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Pesquisa Mercadológica
Profº. Dr. Martin de La Martinière Petroll
UNIDADES
Visão
O século XX
eo histórica do
nascimento pensamento Idade média
da pesquisa
de marketing em
marketing
Idade
moderna e
Revolução
Industrial
Da Pré-História à Idade Antiga (até +- 476 d.C)
Segundo Nique e Ladeira (2014, p. 2), “a atividade de
marketing, sob as formas de comércio e distribuição,
talvez seja tão antiga quanto o próprio homem”. Da pré-história
à idade antiga
Algumas descobertas:
1. “Escavações em sociedades pré-históricas
revelaram materiais encontrados a grandes distâncias
de onde foram produzidos”.
2. Na pré-história já havia o comércio de sal, conchas
e âmbar (resina fóssil muito usada para a manufatura
de objetos ornamentais).
3. Surgem as primeiras civilizações e, com elas, o
comércio é intensificado.
4. Ex.: há citações de uma cadeia de lojas na China
dois séculos antes de Cristo
“Até esse momento da história, muito pouco havia sido
feito no sentido de conhecer o mercado de uma maneira
premeditada” (p. 3);
…apenas
artesãos e
mercadores
conheciam
seus clientes.
INÍCIO DO
CRUZADAS RENASCENTISMO
MERCANTILISMO
Idade Moderna e Revolução Industrial
…aumento produtivo através da redução de custos.
“No séc. XV, surgem alterações na estrutura Idade
econômica europeia, que acabam levando o moderna e
Revolução
Industrial
continente ao mercantilismo e, depois,
consequentemente, ao capitalismo” (p. 5).
Produção e distribuição se modificam: -
aumento da produção nas fábricas fazem
com que procurem novos mercados;
- Produtores perdem o contato com seus
mercados; necessitam de
intermediários;
- Surgem os varejistas e atacadistas
EU SOU O
CARA!
Fonte: Ajzental, A. História do Pensamento em Marketing. São Paulo: Ed. Saraiva, 2010.
“mas os consumidores reclamavam devido a excessiva variedade e
inconstância dos produtos, normalmente comprados em lojistas
abastecidos por atacadistas, porém sem uma qualidade previsível”
(p. 6).
SURGEM AS MARCAS!!
Nos EUA ocorre algo inédito até então:
Hall, 2009.
Fonte: Kotler, P.; Keller, K. Administração de Marketing. São Paulo: Prentice
Orientações da empresa para o mercado
Satisfação
Desejos
fidelização
Marketing
Valor Troca
Evolução do Marketing:
De “to marketing”, ou seja, a missão principal do Marketing é trazer coisas ao
mercado, para “market(ing) to, ou seja, a missão é identificar clientes e realizar o
Marketing
Criaçãopara eles, para “market(ing) with”, ou seja, a missão principal éEntrega
colaborar
com os consumidores para a cocriação de valor.
de valor de valor
A importância
da informação
para o
Marketing
Como vocês tomam decisões no dia-a-dia de vocês?
Compra rotineira
Fonte: Solomon, M. O comportamento do consumidor: comprando, possuindo e sendo. Porto Alegre: Bookman,
2002, p. 212.
Tomada de decisão do
consumidor
Intuição?
Informações do mercado?
Etc.
Objetivo é o de…
O exercício da administração
de marketing compreende a
tomada de decisões que
envolve as quatro funções da
administração: planejamento,
organização, direção e
controle (MATTAR, 2011).
Para tanto, o profissional de marketing precisa manter-se
atualizado e informado para detectar as tendências e
descontinuidades originadas no e para o mercado, por
meio de um Sistema de Informação de Marketing ou SIM.
Inputs Outputs
Processamento
Entradas Saídas
O QUE É UM
SISTEMA?
Relatórios
Internos
Sistema de
Suporte às
Decisões
de Marketing
SIM Inteligência
de Marketing
Pesquisa de
Marketing
1- Sistema de Dados ou Registros / Relatórios Internos:
Predominam as informações indispensáveis e utilizadas nas operações das
organizações.
E suas dimensões:
Fonte: MAÇADA, Antonio Carlos Gastaud; CANARY, Vivian Passos. A TOMADA DE DECISÃO NO CONTEXTO
DO BIG DATA: Estudo de caso único. XXXVIII EnANPAD, 2014.
Introdução à
Pesquisa de
Marketing
Você compraria um carro
sem saber qual o seu
motor, tipo de combustível,
cor, etc?
Então, por que existem empresas que ainda vendem produtos e serviços sem
conhecer seus consumidores / sem fazer pesquisa de mercado?
“Pesquisa de marketing é a identificação, coleta, análise, disseminação e
uso de informações de forma sistemática e objetiva para melhorar a
tomada de decisões relacionadas com a identificação e solução de
problemas e oportunidades de marketing” (MALHOTRA, 2012, p. 6).
Propaganda Produtos
Exemplos
de
Segmentação pesquisa Distribuição
de
marketing
Estratégia Previsão
Ponto de
Preço
venda
Eleitoral
...mas será que (sempre) vale a pena
realizar uma pesquisa de marketing?
Benefícios vs custos
Restrições de tempo
Natureza da decisão
Disponibilidade dos dados
Existe tempo A informação A decisão é O valor da
disponível disponível é de informação a
suficiente inadequada considerável ser
antes de a para a importância pesquisada
decisão tomada de estratégica excede o
gerencial ter decisão? ou tática? custo de
de ser conduzir a
tomada? pesquisa?
