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Universidade Rovuma
Nampula
2022
Irene Nurtaqui Grave
Universidade Rovuma
Nampula
2022
Índice
DECLARAÇÃO ....................................................................................................................... 10
DEDICATÓRIA ....................................................................................................................... 11
AGRADECIMENTO ............................................................................................................... 12
RESUMO ................................................................................................................................. 13
1.4. Problematização................................................................................................................. 16
2.7.2. Vantagens mais significativas das empresas obterem financiamento por via da BVM,
comparando com outras formas de financiamento ................................................................... 26
Bibliografia ............................................................................................................................... 36
LISTA DE TABELAS
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE ABREVIATURAS E ACRÓNIMOS
Declaro que esta Monografia Científica é o resultado de uma investigação da minha autoria,
com base nas orientações de um supervisor que foi indicado para o efeito. O seu conteúdo é
original e todas referências bibliográficas consultadas estão mencionadas devidamente no
texto e na bibliografia final.
Declaro ainda que este trabalho até ao momento da defesa não foi apresentado em nenhuma
outra instituição para obtenção de qualquer grau académico.
Autor:
________________________________
Supervisor:
________________________________
Dedico este trabalho a todos apaixonados por gestão, finanças e o mercado de capitais.
AGRADECIMENTO
Agradeço a Deus pela vida e oportunidade de poder terminar este trabalho científico.
À Maria da Glória do Céu Grave, minha Mãe pela força, companhia em todos os momentos.
Ao Petrolino Grave do Espírito Santo, meu irmão por toda ajuda, ao meu Tio José Armando
do Céu Grave pelo apoio e por toda educação formal e informal. Ao meu marido, Nilesh
Dilipkumar Shah pelo suporte.
Ao meu supervisor MBA. António Missomal pela paciência que teve durante o percurso da
elaboração deste trabalho, que com muita dedicação manteve-se presente durante a realização
deste trabalho.
A minha mentora de carreira Aurora Malene, pelo apoio na realização deste trabalho. Aos
amigos: Joel Osório Rosário, Esperança Vicente Rafael, Abdulah Johahar Ebraimo,
Belarmina da Graça Rosário Inlala, Lindoso Emílio, Swabira Nuro e Abdul Gastão pelo apoio
e por fazerem parte do meu percurso académico.
O presente trabalho visa compreender até que ponto o empréstimo obrigacionista pode ser
uma alternativa de financiamento de médio e longo prazo para as empresas em Moçambique.
1.1. Introdução
1.3. Justificativa
Neste contexto são apresentadas três perspectivas que mostram a importância desta pesquisa:
começando pelo ponto de vista económico, uma vez que a aquisição de fundos por este meio
permite que as empresas tenham capital suficiente para desenvolver cada vez mais, garantindo
assim postos de trabalho e o crescimento económico.
Do ponto de vista académico, este trabalho contribuirá na análise das fontes de financiamento
para as grandes empresas evidenciando o empréstimo obrigacionista, um tipo de empréstimo
pouco aderido pelas empresas moçambicanas por várias razões, sendo uma delas o
desconhecimento deste tipo de financiamento por parte dos gestores. Portanto, o conteúdo
também ajudará outros estudantes e pesquisadores a terem mais conhecimento nesta área.
E na vertente social, mostra a sociedade uma via de aplicação do seu capital, isto é, a compra
de títulos, sua lucratividade e uma forma de aplicação das suas poupanças em instâncias
diferentes das instituições bancárias onde geralmente aplicam.
Mas também, este estudo faz uma análise da aplicação deste tipo de empréstimo e seus
resultados, trazendo um exemplo de uma empresa de grande porte que opera em Moçambique
e que opta por esta fonte de financiamento para seus investimentos: Bayport Financial
Services Mozambique (Mcb) S.A.
1.4. Problematização
Porquê que algumas empresas não têm aderido ao mercado de bolsas de valores para
empréstimo obrigacionista como fonte de financiamento para o seu processo
progressivo como a Bayport Financial Services Mozambique (Mcb) S.A.?
1.5. Objectivos
Hipótese 2: Algumas empresas não têm aderidos aos empréstimos obrigacionistas porque as
bolsas de valores apenas disponibilizam os empréstimos para empresas grandes;
Hipótese 3: Algumas empresas não têm aderido aos empréstimos obrigacionistas porque não
têm carência de fundos para aderirem as bolsas de valores por terem, pois têm o capital
próprio para o seu investimento.
O gestor da empresa pode tomar a decisão de investir uma área estratégica quer no
aumento da produção através da compra de equipamentos ou matéria-prima de produção, quer
em espaço do negócio através da abertura de sucursais em locais estratégicos que
impulsionem este crescimento e a lucratividade dela. Para que isto aconteça as empresas
precisam adquirir fundos e uma das formas é contraindo empréstimos.
