO DIA / CADERNO

AMARELO) Os tipos de prata normalmente vendidos são 975, 950 e 925. Essa
classificação é feita de acordo com a sua pureza. Por exemplo, a prata 975 é a
substância constituída de 975 partes de prata pura e 25 partes de cobre em 1 000 partes
da substância. Já a prata 950 é constituída de 950 partes de prata pura e 50 de cobre em
1 000; e a prata 925 é constituída de 925 partes de prata pura e 75 partes de cobre em 1
000. Um ourives possui 10 gramas de prata 925 e deseja obter 40 gramas de prata 950
para produção de uma joia.
Nessas condições, quantos gramas de prata e de cobre, respectivamente, devem ser

fundidos com os 10 gramas de prata 925?
a) 29,25 e 0,75
b) 28,75 e 1,25
c) 28,50 e 1,50
d) 27,75 e 2,25
e) 25,00 e 5,00
2. (ENEM / 2015 / QUESTÃO 173 / SEGUNDO DIA / CADERNO AMARELO) Alguns

medicamentos para felinos são administrados com base na superfície corporal do
animal. Foi receitado a um felino pesando 3,0 kg um medicamento na dosagem diária de
250 mg por metro quadrado de superfície corporal.
O quadro apresenta a relação entre a massa do felino, em quilogramas, e a área de sua

superfície corporal, em metros quadrados.

A dose diária, em miligramas, que esse felino deverá receber é de
a) 0,624.
b) 52,0.
c) 156,0.
d) 750,0.
e) 201,9.
3. (ENEM / 2019 / QUESTÃO 167 / SEGUNDO DIA / CADERNO AMARELO) O Sistema

Métrico Decimal é o mais utilizado atualmente para medir comprimentos e distâncias. Em
algumas atividades, porém, é possível observar a utilização de diferentes unidades de
medida.
Um exemplo disso pode ser observado no quadro.
Assim, um pé, em polegada, equivale a
a) 0,1200.
b) 0,3048.
c) 1,0800.
d) 12,0000.
e) 36,0000.

4. (ENEM / 2019 – 2ª APLICAÇÃO / QUESTÃO 164 / SEGUNDO DIA / CADERNO

AMARELO) O projeto de transposição do Rio São Francisco consiste na tentativa de
solucionar um problema que há muito afeta as populações do semiárido brasileiro, a
seca. O projeto prevê a retirada de 26,4 m³/s de água desse rio. Para tornar mais
compreensível a informação do volume de água a ser retirado, deseja-se expressar essa
quantidade em litro por minuto.
Disponível em: www.infoescola.com. Acesso em: 28 out. 2015.
Com base nas informações, qual expressão representa a quantidade de água retirada,
em litro por minuto?
𝟐𝟔, 𝟒
𝒂) × 𝟔𝟎
𝟏𝟎𝟎𝟎
𝟐𝟔, 𝟒
𝒃) × 𝟔𝟎
𝟏𝟎
𝐜) 𝟐𝟔, 𝟒 × 𝟏 × 𝟔𝟎
𝐝) 𝟐𝟔, 𝟒 × 𝟏𝟎 × 𝟔𝟎
𝐞) 𝟐𝟔, 𝟒 × 𝟏𝟎𝟎𝟎 × 𝟔𝟎

AMARELO) O esquema apresenta a concentração de álcool presente em cada 𝟐𝟎𝟎 𝒎𝑳 de
diferentes tipos de bebidas.

Disponível em: http://g1.globo.com. Acesso em: 30 jul. 2012 (adaptado).
De acordo com as informações, indique qual o número máximo de taças de vinho, de

𝟑𝟎𝟎 𝒎𝑳, que podem ser consumidas, semanalmente, por uma mulher que se enquadre
no grupo de médio risco.
a) 0
b) 4
c) 7
d) 9
e) 14
6. (FUVEST/2021) Suponha, para simplificar, que a Terra é perfeitamente esférica e

que a linha do Equador mede 40.000 km. O trajeto que sai do Polo Norte, segue até a
linha do Equador pelo meridiano de Greenwich, depois se desloca ao longo da linha do
Equador até o meridiano 𝟒𝟓°𝑳 e então retorna ao Polo Norte por esse meridiano tem
comprimento total de
(A) 15.000 km.
(B) 20.000 km.
(C) 25.000 km.

(D) 30.000 km.
(E) 35.000 km.
7. (Fuvest/2015 – Questão 46 – Prova V) Na cidade de São Paulo, as tarifas de

transporte urbano podem ser pagas usando o bilhete único. A tarifa é de R$3,00 para
uma viagem simples (ônibus ou metrô/trem) e de R$4,65 para uma viagem de integração
(ônibus e metrô/trem). Um usuário vai recarregar seu bilhete único, que está com um
saldo de R$12,50. O menor valor de recarga para o qual seria possível zerar o saldo do
bilhete após algumas utilizações é
a) R$0,85
b) R$1,15
c) R$1,45
d) R$2,50
e) R$2,80
8. (Fuvest/2006 - Questão 25 – Prova V) Um número natural N tem três algarismos.

Quando dele subtraímos 396 resulta o número que é obtido invertendo-se a ordem dos
algarismos de N. Se, além disso, a soma do algarismo das centenas e do algarismo das
unidades de N é igual a 8, então o algarismo das centenas de N é
a) 4
b) 5
c) 6
d) 7
e) 8
9. (Unicamp/2019 – 2ª fase) A eficiência de um veículo pode ser avaliada pela

quantidade de quilômetros que ele é capaz de percorrer com um litro de combustível. Tal
eficiência depende de vários fatores, entre eles a velocidade adotada. O gráfico abaixo
exibe o número de quilômetros percorridos por litro de combustível, para um
determinado veículo, em função da velocidade.

a) Supondo que o veículo trafegue com velocidade constante de 100 km/h, determine quantos
litros de combustível ele consome para percorrer 60 km.
b) Considere que o veículo tenha 50 litros de combustível em seu tanque. Determine a sua
autonomia máxima, isto é, a maior distância que ele pode percorrer, supondo que ele trafegue
a uma velocidade constante.
10. (UNESP/2018 - Questão 83) O ibuprofeno é uma medicação prescrita para dor e
febre, com meia-vida de aproximadamente 2 horas. Isso significa que, por exemplo,
depois de 2 horas da ingestão de 200 mg de ibuprofeno, permanecerão na corrente
sanguínea do paciente apenas 100 mg da medicação. Após mais 2 horas (4 horas no
total), apenas 50 mg permanecerão na corrente sanguínea e, assim, sucessivamente.
Se um paciente recebe 800 mg de ibuprofeno a cada 6 horas, a quantidade dessa

medicação que permanecerá na corrente sanguínea na 14ª hora após a ingestão da
primeira dose será
a) 12,50 mg.
b) 456,25 mg.
c) 114,28 mg.
d) 6,25 mg.
e) 537,50 mg.
11. (UNESP/2015 - Questão 85) Analise as informações da tabela, que apresentam

estimativas sobre três setores da economia brasileira.

Se as previsões econômicas para esse período estiverem corretas e admitindo que os

salários são corrigidos anualmente pelo índice de inflação, no geral, o cidadão brasileiro
terá seu salário cada vez _______________ corroído pela inflação; pagará cada vez
_____________ tributos; e produzirá cada ano ________________ para o crescimento do
país. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do
texto.
a) menos – menos – mais
b) menos – mais – mais
c) mais – mais – mais
d) menos – mais – menos
e) menos – menos – menos
12. (UNESP/2015.2 - Questão 86) Quando os meteorologistas dizem que a precipitação

da chuva foi de 𝟏 𝒎𝒎, significa que houve uma precipitação suficiente para que a coluna
de água contida em um recipiente que não se afunila como, por exemplo, um
paralelepípedo reto-retângulo, subisse 𝟏 𝒎𝒎. Essa precipitação, se ocorrida sobre uma
área de 𝟏 𝒎² , corresponde a 1 litro de água. O esquema representa o sistema de
captação de água da chuva que cai perpendicularmente à superfície retangular plana e
horizontal da laje de uma casa, com medidas 8 m por 10 m. Nesse sistema, o tanque
usado para armazenar apenas a água captada da laje tem a forma de paralelepípedo reto-
retângulo, com medidas internas indicadas na figura.