Conduzir a
pesquisa
de
marketing
Não
conduzir a
pesquisa
de
marketing
Fonte: ZIKMUND, W. Princípios da pesquisa de marketing. Pioneira: Thomson Learning, 2006.
Ok, vale a pena realizar uma pesquisa de marketing
…mas quem fará a pesquisa, afinal?
Desenvolvimento Formulação da
Definição do
de uma concepção de
problema
abordagem pesquisa
Preparação e Trabalho de
Relatório análise dos campo ou coleta
dados de dados
Definição do problema
Concepção da
Pesquisa de
Marketing
Definição do problema Aula anterior
Desenvolvimento de
uma abordagem
Agora!
Formulação da
concepção de pesquisa
Trabalho de campo ou
coleta de dados
Preparação e análise
dos dados
Relatório
Passo 2: Abordagem do problema
Especificação
Fundamentos Modelo
Hipóteses das informações
teóricos analítico
necessárias
Discute-se aqui a ampla abordagem adotada ao focalizar o problema, bem como conter uma
descrição dos fundamentos teóricos que orientaram a pesquisa, quaisquer modelos analíticos
formulados, hipóteses e os fatores que influíram na concepção de pesquisa.
Fundamentação teórica:
A pesquisa deve basear-se em evidências objetivas (dados secundários) e ser sustentada
pela teoria.
Para quê serve uma teoria?
Determinam que variáveis precisam ser investigadas;
Fornecem informações sobre como as variáveis serão operacionalizadas e medidas;
E de como a concepção e a amostra da pesquisa serão selecionadas;
Finalmente, serve também como base sobre a qual o pesquisador pode organizar e
interpretar as constatações.
Para a fundamentação teórica…
Livros básicos da área;
Artigos acadêmicos:
RAC, BAR, = www.anpad.org.br
BU
TUTORIAIS UFSC
Fonte: NICO/UFSC
Hipótese
É uma afirmação ou proposição não comprovada (você quer
aceitá-la na sua pesquisa) a respeito de um fator ou fenômeno
que é de interesse para o pesquisador.
Formas de estabelecer uma hipótese:
Etapas
1e2
Desenvolvimento de uma abordagem:
Teoria;
Evidências objetivas (reportagens, etc)
Hipóteses
Desenho de pesquisa
Exploratória Conclusiva
Características Flexível, versátil Marcada pela formulação prévia de Manipulação de uma ou mais
hipóteses. variáveis independentes.
Concepção pré-planejada e Medida do efeito sobre a(s)
Muitas vezes, ponto de partida de estruturada. variável(eis) dependente(s).
toda a concepção.
Usabilidade Quando não se têm dados Quando se tem já conhecido algumas Quando se quer testar a
preliminares e quando se quer características do fenômeno estudado influência de algumas
conhecer melhor um fenômeno para e necessita-se encontrar mais mudanças no comportamento
se estudá-lo futuramente informações
Amostras Pequena ou grande escala, Grande escala, pois geralmente Pequena ou grande escala,
dependendo da pergunta de envolvem populações grandes dependendo da pergunta de
pesquisa que foi feita pesquisa que foi feita
preliminarmente. Normalmente, são preliminarmente
amostras pequenas
Direto Indireto
(não disfarçada) (disfarçada)
Entrevistas em
Grupos focais Técnicas projetivas
profundidade
1- “Quebrar o gelo”;
2- Certificar-se de que cada participante é escutado;
3- Obter respostas completas;
4- Monitorar o tempo;
5- Manter a discussão em pé;
6- Desviar discussões sobre itens individuais (salvo se fazem parte do
objetivo da pesquisa);
7- Se uma ou duas pessoas estiverem dominando a discussão, chame
os outros (ex.: usar abordagem de mesa-redonda, seguindo uma direção
e solicitando que cada pessoa responda a questão em X minutos);
8- Se a “dominação” persistir, relembre o grupo da importância da
participação de todos e solicite ideias ao grupo do que fazer para que
todos possam participar;
9- Após um tema ser abordado por completo, “repita” com suas palavras
os pontos ou argumentos principais abordados pelos respondentes
(bloco de anotações) – busque um “fechamento”.