As empresas recebem os empréstimos a longo prazo pelas empresas com maturidade na faixa
de cinco a doze anos.” No entanto este tipo de empréstimo não é obtido numa empresa
específica, mais sim, permite que qualquer poupador possa financiar a empresa através da
compra de títulos obrigacionistas emitidos pela empresa que deseja obter o financiamento
(p.584).
2.1.1. Obrigações
As obrigações são títulos de crédito (dívida) com força executiva, pois basta a sua
apresentação para se poder exigir os direitos que conferem, representam fracções iguais de um
empréstimo, que proporcionam ao seu titular o direito de receber juros periódicos e o
reembolso do capital numa determinada data (Costa, 2005).
Obrigações: são empréstimos de médio e longo prazo que uma empresa ou Estado contrai
junto dos investidores para financiar suas despesas, pagando uma taxa de juro periódica e
reembolso do capital no final do prazo do empréstimo, (o Estado emite Obrigações de
Tesouro e a Empresa emite Obrigações Corporativas) (p. 17).
Obrigações são valores mobiliários que representam o direito dos seus detentores a
receber do emissor um ou mais pagamentos em datas predeterminadas.
Existem duas partes num contrato obrigacionista: a parte que promete fazer pagamentos, o
emissor, mutuário ou devedor, e a parte que receberá o pagamento, o obrigacionista,
mutuante ou credor. Nos empréstimos obrigacionistas geralmente a um só mutuário, que
permanece sempre o mesmo, contrapõe-se um extenso conjunto de mutuantes cujo número e
composição pode ir variando. Pode-se considerar em contraposição às obrigações os
contratos de financiamento que ligam nominalmente o mutuário ao mutuante durante toda a
vida do contrato.
O emissor emite obrigações em troca de um preço de emissão. O preço de emissão
não tem de ser igual ao valor nominal, podendo ser-lhe superior, igual ou inferior. O valor
nominal é o montante que o emissor “reembolsa” ou paga na maturidade, isto é, no fim da
vida do empréstimo obrigacionista. Preço de mercado é o valor pelo qual os investidores
transaccionam entre si a obrigação no período entre a emissão e a maturidade. Tanto o preço
de emissão como o preço de mercado se dizem estar ao par quando são iguais ao valor
nominal, abaixo do par quando lhe são inferiores ou acima do par quando lhe são
superiores.
“Um empréstimo por obrigações é, para o mutuário, uma fonte de financiamento geralmente
de médio e longo prazo, para financiar investimentos de expansão, de modernização da sua
actividade, podendo nalguns casos financiar processos de reestruturação de empresas” (Costa,
2005).
Normalmente estes empréstimos são elevados, pelo que o mutuário tem dificuldade
em encontrar um único mutuante que lhe conceda os fundos de que necessita. Assim ao emitir
um empréstimo obrigacionista, o mutuário procura os fundos junto de vários mutuantes
Este tipo de empréstimos sai titulados por obrigações, cujo valor nominal é
normalmente baixo, de modo a permitir que os pequenos aforradores participem na subscrição
das obrigações.
De acordo com Bastardo (2011, citado por Selemane, 2019) o activo financeiro
obrigação apresenta as seguintes características:
Existe um valor Nominal (VN) que é o valor facial do título sobre o qual incide a taxa
de juro do empréstimo;
Preço de emissão é o preço de venda das obrigações no momento da emissão, sendo
de salientar que este valor pode ser diferente do valor nominal uma vez que o
empréstimo pode ser emitido acima ou abaixo do par.
PE≥VN - Diz-se que a emissão é acima do par, em que PE-VN= Prémio de emissão
PE=VN – Diz-se emissão ao par
PE≤VN – Diz-se emissão abaixo do par Valor emitido = Nº de obrigações * PE
Valor emitido = Nº de obrigações * PE
Periodicidade do Cupão: é a frequência do pagamento do cupão de juros
(normalmente trimestrais, semestrais ou anuais);
Taxa de Cupão: é a taxa de juro nominal que incide sobre o valor nominal (fixa ou
variável);
Juro = Valor Nominal * Taxa de cupão
Vida da obrigação ou maturidade: é o prazo até a data de vencimento ou reembolso
da obrigação;
Valor de reembolso: é o valor de capital recebido pelo obrigacionista no vencimento
da obrigação;
Período de carência: é um prazo, eventualmente definido, em que o emitente não
paga juros e capital;
Forma de reembolso: pode ser reembolso único (só um momento de reembolso), por
sorteio (todas as obrigações emitidas são numeradas e nas datas de reembolso
previstas são sorteadas e reembolsadas), por séries (diversas fases sucessivas do
empréstimo, cujas obrigações apresentam as mesmas características) ou por dedução
ao valor nominal (o capital em divida vai sendo sucessivamente diminuído, a medida
que ocorrem reembolsos parciais do mesmo);
Reembolso antecipado: trata-se de um reembolso antes da maturidade da obrigação,
através do exercício de uma call option (opção exercida pelo emitente) ou de uma put
option (opção exercida pelo obrigacionista);
Imposições contratuais ou convenants: poderão ser definidas restrições, como por
exemplo, limites ao endividamento do emitente, limites a emissão de divida
subordinada, subida ou descida da taxa de juro nominal caso o rating do emitente piore
ou melhore, limites ao pagamento de dividendos pagos pelo emitente, dotação
obrigatória de um valor mínimo de fundo de maneio por parte do emitente; imposição
de um limite mínimo de capitais próprios ao emitente, entre outras;
Cotação: é o preço da obrigação no mercado secundário ou de transacções. (p.18)
Cruz (1997), por sua vez, defende que o financiamento de empresas via mercado de capitais
tem sido menos oneroso relativamente aos empréstimos bancário e o nível de intermediação
financeira é reduzida.