Estando o tanque de armazenamento inicialmente vazio, uma precipitação de 10 mm no

local onde se encontra a laje da casa preencherá
a) 40% da capacidade total do tanque.
b) 60% da capacidade total do tanque.

c) 20% da capacidade total do tanque.
d) 10% da capacidade total do tanque.
e) 80% da capacidade total do tanque
13. (UNESP/2015.2 - Questão 87) A figura indica um mecanismo com quatro

engrenagens (A, B, C e D), sendo que o eixo da engrenagem D é diretamente
responsável por girar o ponteiro dos minutos do mostrador de um relógio convencional
de dois ponteiros (horas e minutos). Isso quer dizer que um giro completo do eixo da
engrenagem D implica um giro completo do ponteiro dos minutos no mostrador do
relógio.

Quando os ponteiros do relógio marcaram 8h40min, foram dados 5 giros completos no

eixo da engrenagem A, no sentido indicado na figura, o que modificou o horário indicado
no mostrador do relógio para
a) 3h52min.
b) 8h44min.
c) 12h48min.
d) 12h40min.
e) 4h40min.
14. (UFPR/2018 - Questão 46) Em julho deste ano, os brasileiros foram surpreendidos
com uma alteração da alíquota do PIS e COFINS que resultou em um aumento de R$ 0,41
por litro de gasolina, elevando seu preço médio para R$ 3,51. De quanto foi o aumento
percentual aproximado do preço médio da gasolina causado por essa alteração de
alíquota?
a) 7,5%.
b) 8,8%.
c) 11,7%.
d) 13,2%.

e) 15,1%.
15. (UFPR/2018 - Questão 47) O preço de uma garrafa de água em um determinado

supermercado é R$ 1,60. Além disso, a cada conjunto de 5 garrafas compradas, o cliente
ganha uma extra, ou seja, leva 6 garrafas pelo preço de 5. De acordo com essas
informações, qual é o maior número de garrafas que um cliente pode levar gastando no
máximo R$ 30,00?
a) 15 garrafas.
b) 18 garrafas.
c) 20 garrafas.
d) 21 garrafas.
e) 23 garrafas.
16. (UFPR/2018 - Questão 49) Em uma determinada manhã, um médico atendeu 6

pacientes. A duração do atendimento referente a cada paciente é apresentada na tabela
ao lado. Com base nas informações fornecidas, conclui-se que o tempo total de
atendimento prestado pelo médico naquela manhã foi de:
a) 2 horas e 30 minutos.
b) 2 horas e 10 minutos.
c) 1 hora e 50 minutos.
d) 1 hora e 30 minutos.
e) 1 hora e 10 minutos.
17. (UFPR/2016 - Questão 55) O aplicativo de celular de um aeroporto apresenta o

tempo que falta, em minutos, até a decolagem de cada voo. Às 13h37min., Marcelo usou

o aplicativo e descobriu que faltavam 217 minutos para a decolagem de seu voo.
Supondo que não haja atrasos, a que horas o voo de Marcelo deverá decolar?
a) 15h54min.
b) 16h14min.
c) 16h34min.
d) 17h14min.
e) 17h54min
18. (UEA/2018 - Questão 50) As informações apresentadas no quadro têm como

referência o número total de inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)
de 2018.
Sabe-se que, entre as pessoas inscritas, 49 500 não concluíram nem estão cursando o
ensino médio. Deste modo, o número de mulheres inscritas para o Enem 2018 é de,
aproximadamente,
(A) 3,25 milhões.
(B) 2,72 milhões.
(C) 1,91 milhão.
(D) 2,25 milhões.
(E) 1,12 milhão.
19. (UEA/2018 - Questão 09) Considere duas misturas, M e M’, obtidas a partir de duas
substâncias líquidas, x e y. Em M, para cada 7 partes de y há 3 partes de x. Em M’, para

cada 2 partes de y há 3 partes de x. Na mistura de 1 litro de M com 1 litro de M’, a razão

entre as quantidades de x e de y, nesta ordem, é igual a
(A) 𝟕/𝟗
(B) 𝟗/𝟏𝟎
(C) 𝟖/𝟏𝟏
(D) 𝟗/𝟏𝟏
(E) 𝟒/𝟏𝟏
20. (UEA/2015 - Questão 58) Em uma farmácia de manipulação, um medicamento

líquido foi preparado com a mistura de três compostos, A, B e C, cujas dosagens usadas
𝟏 𝟒 𝟑
correspondem, respectivamente, a 𝟐 , 𝟓 𝒆 𝟒 do volume de certo recipiente usado como
medida. Para a entrega ao cliente, essa mistura foi envasada de modo a preencher
totalmente um frasco de volume igual ao dobro do volume do “recipiente-medida”. Se
após o envase restaram ainda 𝟏𝟓𝒄𝒎𝟑 da mistura, então o volume total, em cm³, da
mistura preparada foi
(A) 300.
(B) 520.
(C) 465.
(D) 575.
(E) 615.
21. (UEA/2015 - Questão 01) Em um determinado teste de raciocínio, com questões de

múltipla escolha, o candidato ganha 5 pontos por questão respondida corretamente,
perde 2 pontos por questão respondida incorretamente e não ganha nem perde pontos
por questão não respondida. A tabela mostra o desempenho de Aldemir na resolução
desse teste.

Sabendo-se que ele obteve um total de 108 pontos, é correto afirmar que o número de
questões desse teste não respondidas por Aldemir foi igual a
(A) 15.
(B) 12.
(C) 10.
(D) 8.
(E) 9.
22. (UEA/2015 - Questão 02) Os teores de suco de fruta e de água em um determinado

refresco são diretamente proporcionais a 1 e 3, respectivamente. Por imposição do
mercado, o fabricante decidiu que o teor de suco de frutas no refresco sofreria um
acréscimo de 40% em relação ao valor anterior. Sabendo-se que o refresco com a nova
composição continuou a ser comercializado com o mesmo volume de antes, é correto
afirmar que o teor de água na nova mistura sofreu, em relação ao anterior, uma redução
aproximada de
(A) 8,6%.
(B) 10%.
(C) 13,3%.
(D) 11,2%.
(E) 15,4%.
23. (UEA/2012 - Questão 49) Recente resolução estabelece algumas normas para uso
do mercúrio nos garimpos de ouro da Amazônia, mas não menciona sua toxicidade e
muito menos as normas nacionais e internacionais que disciplinam seu uso, nem indica
como mitigar acidentes. As estimativas mínimas de perdas totais de mercúrio para o
ambiente são de 1,3 kg de mercúrio por quilo de ouro extraído. Dados de 2008 do
Departamento Nacional de Produção Mineral indicam a produção de 6 toneladas de ouro.
(O Estado de S.Paulo, 22.07.2012. Adaptado.)
A quantidade, em gramas, de mercúrio liberada no meio ambiente pela extração de

𝟔𝟎𝟎𝟎 𝒌𝒈 de ouro pode ser corretamente expressa por
(A) 𝟕, 𝟖 × 𝟏𝟎𝟓 .
(B) 𝟕, 𝟖 × 𝟏𝟎𝟖 .
(C) 𝟕, 𝟖 × 𝟏𝟎𝟒 .