Estímulo (as pessoas se sentem cada vez mais Escrutínio científico (possibilidade de análise
estimuladas a opinar à medida que aumenta no detalhada dos dados a partir da testemunha de
grupo o nível geral de entusiasmo sobre o tema) observadores e da gravação da sessão)
Espontaneidade, já que não há perguntas Velocidade (coleta e análise mais rápida do que
específicas que poderiam “travar” as respostas se fossem feitas entrevistas individuais)
espontâneas dos participantes
Desvantagens dos grupos de foco
Uso incorreto (quando os resultados são considerados conclusivos e não exploratórios)
Julgamento incorreto (dos resultados, pois os grupos de foco podem ser suscetíveis
aos vieses do cliente e do pesquisador)
Moderação (é difícil moderar um grupo focal. A qualidade dos resultados depende
essencialmente
da habilidade do moderador
Confusão (a natureza não estruturada das respostas torna a codificação, a análise e a
interpretação difíceis)
Representação enganosa (os resultados não são representativos da população geral;
portanto, não devem ser a única base para a tomada de decisões)
Marketing político
https://www.youtube.com/watch?v=ihTQPBxZpRs
Teste de smartphones com crianças http://www.youtube.com/watch?v=1YUJVNRWX9U
- Eliminam barreiras geográficas - Dinâmica de grupo (dificuldade de criar dinâmica de grupo real,
- Têm custos mais baixos, tanto para a realização do principalmente quando não há interação verbal);
mesmo como para a observação, por parte do - Informações não-verbais;
cliente contratante da pesquisa, do grupo focal, sem - Envolvimento do cliente;
necessidade de se locomover até o “local” do grupo - Segurança (quem está, de fato, atrás do computador quando o
focal online; grupo focal é puramente escrito?);
- Tem retorno mais rápido; - Atenção ao assunto (será que o participante está, mesmo,
- Algumas vantagens intangíveis como mais prestando atenção ou está assistindo à TV, etc durante o grupo
sinceridade dos respondentes quando não têm focal, principalmente se for apenas por escrito?);
entrevistador encarando-os de frente; - Exposição a estímulos externos (dificuldade de apresentar
- Pode haver uma maior interação bidirecional entre o estímulos como protótipos, textos de anúncios, etc durante o
moderador e o cliente contratante da pesquisa grupo focal);
durante a realização do grupo focal online (o que - Função e habilidade do moderador (as técnicas disponíveis
dificilmente acontece no tradicional, já que o cliente para um moderador que está sozinho frente a um terminal de
está atrás do espelho). computador são muito mais limitadas por causa da falta de
envolvimento face-a-face com os participantes).
Fonte: MCDANIEL, C. D.; GATES, R. Fundamentos de pesquisa de marketing. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
ZIKMUND, W. Princípios da pesquisa de marketing. Pioneira: Thomson Learning, 2006.
Apostila de Pesquisa de Marketing da Profa. Dra. Jane Iara Pereira da Costa – UDESC (2014).
2- Entrevista em profundidade
O que é? Entrevista não estruturada, direta, pessoal em
que um único respondente é sondado por um
entrevistador altamente treinado, para descobrir
motivações, crenças, atitudes e sentimentos subjacentes
sobre um tópico.
Como os grupos focais, entrevistas em profundidade são
uma maneira pouco estruturada e direta de obter
informação.
No entanto, ao contrário dos grupos focais, as entrevistas
são conduzidas individualmente.
As entrevistas normalmente duram de 30 minutos a mais de
1 hora.
O objetivo delas é descobrir motivações básicas,
preconceitos ou atitudes em relação a questões delicadas.
Quando usar uma entrevista em profundidade?
1- sondagem detalhada do entrevistado (ex.: compra de carro novo)
3- situações em que existem normas sociais rígidas e o entrevistado pode ser facilmente influenciado pela resposta
de grupo
4- compreensão detalhada de um comportamento complicado (ex.: compras por impulso)
As técnicas projetivas também são usadas para revelar motivações, crenças ou valores
subconscientes, fornecendo percepções e compreensões mais profundas como parte da
pesquisa exploratória.
Dada a sua complexidade, as técnicas projetivas não devem ser usadas sem
conhecimento de causa.
Vídeo: Fantástico Hermann Rorschach
http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/pesquisadora-brasileira-aprimora-teste-de-rorschach
Técnicas Técnicas
de de
Associação Construção
Técnicas Técnicas
de de
Conclusão Expressão
Técnicas
projetivas
Técnicas de associação:
Na associação de palavras, os entrevistados são apresentados a uma
lista de palavras, uma de cada vez, e devem responder a cada uma
delas com a primeira palavra que vier à cabeça. As palavras de
interesse, denominadas palavras de teste, são intercaladas por toda a
lista, que também contém algumas palavras neutras, ou
complementares, para disfarçar a finalidade do estudo. As respostas
são analisadas calculando-se:
1. A frequência com que cada palavra é dada como resposta.
2. A quantidade de hesitação antes de uma resposta.
3. O número de entrevistados que não respondem de forma alguma a
uma palavra de teste, dentro de um tempo razoável.
Exemplo:
Qual é a primeira palavra que lhe vem à mente quando ouve:
Companhia aérea ________________________
Gol _____________________
Viagem ________________________
Técnicas de conclusão: são uma extensão natural das
técnicas de associação. Aqui é pedido que o participante
complete uma sentença, um parágrafo ou uma história.
http://siaibib01.univali.br/pdf/
Cliverson%20Chiarelli.pdf
Fonte: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/180/noticias/antropologos-
corporativos
5- Netnografia
Kozinets adaptou a etnografia à cibercultura, cunhando o termo
netnografia ao pesquisar as relações existentes nas comunidades
virtuais ao final dos anos 1990.
Pesquisa descritiva
OBSERVAÇÃO
LEVANTAMENTO Informações obtidas mediante a
Informações obtidas mediante o observação do comportamento ou de
questionamento do entrevistado fenômenos
Em domicílio
Controle de amostragem (habilidade de um método específico em identificar e obter respostas de uma amostra de entrevistados a
Detecção de mudança
D V
Precisão
D V
Amostra representativa
V D
Tendenciosidade das
respostas V D
Registro
2- Observação
sistemático dos Grau de Estruturado
estruturação
padrões de Não Estruturado
comportamento de
pessoas, objetos e
Disfarçado
eventos para obter Grau de
disfarce
informações sobre Não Disfarçado
o fenômeno de
interesse. Observação
Natural
Ambiente
Laboratórios
Pessoal
Mecânica
Modo de
aplicação Auditoria
OBSERVAÇÃO ESTRUTURADA
– O comportamento a ser observado pode ser especificado de antemão, assim como as categorias que serão
utilizadas para registro e a análise da situação.