d) A sociedade ter publicado o seu relatório de gestão e contas anuais relativos aos dois
exercícios anteriores ao pedido de admissão;
Assim, em primeiro lugar, a entidade emitente pode conceder uma “garantia real”, ficando os
obrigacionistas com a possibilidade de em caso de incumprimento da entidade emitente,
satisfazer os seus créditos com o produto da alienação dos bens objecto da garantia, tendo
preferência sobre os demais credores. Desta forma, se uma emissão tiver como garantia um
imóvel facilmente alienável, os obrigacionistas ficam protegidos de eventual incumprimento
da emitente, pois, caso este ocorra, podem vender o activo e recuperar o valor investido na
empresa (Almeida, 2009)
Como já tinha sido referido anteriormente desde que se iniciou o trabalho a volta da
criação de normas que estabelecessem princípios para apresentar, mensurar, e reconhecer
instrumentos financeiros nas Demonstrações Financeiras das Empresas, têm-se deparado com
algumas divergências de opinião entre os Organismos responsáveis pela elaboração das
normas, nomeadamente quanto à apresentação ou não, ao Justo Valor, dos instrumentos
derivados transaccionados na Bolsa de Valores.
Contudo essa particularidade não se aplica no caso das Obrigações, porque segundo as
IAS (p.32-39), no caso de activos financeiros detidos até à maturidade (ponto de vista de
quem investe nas obrigações) e de passivos financeiros não detidos para negociação (ponto de
vista de quem emite as obrigações), esse são mensurados ao custo amortizado, usando o
método da taxa de juro efectiva.
A decisão de emitir obrigações, tomada pela directoria de uma empresa, deve ser
precedida não apenas de uma criteriosa e exaustiva análise das necessidades de caixa, como
também de uma profunda análise das condições do mercado, a fim de compatibilizar os custos
do lançamento, com a remuneração que o investimento desses recursos irá proporcionar à
empresa.
Quanto aos riscos, para a empresa emitente estes não são determináveis à primeira
vista, uma vez que está a ser financiada e não o contrário. No entanto, existe a possibilidade
da empresa não poder vir a cumprir com o compromisso de pagamento dos juros e reembolso
do capital perante os obrigacionistas, o que pode colocar a mesma numa situação de devedora.
Segundo Almeida (2009, p.44) Por outro lado, existe um lote de vantagens de que a
empresa aufere com a emissão de obrigações, tais como:
Segundo o BVM (2019), “as Bolsas de Valores são instituições que têm por principal
função e competência a gestão de mercados organizados e regulamentados onde se
transaccionam valores mobiliários, com recurso a plataformas electrónicas para a sua
negociação” (p.13).
De acordo com BVM (2019), os requisitos mais importantes para uma empresa cotar-se em
bolsa, são cumulativamente três (3), nomeadamente:
2.7.2. Vantagens mais significativas das empresas obterem financiamento por via da
BVM, comparando com outras formas de financiamento
BVM (2019) defende que são várias as vantagens que as empresas têm ao obter
financiamento por via da bolsa, mas existem algumas que são significativas para as empresas,
nomeadamente:
Financiamento sem Juros, por via de uma oferta pública ou privada de venda, as
empresas podem vender parte dos seus títulos, e em contrapartida captarem
poupanças dos investidores e financiarem seus projectores de investimento, e;
Possibilidade de negociação do montante que a empresa deseja e da taxa de juro
que a empresa está disposta a remunerar ao investidor pelo montante, por via de
emissão de títulos de dívida (obrigações ou papel comercial) (p.25).