(D) 𝟕, 𝟖 × 𝟏𝟎𝟕 .
(E) 𝟕, 𝟖 × 𝟏𝟎𝟔 .
24. (UEA/2015 - Questão 12) Em um recipiente, inicialmente vazio, foram despejados 3

litros de uma mistura de suco de açaí com xarope de guaraná, na qual metade era de
suco de açaí. Em seguida, foram despejados mais 2 litros de outra mistura de suco de
açaí com xarope de guaraná, na qual a quarta parte era de xarope de guaraná. Na mistura
resultante nesse recipiente, a razão da quantidade de xarope de guaraná pela quantidade
de suco de açaí é igual a
(A) 2/3.
(B) 3/4.
(C) 2/5.
(D) 3/5.
(E) 4/5.
25. (UERJ/2018.2 – Questão 6) Segundo os paleontólogos, Lucy tinha 1,10 m de altura

e 30 kg de massa corporal, sendo possível calcular seu Índice de Massa Corporal (IMC).
Considere a classificação a seguir:
𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 (𝒌𝒈)
Sabendo que 𝑰𝑴𝑪 = (𝒂𝒍𝒕𝒖𝒓𝒂)𝟐 (𝒎𝟐 ) e com base na tabela, a classificação de Lucy é:
a) pré-obesidade.
b) magreza suave.

c) peso adequado.
d) obesidade mórbida.
26. (UERJ/2018.2 – Questão 7) Lucy morreu há 3,2 milhões de anos e o tempo de

existência da espécie humana é de 200 mil anos. Para comparar esses intervalos de
tempo, admita uma escala linear na qual 3,2 milhões de anos correspondem a 4 metros.
Nessa escala, o tempo de existência da espécie humana, em centímetros, é igual a:
a) 5
b) 10
c) 20
d) 25
27. (UERJ/2018.2 – Questão 30) Uma herança foi dividida em exatamente em duas
partes: 𝒙, que é inversamente proporcional a 2, e 𝒚, que é inversamente proporcional a 3.
A parte 𝒙 é igual a uma fração da herança que equivale a:

𝟑
a) 𝟓
𝟐
b) 𝟓
𝟏
c) 𝟔
𝟓
d) 𝟔
28. (UERJ/2018 – Questão 31)
Onça e libra são unidades de massa do sistema inglês. Sabe-se que 16 onças equivalem
a 1 libra e que 0,4 onça é igual a 𝒙 libras.

O valor de 𝒙 é igual a:
a) 0,0125
b) 0,005
c) 0,025
d) 0,05
29. (UERJ/2016.2 – Questão 23) Um anel contém 15 gramas de ouro 16 quilates. Isso
significa que o anel contém 10 g de ouro puro e 5 g de uma liga metálica. Sabe-se que o
ouro é considerado 18 quilates se há a proporção de 3 g de ouro puro para 1 g de liga
metálica.
Para transformar esse anel de ouro 16 quilates em outro de 18 quilates, é preciso

acrescentar a seguinte quantidade, em gramas, de ouro puro:
a) 6
b) 5
c) 4
e) 3
30. (UERJ/2014 – Questão 23) Observe no gráfico o número de médicos ativos

registrados no Conselho Federal de Medicina (CFM) e o número de médico atuantes no
Sistema Único de Saúde (SUS), para cada mil habitantes, nas cinco regiões do Brasil.
O SUS oferece 1,0 médico para cada grupo de 𝒙 habitantes.
Na Região Norte, o valor de 𝒙 é aproximadamente igual a:
a) 660
b) 1000

c) 1334
d) 1515
8. Gabarito
1 B 11 B 21 C
2 B 12 C 22 C
3 D 13 D 23 E
4 E 14 D 24 A
5 D 15 D 25 C
6 C 16 B 26 D
7 B 17 D 27 A
8 C 18 A 28 C
9 - 19 D 29 B
10 B 20 E 30 D

9. Questões Resolvidas e Comentadas

1. (ENEM / 2015 / QUESTÃO 157 – 2ª APLICAÇÃO / SEGUNDO DIA / CADERNO
AMARELO) Os tipos de prata normalmente vendidos são 975, 950 e 925. Essa
classificação é feita de acordo com a sua pureza. Por exemplo, a prata 975 é a
substância constituída de 975 partes de prata pura e 25 partes de cobre em 1 000 partes
da substância. Já a prata 950 é constituída de 950 partes de prata pura e 50 de cobre em
1 000; e a prata 925 é constituída de 925 partes de prata pura e 75 partes de cobre em 1
000. Um ourives possui 10 gramas de prata 925 e deseja obter 40 gramas de prata 950
para produção de uma joia.
Nessas condições, quantos gramas de prata e de cobre, respectivamente, devem ser

fundidos com os 10 gramas de prata 925?
a) 29,25 e 0,75
b) 28,75 e 1,25
c) 28,50 e 1,50
d) 27,75 e 2,25
e) 25,00 e 5,00
Comentários
Primeiramente, vamos analisar o que se tem no começo do problema.
“Um ourives possui 10 gramas de prata 925 …”
Calculando a quantidade prata (𝑥) e cobre (𝑦) presentes, por meio de regra de três, temos:
𝑥 925
=
10 1000
𝑥 = 9,25𝑔
𝑦 75
=
10 1000
𝑦 = 0,75𝑔
Depois, vamos analisar o que se deseja obter, ao final do problema.
“...deseja obter 40 gramas de prata 950...”
Calculando a quantidade prata (𝑥) e cobre (𝑦) presentes, por meio de regra de três, temos:
𝑥 950
=
40 1000
𝑥 = 38𝑔
𝑦 50
=
40 1000
𝑦 = 2𝑔
Dessa forma a quantidade de prata passará de 9,25𝑔 para 38𝑔. Uma diferença de
𝑥 = 28,75𝑔
Já a quantidade de cobre passará de 0,75𝑔 para 2𝑔. Uma diferença de
𝑦 = 1,25𝑔

Gabarito B
2. (ENEM / 2015 / QUESTÃO 173 / SEGUNDO DIA / CADERNO AMARELO) Alguns

medicamentos para felinos são administrados com base na superfície corporal do
animal. Foi receitado a um felino pesando 3,0 kg um medicamento na dosagem diária de
250 mg por metro quadrado de superfície corporal.
O quadro apresenta a relação entre a massa do felino, em quilogramas, e a área de sua

superfície corporal, em metros quadrados.
A dose diária, em miligramas, que esse felino deverá receber é de
a) 0,624.
b) 52,0.
c) 156,0.
d) 750,0.
e) 201,9.
Comentários
Usando a tabela, percebemos que o felino de 3𝑘𝑔 tem área corporal de 0,20𝑚². Fazendo uma
regra de três simples, temos que:
𝟐𝟓𝟎 𝟏
=
𝒙 𝟎, 𝟐𝟎𝟖
𝒙 = 𝟓𝟐𝒎𝒈
A dose diária, em miligramas, que esse felino deverá receber é de 52𝑚𝑔.
Gabarito: B.
3. (ENEM / 2019 / QUESTÃO 167 / SEGUNDO DIA / CADERNO AMARELO) O Sistema

Métrico Decimal é o mais utilizado atualmente para medir comprimentos e distâncias. Em
algumas atividades, porém, é possível observar a utilização de diferentes unidades de
medida.
Um exemplo disso pode ser observado no quadro.

Assim, um pé, em polegada, equivale a
a) 0,1200.
b) 0,3048.
c) 1,0800.
d) 12,0000.
e) 36,0000.
Comentários
Questão típica de regra de três, na qual iremos transformar a unidade pé para polegadas,
acompanhe:
1 𝑗𝑎𝑟𝑑𝑎 → 3 𝑝é𝑠 → 0,9144𝑚
1 𝑝é → 𝑥 𝑚
3 0,9144
=
1 𝑥
0,9144
𝑥=
3
1 𝑝é = 𝑥 = 0,3048 𝑚 𝑜𝑢 30,48 𝑐𝑚
Fazendo uma nova regra de três:
1 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎 → 2,54 𝑐𝑚
𝑦 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠 → 30,48 𝑐𝑚
30,48
𝑦=
2,54
𝑦 = 12 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠
Gabarito: D.

AMARELO) O projeto de transposição do Rio São Francisco consiste na tentativa de
solucionar um problema que há muito afeta as populações do semiárido brasileiro, a
seca. O projeto prevê a retirada de 26,4 m³/s de água desse rio. Para tornar mais
compreensível a informação do volume de água a ser retirado, deseja-se expressar essa
quantidade em litro por minuto.
Disponível em: www.infoescola.com. Acesso em: 28 out. 2015.