OBSERVAÇÃO NÃO ESTRUTURADA
– Ainda não há um problema totalmente definido, havendo maior flexibilidade em termos daquilo que é observado e
registrado. Interessante para pesquisas qualitativas.
OBSERVAÇÃO DISFARÇADA
– As pessoas não sabem que estão sendo observadas. Normalmente usado quando se quer observar o
comportamento real das pessoas.
OBSERVAÇÃO NÃO DISFARÇADA
– Comportamento não é influenciado pela presença do observador
– Aspectos legais ou éticos impedem a utilização disfarçada.
AMBIENTE NATURAL
– Compreende observar o comportamento ou fato no ambiente natural em que ocorre.
– Melhor representação de situações reais.
AMBIENTE ARTIFICIAL (LABORATÓRIO)
– Compreende criar uma situação artificial e observar o comportamento exibido pelos consumidores.
– Possibilita melhor controle sobre os estímulos ou variáveis que se deseja investigar.
– Maior rapidez, pois não necessita esperar que os eventos ocorram.
MODO DE APLICAÇÃO: HUMANA
– Apenas os pesquisadores registram o fenômeno em análise.
– Exige maior capacidade de interpretação do observador.
MODO DE APLICAÇÃO: MECÂNICA
– Câmeras fotográficas, Câmeras de vídeo, Gravador de som
– Audiômetro (audiência)
– Contadores de tráfego
Fonte: MALHOTRA, 2005; 2012
Como se mede a audiência na TV?
Peoplemeter
A medição é feita por meio de um aparelho eletrônico, que é conectado ao televisor e
identifica automaticamente a emissora em que a TV está sintonizada e quais moradores
do domicílio estão assistindo a determinado programa.
Esses dados são obtidos por meio do registro de presença de cada morador no
momento em que ele aciona o seu botão de identificação no controle remoto que
acompanha o Peoplemeter. Graças a essa identificação, é possível mensurar não
somente a audiência domiciliar, como também a individual.
Eles são selecionados estatisticamente a partir do Levantamento Socioeconômico (LSE),
feito pelo próprio IBOPE.
Os dados coletados são transmitidos via internet para a central de dados do IBOPE, que
processa e extrai as informações necessárias para calcular as audiências. Esse
processo é feito a cada minuto. Em mercados de menor porte, o envio dos dados para a
central ocorre no dia seguinte à medição.
Cada domicílio fica na amostra por, no máximo, quatro anos, para que se garanta a
rotatividade necessária a esse tipo de pesquisa. Os endereços dessas residências são
mantidos sob sigilo para que não haja nenhuma interferência externa no comportamento
dos moradores.
Fonte: http://www.ibope.com.br/pt-br/ibope/comofazemos/Paginas/Audiencia-de-TV.aspx
Vídeo: http://mais.uol.com.br/view/e0qbgxid79uv/veja-como-o-ibope-mede-a-audincia-na-tv-aberta-04029B3172DCB10346
Fonte: http://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/audiencias/ibope-comeca-a-medir-audiencia-de-programa-gravado-e-na-
Ibope começa a medir audiência de programa gravado e na
internet
"A implantação do DIB 6 também passará por uma nova etapa e permitirá a
internet-1081
Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/noticia/veja-tudo-que-o-google-sabe-sobre-voce/48616
O cliente/consumidor oculto (ou misterioso ou fantasma ou secreto)
envolve a observação disfarçada com roteiro estruturado.
O pesquisador se passa por um cliente convencional para analisar
diversos pontos da unidade em questão (ex.: loja, atendimento, etc).
Normalmente há também interação entre o “cliente” e o empregado.
Relatório
Preparação
Plano de melhorias
processos de atendimento de achados
a serem analisados; 2. Apresentação do
2. Identificação dos relatório do cliente ocuto
momentos da verdade de (observação e
cada processo; indicadores)
3. Identificação dos
atributos dos clientes para
cada processo
4. Desenho dos ciclos de
serviço (processos de
atendimento);
5. Preparação de roteiros
de avaliação e da equipe
de avaliadores.
Unidades de Variável(is)
teste Independente(s)
Controle das
Variável(eis)
variáveis
Dependente(s)
estranhas
Em laboratório vs de campo
Caso
único
Pré-
teste /
pós-
teste
Grupo
estático
Exemplo:
Teste do chiclete:
http://www.youtube.com/watch?v=BaC42ly_lO4
Influência social:
http://www.youtube.com/watch?v=aaAqNXsW9A4
http://www.youtube.com/watch?v=byixtiLfGHc
Facebook: https://www.youtube.com/watch?v=r1rOYKhcQlg
UNIDADE 3 – Mensuração,
Escalas e Elaboração de
Questionário
Mensuração
e Escalas
O que é mensuração? É, simplesmente, a atribuição de
números ou outros símbolos a características de objetos de
acordo com certas regras predefinidas.
O que se mede não é o objeto, mas uma de suas
características.
Ou seja, não medimos consumidores, mas suas opiniões,
atitudes, preferências, etc.
Escalas colocam os objetos que estão sendo medidos ao
longo de um continuum.
