ESCOLA DA EXEGESE OU
DOGMÁTICA.
Essa Escola não aceitava quaisquer outras fontes,
senão, a própria lei, e esta representava todo o
Direito existente. Havia o endeusamento das
codificações que eram consideradas obras perfeitas
e completas, não se aventando a possibilidade de
lacunas ou a atividade criativa da jurisprudência. O
inconveniente óbvio dessa ideia, é o de que o
Direito, nem sempre acompanha a sociedade, que
está em constante evolução, fazendo com que as
normas se tornem, muitas vezes, obsoletas e
arcaicas, presas ao tempo de sua criação.
AS ESCOLAS
HERMENÊUTICAS
ESCOLA HISTÓRICO-
EVOLUTIVA.
Essa Escola, desenvolvida no final do Século XIX,
quando se verificou a impossibilidade de as leis, por
si só, acompanharem a sociedade, Para essa Escola, a
lei, ao contrário do que pensavam os exegetas, toma
vida própria e se liberta totalmente do legislador.
Assim, deixa-se de buscar a mens legislatoris
(pensamento do legislador), para se buscar a mens
legis (o espírito da lei) que é a vontade autônoma da
própria lei, extraída pelo aplicador em qualquer tempo.
Alunos: Arnoldo Araújo dos Reis, Mateus Silva Pereira
ESCOLA DA LIVRE
INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA.
A Escola da Livre Investigação Científica surgiu para
superar as deficiências da interpretação segundo os
métodos da Escola Histórica. Para os seguidores
desta corrente de pensamento, o significado da lei
não deveria sofrer a influência do momento
histórico em que fosse interpretada. Acreditava-se
que a lei é insuficiente para cobrir todos os fatos
sociais, e que o Direito não estava todo contido na
lei, esta que, apesar de traduzir-se na mais
importante fonte do Direito, definitivamente não
baila sozinha.
ESCOLA DO DIREITO LIVRE.
A Escola do Direito Livre é uma corrente de
pensamento dentro da hermenêutica que surgiu no
início do século XX. Ela se baseia na ideia de que a
lei não é a única fonte do direito, e que a
interpretação deve levar em conta aspectos morais,
sociais, costumes e princípios da sociedade em que
o ordenamento jurídico tem vigência. Essa escola
foi influenciada pelo trabalho do alemão Hermann
Kantorowicz, que defendia que o juiz deveria ter
liberdade para decidir os casos concretos, sem se
limitar à letra da lei.