Com base nas informações, qual expressão representa a quantidade de água retirada,
em litro por minuto?
𝟐𝟔, 𝟒
𝒂) × 𝟔𝟎
𝟏𝟎𝟎𝟎
𝟐𝟔, 𝟒
𝒃) × 𝟔𝟎
𝟏𝟎
𝐜) 𝟐𝟔, 𝟒 × 𝟏 × 𝟔𝟎
𝐝) 𝟐𝟔, 𝟒 × 𝟏𝟎 × 𝟔𝟎
𝐞) 𝟐𝟔, 𝟒 × 𝟏𝟎𝟎𝟎 × 𝟔𝟎
Comentários
Fazendo uma regra de três simples, temos a quantidade de água em 1 minuto (60 segundos)
26,4 𝑚³ → 1 𝑠
𝑥 → 60 𝑠
𝑥 = 60 × 26,4
Agora, podemos aplicar outra regra de três simples e descobrir essa quantidade em litros
60 × 26,4 𝑚3 → 𝑥 𝐿𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠
1 𝑚3 → 1000 𝐿𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠
𝑥 = 60 × 26,4 × 1000 𝐿𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠

Gabarito: E.

AMARELO) O esquema apresenta a concentração de álcool presente em cada 𝟐𝟎𝟎 𝒎𝑳 de
diferentes tipos de bebidas.

Disponível em: http://g1.globo.com. Acesso em: 30 jul. 2012 (adaptado).
De acordo com as informações, indique qual o número máximo de taças de vinho, de

𝟑𝟎𝟎 𝒎𝑳, que podem ser consumidas, semanalmente, por uma mulher que se enquadre
no grupo de médio risco.
a) 0
b) 4
c) 7
d) 9
e) 14
Comentários
Primeiramente vamos calcular quantas unidades de álcool existem em:
“𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑎ç𝑎𝑠 𝑑𝑒 300 𝑚𝐿 𝑑𝑒 𝑣𝑖𝑛ℎ𝑜”
300𝑚𝐿 → 𝑥 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑑𝑒 á𝑙𝑐𝑜𝑜𝑙

200 𝑚𝐿 𝑑𝑒 𝑣𝑖𝑛ℎ𝑜 → 2,4 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑑𝑒 á𝑙𝑐𝑜𝑜𝑙
2,4 × 300
𝑥=
200
𝑥 = 3,6 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑑𝑒 á𝑙𝑐𝑜𝑜𝑙
Uma mulher que se enquadre no grupo de médio risco pode ingerir de 15 a 35 unidades de
álcool por semana. Assim, o máximo de taças será dado por:

35
𝑛= = 9,72 …
3,6
Ou seja, um máximo de 9 taças de vinho por semana.
Gabarito: D.
6. (FUVEST/2021) Suponha, para simplificar, que a Terra é perfeitamente esférica e

que a linha do Equador mede 40.000 km. O trajeto que sai do Polo Norte, segue até a
linha do Equador pelo meridiano de Greenwich, depois se desloca ao longo da linha do
Equador até o meridiano 𝟒𝟓°𝑳 e então retorna ao Polo Norte por esse meridiano tem
comprimento total de
(A) 15.000 km.
(B) 20.000 km.
(C) 25.000 km.
(D) 30.000 km.
(E) 35.000 km.

Comentários:
O trajeto mencionado pode ser representado por:
1
• Sai do Polo Norte, segue até a linha do Equador pelo meridiano de Greenwich = 4 𝑐,
onde c é a medida da circunferência máxima da terra (equador).
• Depois se desloca ao longo da linha do Equador até o meridiano 45°𝐿, ou seja, como
1
uma circunferência tem 360°, então o trajeto percorre 8 𝑐.
1
• E então retorna ao Polo Norte por esse meridiano, 4 𝑐.
Somando os valores de cada fração do trajeto:

𝟏 𝟏 𝟏
𝒙= 𝒄+ 𝒄+ 𝒄
𝟒 𝟖 𝟒
𝟓
𝒙= ⋅𝒄
𝟖
Substituindo o valor de c (perímetro da terra):

𝟓
𝒙= ⋅ 𝟒𝟎𝟎𝟎𝟎
𝟖
𝒙 = 𝟐𝟓𝟎𝟎𝟎 𝒌𝒎.
Gabarito: “c”
7. (Fuvest/2015 – Questão 46 – Prova V) Na cidade de São Paulo, as tarifas de

transporte urbano podem ser pagas usando o bilhete único. A tarifa é de R$3,00 para
uma viagem simples (ônibus ou metrô/trem) e de R$4,65 para uma viagem de integração
(ônibus e metrô/trem). Um usuário vai recarregar seu bilhete único, que está com um
saldo de R$12,50. O menor valor de recarga para o qual seria possível zerar o saldo do
bilhete após algumas utilizações é
a) R$0,85
b) R$1,15
c) R$1,45
d) R$2,50
e) R$2,80
Comentários
Para essa análise, podemos trabalhar com a proposta de exaustão, pois são poucas
possibilidades.
Imaginemos, inicialmente, que a pessoa utilize apenas bilhetes para viagens simples, ou seja,
de R$3,00 cada. Assim, para que o valor seja superior aos R$12,50 já presentes no bilhete
único, teríamos o mínimo de 5 viagens:
3 + 3 + 3 + 3 + 3 = 15 → 𝑎 𝑑𝑒𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑎𝑟 𝑅$2,50
Caso a pessoa utilize apenas uma viagem de integração, teríamos:
3 + 3 + 3 + 4,65 = 13,65 → 𝑎 𝑑𝑒𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑎𝑟 𝑅$1,15
Caso a pessoa utilize duas viagens de integração:
3 + 3 + 4,65 + 4,65 = 15,30 → 𝑎 𝑑𝑒𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑎𝑟 𝑅$2,80
Caso a pessoa utilize três viagens de integração:
4,65 + 4,65 + 4,65 = 13,95 → 𝑎 𝑑𝑒𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑎𝑟 𝑅$1,45
Caso a pessoa utilize mais viagens do que as citadas, o valor ultrapassaria sempre mais do
que os depósitos excedentes calculados.
Dentre as opções, o menor valor a ser depositado deve ser de R$1,15, ou seja, alternativa b).
Gabarito: b)
8. (Fuvest/2006 - Questão 25 – Prova V) Um número natural N tem três algarismos.

Quando dele subtraímos 396 resulta o número que é obtido invertendo-se a ordem dos
algarismos de N. Se, além disso, a soma do algarismo das centenas e do algarismo das
unidades de N é igual a 8, então o algarismo das centenas de N é
a) 4
b) 5
c) 6

d) 7
e) 8
Comentários
Todo número de 3 algarismos pode ser escrito na forma:
𝑁 = 100 ⋅ 𝑥 + 10 ⋅ 𝑦 + 𝑧
Onde x, y e z representam os algarismos da casa das centenas, dezenas e unidades,
respectivamente.
Ao subtrairmos 396, os algarismos de centena e unidade trocam de posição, dessa forma:
𝑁 − 396 = 100𝑧 + 10𝑦 + 𝑥
Além disso, a soma dos algarismos das centenas e unidades é igual a 8, ou seja:
𝑥+𝑧 =8
Ou
𝑧 =8−𝑥
Agora podemos isolar N nas duas primeiras equações. Dessa forma:
100𝑥 + 10𝑦 + 𝑧 = 100𝑧 + 10𝑦 + 𝑥 + 396
100𝑥 + 𝑧 = 100𝑧 + 𝑥 + 396
99𝑥 − 99𝑧 = 396
𝑥−𝑧 =4
Substituindo o valor de z:
𝑥 − (8 − 𝑥) = 4
𝑥−8+𝑥 = 4
2𝑥 = 12
𝑥=6
Gabarito: c)
9. (Unicamp/2019 – 2ª fase) A eficiência de um veículo pode ser avaliada pela

quantidade de quilômetros que ele é capaz de percorrer com um litro de combustível. Tal
eficiência depende de vários fatores, entre eles a velocidade adotada. O gráfico abaixo
exibe o número de quilômetros percorridos por litro de combustível, para um
determinado veículo, em função da velocidade.