Tipos de
escalas
Descrição
e ordem
Descrição,
ordem e
distância
Descrição,
ordem,
distância e
origem
Fonte: MALHOTRA, 2005; 2012
Técnicas de escalonamento
Escala de Escalas de
Comparação Soma classificação classificação
por pares constante contínua itemizadas
Ordem de
classificação Likert
Stapel
Diferencial
semântico
Escalas comparativas
Os objetos são diretamente comparados uns com os
outros;
Ex.: pode-se perguntar se os entrevistados preferem
Coca ou Pepsi.
Exemplo: Vamos apresentar 10 pares de marcas de xampu. Para cada par, indique qual das duas marcas
de xampu você prefere para seu uso pessoal
Seda 0 0 1 0
Dove 1ª 0 1 0
Clear 1 1 1 1
Head & Shoulders 0 0 0 0
Pert 0 1 0 1
Nº de vezes preferido 2b 2 0 4 1
a Em particular, ‘1’ em um quadro específico significa que a marca, nessa coluna, teve preferência sobre a marca na
fileira correspondente. Um ‘0’ significa que a marca da fileira teve preferência sobre a marca da coluna.
bO número de vezes que uma marca teve preferência é obtido pela soma do 1 de cada coluna.
Fonte: MALHOTRA, 2005; 2012
Escalas por ordenação de posto (ou por ordem de
classificação):
São apresentados simultaneamente vários objetos aos
entrevistados, que devem ordená-los/classificá-los de acordo
com algum critério.
INSTRUÇÕES
A seguir estão 8 atributos de um sabonete. Reparta 100 pontos entre os atributos, de modo que sua divisão reflita a importância relativa que
você confere a cada atributo. Quanto mais pontos um atributo receber, mais importante será. Se um atributo não for importante, não lhe dê
nenhum ponto. Se um atributo for 2 vezes mais importante que outro, ele deverá receber 2 vezes mais pontos.
Formulário de respostas consolidadas dos três segmentos
Escalas
contínuas Escalas por itens
Diferencial
Stapel Likert
semântico
Escalas contínuas:
Solicita aos entrevistados que classifiquem os objetos fazendo uma marca no
local que julgam adequado em uma linha que vai de um extremo ao outro.
Assim, os entrevistados não ficam restritos a fazer a seleção entre marcas
previamente fixadas pelo pesquisador.
As escalas contínuas variam:
*Chegando-se à soma total, as categorias atribuídas às afirmações negativas dos entrevistados devem ser
novamente escalonadas, fazendo-se uma ordem reversa
Fonte: MALHOTRA, 2005; 2012
Escala de Diferencial Semântico:
Escala de classificação de 7 pontos cujos pontos extremos são
adjetivos que representam opostos.
Pode-se analisar item por item ou um escore total (somatório).
A Riachuelo é:
Poderosa --:--:--:--:-X-:--:--: Fraca
Não confiável --:--:--:--:--:-X-:--: Confiável
Moderna --:--:--:--:--:--:-X-: Antiquada
• O adjetivo ou expressão negativa às vezes aparece no lado esquerdo da escala e às vezes no
direito.
• Isso controla a tendência de alguns entrevistados, particularmente aqueles cujas atitudes são
muito positivas ou muito negativas, de marcar os lados direito ou esquerdo sem lerem os rótulos.
• Os itens individuais em uma escala de diferencial semântico podem ser classificados em uma
escala que vai de -3 a +3 ou de 1 a 7.
Escala Stapel:
Batizada em homenagem ao seu criador, Jan Stapel, é em geral apresentada
com um adjetivo aparecendo no ponto do meio de uma escala de +X a -X.
Não é permitido que o entrevistado dê uma resposta neutra, uma vez que
nenhum ponto zero é fornecido.
O entrevistado é solicitado a indicar quão precisa ou imprecisamente cada termo
descreve o objeto ao selecionar o número apropriado. Quanto mais alto o
número, mais precisamente o adjetivo descreve o objeto.
Desvantagem: pode ser confusa e difícil de aplicar.
Riachuelo
+5 +5
+4 +4
+3 +3
+2 +2
+1 +1
ALTA QUALIDADE SERVIÇO RUIM
-1 -1
-2 -2
-3 -3
-4 -4
-5 -5
Os dados obtidos pelo uso da escala Stapel podem ser analisados da mesma
forma que os da escala de diferencial semântico.
Escala Características Exemplos Vantagens Desvantagens
Básicas
Escala de Marque uma posição em Reação a Fácil de construir A pontuação pode
Classificação uma linha contínua comerciais de TV ser trabalhosa, a não
Contínua ser que se use um
computador
Não-estruturadas
(ou Abertas) Estruturadas
(ou Fechadas)
Em situações em que nem todos os entrevistados estão bem informados sobre o assunto de interesse, questões
filtro, que medem familiaridade e experiência, devem ser feitas antes das perguntas sobre os tópicos pesquisados.
Uma opção “não sei” parece reduzir as respostas mal informadas sem reduzir a frequência de respostas.
Questões amplas ou gerais
Ordem das questões:
Questões de Abertura
• As questões de abertura devem ser interessantes, simples
e não ameaçadoras.
Tipo de Informação
• Como regra geral, as informações básicas devem ser
obtidas primeiro, seguidas de classificação e, por último,
informações de identificação.
Questões Difíceis
• As questões difíceis ou embaraçosas, complexas ou
tediosas devem ser colocadas ao final da sequência.