O artigo 331 diz que Na sociedade anónima o capital é dividido em acções e cada
sócio limita a sua responsabilidade ao valor das acções que subscreveu. Enquanto o artigo
332, determina o seguinte:
1. A sociedade anónima não pode ser constituída por um número de sócios inferior a três,
salvo quando a lei o dispense.
2. Do disposto no no. 1, exceptuam-se as sociedades em que o Estado, directamente ou
por intermédio de empresas públicas, empresas estatais ou de outras entidades
equiparadas por lei para este efeito, fique como accionista, as quais podem constituir-
se com um único sócio.
As Sociedades Anónimas devem no mínimo ter três accionistas, sejam eles pessoas
singulares ou colectivas, nacionais ou estrangeiras, salvo nos casos em que o Estado,
directamente ou por intermédio de Empresa Pública, Estatal ou outra entidade equiparada por
lei, fique como accionista, as quais podem constituir-se com um único accionista. A
responsabilidade dos accionistas perante terceiros é limitada ao valor das acções que
subscreveram.
Estas pesquisas têm como objectivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com
vista a torna-lo mais explícito ou a constituir hipóteses. Pode-se dizer que estas pesquisas têm
como objectivo principal o aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições. Seu
planeamento é, portanto, bastante flexível, de modo que possibilite a consideração dos mais
variados aspectos relativos ao facto estudado. Na maioria dos casos, esse tipo de pesquisas
envolve: (a) levamento bibliográfico, (b) entrevistas com pessoas que tiveram experiências
práticas com o problema pesquisado; e (c) analise de exemplos que “estimulem a
compreensão” (p.51).
Este autor ainda sustentou que boas partes dos estudos exploratórios podem ser definidos
como pesquisas bibliográficas.
Amostragem é a técnica especial de escolher amostras que garante o acaso na escolha. Assim
cada elemento da população tem a mesma probabilidade de ser escolhido, o que garante à
amostra um carácter de representatividade da população. A selecção dos elementos que irão
compor a amostra pode ser feita de varias maneiras e irá depender do conhecimento que se
tem da população e da quantidade de recursos disponíveis.
Segundo Nunes e Afonso (2005), “ao grupo de todos os elementos que possuem uma
característica em comum chama-se população” (p.8).
Mutimucuio (2008), uma amostra pode ser probabilística (quando a escolha dos
elementos da amostra é aleatória, e todos os elementos que compõem o universo
populacional, têm igual chances de fazer parte da amostra), ou não probabilística (quando a
escolha dos elementos não é feita aleatoriamente, mas sim por motivos subjectivos do
pesquisador).
Na segunda etapa, optamos por realizar entrevistas para colectar dados qualitativos e
informações mais próximas dos respondentes desta pesquisa. Em alguns casos, as entrevistas
são públicas, e em outros casos são fechadas.
Este autor afirma também que “em entrevistas semiestruturadas, não há sucumbência à
improvisação, e não há estratégia de bombardeio rigoroso de questões ordenadas”.
Como em qualquer estudo, o autor encontrou algumas dificuldades neste estudo, o que
afectou em certa medida a execução do estudo. Em primeiro lugar, devido ao COVID-19
relacionado ao Decreto Presidencial, sobre s medidas e restrições a serem seguidas para o
efeito de qualquer trabalho. E um outro factor é a distância é outro factor que dificulta a
realização da realidade, ou seja, a observação directa.
A pesquisa segue os aspectos éticos das visitações, entrevistas, análises e outros tipos
de pesquisas, concordando com as instituições e respondentes envolvidos, garantindo o
consentimento livre e esclarecido dos sujeitos da pesquisa ou de seus responsáveis legais.
Por outro lado, para garantir a confidencialidade das entidades dos participantes, as
informações recolhidas são utilizadas apenas para fins académicos e não são objecto de
qualquer outro tipo de publicação
CAPÍTULO IV: ANALISE E INTERPRETAÇÕES DE DADOS
Bibliografia
Cruz, R., Nascimento, A. & Alves, C. (1996). Instituições e Mercados Financeiros. Porto,
Portugal: Universidade Católica do Porto.
Gil, A. C. (2017). Como elaborar projectos de pesquisa. (6ª ed.). São Paulo, Brasil: Editora
Atlas.
Gitman, S. & Wessels, R. (1987). The determinants of capital structure choice the journal of
finance.
Lagoa, S. & Leão, E. (2011). Política Monetária e Mercados Financeiros, São Paulo, Brasil:
Editora Sílabo.
Meneses, H. Caldeira. (2008). Empréstimos Bancários. São Paulo, Brasil: Editora Atlas.
Silva, R. M. da., Bezerra, I. C., Brasil, C. C. P., & Moura, E. R. F. (2018). Estudos
qualitativos: Enfoques Teóricos e Técnicas de Colecta de Informações. Sobral.
Almeida (2009)
Costa, 2005