Comentários:
De acordo com o gráfico, a uma velocidade de 100 km/h, o veículo percorre 15 km por litro de
combustível.
Logo, para percorrer 60 km são necessários
60 𝑘𝑚
= 4 𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑚𝑏𝑢𝑠𝑡í𝑣𝑒𝑙.
15 𝑘𝑚/𝐿
Analisando o gráfico, concluímos que a uma velocidade constante de 80 km/h temos a maior
quilometragem por litro, 20 km/L.
Assim, a maior distância que pode ser percorrida consumindo-se totalmente 50 L de
combustível do tanque é igual a
50 𝐿 × 20𝑘𝑚/𝐿 = 1.000 𝑘𝑚.
Respostas: a) 𝟒 𝒍𝒊𝒕𝒓𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒄𝒐𝒎𝒃𝒖𝒔𝒕í𝒗𝒆𝒍; b) 𝟏𝟎𝟎𝟎𝒌𝒎.
10. (UNESP/2018 - Questão 83) O ibuprofeno é uma medicação prescrita para dor e
febre, com meia-vida de aproximadamente 2 horas. Isso significa que, por exemplo,
depois de 2 horas da ingestão de 200 mg de ibuprofeno, permanecerão na corrente
sanguínea do paciente apenas 100 mg da medicação. Após mais 2 horas (4 horas no
total), apenas 50 mg permanecerão na corrente sanguínea e, assim, sucessivamente.
Se um paciente recebe 800 mg de ibuprofeno a cada 6 horas, a quantidade dessa

medicação que permanecerá na corrente sanguínea na 14ª hora após a ingestão da
primeira dose será
a) 12,50 mg.
b) 456,25 mg.
c) 114,28 mg.
d) 6,25 mg.
e) 537,50 mg.
Comentários
Podemos esquematizar cada dose em uma linha de tabela da seguinte forma:
0h 2h 4h 6h 8h 10h 12h 14h
800mg 400mg 200mg 100mg 50mg 25mg 12,5mg 6,25mg
800mg 400mg 200mg 100mg 50mg

800mg 400mg
Assim, a quantidade de ibuprofeno que permanecerá na corrente sanguínea após 14 horas
será dada por:
6,25 + 50 + 400 = 456,25 𝑚𝑔
Gabarito: b)
11. (UNESP/2015 - Questão 85) Analise as informações da tabela, que apresentam

estimativas sobre três setores da economia brasileira.
Se as previsões econômicas para esse período estiverem corretas e admitindo que os

salários são corrigidos anualmente pelo índice de inflação, no geral, o cidadão brasileiro
terá seu salário cada vez _______________ corroído pela inflação; pagará cada vez
_____________ tributos; e produzirá cada ano ________________ para o crescimento do
país. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do
texto.
a) menos – menos – mais
b) menos – mais – mais
c) mais – mais – mais
d) menos – mais – menos
e) menos – menos – menos

Comentários
Analisando a tabela, podemos observar que:
• Com a diminuição da taxa de inflação, o cidadão terá o salário MENOS corroído.
• Observando a arrecadação total dos tributos, o cidadão pagará cada
vez MAIS tributos.
• Com o aumento do PIB, o cidadão produzirá, a cada ano, MAIS para o crescimento
do país.
Assim, a única alternativa que se adequa é a alternativa b)
Gabarito: b)
12. (UNESP/2015.2 - Questão 86) Quando os meteorologistas dizem que a precipitação

da chuva foi de 𝟏 𝒎𝒎, significa que houve uma precipitação suficiente para que a coluna
de água contida em um recipiente que não se afunila como, por exemplo, um
paralelepípedo reto-retângulo, subisse 𝟏 𝒎𝒎. Essa precipitação, se ocorrida sobre uma

área de 𝟏 𝒎² , corresponde a 1 litro de água. O esquema representa o sistema de

captação de água da chuva que cai perpendicularmente à superfície retangular plana e
horizontal da laje de uma casa, com medidas 8 m por 10 m. Nesse sistema, o tanque
usado para armazenar apenas a água captada da laje tem a forma de paralelepípedo reto-
retângulo, com medidas internas indicadas na figura.
Estando o tanque de armazenamento inicialmente vazio, uma precipitação de 10 mm no

local onde se encontra a laje da casa preencherá
a) 40% da capacidade total do tanque.
b) 60% da capacidade total do tanque.
c) 20% da capacidade total do tanque.
d) 10% da capacidade total do tanque.
e) 80% da capacidade total do tanque

Comentários
De acordo com o texto, a precipitação de 1mm de chuva em uma área de 1m² equivale a 1 litro
de água. Assim, o telhado da casa terá a precipitação de:
1𝑚𝑚 → 1𝑚2 → 1𝐿
10𝑚𝑚 → 80𝑚2 (á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑜 𝑡𝑒𝑙ℎ𝑎𝑑𝑜) → 𝑥𝐿
Assim, temos uma regra de três composta:
1 10 1
= ∙
𝑥 10 80
𝑥 = 800 𝐿
A capacidade total do tanque será dada pelo volume de um paralelepípedo, onde:
𝑣 = 2 ⋅ 2 ⋅ 1 = 4𝑚2
Transformando a informação anterior em litros, teremos:
4𝑚2 × 1000 = 4000 𝐿
Por fim, calculemos a porcentagem preenchida do tanque:
800 8 1
= = = 0,2 = 20%
4000 40 5
Gabarito: c)

13. (UNESP/2015.2 - Questão 87) A figura indica um mecanismo com quatro

engrenagens (A, B, C e D), sendo que o eixo da engrenagem D é diretamente
responsável por girar o ponteiro dos minutos do mostrador de um relógio convencional
de dois ponteiros (horas e minutos). Isso quer dizer que um giro completo do eixo da
engrenagem D implica um giro completo do ponteiro dos minutos no mostrador do
relógio.
Quando os ponteiros do relógio marcaram 8h40min, foram dados 5 giros completos no

eixo da engrenagem A, no sentido indicado na figura, o que modificou o horário indicado
no mostrador do relógio para
a) 3h52min.
b) 8h44min.
c) 12h48min.
d) 12h40min.
e) 4h40min.
Comentários
Podemos traduzir as informações de acordo com o número de dentes das engrenagens:
5 giros completos da engrenagem A correspondem a 5 ⋅ 24 = 120 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠.
120 dentes equivalem a 4 giros completos na engrenagem B (120 ÷ 30 = 4 𝑔𝑖𝑟𝑜𝑠).
B e C estão no mesmo eixo, logo a quantidade de giros de C também é 4.
Por sua vez, o número de giros de D também será 4, pois C e D possuem o mesmo número de
dentes.

Por fim, 4 giros completos de D equivalem a 4 horas.

Dessa forma, o relógio passou de 8h40min para 12h40min.
Gabarito: d)
14. (UFPR/2018 - Questão 46) Em julho deste ano, os brasileiros foram surpreendidos
com uma alteração da alíquota do PIS e COFINS que resultou em um aumento de R$ 0,41
por litro de gasolina, elevando seu preço médio para R$ 3,51. De quanto foi o aumento
percentual aproximado do preço médio da gasolina causado por essa alteração de
alíquota?
a) 7,5%.
b) 8,8%.
c) 11,7%.
d) 13,2%.
e) 15,1%.
Comentários
Como o preço após o aumento de R$ 0,41 chegou a R$ 3,51, calcula-se que o preço anterior
era de R$ 3,10.
3,10 ⟶ 100%
0,41 ⟶ 𝑥
Regra de três:
0,41.100 41
𝑥= = ≅ 13,2%
3,10 3,10
Gabarito: D
15. (UFPR/2018 - Questão 47) O preço de uma garrafa de água em um determinado

supermercado é R$ 1,60. Além disso, a cada conjunto de 5 garrafas compradas, o cliente
ganha uma extra, ou seja, leva 6 garrafas pelo preço de 5. De acordo com essas
informações, qual é o maior número de garrafas que um cliente pode levar gastando no
máximo R$ 30,00?
a) 15 garrafas.
b) 18 garrafas.
c) 20 garrafas.
d) 21 garrafas.
e) 23 garrafas.
Comentários
Na compra de 5 garrafas, o cliente irá pagar 1,60 . 5 = 8 reais. Como ele ganhará ainda uma
garrafa extra, podemos afirmar que, a cada 6 garrafas o cliente paga 8 reais.