Questões específicas ou focadas
Questionário da amostra:
http://censo2010.ibge.gov.br/images/pdf/censo2010/questionarios/questi
onario_amostra_cd2010.pdf
Questionário básico:
http://censo2010.ibge.gov.br/images/pdf/censo2010/questionarios/questi
onario_basico_cd2010.pdf
Amostragem
Alguns conceitos básicos
Técnicas de
amostragem
Não-
Probabilística
probabilística
(aleatória)
(não-aleatória)
Não
Probabilística
Probabilística
Julgamento Sistemática
População Amostra
% % n
Masculino 48 48 480
Feminino 52 52 520
“No caso de uma pesquisa eleitoral para governador, por exemplo, podemos esperar que a opinião deva ser
diferente dependendo da idade, classe social e mesmo profissão dos entrevistados. Contudo podemos supor que
haja certa homogeneidade de opinião dentro de cada grupo. Então se supõe que haja heterogeneidade entre os
estratos, mas homogeneidade dentro dos estratos, e que eles sejam mutuamente exclusivos (cada elemento da
população pode pertencer a apenas um estrato). Para garantir que a amostra seja representativa da população
precisamos garantir que os diferentes estratos sejam nela representados”
http://www.inf.ufsc.br/~marcelo.menezes.reis/Cap7.pdf
“A grande dificuldade em implementar [uma amostragem estratificada] deve-se ao grau
de conhecimento necessário sobre a população, que geralmente não existe ou é
impraticável de ser obtido”.
Restrições de recursos –
Para definir o tamanho de uma amostra aleatória
simples pode-se utilizar uma das seguintes fórmulas
estatísticas: Finita: é aquela população
2 2
cujo número de elementos
Populações n = Z PQ/e de um grupo não é muito
Infinitas
grande, possibilitando a
contagem;
Populações
Finitas
n = NZ2PQ/e2(N-1)+Z2PQ Infinita: é aquela que tem o
número de elementos
elevado, sendo
considerado difícil a
contagem.
em que:
n = número de elementos da amostra
N = número de elementos da população (para populações finitas)
Z = valor da variável z para o nível de confiabilidade adotado (quando i.c =95%, z=1.96)
P = proporção de ocorrência da variável em estudo na população (quando não é conhecido
usa-se 0.5)
Q = proporção de não-ocorrência da variável em estudo na população. Q=(1-P)
e = precisão da amostra ou erro máximo admitido (quando i.c.=95%, i=0.05).
Exemplo: imagine que você precisa coletar uma amostragem
aleatória simples de uma cidade de 10.000 habitantes (N). Para isso,
você decidiu ter uma margem de erro de 5% (e) e um intervalo de
confiança de 95,5% (Z=2). O critério de probabilidade do evento será
dado pelo sexo dos respondentes. Estimou-se que a população de
homens era de 50% (p=0,5); logo, a população de não homens
(mulheres) é de 50% (q=0,5)
z2.p.q.N 42.0,5.0,5.10000
n = -------------------------- n = ---------------------------------- = 385
e2(N-1) + z2.p.q 0,052(10000-1) + 42.0,5.0,5
Conhecimento e custo da pesquisa: deve ser respondida tendo um profundo conhecimento do problema de
pesquisa, do objeto de estudo que está sendo investigado e do custo envolvido na coleta de dados. Ex.: Censo
(margem de erro = 0)…e o custo? Por não coletarmos de toda a população, não teremos o mesmo resultado. A
margem de erro é a diferença entre os resultados da amostra com a de toda a população. Como não
conseguimos realizar a amostra igual à população, não podemos afirmar corretamente qual é a margem de erro.
Para isso, utilizamos a oscilação de mais e menos da margem de erro.
Qual o valor da margem de erro? Depende do problema, do objeto de estudo e do custo (= risco percebido de
não errar). Ex.: margem de erro para cirurgia médica deve ser bem menor do que em uma pesquisa de marketing
(<1% vs 2%, 3%, 5%).
Fonte: NIQUE, LADEIRA,
Coleta de
dados
Seleção dos trabalhadores de
campo/entrevistadores
Validação do trabalho de
campo
• Funções do pesquisador/coordenador:
Definir requisitos para os entrevistadores
Recrutar entrevistadores
Coleta
• Contato inicial: apresentação pessoal, da pesquisa, sigilo, tempo da pesquisa, diminuir a resistência,
etc.
Critérios de avaliação
Quantidade Qualidade
Qualidade da
Custo e tempo
entrevista
Taxas de Qualidade
respostas dos dados
UNIDADE 5 – Análise de
Dados
Análise de
Dados de
Pesquisa
Qualitativa
...coletei...e agora?
Análise de Dados
Qualitativos
Produz um grande volume de informações (transcrições e
anotações de campo);
A preparação e análise destes dados demanda muito
tempo e trabalho;
Parte da análise dos dados pode ocorrer ao mesmo tempo
que a coleta de dados, de forma a redefinir questões e
definições;
Softwares podem ser usados, mas não podem ser vistos
como meros atalhos;
Uma análise de dados qualitativos de alta qualidade
depende da visão, técnica e integridade do pesquisador.
Fonte: Pope, C.;Ziebland, S. Mays, N. (2000) Analysing qualitative data. British Medical Journal,
320, 114-116
Análise de Conteúdo
Definição É uma técnica de investigação que tem por finalidade a
descrição qualitativa e ou quantitativa do conteúdo manifesto
Formou
-se uma
categori
a
1
Código
Análise
qualitativa Categoria
Exemplo: Primeiro programa eleitoral dos candidatos à presidência da República (19/08/2014)
Análise
quantitativa
Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/eleicoes-2014/noticia/2014/08/quais-as-palavras-mais-usadas-na-
programa-eleitoral-de-dilma-e-aecio-4578714.html
Resultado da análise quantitativa:
Verificação do questionário
Processo da Edição
preparação de
dados Codificação
Transcrição
Ajuste estatístico
Exemplo:
– Dados Gerais:
1 2
7.1 - Sexo: Masculino Feminino
7.2 - Idade:
1 2 3
menos de 20 anos de 20 a 25 anos de 26 a 30 anos
de 31 a 35 anos de 36 a 40 anos acima de 41 anos
4 5 6
Em questões que admitem muitas respostas, a cada opção de resposta possível
deve ser destinada uma coluna separada.
Exemplo: Que contas você tem neste banco? Assinale “x” na(s) questão(ões)
correspondente(s).
( ) poupança ( ) conta corrente ( ) habitação
Entrevistado Poupança CC Habitação
0 (zero) = “Não”;
1 0 1 1 1 = “Sim”
2 0 1 0
3 1 1 0
4 0 0 1
Foi inventado por Norman H. Nie, C. Hadlai (Tex) Hull e Dale H. Bent.
Recentemente foi adquirido pela IBM e passou a se chamar IBM SPSS.
Como programa estatístico é muito popular também pela capacidade de trabalhar com
bases de dados de grande dimensão. São possíveis mais de 2 milhões de registros e
250 000 variáveis.
http://www-01.ibm.com/software/analytics/spss/
Depuração dos dados
Verificar a consistência e tratamento das respostas faltantes.
http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/SIPS/140327_sips_violenc
ia_mulheres_antigo.pdf
Os dados originais da pesquisa continham dois erros, provocados, segundo o instituto,
por uma troca de gráficos em duas das perguntas. As imagens com as porcentagens
de respostas estavam invertidas
Fonte: http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&id=21971&Itemid=9
http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/SIPS/140327_sips_violencia_mulheres_novo.pdf
Análises básicas de dados
Distribuição de frequência:
Medidas de forma: 5
16,0
Média=Mediana=
Assimetria:
0
Moda
característica de Moda
0 4 8 12 16 20 24 28 32
uma distribuição que 16,0
mede sua simetria
em relação à média. Média
20
Simétrico: os 13,1 DISTRIBUIÇÃO
valores de
ambos os lados 15 ASSIMÉTRICA
do centro da
distribuição são 10 Mediana POSITIVA
os mesmos e a 12,4
média, a moda 5
e a mediana Média>=Mediana
são iguais. 0
0 4 8 12 16 20 24 28 32
Moda >=Moda
Assimétrico:
11,3
…tendência de
os desvios (a
contar da Média
média) serem
maiores em
20
18,9 DISTRIBUIÇÃO
uma direção do 15 ASSIMÉTRICA
que na outra
direção 10 Mediana NEGATIVA
19,6
5
Média<=Mediana
0
0 4 8 12 16 20 24 28 32
Moda <=Moda
20,7
Curtose/Achatamento: medida do achatamento relativo da
curva definida pela distribuição de frequência.
Pode ser de valor 0 (zero), positiva (com pico mais
acentuado do que a distribuição normal) ou negativa
(mais achatada do que a distribuição normal).
Etapas (simplificado):
1- Estabelecer a hipótese nula (H0) e a hipótese alternativa
(H1);
2- Estabelecer um nível de significância (normalmente 95%);
3- Definir a região de rejeição da hipótese nula (H0);
4- Calcular o valor da prova estatística a partir dos dados da(s)
amostra(s);
5- Tomar a decisão quanto à não-rejeição da hipótese nula (H0)
e, consequentemente, a adoção (aceitação) ou não da hipótese
alternativa (H1)
Fonte: adaptado de Mattar, 2011
1- Estabelecer a hipótese nula (H0) e a hipótese alternativa (H1)
Hipótese nula: é uma afirmação do status quo; ou seja, uma afirmação em que não se espera
qualquer diferença ou efeito. Assim, se a H0 não for rejeitada, não se fará modificação alguma.
Hipótese alternativa: é uma afirmação de que se espera alguma diferença ou efeito. A aceitação da
Ha conduz à modificação de opiniões ou de atitudes.
Exemplo: A empresa X está considerando o lançamento de um novo plano de serviço. O
plano será lançado se ele for preferido por mais de 40% dos clientes.
H0: média <= 0,40 ; H1: média > 0,40 --- Teste de uma cauda (unicaudal)
Em outras palavras…
Teste bicaudal
Decisões a tomar:
A) se o valor de referência (ex.: 28mpg) estiver dentro do
intervalo de confiança (ex.: entre 26,92 e 29,42), aceite a
hipótese nula;
B) se o valor de referência estiver fora do intervalo de confiança,
rejeite a hipótese nula e aceite a hipótese alternativa;
Ética
Pesquisa
de
Marketing
Marketing
Sugestão:
acesse o site
da Associação
Brasileira de
Empresas de
Pesquisa:
http://www.abe
p.org/new/
Amostras influenciadas Informar e explicar aos participantes da pesquisa o que será feito
e disponibilizar ajuda caso tenham dúvidas
Fatores que afetam amostras probabilísticas Deve-se apresentar e discutir com os contratantes de uma
pesquisa o tamanho e as características da população, intervalo
de confiança e margem de erro.
Problemas éticos Sugestões
Fonte: http://www.abep.org/new/codigosCondutas.aspx
Princípios fundamentais – ICC/ESOMAR:
1. Pesquisadores de mercado obedecerão todas as leis nacionais e internacionais relevantes.
2. Pesquisadores de mercado se comportarão de maneira ética e não farão nada que possa
prejudicar a reputação da atividade de pesquisa de mercado.
3. Pesquisadores de mercado tomarão cuidados especiais ao executar pesquisas envolvendo
crianças e jovens/menores de idade.
4. A colaboração dos entrevistados é voluntária e deve basear-se em informações adequadas – e
não enganosas – sobre o propósito e natureza geral do Projeto, no momento que sua
concordância em participar estiver sendo obtida e todas as declarações então feitas deverão ser
honradas.
5. Os direitos dos entrevistados como indivíduos particulares deverá ser respeitado pelos
pesquisadores de mercado e eles não serão prejudicados ou afetados adversamente em resultado
direto de sua cooperação em um projeto de pesquisa de mercado.
6. Pesquisadores de mercado nunca permitirão que qualquer informação pessoal coletada em um
projeto de pesquisa de mercado seja utilizada para qualquer fim que não para a pesquisa de
mercado.
7. Pesquisadores de mercado assegurarão que projetos e atividades sejam desenhadas,
executadas, reportadas e documentadas de forma precisa, transparente e objetiva.
8. Pesquisadores de mercado seguirão os princípios aceitos de justa concorrência.
Alguns artigos - ICC/ESOMAR:
Artigo 1: (d) Pesquisas de mercado deverão ser claramente distintas
e separadas de atividades não relacionadas a pesquisa, inclusive
qualquer atividade comercial direcionada aos entrevistados
individualmente (por exemplo, propaganda, promoção de vendas,
marketing direto, vendas diretas, etc.).
Artigo 2: (a) Pesquisas de mercado não deverão abusar da confiança
dos entrevistados ou tirar proveito de sua falta de experiência ou
conhecimento.
Artigo 3: (a) A cooperação dos entrevistados em um projeto de
pesquisa de mercado é inteiramente voluntária em todas as etapas.
Eles não deverão ser enganados quando sua cooperação lhes for
solicitada.
Artigo 6: Entrevistados deverão ser informados antes que técnicas de
observação ou equipamentos de gravação sejam utilizados para fins
de pesquisa, exceto quando tais técnicas ou equipamentos sejam
utilizados abertamente em um local público e nenhum dado pessoal
for coletado. Caso os entrevistados assim prefiram, a gravação, ou a
seção relevante da gravação, deverá ser destruída ou excluída. Na
ausência de consentimento explícito, a identidade pessoal dos
entrevistados deverá ser protegida.
Artigo 7: (c) Informações pessoais coletadas e guardadas, segundo este
Código deverão ser:
coletadas para propósitos de pesquisa específicos e não utilizadas de
qualquer forma incompatível com tais propósitos;
adequadas, relevantes e não excessivas, em relação ao propósito da
pesquisa para a qual são coletadas e/ou posteriormente processadas; e,
preservadas não por mais tempo do que o necessário para o propósito
para o qual as informações foram coletadas ou posteriormente
processadas.
1. Cada vez mais as atividades do pesquisador estarão ligadas diretamente à rotina da empresa, não ficando
associadas apenas à resposta dos problemas específicos de marketing. Ou seja, o pesquisador se envolverá
com as operações diárias e com as decisões de marketing das empresas.
2- Uso de banco de dados oriundos (ou não) de pesquisa de marketing. Ou seja, os problemas de pesquisas
de marketing poderão ser respondidos com dados existentes dentro ou fora da empresa.
3- Falta de respostas dos respondentes é um desafio. A pesquisa de marketing deverá investir em técnicas
que ajudem a minimizar os resultados das faltas de respostas na coleta de dados.
4- Metodologias de caráter mais interpretativo, como a etnografia, serão empregados com mais frequência.
Ex.: para compreender questões de consumo emergentes.
5- Pesquisas quantitativas também crescerão devido ao avança da tecnologia
Fonte: https://pgpneuromarketing.wordpress.com/sabia-que/ferramentas-de-neuromarketing/
Eletroencefalograma (EEC):
Fonte: https://pgpneuromarketing.wordpress.com/sabia-que/ferramentas-de-
neuromarketing/
Fonte: https://pgpneuromarketing.wordpress.com/sabia-
Resposta galvânica da pele:
que/ferramentas-de-neuromarketing/
dos indivíduos, e este método é capaz de identificar as respostas neurais que
precedem certas emoções, como felicidade, tristeza, medo, raiva, repulsa e
indiferença”.
Aceitação
Exposição
Atenção Compreensão
Recuperação Retenção
http://super.abril.com.br/ciencia/neuro-propaganda-
uma marca e não outra?
OUTROS EXEMPLOS
621679.shtml
decisão mais lógico, e escolheram o refrigerante de forma irracional.
As marcas realmente afetam o discernimento das pessoas - as fazem tomar decisões
que normalmente não tomariam.
Pesquisa feita pela Bright House, da Universidade Emory,
em Atlanta, Estados Unidos, encomendada pela fábrica de
carros DaimlerChrysler, com pessoas na faixa dos 30 anos,
foi feita com imagens de 66 carros, divididos em 3
categorias: sedãs, esportivos e veículos pequenos. Essa
pesquisa revelou, entre outras coisas, que os esportivos
excitam mais as áreas do cérebro ligadas ao poder.