Com isso, podemos afirmar que ele levará 18 garrafas por 24 reais (triplicando os valores).
Nesse caso, ainda sobrariam 6 reais de troco, que ele pode usar para comprar mais 3 garrafas,
que custam 1,60 . 3 = 4,80 reais. Ou seja, ele poderia comprar 21 garrafas por R$ 28,80, e
ainda sobrariam R$ 1,20.
Gabarito: D
16. (UFPR/2018 - Questão 49) Em uma determinada manhã, um médico atendeu 6

pacientes. A duração do atendimento referente a cada paciente é apresentada na tabela
ao lado. Com base nas informações fornecidas, conclui-se que o tempo total de
atendimento prestado pelo médico naquela manhã foi de:
a) 2 horas e 30 minutos.
b) 2 horas e 10 minutos.
c) 1 hora e 50 minutos.
d) 1 hora e 30 minutos.
e) 1 hora e 10 minutos.
Comentários
O tempo total é dado por 12 + 29 + 20 + 12 + 30 + 27 = 130 minutos
Como 2 horas é igual a 120 minutos, o tempo de atendimento é igual a 2 horas e 10 minutos.
Gabarito: B
17. (UFPR/2016 - Questão 55) O aplicativo de celular de um aeroporto apresenta o

tempo que falta, em minutos, até a decolagem de cada voo. Às 13h37min., Marcelo usou
o aplicativo e descobriu que faltavam 217 minutos para a decolagem de seu voo.
Supondo que não haja atrasos, a que horas o voo de Marcelo deverá decolar?
a) 15h54min.
b) 16h14min.
c) 16h34min.
d) 17h14min.
e) 17h54min

Comentários
Como faltam 217 minutos para a decolagem do voo de Marcelo, podemos afirmar que faltam,
então, 3h37min.
Somando os horários:
13ℎ37𝑚𝑖𝑛 + 3ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 = 16ℎ37𝑚𝑖𝑛
16ℎ37𝑚𝑖𝑛 + 37𝑚𝑖𝑛 = 17ℎ14𝑚𝑖𝑛
Gabarito: D
18. (UEA/2018 - Questão 50) As informações apresentadas no quadro têm como

referência o número total de inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)
de 2018.
Sabe-se que, entre as pessoas inscritas, 49 500 não concluíram nem estão cursando o
ensino médio. Deste modo, o número de mulheres inscritas para o Enem 2018 é de,
aproximadamente,
(A) 3,25 milhões.
(B) 2,72 milhões.
(C) 1,91 milhão.
(D) 2,25 milhões.
(E) 1,12 milhão.

Comentários
Do gráfico e do texto podemos percebemos que 0,9% não estão cursando o ensino médio, o
que equivale a 49500 pessoas.
Podemos então descobrir o total de inscritos, através de uma regra de três simples:
49500 → 0,9%
{
𝑥 → 100%
𝑥 = 5,5 𝑚𝑖𝑙ℎõ𝑒𝑠 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 𝑛𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
Deste modo, temos como descobrir o número de mulheres inscritas para o Enem 2018,
também por regra de três:
𝑥 → 59,1%
{
5,5 𝑚𝑖 → 100%

𝑥 = 3,2505 𝑚𝑖𝑙ℎõ𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑚𝑢𝑙ℎ𝑒𝑟𝑒𝑠

Gabarito: a)
19. (UEA/2018 - Questão 09) Considere duas misturas, M e M’, obtidas a partir de duas
substâncias líquidas, x e y. Em M, para cada 7 partes de y há 3 partes de x. Em M’, para
cada 2 partes de y há 3 partes de x. Na mistura de 1 litro de M com 1 litro de M’, a razão
entre as quantidades de x e de y, nesta ordem, é igual a
(A) 𝟕/𝟗
(B) 𝟗/𝟏𝟎
(C) 𝟖/𝟏𝟏
(D) 𝟗/𝟏𝟏
(E) 𝟒/𝟏𝟏
Comentários
Considerando que, em 𝑀, para cada 7 partes de y há 3 partes de x, podemos perceber que a
mistura M possui 10 partes. Ou seja
3
𝑥= 𝑀
10
Considerando que, em 𝑀’, para cada 2 partes de y há 3 partes de x, podemos perceber que a
mistura 𝑀’ possui 10 partes. Ou seja
3
𝑥 = 𝑀′
5
Usando o mesmo raciocínio para a substância y presente em 𝑀 e 𝑀’, teremos:
7
𝑦= 𝑀
10
2
𝑦 = 𝑀′
5
Assim, considerando 1 litro para a substância 𝑀 e 1 litro para a substância 𝑀’, o total de x será
dado por:
3 3 45 9
𝑥′ = ⋅1+ ⋅1= =
10 5 50 10
Aplicando o mesmo raciocínio para a substância y, teremos:
7 2 55 11
𝑦′ = ⋅1+ ⋅1= =
10 5 50 10
Logo, a razão entre as quantidades de x e de y, nesta ordem, é igual a
9
𝑥 ′ 10 9
= =
𝑦 ′ 11 11
10
Gabarito: d)
20. (UEA/2015 - Questão 58) Em uma farmácia de manipulação, um medicamento

líquido foi preparado com a mistura de três compostos, A, B e C, cujas dosagens usadas
𝟏 𝟒 𝟑
correspondem, respectivamente, a 𝟐 , 𝟓 𝒆 𝟒 do volume de certo recipiente usado como
medida. Para a entrega ao cliente, essa mistura foi envasada de modo a preencher

totalmente um frasco de volume igual ao dobro do volume do “recipiente-medida”. Se

após o envase restaram ainda 𝟏𝟓𝒄𝒎𝟑 da mistura, então o volume total, em cm³, da
mistura preparada foi
(A) 300.
(B) 520.
(C) 465.
(D) 575.
(E) 615.
Comentários
Primeiramente, vamos transformar os dados do texto em notação algébrica:
- Volume do “recipiente-medida”: 𝒙
- Volume do medicamento líquido: 𝟐𝒙 + 𝟏𝟓 𝒄𝒎𝟑
Dessa forma:
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 2𝑥 + 15
𝐴 + 𝐵 + 𝐶 = 2𝑥 + 15
1 4 3
⋅ 𝑥 + ⋅ 𝑥 + ⋅ 𝑥 = 2𝑥 + 15
2 5 4
10𝑥 + 16𝑥 + 15𝑥 = 40𝑥 + 300
41𝑥 = 40𝑥 + 300
𝑥 = 300𝑐𝑚3
Calculando os valores de A, B e C, temos:
1 4 3 300 4 ⋅ 300 3 ⋅ 300
⋅𝑥+ ⋅𝑥+ ⋅𝑥 = + + = 150 + 240 + 225 = 615𝑚3
2 5 4 2 5 4
Gabarito: e)
21. (UEA/2015 - Questão 01) Em um determinado teste de raciocínio, com questões de

múltipla escolha, o candidato ganha 5 pontos por questão respondida corretamente,
perde 2 pontos por questão respondida incorretamente e não ganha nem perde pontos
por questão não respondida. A tabela mostra o desempenho de Aldemir na resolução
desse teste.
Sabendo-se que ele obteve um total de 108 pontos, é correto afirmar que o número de
questões desse teste não respondidas por Aldemir foi igual a
(A) 15.

(B) 12.
(C) 10.
(D) 8.
(E) 9.
Comentários
Utilizando os dados da tabela e utilizando x para número total de questões, teremos:
3
− 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑔𝑎𝑛ℎ𝑜𝑠 𝑝𝑒𝑙𝑎𝑠 𝑞𝑢𝑒𝑠𝑡õ𝑒𝑠 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑡𝑎𝑠 = ⋅ 𝑥 ∙ 5
5
3
− 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑒𝑙𝑎𝑠 𝑞𝑢𝑒𝑠𝑡õ𝑒𝑠 𝑖𝑛𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑡𝑎𝑠 = ⋅𝑥∙2
20
Assim:
3 3
( ⋅ 𝑥) ⋅ 5 − ( ⋅ 𝑥) ⋅ 2 = 108
5 20
3𝑥
3𝑥 − = 108
10
30𝑥 − 3𝑥
= 108
10
27𝑥 = 1080
𝑥 = 40
Com o total de pontos, podemos calcular o número de acertos e o número de erros,
respectivamente:
3
⋅ 40 = 24
5
3
⋅ 40 = 6
2
Ao retirarmos acertos e erros do total de questões, teremos a quantidade de questões que
ficaram sem resposta:
40 − 24 − 6 = 10
Gabarito: c)
22. (UEA/2015 - Questão 02) Os teores de suco de fruta e de água em um determinado

refresco são diretamente proporcionais a 1 e 3, respectivamente. Por imposição do
mercado, o fabricante decidiu que o teor de suco de frutas no refresco sofreria um
acréscimo de 40% em relação ao valor anterior. Sabendo-se que o refresco com a nova
composição continuou a ser comercializado com o mesmo volume de antes, é correto
afirmar que o teor de água na nova mistura sofreu, em relação ao anterior, uma redução
aproximada de
(A) 8,6%.
(B) 10%.
(C) 13,3%.
(D) 11,2%.
(E) 15,4%.

Comentários
Considerando quantidade de suco de fruta como 𝑥 e a de água como 𝑦, temos:
“Os teores de suco de fruta e de água em um determinado refresco são diretamente
proporcionais a 1 e 3, respectivamente”
𝑥 𝑦
=
1 3
𝑦 = 3𝑥
Logo o volume inicial será dado por:
𝑣 =𝑥+𝑦
𝑣 = 𝑥 + 3𝑥
𝑣 = 4𝑥
Temos ainda que:
“Sabendo-se que o refresco com a nova composição continuou a ser comercializado com o
mesmo volume de antes”
𝑣′ = 𝑣
𝑣′ = 𝑥′ + 𝑦′
Note que, no trecho destacado, a quantidade final de suco de frutas será 1,4 vezes maior que a
inicial:
“o fabricante decidiu que o teor de suco de frutas no refresco sofreria um acréscimo de 40% em
relação ao valor anterior.”
𝑣′ = 𝑥′ + 𝑦′
4𝑥 = (1,4𝑥) + 𝑦 ′
𝑦 ′ = 2,6𝑥
Assim temos o volume final do suco de frutas em função de 𝑥.
Através de uma regra de três podemos entender de quanto foi a porcentagem da redução:
𝑦 → 100%
𝑦′ → 𝑧
3𝑥 → 100%
𝑦′ → 𝑧
𝑧 = 86,66%
Ou seja, a redução foi de aproximadamente 13,3%.

Gabarito: c)
23. (UEA/2012 - Questão 49) Recente resolução estabelece algumas normas para uso
do mercúrio nos garimpos de ouro da Amazônia, mas não menciona sua toxicidade e
muito menos as normas nacionais e internacionais que disciplinam seu uso, nem indica
como mitigar acidentes. As estimativas mínimas de perdas totais de mercúrio para o
ambiente são de 1,3 kg de mercúrio por quilo de ouro extraído. Dados de 2008 do
Departamento Nacional de Produção Mineral indicam a produção de 6 toneladas de ouro.
(O Estado de S.Paulo, 22.07.2012. Adaptado.)
A quantidade, em gramas, de mercúrio liberada no meio ambiente pela extração de

𝟔𝟎𝟎𝟎 𝒌𝒈 de ouro pode ser corretamente expressa por
(A) 𝟕, 𝟖 × 𝟏𝟎𝟓 .

(B) 𝟕, 𝟖 × 𝟏𝟎𝟖 .
(C) 𝟕, 𝟖 × 𝟏𝟎𝟒 .
(D) 𝟕, 𝟖 × 𝟏𝟎𝟕 .
(E) 𝟕, 𝟖 × 𝟏𝟎𝟔 .
Comentários
A questão exige apenas uma regra de três simples.
Entretanto devemos tomar cuidado com as unidades, vejamos:
“As estimativas mínimas de perdas totais de mercúrio para o ambiente são de 1,3 kg de
mercúrio por quilo de ouro extraído.”
1,3𝑘𝑔 → 1𝑘𝑔
A quantidade, em gramas, de mercúrio liberada no meio ambiente pela extração de 6000 𝑘𝑔 de
ouro
𝑥 → 6000 𝑘𝑔
Resolvendo a regra de três, lembrando que a questão pede a resposta em gramas:
1,3𝑘𝑔 → 1𝑘𝑔
{
𝑥 → 6000 𝑘𝑔
𝑥 = 7800𝑘𝑔 𝑜𝑢 7800000𝑔
O que é equivalente, em notação científica, a 7,8 × 106 𝑔.
Gabarito: e)
24. (UEA/2015 - Questão 12) Em um recipiente, inicialmente vazio, foram despejados 3

litros de uma mistura de suco de açaí com xarope de guaraná, na qual metade era de
suco de açaí. Em seguida, foram despejados mais 2 litros de outra mistura de suco de
açaí com xarope de guaraná, na qual a quarta parte era de xarope de guaraná. Na mistura
resultante nesse recipiente, a razão da quantidade de xarope de guaraná pela quantidade
de suco de açaí é igual a
(A) 2/3.
(B) 3/4.
(C) 2/5.
(D) 3/5.
(E) 4/5.
Comentários
Vamos resolver a questão através de uma tabela
Mistura Guaraná Açaí
3 Litros 1 1
⋅ 3 = 1,5 𝐿𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠 ⋅ 3 = 1,5 𝐿𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠
2 2
2 Litros 1 3
⋅ 2 = 0,5 𝐿𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠 ⋅ 2 = 1,5 𝐿𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠
4 4
Total 5 Litros 2 Litros 3 Litros
Assim, a razão da quantidade de xarope de guaraná pela quantidade de suco de açaí é igual a:

2
𝑅𝑎𝑧ã𝑜 =
3
Gabarito: a)
25. (UERJ/2018.2 – Questão 6) Segundo os paleontólogos, Lucy tinha 1,10 m de altura

e 30 kg de massa corporal, sendo possível calcular seu Índice de Massa Corporal (IMC).
Considere a classificação a seguir:
𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 (𝒌𝒈)
Sabendo que 𝑰𝑴𝑪 = (𝒂𝒍𝒕𝒖𝒓𝒂)𝟐 (𝒎𝟐 ) e com base na tabela, a classificação de Lucy é:
a) pré-obesidade.
b) magreza suave.
c) peso adequado.
d) obesidade mórbida.
Comentários:
Utilizando a fórmula do IMC, temos:
𝟑𝟎 𝟑𝟎
𝑰𝑴𝑪 = 𝟐
= ≅ 𝟐𝟒, 𝟕
(𝟏, 𝟏) 𝟏, 𝟐𝟏
Esse valor do IMC se enquadra na categoria “peso adequado”.
LETRA C
26. (UERJ/2018.2 – Questão 7) Lucy morreu há 3,2 milhões de anos e o tempo de

existência da espécie humana é de 200 mil anos. Para comparar esses intervalos de
tempo, admita uma escala linear na qual 3,2 milhões de anos correspondem a 4 metros.
Nessa escala, o tempo de existência da espécie humana, em centímetros, é igual a:
a) 5
b) 10

c) 20
d) 25
Comentários:
Podemos resolver através de uma regra de três simples:
3 200 000 𝑎𝑛𝑜𝑠 → 4 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠

200 000 → 𝑥
200000 . 4 800000
𝑥= = = 0,25 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 = 25 𝑐𝑚
3200000 3200000
LETRA D
27. (UERJ/2018.2 – Questão 30) Uma herança foi dividida em exatamente em duas
partes: 𝒙, que é inversamente proporcional a 2, e 𝒚, que é inversamente proporcional a 3.
A parte 𝒙 é igual a uma fração da herança que equivale a:

𝟑
a) 𝟓
𝟐
b)
𝟓
𝟏
c) 𝟔
𝟓
d) 𝟔
Comentários:
Seja 𝒌 uma constante para determinar a distribuição da herança.
𝒌
Se 𝒙 é inversamente proporcional a 2, temos 𝒙 = 𝟐
𝒌
Se 𝒚 é inversamente proporcional a 3, temos 𝒚 = 𝟑
Em termos fracionários, se somarmos as duas partes da herança, obtemos o total dela, que
equivale a um inteiro. Logo:
𝒙+𝒚=𝟏
𝒌 𝒌
+ =𝟏
𝟐 𝟑
𝟑𝒌 + 𝟐𝒌
=𝟏
𝟔
𝟓𝒌 = 𝟔
𝟔
𝒌=
𝟓
𝟔
𝒌 𝟓 𝟔 𝟏 𝟔 𝟑
Portanto, a parte 𝒙 equivale a = = . = = da herança.
𝟐 𝟐 𝟓 𝟐 𝟏𝟎 𝟓
LETRA A
28. (UERJ/2018 – Questão 31)

Onça e libra são unidades de massa do sistema inglês. Sabe-se que 16 onças equivalem
a 1 libra e que 0,4 onça é igual a 𝒙 libras.
O valor de 𝒙 é igual a:
a) 0,0125
b) 0,005
c) 0,025
d) 0,05
Comentários:
Podemos resolver através de uma regra de três simples:
16 𝑜𝑛ç𝑎𝑠 → 1 𝑙𝑖𝑏𝑟𝑎
0,4 𝑜𝑛ç𝑎 → 𝑥 𝑙𝑖𝑏𝑟𝑎
0,4 4 1
𝑥= = = = 0,025 𝑙𝑖𝑏𝑟𝑎
16 160 40
LETRA C
29. (UERJ/2016.2 – Questão 23) Um anel contém 15 gramas de ouro 16 quilates. Isso
significa que o anel contém 10 g de ouro puro e 5 g de uma liga metálica. Sabe-se que o
ouro é considerado 18 quilates se há a proporção de 3 g de ouro puro para 1 g de liga
metálica.
Para transformar esse anel de ouro 16 quilates em outro de 18 quilates, é preciso

acrescentar a seguinte quantidade, em gramas, de ouro puro:
a) 6
b) 5
c) 4
e) 3
Comentários:

O ouro 18 quilates possui ouro e liga metálica na proporção de 3 para 1. Desse modo, deve-se
acrescentar 𝑥 gramas de ouro a esse anel.
10 + 𝑥 3
=
5 1
10 + 𝑥 = 15
𝑥 = 5 𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎𝑠
LETRA B
30. (UERJ/2014 – Questão 23) Observe no gráfico o número de médicos ativos

registrados no Conselho Federal de Medicina (CFM) e o número de médico atuantes no
Sistema Único de Saúde (SUS), para cada mil habitantes, nas cinco regiões do Brasil.
O SUS oferece 1,0 médico para cada grupo de 𝒙 habitantes.
Na Região Norte, o valor de 𝒙 é aproximadamente igual a:
a) 660
b) 1000
c) 1334
d) 1515
Comentários:
No gráfico, vemos que, na Região Norte, são 0,66 médico para cada 1000 habitantes. Logo:
𝟎, 𝟔𝟔 → 𝟏𝟎𝟎𝟎
𝟏 →𝒙
𝟏𝟎𝟎𝟎
𝒙= ≅ 𝟏𝟓𝟏𝟓 ℎ𝑎𝑏𝑖𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠
𝟎, 𝟔𝟔
LETRA D
10. Considerações Finais

Isso é tudo, pessoal!
Na aula de hoje estudamos assuntos que serão recorrentes por todo o curso.
As duas primeiras aulas são muito importantes e devem receber a sua devida atenção.
Agora é revisar sempre que bater uma dúvida.
Até a próxima aula, ainda vem muito conhecimento pela frente.

Novamente, se surgirem dúvidas (e é natural que elas surjam), utilize o fórum de dúvidas no
site do Estratégia. Suas dúvidas são levadas muito a sério por nós.
Grande abraço e Bons estudos!
Para acompanhar o Prof. Cazé nas redes sociais, basta clicar nos links acima!
11. Versões das Aulas
Caro aluno! Para garantir que o curso esteja atualizado, sempre que alguma
mudança no conteúdo for necessária, uma nova versão da aula será disponibilizada.
16/01/2023: Versão 2

Aula 01 - Conhecimentos Numéricos (Parte 1) - EnEM 2023

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ESTRATÉGIA VESTIBULARES

AULA 01 – CONHECIMENTOS NUMÉRICOS – PARTE 1. 1

OLÁ! SEJA MUITO BEM-VINDO(A) A MAIS UMA AULA DE MATEMÁTICA AQUI NO

1. SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL 5

1.1 O sistema decimal 5

1.2 Notação Científica 8

2. OPERAÇÕES COM NÚMEROS INTEIROS E NATURAIS 10

2.1 Soma e subtração 10

2.2 Multiplicação e divisão 11

3. OPERAÇÕES COM FRAÇÕES E DECIMAIS (RACIONAIS) 13

3.2 Simplificação de Frações 14

3.3 Transformação decimal-fração 14

3.4 Ordenação de frações - Comparação 15

3.5 Operações com frações 15

3.6 Transformação decimal-fração 19

3.7 Operações básica com decimais (ℚ) 21

4.2 Relações entre duas grandezas 23

AULA 01 – CONHECIMENTOS NUMÉRICOS – PARTE 1. 2

6.1 Regra de três simples 29

6.2 Regra de três composta 32

7. QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES 35

9. QUESTÕES RESOLVIDAS E COMENTADAS 52

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS 75

11. VERSÕES DAS AULAS 76

AULA 01 – CONHECIMENTOS NUMÉRICOS – PARTE 1. 3

Olá! Seja muito bem-vindo(a) a mais uma aula de

No Fórum de dúvidas, alguns procedimentos podem acelerar o tempo de

AULA 01 – CONHECIMENTOS NUMÉRICOS – PARTE 1. 4

materiais personalizados por universidade, e nem sempre encontrar uma questão é

• você pode anexar arquivos também sempre que julgar necessário;

Para acompanhar o Prof. Cazé nas redes sociais,

1. Sistema de Numeração Decimal

1.1 O sistema decimal

AULA 01 – CONHECIMENTOS NUMÉRICOS – PARTE 1. 5

• A segunda classe, a dos milhares, contém as seguintes ordens: unidades de

MILHÃO MILHAR UNIDADE

AULA 01 – CONHECIMENTOS NUMÉRICOS – PARTE 1. 6

Vejamos, como o assunto já foi abordado em prova:

1. (ENEM/2017) As empresas que possuem Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC),

O algarismo que aparece na posição da dezena de milhar do último número de protocolo

AULA 01 – CONHECIMENTOS NUMÉRICOS – PARTE 1. 7

• 0,5: cinco décimos;

2. (ENEM/2017) César Augusto Cielo Filho é um nadador brasileiro, campeão

Em 2013, no Campeonato Mundial de Barcelona, na Espanha, César Cielo obteve o

A posição ocupada pelo algarismo 3 nesse registro de tempo corresponde a

1.2 Notação Científica

AULA 01 – CONHECIMENTOS NUMÉRICOS – PARTE 1. 8

𝟐𝟎𝟐𝟏 = 𝟐, 𝟎𝟐𝟏 ⋅ 𝟏𝟎𝟑

3. (ENEM/2019) Um asteroide batizado de 2013-TV135 passou a aproximadamente

O valor posicional do algarismo 7, presente na notação científica da distância, em

c) 7 dezenas de milhar de quilômetros.

d) 7 centenas de milhar de quilômetros.

e) 7 unidades de milhão de quilômetros.

AULA 01 – CONHECIMENTOS NUMÉRICOS – PARTE 1. 9

2. Operações com Números Inteiros e Naturais

2.1 Soma e subtração

AULA 01 – CONHECIMENTOS NUMÉRICOS – PARTE 1. 10

Quando o sinal do termo está oculto, ele é positivo!

2.2 Multiplicação e divisão

2. Os sinais dos termos são diferentes → resultado negativo sempre.

AULA 01 – CONHECIMENTOS NUMÉRICOS – PARTE 1. 11

Veremos a primeira agora e a segunda quando estivermos revisando as propriedades da

AULA 01 – CONHECIMENTOS NUMÉRICOS – PARTE 1. 12

Tem colchetes? Resolve a expressão interna e remove o separador: